Princess of Sky escrita por Writer, Apenas Ana


Capítulo 29
Entro no meio de uma guerra


Notas iniciais do capítulo

Aqui está mais um pra vocês. Esse capítulo ta bem podrinho e desanimado. Mas prometo que vou tentar melhorar nos próximos. Beijos.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/212299/chapter/29


Ta bom. Digamos que os meus sonhos, não foram nada favoráveis em relação a situação que eu provavelmente enfrentaria. Meus sonhos, foram as mortes de todos os meus amigos e pessoas conhecidas.

Ísis, havia sido transformada em pedra. Ana, havia sido queimada. Nico, levou uma flechada na barriga. Annabeth, tinha morrido com um golpe mortal de um cão infernal. Percy havia sido esfaqueado na coluna. Torci pra ser acordada. Não queria continuar a ver aquilo.

E consegui. Senti meu colchão ficar pulando. Eu estava morrendo de sono, não estava nem com um pouco de sol.

–Acorda Giovanna. - Ana pediu, e pulou mais ainda.
–Eu quero dormir. - Gemi. - Que horas são?
–5:30 da manhã. - Ela sorriu, e eu senti uma vontade enorme de matá-la.
–Eu vou te matar. - Falei pausadamente. Ela fez uma expressão de pânico, e saiu da barraca. Fui atrás.

Notei que já estavam desmontando o acampamento. Tomaram que eles tenham pensado em uma boa maneira pra ir embora daqui. Pensei. Corríamos pelo acampamento todo. Quando passamos por Clarisse, ela me fuzilou. Do nada Ana parou, e virou pra mim.

–Porque está correndo atrás de mim? - Talvez, seja porque você me acordou as 5:30 em plenas férias. Quase falei. Mas ela continuou. - Foi o Nico que mandou eu te acordar.

–Cade ele? - Perguntei.

–Procura ele. É seu namorado, não meu.

–Obrigada pela dica. - Respondi.

Sai andando pelo acampamento. Minutos depois, consegui encontrá-lo. Ele estava sentado, encostado em uma árvore com os fones no ouvido.

–Di Angelo. - Gritei. Assustei ele, que tirou os fones rapidamente. - Porque razão do inferno, eu fui acordada a essa hora?

–Bom dia Nico. - Ele fez uma imitação horrorosa de mim. - Como foi sua noite? - Ele continuou a me 'imitar'.

–Retardado. Bom dia.

–Melhorou. Desculpe te acordar a essa hora. É porque nossa carona chega bem cedo.

–Então tá né. Qual é a nossa carona?

–Você vai ver. Vem, vamos ajudar a desmontar as barracas.

(...)

Crying Lightning. – Cantei, (lê-se gritei) ouvindo a música com fones de ouvido, porém, em um volume absurdo.

–Que irônico. Uma filha de Zeus, cantando Crying Lightning. - Percy falou, enquando passava ao meu lado. Tive que abaixar o volume pra poder ouvi-lo.

Estava esperando Nico, que tinha ido buscar a mochila. Na verdade, parecia que todos esperavam alguém ou alguma coisa. Ninguém havia me falado qual seria nossa carona. O sol estava começando a aparecer, quando Nico chegou.

–Demorou demais. - Comentei, irritando ele.

–Desculpa se o Travis e o Connor inventaram de vistoriar minha mochila. - Ele se jogou ao meu lado.

–Porque?

–Eu não sei. Acho que roubaram uns dracmas de mim. - Ele verificou a mochila. - Droga. - Ele reclamou.

Por alguma razão, quando eles notaram que o sol estava saindo, todos ficaram de pé esperando algo. Fiquei em pé também seguindo a onda.

–Qual é a nossa carona? - Perguntei me virando pro Di Angelo.

–Um certo deus, que dá a volta no mundo, todo dia. - Procurei no meu Google mental, algum deus.

–Quem é? Fala logo. - Perguntei, e na mesma hora um som de carro sendo exageradamente acelerado, entupiu meus ouvidos.

Andamos rapidamente, em direção ao som. Lá estava, um carro Maseratti (Só sei disso porque li na traseira). E ao lado dele, tinha um dos meninos mais lindos que eu já havia visto. Cabelos loiros, pele bronzeada ( Não gostei muito disso. Prefiro meninos branquinhos), olhos que me lembravam dourado, e sorriso arrebatador. O sorriso dele quase cegava. Mas nada era tão estranho, como a placa do carro dele. "Hot Apollo", dizia. Segurei o máximo pra não rir.

–Meia-irmãzinha. - Ele falou sorrindo pra mim.

–Oi. - Falei em tom de pessoa que está estranhando. - Di Angelo. - Gritei.

–Eu tô aqui. - Gritou a criatura do meu lado.

–Ai meu ouvido. Vem aqui. - Puxei ele pra longe da quase-multidão. - Você pediu carona, pra Apolo?

–Calma, não fomos nós que pedimos. Foi Ártemis que o mandou aqui.

–Menos mal. Vamos. Quero ir pro acampamento logo. - Puxei-o devolta. - Sr. Apolo, como vamos caber aí?

–Em primeiro lugar: "Sr" é o nosso pai. - Isso soa incrivelmente estranho quando um deus diz isso pra você. - E em segundo: Posso transformar isso no que quiser. - E em um piscar de olhos, a Maseratti, não estava mais lá. No lugar estava um ônibus escolar, e felizmente com ar condicionado.

–Isso resolve. Vão entrando. - Falei. Todos entraram, e quando chegou a minha hora de subir, parei pra agradecer o deus mais lindo do Olimpo. - Muito obrigada Apolo. Estamos te devendo uma.

–Quando se tem dois deuses ameaçando você, é preciso obedecer.

–Dois? - Perguntei confusa. Não era só Ártemis?

–Nosso pai, - E novamente isso foi estranho. - e Ártemis.

–Depois vou bater um papo com papai. - Falei entrando no ônibus, enquando o deus ria. E... Olhava minha bunda. - Apolo. - Eu e Nico quase gritamos.

Ele apenas entrou quieto no ônibus, depois disso. A coisa levantou voo. Não sabia que íamos voando. Mas de qualquer maneira, chegaríamos lá. Eu espero. Depois de alguns minutos, alguém veio reclamar da falta de armadura.

–Como vamos aparecer no acampamento, enquanto eles estão no meio de uma batalha, sem armadura? - Pela voz era Ísis. Todos murmuraram um "é" de concordância. E eu bati propositalmente minha cabeça no banco. - Nico, - Estendi minha mochila pra ele. - faz o favor?

–Eu não. Ontem eu fiquei fazendo os pedidos do jantar. - Ele recusou. Gemi de preguiça e cansaço.

–Me da isso aqui. - Annabeth pegou a mochila de mim.

–Annabeth eu te amo. - Bocejei. - Quero dormir.

–Espera. Sei resolver isso. - Ana, que eu nem tinha visto que estava sentada na minha frente, levantou e foi em direção á Annabeth. Sussurrou algo no ouvido dela, e o resto não consegui ver direito, porque elas estavam atrás de mim.

Senti um choque no meu ombro. Mas não doeu, foi até legal. Foi como se meu cérebro se ativasse, e meus sentidos melhorassem. Me virei pra trás, e Ana estava com uma cara divertida, assim como todos os outros. Na mão dela estava uma arma de choque.

–Valeu. Me sinto bem melhor. Me dá isso? - Pedi a arma, e ela me deu.

–Melhor irem se preparando. Nos chegaremos lá em cerca de 15 minutos. - Falou nosso motorista gatão.

Fui obrigada a colocar armadura contra a minha vontade. Assim como Ana. As imagens do meu sonho começaram a me assombrar. Entrei em desespero. Nico percebeu, e me chamou pra conversar. Sentei do lado dele. Eu percorria os olhos por todos que eu vi no sonho, e respirava pesadamente.

–O que você tem Gi? - Ele perguntou com aquela voz preocupada. Porém ele parecia sempre manter a voz de morto dele.

–Nada.

–Nunca é nada. Fala pra mim.

–Foi só um sonho. Não foi nada. - Falei como se estivesse tentando me convencer, de que tudo aquilo não iria ocorrer. Nunca.

–Me fala logo. - Ele insistiu.

–Eu tive um sonho. - Minha voz falhava. Vocês devem pensar que é exagero meu, mas se vocês estivessem no meu lugar, saberiam o que eu sinto. - Ele me mostrava a morte de várias pessoas. Ana, Ísis, Percy, Annabeth, e...- Ele me abraçou. - Não quero te perder.

–Não vai. - Ele apertou mais ainda. O estranho, era que eu me sentia protegida de tudo o que era possível, com um simples abraço dele. Lágrimas teimavam em cair.

Eu não chorava em filmes, lendo algo triste, ou essas coisas. Mas chorava muito fácil quando as coisas eram comigo. Ouvimos sons de explosões abaixo de nós. Nos atrevemos a olhar na janela. O acampamento estava com explosões por toda a extensão, cheia de pó de monstros. Podia ver o cansaço deles de longe. Os monstros eram muitos, e eles pareciam em menor número.

–Apolo, será que poderia parar perto da praia? - Annabeth perguntou, e eu observei a praia. Era a parte que parecia estar com menos monstros. Limpei as lágrimas, e tentei me recompor.

–Claro.

Depois de cerca de 1 minuto, o ônibus escolar pousou. Clarisse saiu atropelando todos na frente dela, como se não quisesse perder a luta. Mas até faz sentido. Filha de Ares. Enfim, depois do atropelamento, nos recompomos e saímos. Notei que todos estavam com espadas e com armadura completa. Usar armadura é quase desesperador. Aquilo é super pesado. E sem contar que tira grande parte dos movimentos.

Foi só aí, que eu realmente me toquei, que havia entrado no meio de uma guerra.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Deixem reviews. Quero saber quem lê a minha fic, e o que estão achando. Podre, chata, legal, Apolo é quente... SEJA LÁ O QUE FOR, DEIXEM REVIEWSSSSSSSSSSSSSSSSSSS



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Princess of Sky" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.