Princess of Sky escrita por Writer, Apenas Ana


Capítulo 3
Meu primeiro dia no Acampamento Meio-Sangue


Notas iniciais do capítulo

aqui esta mais um capitulo para vocês. espero que vocês gostem. ele já esta atualizando pra vocês



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Saímos do prédio o mais rápido possível. Fui obrigada a ir no colo de Nico, por causa dos meus pés queimados. E admito, ele era bem forte. E bonito. Se concentre Giovanna. Ta, Nico me carregou no colo ate um beco onde paramos para pensar um pouco. Tentei colocar os braços em torno de Annabeth e Ísis, que ate o momento estava muito calada, e ficar em pé. Assim que fiquei em pé, uma dor lancinante invadiu minhas pernas. Tentei ficar quieta e não reclamar, afinal, havia arranjado muito trabalho para eles. Mais Percy olhou para mim e arqueou sua sobrancelha para mim. Me joguei no chão. Não agüentei ficar em pé. As meninas iam tentar me levantar.

–Deixa, eu to bem aqui.

–Ta bom. – Annabeth respondeu levantando os braços em rendição. – Como vamos ao acampamento?

–Viagem nas sombras – Nico olhou para o chão quando falou. Pelo que eu percebi, ele era muito tímido.

–Nico, você não agüenta levar todo mundo.

–Sra. O’Leary – Percy invadiu a conversa.

–A não, Sra.O’Leary não. Ela não gosta de mim – Grover falou

–Prefere ficar aqui ou quer ir ano acampamento. Ver a Juníper... – Percy falou enchendo o saco dele tentando fazê-lo ceder. Quem era Júniper?

–Ta bom, vamos de viagem nas sombras.

–Tá bom. Chame ela, enquanto isso eu e Quiron vamos conversar ali. – Annabeth falou rapidamente, e puxou a cadeira de rodas para um canto, e começou a falar com Quiron como se estivesse discutindo com ele.

Percy assoviou tão alto que meus ouvidos ficaram surdos por alguns segundos, e pelo que vi, os outros também tiveram a mesma reação.

–Quem é Sra. O’Leary? – Ísis perguntou ainda mexendo o ouvido.

–O cão infernal dele – Nico sentou-se, e Ísis fez o mesmo.

De repente, uma sombra, invadiu o beco. Um cachorro gigante estava parado na entrada do beco. Ela era preta, tinha uns 3 metros mais ou menos. Olhos vermelhos que a davam um ar assassino. Ela latiu (o que fez novamente todos ficarem momentaneamente surdos) e correu para Percy lambendo-o. Ela se dirigiu ao Nico, e lhe deu apenas uma simples lambida. Era fim de tarde e estava começando a escurecer, não sei como mais o tempo passou muito rápido.

–Vamos? – Percy limpou sua cara completamente babada em sua camiseta, que também estava um pouco molhada. Pareceu que ele tinha acabado de sair de uma piscina. Uma piscina cheia de baba.

–Vamos. – Annabeth se juntou a nós, junto com Quiron.

–Mas, como vamos viajar em um cachorro, que é medonhamente gigante?

–Apenas suba. – Annabeth disse-me aparentemente irritada comigo.

Subi no cachorrão, com a ajuda de Percy e Annabeth (que eu acho que estava com um pouco de ciúmes). Quando todos estavam ‘’a bordo’’ do cachorro gigante (exceto Nico e Quiron). Ela, correu em direção a sombra do beco e entrou na sombra.

Durante a estranha viagem, senti todo tipo de sensação. Dor, frio, medo, amor, ânsia de vomito, tudo. Chegamos a uma espécie de pavilhão, tinham vários jovens lá, que nos olharam assustados com o PAFT da Sra. O’Leary caindo no chão de pé. Minha perna doía ate demais.

Então foi ai em que eu apaguei.

Acordei em uma espécie de enfermaria. Tinham varias pessoas a minha volta. Me observando, e me estudando. Olhei para tudo aquilo assustada. Como eu viera parar ali? Quem eram eles? Onde eu estava?

–Bom dia preguiçosa. – Disse uma voz ao meu lado, que eu nunca deixaria de reconhecer. Ísis.

–Que lugar é esse? Quanto tempo fiquei apagada? E que são essa multidão ao meu redor? – Assim que falei da multidão, todos eles se levantaram, e saíram da enfermaria, deixando apenas eu, Ísis, Percy, Annabeth, Nico, e Quiron.

–Respondendo suas perguntas. Essa é a enfermaria do Acampamento Meio-Sangue, você ficou apagada por 2 dias, e esses ao seu redor eram os campistas. – Annabeth respondeu em um tiro só.

–Você é uma meio-sangue, criança. Ou semideusa se preferir. – Quiron falou com uma voz de ternura.

–Tá, isso explica a maioria das minhas duvidas. Porque eu estou aqui? Eu sou só uma garota estranha. E todos sabem que deuses não existem.

–Sim eles existem, e você é filha de um deles. Você não tem pai ou mãe?

–Pai. Mas por quê?

–Porque seu pai é um deus grego. – Vi que Quiron estava começando a ficar impaciente, então fiz apenas mais uma pergunta.

–Mas e aquele cara, dos cifres e pernas de bode, Grover. O que ele era?

–Um sátiro. Nico, pode mostrar a ela o acampamento? - Ele apenas assentiu.

Porque justamente Nico? Tudo o que eu fazia, ele estava envolvido. Em parte eu gostava disso mais achava um pouco estranho. Levantei-me da cama da enfermaria e ele trouxe uma cadeira de rodas.

–Vai ter que ficar na cadeira de rodas por um tempo. As queimaduras foram de graves– Ele disse apontando para meus pés.

Com a ajuda dele, me levantei se sente na cadeira de rodas. Era um fim de tarde de sol, por cerca de 5 horas da tarde.

Ele me apresentou o acampamento todo. Os chalés, a parede de escalada com lava escorrendo, o estábulo, ate os campos de morango. Mas não importava por onde passávamos, os campistas sempre falavam um ‘’hmmmmm’’ ou ‘’Nico, bela namorada’’, mais ele apenas lançava um olhar mortal que eles paravam.

  Chegamos a Casa Grande (Nico que havia me dito o nome) e nos deparamos com um homem tomando uma Diet Coke, e um cara meio cavalo. Me assustei na hora. Pois é, vida maluca essa minha, pensei. O cara meio cavalo, era Quiron. As únicas coisas que consegui dizer foram:

–Uhg...Da...Calo.

–É, também tive essa reação Giovanna. – Nico disse segurando o riso.

–O nome correto é Centauro. - Quíron murmurou.

Estava em estado de choque. Uma hora eu era uma simples pessoa, agora sou uma semideusa que vê coisas em que nunca sonhou que existiam.

–Giovanna, esse é o Quiron que você já conhece, e o outro é o Sr.D – Nico me explicou, como se fosse a coisa mais simples do mundo ser uma semideusa.

–Ola. – falei meio tosca, sem saber o que fazer.

–Olá Mico Dângelo. E você deve ser a novata. Prazer Sr.D. – Ele falou não tirando os olhos de suas cartas. – Na verdade, sem prazer algum. Agora vão fazer outra coisa. E não atrapalhem meu jogo.

–Onde eu vou dormir? – Perguntei bocejando. Ainda eram 18:00 mas eu estava morrendo de sono.

–Em um quarto aqui na Casa Grande, já que a cadeira de rodas não entra no chalé de Hermes, onde ficam os cujo não sabemos qual é o pai ou a mãe ainda. Nico, pode levá-la ate o quarto?

–Não precisa. Eu vou sozinha.

–Não, deixa que eu te levo. Me encarreguei a cuidar de você enquanto esta com os pés queimados.

Não acreditei no que tinha ouvido. Aquele garoto tão tímido tinha se encarregado a cuidar de mim. Ele não parecia do tipo ‘’vou cuidar de você ate a morte’’. E sim, ‘’to nem ai para sua vida’’. Enquanto ele me levava ao quarto, perguntei a ele:

–Qual é o seu pai ou mãe?

–Hades. - Eu tinha uma breve noção de mitologia. Hades era o deus dos mortos, e do mundo inferior.

–Legal. Desculpe perguntar, mas você pode ressuscitar mortos?

–Não sei, acho que sim.

Paramos em frente á uma porta. Ele a abriu me deparei com um quarto simples. Uma cama de solteiro, uma cômoda, e um guarda roupa. Tinha uma porta dentro. Deduzi que era um banheiro. O quarto era em um leve tom de azul esverdeado.

–Consegue se virar a partir daqui?

–Claro. Pode ir. – ele se virou e começou a andar pelo longo corredor. – Ah Nico, - ele se virou com um pouco de preguiça - obrigada por tudo hoje. – Disse, e ele me deu um sorriso largo e sussurrou um ‘’de nada’’.

Entrei em meu quarto, e me deitei na cama com um pouco de dor. Fiquei pensando um tempo antes de adormecer. Minha mãe, Nico, Descobri que Sr.D era Dionísio, e mais um monte de coisas em que não me lembro. E assim foi meu primeiro dia no Acampamento Meio Sangue.



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Notas finais do capítulo

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