Princess of Sky escrita por Writer, Apenas Ana


Capítulo 8
Adorável reunião


Notas iniciais do capítulo

esta ai. mais um capitulo pra vocês. se esbaldem



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Não tive sonho algum aquela tarde. Dormi como uma pedra. Precisava de um sono assim depois de um dia como aquele. E pensar que na época, aquele foi um dos meus dias mais cansativos.

Acordei com alguém batendo na minha porta. Já era noite. Coloquei um hobby, os chinelos e fui atender a porta. Abri-a com a preguiça e um pouco de sono me dominando. Era Ísis e uma garota atrás dela.

Ísis estava um tanto que irreconhecível. Uma blusa leve preta com uns arabescos desenhados em prata. Calça jeans azul escura, e um tênis cinza listrado. Ela estava usando um batom rosa claro, e o seu cabelo estava solto. O que dificultou um pouco para reconhecê-la. Aposto que foi uma das filhas de Afrodite que fez a proeza.

A garota que estava com Ísis tinha os cabelos quase pretos. Olhos pretos, que pareciam estudar tudo a sua volta. Ela tinha pele branca. Ela usava um moletom do Coldplay preto, uma calça jeans clara, e um tênis All Star Lady rosa. Ela era um pouco branca.

–Pois não? – Disse bocejando e enchendo Ísis por causa da linguagem.

–Primeiro. Tive que apresentar o acampamento pra novata, e aproveitei pra vir aqui porque estava quase na hora do jantar. Segundo. Porque esta de pijama? – Ísis falou em um só fôlego.

–Será que é porque eu tava dormindo? – Respirei fundo. – Entrem. Vou tomar um banho e trocar de roupa.

Elas entraram. A novata ficou com uma expressão de ‘’como tudo isso é lindo’’, enquanto olhava meu chalé. Sinalizei para elas se sentarem na minha cama, e elas sentaram.

–Então. Como é seu nome? – Quebrei o silencio que começava a ficar chato.

–Ana Cristina. E o seu?

–Giovanna.

A garota deu um leve riso.

–Bom, vou tomar banho. Depois conversamos mais.

Peguei minhas roupas, e encaminhei ao banheiro. Tomei um curto banho. Não lavei o cabelo porque não deu tempo. Sai do banho, e fiz minha higiene diária. Vesti uma roupa. Uma calça jeans cinza, uma bata verde, e um cardiga cinza. Coloquei um laço preto no meu cabelo, e passei apenas um gloss rosa. Sai do meu quarto com as meninas falando coisas como ‘’bela roupa’’ ‘’preferia que fosse tudo preto’’ ou coisas do gênero. Abri meu guarda roupa na sessão de sapatos. Peguei uma sapatilha preta com uma caveira.

–Gostou da sapatinha Ísis?

–É, pelo menos isso eu gostei na sua roupa.

–Então Ana Cristina...

–Ana. – Ela me interrompeu.

–Então ta Ana. Quem é o seu pai ou mãe olimpiano?

–Poseidon. E você é filha de Zeus. Pela estatua com o raio, e as águias na parede.

–Acertou. Muito bom. Mas você não parecece filha de Poseidon. Estranho. Mas ultimamente ninguem parece com o parente olimpiano.

Ficamos conversando sobre como viemos parar no acampamento, e garotos bonitos ate o jantar. A concha soou. Saímos do meu chalé, e marchamos para o pavilhão do refeitório. Após o jantar iríamos ter reunião dos lideres de chalé.

Sentei na mesa de Zeus. Ísis na de Hades com Nico. E Ana na mesa de Poseidon com Percy. Todos tinham muita sorte de ter um irmão para poder conversar, discutir, e fazer companhia. Peguei minha comida. 4 pedaços de pizza, um refrigerante fanta laranja. Peguei meu prato, e despejei duas pizzas. ‘’Zeus, Hades e Poseidon.’’

 Voltei a minha mesa, e comi sozinha como sempre. Assim que terminei, caminhei lentamente para a sala de Artess. Pensando. Minha vida havia mudado muito desde aquela aula de educação física. Sentia saudade da minha mãe. Da chata escola.

Senti uma mão tocando meu ombro virei preparada para atacar, segurando o colar. Era apenas Nico. Ele estava mais lindo que o normal. Usava uma camiseta com listras pretas e cinzas, um moletom cinza, e um tênis preto. Seu cabelo curto estava no mesmo bagunçado habitual. E seus olhos negros faziam eu me derreter. Sua mão branca e fria ainda estava no meu ombro. Assim que ele percebeu isso, rapidamente tirou.

–Oi. – Ele falou com aquela vergonha fofinha dele. – Posso ir junto com você a reunião?

–Claro. – Disse com a voz fina demais.

 Caminhamos lado a lado ate a sala de Artes. Me despedi de Nico. Sentei na minha cadeira. Ao lado de Percy, e uma filha de Demeter. Não havia quase ninguém lá. Apenas eu, Nico, Percy, Annabeth, Clarisse, e a filha de Demeter. Clarisse ficava jogando uma faca na mesa, fazendo-a ficar presa. Percy trocava olhares com Annabeth. A filha de Demeter olhava para as próprias unhas. Eu observava Nico, enquanto ele observava a sala.

Tempo depois todos chegaram. Conhecia apenas alguns. Nico, Annabeth, Percy, Clarisse, Drew filha de Afrodite, Will Solace de Apolo, e Travis e Conor Stoll. De resto não conhecia ninguém. Quíron bateu os cascos no chão de mármore chamando nossa atenção.

–Bem, vamos começar nossa reunião. Giovanna, poderia contar seu sonho a todos?

–Claro.

Contei todo o meu sonho a eles. Tirando algumas partes do sonho com Zeus. Assim que terminei todos pareciam pensativos.

–Suponho que outra divertida guerra esta vindo. – Clarisse falou com um ar irônico.

–Suponho que sim. Bem, o sonho de Giovanna é facilmente desvendável. Os gigantes estão se reerguendo ou se reerguerão novamente.

 Assim que Quíron acabou de falar, uma inquietação correu sobre a sala. Percy deitou sua cabeça na mesa fazendo um grande barulho. Não podia culpá-lo. Ele já lutou com Cronos, e seu exercito, na última batalha. Não precisava de mais uma batalha pra sua lista.

–Falarei com os deuses amanha. Avisá-los dos perigos, e pedir a ajuda deles para derrotar os gigantes. Aumentaremos as quantidades de treino. Ate que algo aconteça, não podemos fazer nada mais. A reunião esta encerrada.

Todos saíram da sala. Percy, Annabeth, Nico e eu fomos juntos para os chalés.

O silencio dominava. Todos tínhamos medo do que poderia acontecer. Vários de nos poderíamos morrer. E o acampamento não parecia estar forte o suficiente para outra batalha.

–Não estamos prontos para começar outra guerra de novo. –Annabeth falou. Parecia que ela lia meus pensamentos.

–Não. Mas não podemos fazer nada a respeito, para não haver uma guerra. – Nico disse olhando para o chão, e aparentemente com um pouco de frio.

Chegamos à área dos chalés. O toque de recolher não havia tocado. Então decidi ir para meu chalé, trocar de roupa, e ir para a praia. Pensar um pouco. Ver as ondas. Percy foi com Annabeth ao chalé de Atena.

 Despedi-me de Nico, que ficou me olhando da entrada do chalé dele até eu chegar ao meu. Ele ainda parecia um pouco desconfiado. Sabia que eu não iria dormir provavelmente.

Entrei no meu chalé. A lareira estava acesa. O quarto estava quentinho e aconchegante. Mas ignorei. Peguei uma calça jeans preta a e vesti. Troquei a sapatilha por um tênis Converse bota xadrez vermelho vinho e azul escuro. E peguei um moletom roxo.

 Sai do meu chalé vestindo o moletom com o capuz na cabeça. Andei rapidamente. Senti algo me seguindo. Mas não parei para ver quem ou o que era. Estava com uma mão no colar, outra no bolso, caso esse alguém ou algo não fosse pacifico.

Cheguei à praia. Me joguei na areia macia. Pensei em Nico, minha mãe, Ísis, a novata, a guerra. Não queria perder ninguém nessa guerra.

Vi uma sombra atrás de mim. Me virei pronta para atacar. Era apenas Nico. Suspirei de alivio. Não queria que fosse outra pessoa alem dele.

–Oi. – Ele falou. Sua voz era reconfortante para mim. – Posso sentar?

–Claro.

 Ele usava um moletom agora. Igual ao meu, só que preto. Ele era lindo de qualquer jeito. Ele se sentou ao meu lado, perto de uma rocha. Ambos nos encostamos juntos na pedra. Aquele silencio me irritava. Qualquer silencio me irritava na verdade. Mais eu queria que ele falasse algo. Com sua voz reconfortante.

–Sente saudade da sua mãe? – Ele perguntou olhando para o mar.

–Muita. E você?

–Minha mãe morreu quando eu era garoto. – Sua voz embargou. Aquele era um assunto delicado para ele.

–Sinto muito. E desculpe por ter tocado no assunto.

–Não faz mal. Foi há muito tempo.

Realmente senti pena dele. Pelo que eu sabia, ele nunca tinha tido uma irmã. Ele era sozinho no mundo. Sua vida era apenas o Mundo Inferior, ou o acampamento. Mas agora, fiquei feliz por agora ele ter Ísis como companhia.

Senti seus braços me envolverem. Não recusei. Deitei em seu ombro.

–Porque nossa vida é tão difícil? – falei deitada em seu ombro.

–Não sei. Mas sei que tenho pessoas maravilhosas a minha volta. Que me ajudam e me apóiam.

Levantei a cabeça de seu ombro. Olhei para ele. Parecia que algo me puxava para perto dele. A mesma coisa parecia ocorrer com ele. Borboletas voavam felizes em meu estomago. Cheguei perto o suficiente para sentir sua respiração.



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Notas finais do capítulo

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