Do Seu Lado. escrita por Burn


Capítulo 21
Dinossauros.


Notas iniciais do capítulo

Oi gentem *--*
Eu li todos os comentários do meu aviso, mas ainda não respondi nenhum. Estava ocupada escrevendo esse cap, e agora meus dedos estão cansados, mas talvez amanhã quando eu voltar da escola eu respondo ok?
Bom, vocês devem estar querendo saber o que eu decidi, e eu tenho que informar a vocês que eu não decidi porcaria nenhuma UHSAUHASUHAS Que ideia de gerico foi essa minha de pedir a opinião de vocês hein! Vocês só me deixaram mais confusa UHASUHASUHSAUHSAUHA Mas tudo bem, faz parte. Ainda amo vocês kkk
Bom, como eu não decidi nada, resolvi que a partir de agora a fic virou um tiro no escuro.
Eu não sei ao certo se estamos perto do final, ou não, não me importo mais, só vou ir escrevendo e quando acabar, acabou ): Acho que esse vai ser um jeito de eu tentar estender um pouco mais a fic, sem perder a comédia.
Enfim, espero que vocês me apoiem nessa decisão, se alguém tiver algo contra fale agora ou cale-se pra sempre u.u
Ignorem os erros monsters que esse cap deve ter.
Boa leitura suas lindjas do meu coração *--*



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Me senti o maior monstro por fazer com que seus olhos ficassem marejados daquele jeito. Mas o que eu poderia dizer? Eu não seria capaz de mentir dizendo que não a queria, mas também não podia admitir e acabar fazendo besteira.

Então eu resolvi não falar nada, apenas me levantei para andar de um lado para o outro, como ela estava fazendo há pouco tempo.

Ela apenas se encolheu sentada no colchonete. Seus braços rodeavam suas pernas e seu queixo estava apoiado nos joelhos. Seu olhar estava perdido em Gary, que também a encarava.

Ela devia estar confusa, coitada.

Eu precisava esclarecer as coisas, precisava agir como um irmão. Mesmo que não quisesse.

Suspirei pesadamente e me preparando para ir até ela, mas fui interrompido por um dialogo.

–Preparei isso tudo.- Gabe rompeu a porta com Giovanna que o olhava nos olhos com intensidade.

–Gabe?- a pirralha indagou surpresa.

Os olhos de Gabe e Gi arregalaram ao se depararem conosco.

–J-Julia?- Gabe gaguejou enquanto Gi sussurrava ‘Noah’.

A porta simplesmente bateu com força atrás deles, mas acho que ninguém a não ser eu notou aquilo.

–O que faz aqui? Por que está com ela?Você preparou isso pra quê?-a pirralha nem respirou entre as perguntas.

Reprimi uma risada tentando imaginar que desculpa Gabe daria.

Era mais que obvio que os dois iam era dar um amasso naquele quarto romântico. Agora tudo fazia sentido.

Gabe trocou um olhar aflito com Gi e eu fui caminhando em direção a porta.

–E-eu..- ele fez uma pausa, visivelmente nervoso- Preparei esse quarto para nós dois curtimos. É isso!- exclamou feliz por ter inventado uma mentira. – E então resolvi mostrar para a Gi, para ver o que ela achava.Não é mesmo Gi?Eu precisava de uma opinião feminina, não queria fazer nada que você não gostasse, amor.-pronunciou a ultima palavra melosamente, revirei os olhos esperando que a pirralha não fosse tão burra pra cair nessa.

–Awn que fofo!

Não, pelo amor de Deus. Alguém pode amarrar a minha cabeça no trilho de um trem?

Awn que fofo’?

Sério pirralha?

Girei a maçaneta querendo sair logo daquela palhaçada. Afinal, se os dois haviam entrado era porque a porta estava aberta, não é mesmo?

BÉEEEE. Resposta errada.

A porta estava trancadinha da silva. Usei toda a minha força, nem me preocupei em ouvir o dialogo que rolava entre a pirralha o Gabe e a Gi, acho que eles também nem estavam ligando para a minha pessoa. Não até eu choramingar:

–Estamos presos aqui.

Os olhos de Gi e Gabe pairaram e mim, depois de uma virada super tensa. Tipo de um esquilinho que eu havia visto o vídeo na internet. Se a situação não fosse trágica seria até cômica.

[N/a: SUHASUH acho que vocês já viram esse vídeo. http://www.youtube.com/watch?v=LfUOJx4_FdE ]

–Presos?- os dois indagaram juntos.

Suspirei saindo de frente da porta onde os dois agora tentavam inutilmente abri-la.

A pirralha me evitava com os olhos.

(...)

A pirralha chifruda estava com o Gabe.

A Gi, sutilmente a amante do bagulho também estava com Gabe.

E eu, bem, eu deveria estar com a Gi. Mas acho que sirvo pra ser corno manso mesmo. Apesar de que eu não tinha nada com a Gi oficialmente. Nós só estávamos ficando, de beijar, porque nem levá-la para a cama eu conseguia.

Sou um gay.

Sentei em frente macabra parede que havia girado e peguei Gary no colo, tirei um pacote de bolachas da bolsa e fiquei ali comendo com o meu pato. Eu e ele, ele e eu. Agradeci por ter pelo menos a companhia dele ali.

A janelinha indicava que já havia amanhecido, e apesar das velas, o quarto parecia frio.

–Estou com frio.- falou a pirralha grudada no pescoço do Gabe, numa daquelas cenas nojentinhas de casalzinho feliz.

Um sorriso malicioso brotou nos lábios de Gabe.

–Eu sei um jeito de te esquentar rapidinho, amor.– ele sussurrou no ouvido dela. Mas acho que ele não entende o conceito de sussurrar porque eu que estava o mais afastado possível deles ouvi, ficando vermelho de raiva.

–Esquenta ela que eu te capo.- ameacei de uma forma cínica, com os olhos fechados e cabeça levemente erguida, como se apenas descansasse.

–Qual é o problema em esquentá-la?- perguntou o meu melhor amigo da mesma forma.

Franzi o cenho de ainda de olhos fechados.

–O problema é que ela só tem 16 anos.

–A Lauren tinha 15 e a idade dela não me pareceu um problema para você.- retrucou ele, me fazendo abrir os olhos para encará-lo.

–Você...- a pirralha me olhou com os olhos indecifráveis- com uma garota de 15 anos?

Ela parecia incrédula.

Bufei fuzilando Gabe com os olhos.

Bati com as costas na parede, de olhos fechados na intenção de ignorar tudo, mas então, para a minha surpresa e a surpresa de todos, eu acho, a parede começou a se mover lentamente.

Gabe e Gi olhavam pasmos, mas a pirralha nem parou para se surpreender, apenas correu para a parte do chão que girava junto com a parede, e em segundos estávamos nós dois do lado de fora.

Ela pegou a câmera do chão, e emburrada, saiu andando pelo corredor.

Larguei Gary no chão e segui para o meu quarto. Minha cabeça latejava.

Resolvi parar de pensar um pouco e dormir.

(...)

PDV Julia

Meus passos faziam a madeira ranger, eu não sabia direito em que parte da casa eu estava, mas mesmo assim consegui encontrar o meu quarto.

Gary havia vindo comigo, deixei que ele entrasse antes de bater a porta. Eu não queria ter contato com mais ninguém.

O quarto era pequeno, com uma cama de solteiro velha, um criado mudo onde estavam as minhas coisas e mais nada. Quase não tinha espaço para eu me mexer.

A janela que ficava na mesma parede que estava encostado o criado mudo iluminava todo quarto.

Suspirei e me sentei na cama fazendo as molas da mesma rangerem. Gary olhou assustado mas logo pulou ao meu lado se acomodando sentado.

Eu estava completamente confusa.

Para começar, que atitude minha foi aquela de simplesmente me jogar em cima do Noah? Eu estava fora de mim talvez.

Eu não conseguia entender mais nada na minha cabeça. Pra piorar porque é que eu estava tão brava por ele ter me rejeitado?

Ok, eu não estava brava por ele ter me rejeitado, mas sim por ele ter feito aquilo com uma garota de 15 anos, e não comigo.

Argh, por que eu me importo tanto?

Aquele é só o Noah, o egocêntrico que só pensa no bem estar próprio.

Não sei nem porque em algum momento eu cheguei a pensar que estava apaixonada por ele. Eu nunca cometeria uma proeza dessas.

Eu tinha o Gabe agora. Já não estava bom o suficiente?

Sim. O Gabe era bonito, educado, gentil, clichê, fofo, romântico, e era ele que eu queria desde o início.

Enquanto isso Noah era apenas meu irmão. Só.

Eu deveria começar a agir como irmã dele também. Nada de perder o chão quando ele me olhasse erguendo uma sobrancelha do jeito que ele tinha mania de fazer. Ou sentir meu coração falhar quando seu corpo ficava muito próximo ao meu.

Não, nada disso.

Apesar de tudo, eu tinha que admitir que ele , como amigo, era uma pessoa legal. E talvez fosse isso que deveríamos ser. Apenas meio- irmãos- amigos.

Me deitei na cama ao lado de Gary resolvendo esquecer que fui rejeitada por Noah mais cedo. Quando eu acordasse seria tudo diferente. Seria tudo como deveria ser.

(...)

O dia passou rápido.

Não encontramos os donos da casa na casa. Lá fora chovia o que queria dizer que não seria aquele dia que poderíamos ir embora.

Noah e eu agimos como se nada nunca tivesse acontecido.

Passamos a tarde toda na sala daquela casa estranha que para a sorte dos garotos, tinha uma TV de plasma e um videogame.

Giovanna passou o dia inteiro dormindo, e Gabe também. Resolvi não acordar o Gabe, pois os dois deviam ter dado um duro danado para sair daquele quartinho escroto.

À noite, Noah cozinhou uma ótima lasanha e de barriga cheia, me despedi de todos, indo dormir.

(...)

–JULIA, ACORDA!ACORDA POR FAVOR!- Jered gritava choroso me balançando pelos ombros.

–O que você quer?- murmurei mal humorada limpando a baba do meu rosto.

–TEM UM DINOSSAURO NO MEU QUARTO! – berrou jogando os braços para o alto desesperado.

–SERÁ QUE DE PRA PARAR DE GRITAR, PORRA?

Jered me olhou amedrontado se encolhendo ao lado da cama.

Revirei os olhos.

–Desculpe se te assustei.- suspirei – o que você quer que eu faça com o dinossauro do seu quarto?

Reprimi o riso. Como se dinossauros ainda existissem.

–Não sei.- choramingou. Encarei os olhos verdes de Jered percebendo que ele estava mesmo amedrontado.

Deus, o que eu fiz pra merecer isso?

–Jered.- me sentei e coloquei uma mão em seu ombro, o olhando nos olhos com ternura – Você sabe que dinossauros não existem né?

–Mas eu vi.- ele fez biquinho com os olhos marejados – por que ninguém acredita em mim?

–Como assim ninguém acredita em você?- indaguei- Talvez as pessoas não acreditem em você porque dinossauros realmente não existem.

Jered engoliu o choro e se levantou caminhando até a porta.

–Primeiro é o Noah que não acredita no que eu disse. Agora você. Eu sei o que eu vi, e se nenhum de vocês acredita em mim, tudo bem, eu vou enfrentar o dinossauro sozinho.

Quanto drama.

–Ei, espera. Eu vou com você ver esse dinossauro.

Me levantei resignada e segui Jered para o quarto ao lado do meu.

Não custava nada eu fazer uma boa ação. Eu gostava dele.

Eu não acreditava mesmo que dinossauros existissem até ele abrir a porta.

Na parede oposta a porta havia a silhueta gigantesca de um lagarto tomando quase toda a parede. A sombra de sua língua se mexia saindo e entrando se sua boca como uma cobra.

Senti meu corpo gelar de medo. No segundo seguinte a silhueta virou a cabeça em nossa direção. Por reflexo puxei a porta com tudo fechando-a.

Meu corpo tremia inteiro.

Havia um dinossauro dentro do quarto de Jered.

–Julia?- Jered empurrou meu queixo para cima fechando a minha boca.

–Di-dinossauro.- gaguejei apontando para o quarto.

–Eu avisei.- ele falou satisfeito.

No final do corredor Noah apareceu caminhando que nem um zumbi com a cara amassada de sono, vestido com uma calça de moletom preta e uma camisa do AC/DC.

Troquei um olhar com Jered e nós dois corremos até Noah puxando ele pelas mãos.

Jered e eu estávamos tão afobados que soltávamos uma enxurrada de palavras juntos, nem eu entendia o que falávamos, quem dirá Noah. O mesmo nos olhava com uma cara de ‘ que merda é essa?’.

–...Dinossauro.- dissemos por fim apontando para a porta.

–Ah não.- revirou os olhos – Não vai me dizer que você também entrou nessa de que – ele pigarreou e em seguida tentou imitar a voz tapada do Jered – Noah, Noah, tem um dinossauro no meu quarto!– balançou as mãos em cima no rosto e depois fez a melhor cara de bobo alegre possível.

Jered pareceu sentido com a imitação do amigo. Senti meu sangue ferver de raiva por ele não acreditar na gente e meti um tapa na cara dele.

–Aí! Será que dá pra para de me bater ou tá difícil?- resmungou.

–Nós não estamos mentindo.- retruquei cruzando os braços.

Noah olhou para mim com aqueles olhos azuis me analisando, depois seus olhos passaram para Jered que se encontrava de braços cruzados como eu.

–Esta bem.- rendeu-se murchando os ombros- O Principe Noah aqui vai lutar contra o dragão pra salvar as mocinhas.- bateu continência sarcástico e em seguida abriu a porta do quarto .

A reação de Noah ao ver a silhueta foi a mesma que a minha: Fechar a porta.

Pasmo, boquiaberto, assustado.

–Ai papai.- choramingou num fio de voz apontando para o quarto- Di-dinossauro.

–Nós dissemos.- Eu e Jered falamos juntos e satisfeitos.

(...)

Jered usava uma panela como capacete. Noah tinha em suas mãos um taco de golfe que eu não faço ideia de onde ele arranjou. Eu me mantinha atrás dos dois encolhida quase me cagando de medo.

Estávamos em frente a porta do quarto de Jered. Três e quinze da madrugada.

Se aquele dinossauro não fosse real a cena seria um tanto patética.

Noah colocou a mão na maçaneta, mas antes de abri-la se virou para nós.

–Acho melhor eu fazer isso sozinho.- Naoh engoliu a seco.

–Não bro. Estamos juntos nessa.- Jered tocou o braço dele, mas sua voz amedrontada o entregava, ele era o que estava com mais medo, antes de mim, é claro.

–É sério. Fique aqui fora e cuide da pirralha.- pediu afastando com o braço o amigo, e automaticamente eu que estava atrás dele.- Por favor.

Jered assentiu.

Noah olhou para mim com as sobrancelhas juntas. Era como se fosse uma despedida.

Senti meu coração apertar quando ele se voltou para a porta.

–Espere!- pedi antes que ele virasse a maçaneta.

PDV Noah

Engoli a risada, tomando uma postura séria antes de me virar para a pirralha. A mesma deu um passo a frente se aproximando.

–Eu não quero que você morra.- dito isso a pirralha envolveu seus delicados braços na minha cintura afundando a cabeça em meu peito.

Reprimi a risada. Daqui alguns minutos ela me mataria.

Dei um longo suspirou e a peguei no colo, sem muita dificuldade. Ela enlaçou as pernas na minha cintura e eu a olhei nos olhos. Tudo bem que aquela não era uma cena bem fraternal, mas eu sabia que para a pirralha era uma coisa inocente, então resolvi ignorar a malicia do ato.

–Eu sei que fui uma irmã horrível pra você. Desde que eu cheguei eu cortei seu cabelo, pintei ele de roxo, fiz você torcer o pulso, coloquei um porco na sua vida, fiz você colocar meu nariz no lugar e mais outras mil coisas, me desculpe por isso. Quero que você saiba que você é o irmão que eu nunca tive, mesmo com nossos desentendimentos.- disse sincera com os olhos marejado.

Oh merda, ela estava levando o dinossauro a sério de mais.

Vamos lá Noah. Capriche na encenação .- Pensei comigo mesmo encostando as nossas testas.

–Vai ficar tudo bem.- sussurrei e em seguida depositei um beijo na testa dela, descendo ela do meu colo.

Firmei o taco te golfe em minha mão e abri a porta fechando ela rapidamente atrás de mim.

Me joguei na cama quase me esgoelando para não rir alto.

Encarei a lagartixa em frente a lanterna que iluminava todo o Haiti. A mesma se encontrava paradinha, só com a língua saindo para fora (avá), tentando inutilmente pegar o chaveiro do Jered que tinha formato de formiga.

A sombra daquela cena era realmente assustadora na parede contrária. Parecia que a lagartixa havia aumentado seu tamanho milhões de vezes.

Dei uma ultima gargalhada.

Eu havia visto a lagartixa assim que abri a porta da primeira vez. Mas não ia perder a oportunidade e tirar uma com a cara dos dois lá fora.

Eu vou entrar Jered! Ele pode estar machucado!– ouvi a pirralha do lado de fora e não contive outra crise de risos.

–AHHHHHHHHHHHHHHH! -gemi de dor, para tornar a minha luta contra o dinossauro mais realista.

Você ouviu isso?- Jered perguntou do lado de fora- Acho melhor entrarmos mesmo.

–Não entrem! – gritei me aproximando da porta.-É perigoso de mais!

A lagartixa estava prestes desistir da formiga. Peguei ela com o dedo indicador e o polegar e sorri.Para a minha sorte, aquela era uma lagartixa bem lerda.

–Oi dinossauro.- sussurrei para ela enquanto ela se rebatia tentando fugir.

Esperei alguns segundos, dei uma bagunçada no cabelo e na roupa. Fiz minha melhor cara de cansado, escondendo a mão que estava com a lagartixa atrás de mim e abri a porta.

A pirralha me olhou preocupada enquanto Jered estava encolhido no chão chupando o dedo.

–Eu consegui!- dei um meio sorriso cansado, como se tivesse sido muito difícil acabar com o dinossauro.- Peguei o dinossauro- mostrei a pequena lagartixa aos dois com um sorriso de orelha a orelha.

Silencio.

–EU.NÃO.ACREDITO.- a pirralha falou pausadamente, mudando instantaneamente a expressão preocupada para raivosa.

–Era uma lagartixa.- Jered se levantou do chão pasmo.

Soltei a pequenina no chão e dei uma gargalhada da cara dos dois.

–Você sabia que era uma lagartixa.- a pirralha constatou quase num rosnado.-VOCÊ SABIA SEU IDIOTA, CRETINO, VOCÊ SABIA!

Ela me chutava e dava pontapés, mais parecidos com cócegas para mim. Eu só conseguia rir daquilo tudo.

Tanto drama por causa de um dinossauro. Será que eles sabiam que dinossauro não existem mais?

–Ei, calma pirralha.- afastei ela com uma mão- O que aconteceu com o ‘Oh Noah, você é o irmão que eu nunca tive, estou completamente arrependida de ter te irritado durante esses quase dois meses que estamos convivendo juntos, você sabe que eu te amo incondicionalmente e não vou suportar viver sem você’.- afinei a voz imitando ela.Coloquei as costas na mão direita na testa aumentando o drama.

–Seu...- e semicerrou os olhos tomada por uma expressão demoníaca.

–É melhor você correr, cara.- Jered avisou antes de entrar no quarto.

Como um bom samaritano cagão que eu sou, saí em disparada naquele corredor, rindo enquanto a pirralha corria em meu encalço.

–VOCÊ ME PAGA!- ela gritava descontrolada.



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Notas finais do capítulo

aaaaai aai gente. Que tempo feio, não? Céu nublado mas não chove '-'
Pelo menos ta assim nessa cidadezinha fim de mundo que eu moro ):
Estou até desanimada .-.
Não teve nada romântico no cap e pá, mas a vida não é feita só de romances né? HUSAUHASH
Eu não faço ideia de quando eu vou ter a oportunidade de escrever o próximo cap, então estou sem previsão pra postar ):
Eu tava pensando em fazer um cap extra só com as filmagens da câmera, pra vocês saberem o que aconteceu naquelas três semanas que eu pulei. O que acham?
Me encham de comentários pra alegrar esse meu dia cinza, chato e monótono.
Ah, e teve gente peguntando por que é que eu coloquei meu nome como Burn.
Bom, eu gostava de um menino com esse apelido, pelo menos é essa a vaga lembrança que a minha mente mantem. Não sei o que aconteceu com ele, mas enfim, o apelido era legal e original e eu gosto da letra B HAUSAUH Daí eu resolvi me auto-nomear como Burn. Karen é muito bléeergh. Sem graça e chato.
Acho q é só isso que tenho pra dizer.
Gostaram do cap? Deram um sorrisinho pelo menos?Vocês sabem qual é o final da série Lost?- acho que parei na primeira temporada.