A Maldição Black escrita por Laslus


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem. esse é só o começo e eu sei que pode estar um pouco confuso, mas vai clareando a medida que o tempo passa.



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Quinto ano, junho, 23h50.

Corredor leste, 2 andar.

Hermione caminhava a passos lentos, cuidadosamente. Já era quase meia-noite, a morena ficara a noite inteira lendo em um canto escondido na biblioteca. Com medo que Snape, ou pior Umbrige aparecesse ela foi cortando caminho por algumas passagens secretas.

Ela estava passando por um corredor mal iluminado quando sua mochila decide rasgar.

Um baque de livros caindo e de tinteiros quebrando ecoa pelo estreito corredor.

—Você ouviu isso? —perguntou uma voz vindo da única sala daquele corredor.

Hermione sentiu os pelos de seu pescoço se eriçarem. Snape. Ela recolheu o material rapidamente e se escondeu atrás de uma pilastra.

A porta abriu e Minerva colocou a cabeça para fora da sala.

—Não é ninguém. Provavelmente foi apenas um fantasma. —Disse Minerva

A porta fechou e Hermione ficou alguns segundos sem conseguir respirar. Ela saiu de seu esconderijo e já estava quase saindo do corredor quando ouviu a voz de Minerva

—O que vamos fazer se ela descobrir sobre a  senhorita Granger?

Hermione parou. Eles estavam falando dela?

—Ela não vai descobrir — disse Snape

Hermione deu meia volta e foi para perto da porta. Ela não costumava ser enxerida, mas ela não resistiu.

— E se ele descobrir? Provavelmente vai querer a guarda dela, e com razão! — falou Minerva

— Isso não pode acontecer!

—Os poderes dela vão vir logo!

Hermione franziu as sobrancelhas. Seus poderes? A professora não poderia estar falando dela, seus poderes haviam chego quando ela tinha 7 anos como qualquer outro bruxo

— Ninguem pode saber que a Hermione Granger foi adotada, muito menos quem são seus pais... — falou Snape

Os joelhos de Hermione cederam, e seus olhos se encheram de lágrimas. Adotada? O mundo parecia estar caindo em cima dela, seu coração estava aperdado, era como se o chão tivesse sumido sob seus pes e ela estivesse perdida

Ela levantou e correu o mais rápido que podia, sem rumo. Como eles não eram seus pais? Quem eram seus pais verdadeiros? Como.... como.....

Hermione já deixara as lágrimas caírem livremente pelo rosto, quando trombou em alguma coisa.

Alguma coisa macia.

—Olha por onde anda Sangue-Ruim — disse Draco Malfoy

Ótimo, era tudo que eu precisava.

—Eu não estou com humor para isso Malfoy — Hermione conseguiu dizer com uma voz fraca.

O loiro olhou para o rosto vermelho da menina, e viu as lágrimas descendo livremente pela face delicada, e ele resistiu ao impulso de secar elas com a mão.

—O que houve Granger? —ele disse delicamente

Hermione olhou ele assustada

—Não é da sua conta Malfoy — respondeu a menina friamente

—O que houve? —ele voltou a perguntar.

Hermione fungou, sem forças para debater com ele.

—Eu ouvi uma coisa.... dos professores.

—O que? Você tirou 100% ao invés de 120%? —disse o loiro ironicamente

Hermione pisou no pé dele com força e ele reprimou um grito

—Era uma brincadeira garota! Calma! — disse ele — o que você ouviu dos professores?

Mais lágrimas começaram a cair e ela não conseguiu falar nada. Contra todos os instintos de Draco, e contra todas as vozes na cabeça dele, ele a abraçou com força. Hermione hesitou em corresponder, mas ela realmente precisava disso. Ela passou os braços pelo pescoço dele e começou a chorar em seu ombro.

—Calma Hermione — ele falou baixinho

Ela se afastou dele, mas as mãos do loiro continuavam em sua cintura. Ela parara de chorar, mas ainda soluçava.

Ele sentou no chão e fez sinal para ela sentar ao seu lado. Ela, meio desconfiada, sentou.

—Eu não mordo Granger — ele disse achando graça —agora, me conte o que aconteceu.

Ela contou tudo, e se surpreendeu o quão fácil foi desabafar para o loiro, quando acabou, seu rosto estava banhado de lágrimas novamente e Malfoy a obrigou a deitar a cabeça na cursa de seu pescoço. Hermione respirou fundo tentando ser forte, e sorriu para Malfoy

—Obrigada —ela disse em uma voz fraca.

Draco não conseguiu resistir novamente e secou uma lágrima que a morena não havia conseguido segurar.

—Não foi nada —ele murmurou aproximando sua boca da dela.

Hermione não estava preparada quando os lábios de Malfoy tocaram os seus, mas a resposta foi imediata. Ela passou os braços em torno do pescoço dele e sentiu sua cintura ser fortemente segurada pelas mãos dele. Era doce, era lento, como se eles estivessem tentando viver cada segundo. Não era um beijo de pena, era um beijo de necessidade.

Mas maldita seja a necessidade de oxigênio. Quando ambos precisaram de ar, eles se separarm. Hermione corou fortemente ao ver o que tinha acontecido, e levantou rapidamente, saindo correndo para seu salão comunal.

Dois dias depois

Ministério da Magia

Comensais vs Ordem da fênix e parte da AD

Como ela odiava aquela mulher. Bellatrix Lestrange. Havia mulher mais desprezível que ela? E ela fugira é claro. Felizmente, nenhum morto. Sirius Black estava gravemente ferido, e foi levado para o St. Mungles, o único comensal que haviam conseguido capturar era Lucius Malfoy.

—Sirius ficara bem — disse Hermione, falando mais para ela do qua para Harry, mas ele pareceu não perceber

—Eu espero que sim Hermione —disse Harry

Dumbledore os levou para Hogwarts, e pediu para falar com Harry sozinho, mandando o restante dos alunos para os respectivos salões comunais. Mas Hermione não conseguiu. Ignorando Rony, Neville e Luna, que queriam saber para onde ela estava indo, a morena correu sem rumo.

Ela não queria chorar.

Mas algo estava errado. Sirius não estava morto.... então por que ela se sentia tão mal? Era como ter um buraco negro no meio do peito.

Ela, sem perceber, entrou no mesmo corredor que estivera a dois dias atrás... pareciam tantos anos.

—Malfoy? —perguntou Hermione surpresa.

Draco estava sentado no chão, com a face escondida nas mãos. Ele não levantou a cabeça então a menina tocou em seu ombro delicadamente.

—O que você esta fazendo aqui? —ele perguntou seco

Ela olhou para ele. Não haviam lágrimas em seu rosto, apenas dor.

—o mesmo que você fez comigo anteontem.

Então ela abraçou ele, mas ele não retribuiu.

—Você não entende — ele disse — meu pai.... ele está indo para Askaban. Ele vai morrer lá. Enlouquecer até esquecer o próprio nome e morrer lentamente.

—Não pense nisso! — disse a menina numa exclamação aguda

—Você não entende! — ele repetiu — não é como se alguém da sua família pudesse ser um assassino.

—Eu não sei quem é minha família lembra? — ela murmurou — meu pai pode muito bem ser o mesmo que o seu, e nesse caso, ele estaria indo para Askaban.

Draco de uma risada tentando imaginar Hermione como uma Malfoy.

—Uh... não. Provavelmente seus pais não era nem bruxos, quanto mais sangue puro.

—Mas eu te fiz rir, então foi bom eu ter pensado nisso —ela disse com simplicidade

Ele riu novamente.

—Parece que funciona bem —ele respondeu antes de colar novamente seus lábios nos dela.

Foi quando eles se deram conta de quanto eles sentiram falta disso.

—Obrigada — ele disse descolando seus lábios dos dela e saindo em direção ao salão da sonserina sem olhar para trás.

Hermione levantou confusa e foi para o próprio salão, tentando esquecer tudo que havia acontecido nesses tres dias.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado ;) por favor, comentem, favoritem!
beijoos e até a próxima