Snuff - Dramione escrita por Lívia Black


Capítulo 9
Capítulo 9.


Notas iniciais do capítulo

Yo, minna-sama! õ/
Aí está o capítulo que todos esperavam :3
Acho que vou agradar muitos de vocês, talvez...
Estou gostando da forma com que os trechos da música estão se encaixando perfeitamente com a história, mesmo que em alguns casos só possamos perceber isso mais tarde *-* Eu amo essa música, Snuff...E amo essa fanfic que criei para ela também. É tão duro saber que o próximo capítulo é o último T.T Odeio me despedir de vocês. Amei de coração todos os reviews do capítulo passado...♥
Mas a fic terá um Epílogo, ao menos :3
Espero que apreciem :)
Beijitos e Ja nee õ/
~Dedicado às divas Pri, Mari e Phant ♥



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You never needed any help

You sold me out to save youself

Você nunca precisou de nenhuma ajuda.

Você me vendeu para se salvar.


Capítulo 8.


Gotas.


Lágrimas espessas escorriam pelas bochechas de Hermione Granger.


Incontroláveis, porque em alguma parte daquela enchente de palavras arrebatadoras, ela havia perdido a capacidade de retê-las em seus olhos- e tampouco havia conseguido preservar a sanidade ou a ciência de qualquer coisa que existisse fora daquele aposento, que não era Draco Malfoy. A voz rouca dele, os olhos cinza dele, o cheiro inebriante dele, os dedos mornos dele...

Cinco na lateral de seu pulso, e os da outra mão enxugando o líquido transparente que manchava sua face, naquele momento tenro.


Um sorriso de alívio, repleto de sinceridade, tingia o rosto de Draco fazendo um contraste quase meteórico com o fulgor esperançoso de seus olhos.


–Você não precisa chorar, Granger. Tudo que precisa fazer é acreditar em mim. Eu vou entender se você não quiser me perdoar pelos meus erros. Vai doer demais, mas vou entender também se você preferir que eu vá embora. Se você preferir esquecer o que houve entre nós, se você decidir que realmente quer se casar com o Weasley, viver aquele futuro que você tanto almeja... A única coisa que peço é que acredite em minhas palavras. Eu vou entender se você não me am–


Amar, era o que ele iria dizer.


“Eu vou entender se você não me amar.”


Mas Draco Malfoy simplesmente foi impedido de completar aquela frase. Impedido pelos macios e delicados lábios de Hermione Granger pressionando-se contra os seus, em um desespero doentio. Como se o coração dela pudesse parar de bater, se não o beijasse naquele instante...


E talvez pudesse mesmo.


Por um momento ou dois, o mundo pareceu estar girando para Draco, em círculos infinitos e entontecedores. Seus sentidos quase ficaram entorpecidos e embaralhados, mas a necessidade que sentia de corresponder era profunda demais para que pudesse ceder à essas artimanhas da emoção. Ele teve de corresponder, simplesmente, com um desespero quase tão gigantesco quanto dela. Por mais que a surpresa estivesse dominando todo o seu ser e enuviando toda sua razão, e por mais que não acreditasse que aquilo pudesse estar realmente acontecendo.


Era irreal demais perceber que Hermione estava envolta em seus braços, beijando seus lábios, dizendo “eu também te amo” com atos melhor do que com qualquer palavra.


E ansioso por comprovar suas esperanças -querendo senti-las concretizadas-, Draco passou os braços ao redor da cintura de Hermione- como já havia feito um milhão de vezes antes, mas antes nunca lhe soara tão perfeito como agora. Ele pôde sentir os dedos dela se firmando em sua nuca, escorregando ao redor dos fios dourados de seu cabelo. Pôde sentir o corpo dela preso contra o seu, como se jamais pudesse escapar dali.


E se dependesse dele, jamais escaparia.


Ele a beijava como se nunca a tivesse beijado antes. Como se não conhecesse o sabor adocicado da sincronia de suas línguas se movendo e se acariciando juntas. E talvez não conhecesse mesmo, pois esse sabor era infinitas vezes mais doce, quando o significado de “amor” era finalmente reconhecido por ambos. Quando podia sentir seu coração pulsando de uma alegria que só aquele sentimento criava, nos mesmos compassos que o dela, tão próximo do seu.


Beijaram-se até perderem o fôlego, tão intensamente quanto um beijo poderia ser, mas isso estava longe de ser o suficiente.Para ambos e para a necessidade que sentiam de estar juntos, entrelaçando seus corpos e almas.


Logo, Draco se pegava escorregando os lábios sem pudor algum pela pele nua do pescoço de Hermione, e ela, por sua vez, surpreendia-se abaixando as mãos com pressa, só para rasgar os botões de sua camisa e deslizar os dedos em seu físico -o desejo gritante de aprofundar os toques os consumindo simultaneamente, principalmente pelo fato de que fazia um longo tempo que ambos estavam sem sentir aquilo, aquele arrebatamento sublime e a necessidade de pertencerem entre si.


O zíper do vestido de noiva de Hermione, tão rendado, costurado e bordado, logo foi abaixado até o máximo, e naquele instante, cada retalho dele -o cetim tão fino e significativo que o compunha- não passava de um simples estorvo, quando finalmente foi descartado por Draco, se acumulando sobre os pés dos dois e em seguida sendo pisoteado, ridiculamente. Com a camisa e as calças dele, foi ainda menos complicado. Logo elas também estavam desprezadas no chão, o que era extremamente gratificante, devido ao volume que inevitavelmente se manifestava entre as pernas dele.


Uma vez que estavam livres daqueles impasses em forma de tecido, que os impediam de selarem novamente sua entrega mútua, não foi difícil que estivessem logo também deitados sobre o chão, de uma maneira lasciva, tocante e infinitamente enlouquecedora.


Hermione acariciava as costas de Draco enquanto ele mordia sua pele, debochando da facilidade de arrancar o sutiã que ela vestia, para poder ter os seios voluptuosos se encaixando perfeitamente em suas mãos, suavemente, em meio ao desespero físico. O toque que lhe trazia recordações adoráveis, lhe fazia pensar como era um tolo se pudera acreditar que seria capaz de viver sem aquilo. Logo, seus dentes estavam prostrados nos mamilos frágeis e rosados de Hermione e seus lábios passaram a sugá-los, com um desejo irrefreável, arrancando espasmos do corpo quente e frágil dela abaixado seu, e transformando as carícias em suas costas em violentos arranhões.


O gemido que ela deixou escapar era de longe, o som mais belo que ele já havia ouvido e de repente, ele não foi mais capaz de pensar com qualquer racionalidade- suas mãos deslizaram para a peça íntima da castanha, tateando por debaixo da seda o caminho até seu clitóris e brincando com ele até fazê-la ter adoráveis contorções, gemer e ofegar alto, como se ele pudesse a estar torturando.


Mas Draco manteve o ritmo até que tivesse a certeza de que ela estava completamente pronta para recebê-lo, e quando esta certeza veio, com o doce desfazer dela em seus dedos, livrou-se da própria boxer e, estando completamente duro, entrou nela confiante como nunca outrora havia se sentido, simplesmente consumido pela necessidade de sentir Hermione dentro de si, como se fosse uma parte sua, como se aquilo fosse uma prova de que não era apenas um sonho, o desejo gritando tão alto quanto seu amor.


As paredes do interior dela ao redor de si eram quase suficientes para que pudesse atingir seu clímax, tamanho era o desejo que transbordava ao possuí-la, porém aos poucos começou a dar suaves estocadas, segurando-a pela cintura e sem deixar de beijar ao redor de seu colo, enquanto ela ainda deixava marcas em suas costas.


Contorcendo-se mais e mais, Hermione passou a corresponder as estocadas com excitantes movimentos em seu quadril, que consequentemente o fizeram acelerar o ritmo, e logo as paredes daquele quarto ecoavam uma orquestra de gemidos, que vinham de ambas as partes, e também presenciavam, minutos depois, o momento em que atingiram o ápice- ele se desfazendo dentro dela, e ela perdendo os sentidos, um murmurando o nome do outro, numa sincronia perfeita.


Uma perfeição que ninguém jamais poderia ser capaz de repetir ou imitar, e que só existia porque ele era Draco Malfoy e ela, Hermione Granger- nenhum motivo a mais.



Foi difícil recuperar o fôlego, desenlaçar seus corpos, romper aquele abraço e aquele calor acolhedor, aquela vontade de permanecerem juntos que parecia que nunca poderia se esgotar. Acabaram se separando apenas parcialmente, ele escorregando para o lado direito dela, e ela aninhando seu corpo frágil sob o dele, a cabeça descansando em seu peitoral e as pálpebras fechadas, domadas pelo êxtase, os lábios esperando a respiração voltar ao normal antes de pronunciar uma palavra. Que não podia ser qualquer palavra.


Malfoy sabia que, na maneira em que Granger estava posicionada, ela conseguiria ouvir os batimentos cardíacos dele. Eles eram totalmente desenfreados e descompassados, mas não importava, era só mais uma prova do amor inexorável que sentia por ela.


Teve ciência e a plena certeza de que nunca havia conhecido a verdadeira felicidade até aquele instante, em que podia tê-la acolhida junto de si, logo depois de tê-la- o ar sendo soprado dos pulmões dela só para pousar diretamente em sua pele. Mas se é que era mesmo possível, Draco se sentiu infinitas vezes mais feliz, quando ao abrir os olhos, encontrou as avelãs de Hermione abertas e brilhantes, e um sorriso quase infantil tilintando em seu rosto angelical, que só se desfez para que ela pudesse desmistificar para ele uma verdade:


–Eu também te amo, Draco Malfoy.


Ele sentia que seria capaz de sorrir por meio milhar de anos, um sorriso sincero e puro, apenas por estar ouvindo aquelas palavras.


–Granger...Minha Granger. –Draco deslizou os dedos pelo rosto dela, com tanto cuidado que era como ela fosse feita de porcelana, como se ela pudesse se desfazer sob a mínima das pressões de seus dedos. -Eu temi tanto esse instante. Tinha certeza de que isso iria acabar mal. Certeza de que por causa do meu orgulho, eu havia te perdido para sempre...


–Você nunca poderia me perder. –Ela replicou, os olhos meio longínquos, sorrindo como se desfrutasse de uma piada interna que nunca poderia partilhar. - Agora consigo ver isso. Eu fui tão... Estúpida, Draco. Tudo que eu fiz, durante esses anos todos, foi apenas autoenganação. Eu poderia estar em qualquer lugar, com qualquer um, mas meu coração sempre pertenceu a você. –Ela continuou sorrindo, mas capturou os dedos dele que recobriam sua face, e também entrelaçou-os aos seus. - Você o roubou... Desde que me beijou pela primeira vez.


–Eu a reivindiquei. Para mim. –Gabou-se, do único orgulho que se sentia satisfeito em cultivar, em toda sua existência. -Eu nunca poderia imaginar que seria você. Mas, de alguma forma contraditória, não poderia ser mais ninguém. Nós nunca fomos um caso. E agora nada vai poder nos separar...


Quase pode ouvir um sim, enquanto a tinha para si com seus olhos faiscantes, tão perto e tão sorridentes, mas...Apenas quase. O que realmente foi capaz de fazer foi visualizar o relampejo de temor, que traiu a confiança e a paz momentânea de Hermione, assim como seu sorriso tenro.


Draco. Hoje continua sendo o dia em que eu me comprometi a fazer os meus votos com o Ron. -O peso das palavras dela, e sua dificuldade ainda maior para articulá-las, sugeria uma contaminação que deixava o ar pesar meia centena de toneladas, frias e asfixiantes.


Malfoy suspirou.


Havia compartimentalizado as informações, principalmente aquela, que preferia isolar no canto mais devastado e inacessível de sua mente, mas não era como se pudesse realmente se esquecer ou ignorar que ela existia.


–Fale na língua certa, Hermione. Hoje é o dia do seu casamento.


–Sim. –Granger engoliu em seco, nítida e subitamente consternada por ele ser tão direto.


–E daí? –Reforçou o encaixe entre seus dedos, como se demonstrasse silenciosamente que nada importava ao lado da sensação de estarem juntos naquele momento. -Você não o ama. Fuja. Fuja comigo. Fique para sempre sendo minha. E que se foda o resto...


Ele sabia que, se a situação fosse outra, ela poderia ter achado graça da habilidade poética que ele tinha para escolher suas palavras.


Mas infelizmente, não era.


–Eu gostaria que pudesse ser tão simples quanto você diz, Draco. Você sempre tem o hábito de simplificar as coisas, sabe?


–Eu não simplifico nada, Granger. As coisas são simples. Eu te amo, você me ama. Ficamos juntos e somos felizes para sempre. O que você acha?


Claro! –Malfoy tinha a nítida certeza de que não gostava muito do sarcasmo, principalmente quando ele vinha amargo decorar os lábios dela. - E meus amigos, minha família e meus colegas de trabalho me repudiam para sempre também. Tão feliz!


–Mas você não pode se casar com o Weasley. –Decidiu ser incisivo, porque o sarcasmo, além de torturá-lo, também o deixara inconformado demais para não abrir mão de qualquer freio ou para não deixar implícito que a perspectiva de estar longe dela – e de perdê-la, de algum modo, novamente- era capaz de deixá-lo insano e corrompido. Ele não a permitiria mais fugir. Não mais do que se permitiria ser patético.


–Mas eu também não posso desaparecer sem ceder explicação alguma! Eu me odiaria eternamente se fizesse isso.


–Então se explique, oras. –Draco cedeu, depois de fitar a angústia preenchendo o âmago dos orbes dela. - Que horas é o seu maldito casamento?


Granger desprendeu seus dedos dos dele, e afastou seus corpos brevemente, para que pudesse se inclinar e mirar o relógio encimado na borda de uma parede oposta do aposento.


–Ah, Merlin! –Granger escorreu os dedos pelos cabelos, subitamente apavorada. - Eu tinha que encontrar Ginny na porta da igreja vinte minutos atrás!


“Noivas sempre se atrasam” Draco poderia ter pensado, mas não haveria noiva para se atrasar ali. Nem pontual, nem tardia.


Seus pensamentos estavam desviados na oportunidade de encontrar uma solução... Queria levá-la para longe, o mais longe possível dali e o mais rápido também. Não aguentava vê-la passando por aquela agonia – os lábios dela já estavam quase sangrando de tanto que ela passara a mordê-los.


–Você confia na Weasley-fêmea?


Ginny, Malfoy. -Draco apenas revirou os olhos. Hermione respirou fundo, para depois soltar o ar, com calma. -Confio. Ela é a minha melhor amiga.


–Então apareça por lá e explique a situação para ela. –Era tão mal arquitetado que chegava a ser ridículo, mas era a única opção que tinham para fazer aquilo funcionar, a única saída que os neurônios de Draco conseguiam conceber como solução. -Se ela é mesmo sua melhor amiga, vai entender e vai dar um jeito de contornar isso...


–Mas Ron é o irmão dela, Malfoy!


Mais uma mordida. Os lábios de Granger estariam em carne viva, antes que pudesse beijá-los novamente, se continuasse nesse ritmo.


Tinha que parar aquilo. Logo.


–Vamos que nos arriscar, mesmo assim. Ou será que você prefere contar ao Potter?


Ergueu uma sobrancelha, ao que Hermione riu, sem humor algum.


–Harry cuspiria em mim!


–É, eu sei. –Potter Maravilha sempre fora honrado demais, e sempre detestara Draco do fundo de sua alma- ele nunca poderia engoli-lo fácil, muito menos num dia como aquele, mas tinha de conceder as opções a Hermione, no caso dela pensar que não poderia estar pior. –É ele ou a Weasley. Você escolhe.


–Ginny. –A castanha afirmou, sem sequer pensar duas vezes. -Com certeza, Ginny.


–Então vá lá, antes que alguém venha te procurar e nos encontrem aqui assim. –Um flagra com certeza não seria a melhor forma de passar a chave naquilo. Não queria deixar Hermione fugir de seus braços tão repentinamente, mas quanto mais rápido aquele impasse estivesse desmoronado, mais rápido a teria em seus braços na eternidade, partilhando juntos de sua felicidade e amor mútuos. Era um sacrifício necessário, deixar que ela apenas explicasse como se sentia, porque depois a teria única e exclusivamente para si. Ela entendeu o recado atravessado em seus olhos, e logo começou a recolher as peças de roupa distribuídas no chão, vestindo-as com pressa. Seu vestido, todo requintado e tecido, ficara todo amassado ao ser descartado no chão, mas de alguma forma paradoxal, Granger conseguiu ajeitá-lo, e ele continuava extremamente bonito, quando o vestiu desesperadamente – principalmente pelo fato de ser ela quem o usava. Draco resolveu imitá-la, também colocando as roupas, muito mais facilmente do que Hermione, por não ter bordados e pregas para atar. Mas alguns minutos depois estavam intactos novamente, como se nada houvesse acontecido ali. Apenas leves marcas vermelhas no pescoço de Hermione a denunciavam, porém ela abandonara as fivelas e seus cabelos compridos dançavam em seus ombros, e cobriam a maior parte delas. Ela soava, e sempre soaria, irresistível e angelical, e ele logo sentia fortes ímpetos de despi-la novamente, contudo haveria muito mais tempo para isso, mais tarde. Antes ela tinha que destruir o próprio casamento. -Eu estarei te esperando nas portas do fundo da igreja. Apareça lá logo que comunicar a Weasley e então poderemos fugir juntos, passar algum tempo em algum lugar até que as coisas possam se acalmar...


Granger anuiu. O pavor ainda brincava com suas expressões e com seus olhos, mas ela parecia ficar mais calma quando a olhava assim profundamente, como se suas íris fossem pilares ocêanicos de calma e certeza, para ela se agarrar.


–Eu...Eu não posso acreditar que isso está mesmo acontecendo.


–Só vai estar completo assim que der por findado esse estúpido casamento. Estarei esperando por você. –Decretou, e foi dando alguns lentos passos para trás...Contemplando-a, e querendo memorizar a aflição de seu rosto, somente para fazer uma promessa silenciosa de que nunca mais a deixaria se sentir assim.


Sua intenção era desaparecer pela mesma janela em que havia surgido, enquanto Hermione irrompia das portas principais, mas antes que pudesse fazer qualquer gesto de abandono, Granger voltou correndo até ele.


–Malfoy... Espere! –Os orbes dela estavam lacrimejando de novo, e ele queria dizer que não era preciso sentir tudo isso, que logo esse desconforto abandonaria seu coração, mas pela segunda vez naquela noite ela cortou suas palavras com atos, colocando os braços ao redor de sua nuca, e trazendo seu rosto para mais perto, somente para que pudessem selar seus lábios mais uma vez, em um longo beijo apaixonado. -Eu te amo. –Ela o rememorou, e o sabor que as palavras tinham era o mais sublime do Universo, e só poderia ser mais no instante em que o anel de noivado que estava no anelar dela agora fosse apenas cinzas escuras.


–Eu também te amo, Granger. –Uniu suas testas por um segundo ou dois, querendo sentir cada instante, até ter de se afastar de novo, e dessa vez, sem deixar que ela o impedisse. O corpo dela tremia, não apenas de frio, e seus olhos profundos seguiram Draco até ele poder se esgueirar na borda da janela, como se estivessem querendo lhe transmitir um recado, que naquele momento, ele não era hábil a compreender. -Nas portas do fundo da Igreja...

Relembrou-a, num murmúrio, somente para que ela não pudesse ter a chance de se permitir esquecer, futuramente. Mas ela nunca realmente precisaria de ajuda para se lembrar.


E então, desapareceu na noite, escapando com facilidade pela janela, pronto para encontrar seu destino no lugar que havia acabado de enunciar...


Mas aquelas últimas palavras haviam sido suas.


Não de Hermione Granger...



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Notas finais do capítulo

Reviews? Críticas? Palpites? Recomendações??? ;33