A Maldição Black escrita por Laslus


Capítulo 38
Estação 9 3/4


Notas iniciais do capítulo

~se esconde atras do muro~
por favor não me matem?
Ok, eu, como vcs a já sabem (ou não), fiz um intercambio de um mes pra inglaterra durante as férias, até postei um cap direto da escola e tudo, mais ai eu não publiquei nada por um mes e pouco.
Ok, eu meio que escrevi 1000 palavras (ou seja, um cap) de maldição black e outro maior de fã pottermaniaca, mas ai me deu a louca, tava tudo muito ruim e forçado, e eu apaguei os dois e deu no que deu, mas agora tá tudo certo.
Espero que gostem, é um capítulo bem grandinho (2000 palavras!), mas nem por isso está bom hehehe
falta pouco para acabar galera, mas ainda NÃO é o cap final
Boa leitura!



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Incrivelmente, Junho decorreu de maneira normal. O que significa sem ataques de comensais. Embora muitos alunos tenham se ferido gravemente, apenas alguns alunos dos sextos e sétimos anos haviam morrido. Gui Weasley, como Hermione foi descobrir mais tarde, tinha sido atacado pelo lobisomem Greyback enquanto esse fugia da torre de Astronomia. Uma vez que Greyback não estava transformado (aquela noite era lua minguante) o Weasley ficaria bem, embora tivesse adquirido uma feia cicatriz que cobria todo seu rosto, e um gosto peculiar por carne crua.

Hermione e Draco voltaram a namorar, para o prazer de todos os fofoqueiros da escola. Nem Gina, nem Harry e muito menos Ronald haviam contado para a família Weasley sobre seus namoros atuais (e os três suspeitavam que os Weasley não sabiam sobre Draco e Hermione), mas eles continuaram a sair normalmente. A situação de Draco foi explicada para a Minerva, que havia assumido o cargo de diretora após o enterro de Alvo Dumbledore.

O enterro de Dumbledore havia acontecido três dias após sua morte; três dias após terem achado seu corpo estatelado no chão do castelo, ossos estraçalhados e membros em posições estranhas. Durante a cerimônia, centauros e sereianos fizeram suas devidas continências ao antigo diretor, e ele foi enterrado nos campos do castelo, como era sua vontade.

Severo Snape era provavelmente o comensal mais procurado pelo mundo bruxo, perdendo apenas para o próprio Lorde Voldemort (e talvez para Bellatrix Lestrage). A história que ele havia assassinado o próprio Alvo Percival Wunfrig Brian Dumbledore se espalhou pela grã Bretanha tão rápido que em menos de um dia bruxos do mundo todo homenageavam o velho bruxo de suas próprias maneiras (dizem que os bruxos que vivem na região do México fizeram um festival enorme em sua homenagem chamando a atenção dos trouxas, que agora acreditam que um parlamentarista importante da Grã-Bretanha falecera).

Mas era o final do ano em Hogwarts, as bandeiras, em vez de usarem a cor da casa vencedora (que é desconhecida pelos alunos, uma vez que os comensais quebraram todas as ampulhetas de diamantes, mantendo apenas a Sonserina de pé, embora boatos afirmem que a casa vencedora seria a Corvinal) estavam pretas como breu, lembrando os alunos mais velhos do incidente no quarto ano, após a morte de Cedrico Diggori. A atual diretora falara um discurso que fizera metade da escola explodir novamente em lágrimas, homenageando os 4 alunos mortos (dois lufos, uma corvina, e um sonserino). Horácio havia assumido como diretor da Sonserina, dizendo algumas palavras junto com a diretora. Os alunos comeram sua última refeição daquele ano escolar em silencio.

Na mesma noite após a festa de fechamento, Hermione se apresentou ao escritório de Dumbledore (embora agora a sala pertencesse à Minerva). Nada havia mudado, a não ser por um grande quadro imediatamente atrás da mesa da diretora, que agora tinha uma imagem de Alvo Dumbledore. Se não fosse pelo quadro, não haveria nenhuma evidencia que a escola havia mudado de diretoria.

Durante as próximas três horas, Hermione, Minerva e Dumbledore discutiram sobre a maldição. Dumbledore, ciente da condição da aluna desde o começo do ano (embora ele e alguns professores acreditassem que a maldição não se ativaria tão rapidamente), pesquisou sobre uma resposta para o problema, desenvolvendo uma poção que, parecido com a poção “wolfsbane” para lobisomens, controlaria o poder contido na garota. Ao contrário da poção para lupinos, ela não poderia ter domínio, mas sim controlar a força perversa presente dentro dela de maneira que ela não apareça.

Minerva tinha em cima da escrivaninha um pote da poção ao lado de um pergaminho enrolado delicadamente, fechado com uma fita vermelha. Uma vez por mês (exatamente 30 dias) Hermione deveria tomar sete gotas da poção avermelhada; o frasco deveria durar por cerca de 2 anos, mas o pergaminho ao lado continha as informações para re-criar a delicada poção.

—A poção não é uma cura milagrosa — explicou Dumbledore — ela vai permitir que você mantenha a maldição de tomar o controle, mas ela não é infalível.

Satisfeita, Hermione tomou as cinco gotas, automaticamente sentindo algo passar por todos os músculos de seu corpo, como se algo estivesse sendo puxado para fora de seu corpo.

A viajem de trem foi mais animada, com os amigos conversando e, por algumas horas, esquecendo de tudo que poderia acontecer. Hermione, Harry, Rony, Gina, Neville e Luna escolheram uma cabine conjugada com a cabine de Draco, Pansy e Zabini, de maneira que ocasionalmente dois grifinórios pudessem escapar para o outro lado. Durante as longas 12 horas, três foram gastaram jogando uma nova versão de Snap Exploxivo, onde o perdedor, alem de levar a explosão, deveria comer 8 feijõezinhos de todos os sabores que cada um dos demais participantes escolher.

———————————

Já eram quase 21 horas quando o trem atracou na estação, porém o sol ainda brilhava como se fossem cinco horas da tarde. O Sr e a Sra. Weasley, junto com Fred e Jorge (e o resto das famílias dos alunos) estavam esperando de um lado da plataforma. Eles, assim como membros da ordem, haviam visto os filhos durante a batalha de Hogwarts, mas por um período tão curto que Molly e Arthur senti que não via os filhos a um ano.

De longe, eles puderam ver uma cabeça ruiva se aproximando, Rony se aproximava sorrindo da família. Arthur abraçou o filho antes de Molly, sabendo que a esposa não daria outro espaço sem bombardear o filho de perguntar.

—Rony! Ah como você cresceu! Você está bem? — perguntou Molly sufocando o filho com um abraço, concretizando as teorias de Arthur.

—É Roniquinho — disse Jorge sarcasticamente

—Você se virou bem sem a mamãe? — completou Fred rindo e apertando a bochecha do irmão mais novo (mesmo que Rony fosse mais alto que ambos os gêmeos)

Revirando os olhos ele afastou a mão dos irmãos, batendo o olho nos ternos roxos de pele de dragão.

—WOW! — exclamou, apontando para os ternos — isso deve ter custado uma fortuna!

Os gêmeos sorriram maleficamente

—Os negócios estão indo bem irmãozinho

—Estávamos pensando até em abrir uma “gemialidades Weasley” em Hogsmead e…

Molly interrompeu os dois.

—Não vamos discutir negócios agora! Temos coisas mais importantes… Rony querido, aonde está a bela garota que você disse que passaria as férias com a gente?

Os gêmeos abriram a boca ao mesmo tempo.

—Roniquinho tem uma namorada? — perguntou Fred

—E não é a nossa amada Mione?

—E ela aceitou passar dois meses na nossa casa?

Rony corou fortemente, mas respondeu assim mesmo.

—Sim, eu tenho. E ela já está chegando, foi pegar a mala e se despedir de uns amigos, ela já deve aparecer…

Uma voz irrirada vinda de trás interrompeu o ruivo.

—RONALD WEASLEY!

Pansy Parkinson apareceu andando em direção a Rony.

—Você poderia ter pelo menos me ajudado a carregar minha mala! Você é provavelmente o pior namorado que eu…

Ela parou no meio da frase, olhando para frente, e vendo a família Weasley a sua frente. Por alguns segundos todos ficaram em silencio, e Pansy se sentiu extremamente desconfortável ao perceber que ainda usava o uniforme da sonserina (afinal, ela não tinha roupas trouxas na sua mala).

—Desculpem. — Ela disse erguendo a cabeça e dando um passo a frente, esticando a mão — Eu sou Pansy. Pansy Parkinson. É um prazer.

O grupo ficou em silencio por mais alguns segundos, o bastante para deixar Pansy constrangida por ainda manter a mão no ar.

—O prazer é todo nosso querida — disse Molly quebrando o silencio, sorrindo docemente, e ignorando a mão esticada para abraçar com força a garota — Pode me chamar de Molly, sim?

—Arthur Weasley — disse o pai de Rony, abraçando a garota também.

—Fred.

—E Jorge Weasley

Disseram os gêmeos tirando uma cartola imaginária da cabeça e fazendo uma breve reverencia.

—Mas creio que já nos conhecemos antes — disse Fred

—Se bem que eu não esperava que nosso irmãozinho conseguisse falar com alguém de tão… alto calão — completou Jorge, escolhendo as palavras com cuidado.

Pansy pareceu mais confortável ao não receber abraços dos gêmeos, parecendo extremamente confusa com a hospitalidade.

—Ronald! — exclamou Molly — não foi assim que eu te eduquei! Seja um cavalheiro e pegue a mala da moça, sim?

Rony revirou os olhos, colocando a mala de couro preto a frente da própria mala surrada no carrinho.

—Agora aonde está a Gina e o Harry?

Rony corou levemente, dando de ombros. Enquanto os pais olhavam em volta da estação em busca dos dois, os gêmeos puxaram-no para um canto.

—Parkinson? — murmurou Fred — sério mesmo?

—A mesma Parkinson, sonserina, cujos pais aprovam as idéias de você-sabe-quem e que namorou Draco Malfoy por anos?

Rony se soltou da mão de Jorge.

—Pansy não é a família dela.

—Ok, digamos que ela não odeia todos os nascidos-trouxas e traidores de sangue com todos os nervos do corpo dela. Ela ainda é uma sonserina. E uma ex-namorada do Malfoy.

—Não tem uma maneira simpática de te dizer isso, mas ela te trairia com o fuinha-loira em um piscar de olhos Roniquinho.

—Eu confio nela, ok? E eu não me preocuparia com o Malfoy — respondeu Rony revirando os olhos

—Ah, o que? Confia no Malfoy agora?

Rony sorriu.

—Não, mas eu confio na Mione.

Os gêmeos se olharam confusos.

—O que a Hermione tem haver com… — perguntou Fred encarando Jorge

Como se uma lâmpada tivesse se acendido ao mesmo tempo na mente dos dois, eles se viraram lentamente para o irmão mais novo.

—Ah não. — eles falaram ao mesmo tempo

—Será que todo mundo… — murmurou Fred

—Perdeu a cabeça? — continuou Jorge baixinho

—Hermione está namorando o Malfoy? — perguntou Fred perplexo

Rony riu pelas narinas.

—Sim. E é provável que todo mundo tenha enlouquecido mesmo.

O três irmãos voltaram para onde seus pais, Pansy, e agora Harry e Gina estavam.

—Vocês viram a Hermione? —murmurou Molly — Eu adoraria vê-la antes de voltar para a Toca!

—Ela deve estar com o namorado dela mãe — explicou Gina

 Molly pareceu encrespar os lábios por alguns segundos, mas abriu um sorriso para a filha.

—Todos vocês namorando! Ah, já estão tão grandes! E Harry, estou tão feliz que você é oficialmente parte da família.

A Sra. Weasley sufocou Harry em outro abraço, que corava fortemente.

—Harry e Gina? — exclamaram Fred e Jorge

—Mais alguma notícia? — perguntou Jorge — Neville virou o novo pegador de Hogwarts?

—Por favor — disse Gina — Blaise nunca abriria mão desse posto

Fred abriu a boca, mas voz veio por de trás do grupo, interrompendo-o.

—Oi, desculpem o atraso! — exclamou Hermione ofegante

A família Weasley abraçou Hermione como se ela fosse mais um de seus filhos, sorrindo gentilmente para ela.

—Se você quiser passar as férias lá em casa, é sempre muito bem vinda!

Hermione sorriu

—Obrigada, mas… Meu namorado vai passar as férias na minha casa, então…

—Não tem problema querida, ele também é bem vindo! Você vem para o casamento, não é?

—Claro senhora Weasley, não perderia isso por nada.

Se despedindo dos amigos com um abraço forte, Hermione deixou a estação para encontrar seus pais do lado de fora, onde Draco já esperava pacientemente. Ela teria um longo dia, conversando com seus pais sobre o fato de ser uma Black.

—Casamento? — murmurou Pansy no ouvido de Ronald

Ele a olhou confuso.

—Não te avisei? Meu irmão Gui vai casar com Fleur. A campeã de Beauxbatons no nosso quarto ano, lembra?

Ela deu risada, e respondeu com um sorriso no rosto:

—Aquela que você chamou berrando para o baile de maneira constrangedora no meio de Hogwarts só para levar um fora? Sim eu lembro.

As orelhas dele ficaram da cor de seus cabelos, fazendo Pansy rir ainda mais

— Mas eu estou realmente impressionada — continuou a sonserina — os Weasley parecem estar evoluindo em questão de namoradas.

Rony deu risada, ainda que estivesse corado.

—Concordo, mas eu estraguei essa evolução namorando uma sonserina.

Ela revirou os olhos, dando um tapa no braço dele, enquanto ele ria da irritação dela.

—Que? — ele perguntou, fingindo estar confuso — você sabia que eu sou o primeiro Weasley a namorar alguém da sonserina em 250 anos? Desgraça da família.

—Você está inventando isso.

Ele apenas riu novamente, puxando ela para mais perto, enquanto eles seguiam o fluxo de cabelos vermelhos saindo da plataforma em direção a King’s Cross.


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Notas finais do capítulo

E ai? gostaram?
Beeeeem gostinho de final de história, mas eu não vou acabar ai não. Ainda tem mais um. Só mais um. e um capítulo Bonus, então 2.
Eu não acredito que eu vou postar isso. Eu nunca esperei chegar até o final. Posso pedir uma coisa? Na maior cara de pau de quem não atualiza em um mes? Posso chegar a 800 comentários até o fim da fanfic? Por favorzinho, ela merece!
*respira fundo*
Ok, espero que tenham gostado! Vou responder os comentários de voces agora (eu sempre leio antes, mas respondo depois que eu posto o próximo cap)
Eu comecei o útimo capítulo hoje na aula de Química - e continuei na de espanhol - então acho que ele chega até que cedo.
Beijos
Laslus