A Maldição Black escrita por Laslus


Capítulo 7
Esse é o espírito.


Notas iniciais do capítulo

demorei? eu sei.... bom notas lá no final :p
"Pretty Girl" do sugarcut foi a musica q eu usei para escrever esse cap. novamente nao relacionada, mas se tiverem afim de ouvir eh mtoo boa (e lembra dramione)



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Capitulo 7

“Os Black sempre foram uma família muito respeitada, desde o começo dos tempos, mesmo que tivesse outro nome. Muitas eras atrás, antes de eu, você, ou qualquer um que conhecemos tenha nascido, uma descendestes dos Black traiu o marido, engravidando de outro Black. O marido, obviamente descobriu; e amaldiçoou a criança.

Ela nasceria com um poder extraordinário, porem, só poderia o usar para o mal.

A criança, Margaret era seu nome, nasceu e cresceu como qualquer criança bruxa, mas, assim que apresentou poderes nunca antes vistos, foi levada para execução. Ela podia fazer muito mais do que atacar oponentes, mas ninguém nunca soube o que ela podia fazer. Durante um longo tempo ela escondeu esses poderes, ela vivia normalmente, mas tinha algo dela, algo que a devorava lentamente. Em alguns momentos ela não continha esse algo e fazia atos que ela nunca acreditou fazer. Seus olhos se tornavam vermelhos sangue e apenas raiva guava seus pensamentos. A prenderam assim que descobriram que era ela a causa dos assassinatos em massa acontecendo na cidade, mas ela fugiu. Atacando, e matando todos os moradores da vila em que morava, até que esse mal a consumiu por dentro, e ela se suicidou, ainda com 18 anos.”

A imagem de uma menina de 18 anos enforcada rodou a cabeça de ambos, dando calafrios na morena.

“Anos depois, o Lorde-das-trevas descobriu essa maldição, e a reativou. A próxima criança Black que nascesse teria essa maldição.

E algo mais.

Para que seria útil ao lorde das trevas alguém com um poder maior que ele, se ele não pudesse usá-lo como arma?

Não seria.

No sangue da nova herdeira Black corre muito mais que sangue puro. Corre a própria maldade, e todo seu ser é submisso ao lorde das trevas.

Tecnicamente ninguém alem do próprio lorde, deveria saber da existência da bruxa, mas… os boatos vazaram…”

Hermione tinha a mão na boca e as lágrimas escorriam livremente de sua face. As imagens corriam sua mente como um flash-back.

—Você acha que eu sou a herdeira Black? —perguntou ela fracamente

—Diga que você não sente algo dentro de você que não estava ai antes. — respondeu ele  —como o próprio mal dentro de você, te consumindo lentamente...

—PARE! — ela gritou tremendo muito — pare...

Ele se silenciou.

—Por que você está me contando isso? — ela perguntou tremendo

—Por que eu acho que juntos podemos aprender a controla-lo.

—Isso não é possível Malfoy — disse Hermione certa de si

—Nós somos monitores, poderíamos usar isso como desculpa para estudar uma maneira de tirar isso de você.

—E por que você me ajudaria? —ela perguntou secamente

—Por que você é parte da família não é? — ele respondeu tão seco quanto ela — Uma Black, crescida entre sujos, mas uma Black.

Ela virou o rosto.

—Se vamos fazer isso, tenho algumas condições — ela disse ainda com algumas lágrimas escorrendo pelo rosto — Ninguém vai saber disso. Eu não quero... não quero que tenham medo de mim. Segundo, e principal, você não vai tocar um dedo em mim.

Ele abriu um sorriso sarcástico.

— Com remorso por ter chifrado seu namoradinho? — ele riu

—Eu não  trai o Rony, você me agarrou!

—Deixa eu te explicar uma coisa Granger —ele disse — Se você corresponde o beijo, coloca suas mãos no meu pescoço, e só se separa de mim quando não tem mais nenhum fôlego (o que deve demorar uns bons 15 minutos) para de ser um “eu te agarrei” para um “nós nos agarramos”. E, convenhamos, nós nos agarramos com uma certa frequência... Admita, você adora me beijar.

Ela deu um tapa no rosto dele, com menos força do que desejara, ele segurou o pulso da morena e murmurou perto de seu rosto:

—Se nós vamos fazer isso Granger, você vai que aguentar não tocar um dedo em mim, e... veja só. Parece que você não vai conseguir.

Nisso ele se virou para sair, mas, antes olhou para ela novamente e dise:

—Hoje, as 20h30 na biblioteca.

Ela não respondeu, e ele saiu. Assim que a porta se fechou ela caiu de joelhos no chão, debulhada em lágrimas. Não pode arrumar seus pensamentos por a porta se reabriu apenas alguns segundos depois. Sua cabeça se virou para Draco Malfoy parado na porta sorrindo desdenhosamente.

—Esqueci uma coisa — ele respond

eu tomando os lábios de Hermione para si num leve selinho.

Ambos ansiaram para aprofundar o simples beijo, sentir o gosto novamente, mas nenhum dos dois iria admitir.

—o nosso acordo começa agora — ele disse assim que se separou da boca dela.

Então ele saiu para seu salão comunal com seu andar arrogante.

Ela respirou fundo com as lágrimas ainda caindo. Ela não costumava chorar assim, mas era muita coisa. Na sua cabeça a voz do Draco contando a história se única com a voz de Harry falando sobre a memória de Voldermort.

Ela era a arma.

Ela estava destinada a matar seu melhor amigo.

E o pior de tudo.

Ela não tinha ideia de como parar.

Sem secar as lágrimas Hermione começou a questionar todos as ações que Draco fizera desde que ele a encontrara chorando. Gentil, doce... Sem perder a pose Malfoy. A ideia que era uma prima dele era estranha demais para sua cabeça, mas não mais que o pensamento de que seus parentes eram pessoas tão horríveis como os Black.

A imagem de Sirius naquele estado de coma lhe passou pela cabeça e ela teve vontade de chorar ainda mais.

Sirius não era um daqueles Black.

Mas a chance dele ser seu pai era mínima...

Ela levantou e arrumou as vestes. Ainda confusa demais para digerir os fatos. Aquela voz em sua cabeça era o próprio mal, e ela estava, pouco a pouco, se tornando uma arma de destruição em massa.

Como se saber disso adiante alguma coisa Hermione disse a voz Eu sou parte de você agora, você não vai resistir a mim.

Saia daí!

Há-há esse é o melhor que você sabe fazer? Eu posso ler cada pensamento seu sabia? Iria ser fácil para mim assumir o controle por alguns segundos e liberar seu maiores segredos...

Não ouse...

“Ah o beijo de Draco Malfoy é tão diferente do de Rony, como alguém tão ruim pode beijar tão bem?”

Hermione fechou os olhos, apoiando o rosto nas mãos. Podia sentir uma raiva subir ela.

Talvez a voz estivesse certa. Talvez ela não fosse capaz de resistir.

Esse é o espírito.


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Notas finais do capítulo

Entao, primeiro eu quero agradecer todos voces pq vcs sao incriveis em comentar a fic e me incentivar tanto *-* até segunda a noite mais 4 capitulos alem desse devem sair (ou eu meio que perco a competição, o q eu nao quero fazer :p)
beijooos
p.s.já sabem né? reviews sao mais que bem vindas e recomendações sao um presente de atena pra mim ;)
P.P.S. vao ver a nova capa que essa fic ganhou *-*