Princess of Sky escrita por Writer, Apenas Ana


Capítulo 27
Finalmente




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Acordei com um barulho demoníaco de buzina. A Ana esperta levantou, se enfiou no teto solar, e gritou.

–Olha o barulho aí, mano! Tô tentando dormir. - O barulho parou. - Grata.

Ela entrou no carro denovo e deitou. Eu capotei denovo. Graças aos deuses não tive sonho algum.

Acordei denovo. Dessa vez por causa de uma conversa entre Percy, Annabeth e Ana.

–Mas que droga. - Quase gritei. - Eu quero dormir. Não se pode mais dormir sem ficar sendo acordada de hora em hora?

–Vancouver é grandinho. - Percy, que já estava na direção, disse.

Ana arregalou os olhos e começou a gritar "whoooo" enquanto eu soltava uma risada de vitória. Percy sorriu e Annabeth estava muito concentrada no Google Maps. Nico dormia parecendo uma pedra.

–Acorda branquelo. - Nada. Peguei uma garrafa dágua, abri e despejei tudo nele. - Acorda branquelo do inferno. - Literalmente.

–Mas que... - Ele levantou, olhou pra,mim e ligou os pontos. Ele molhado > eu segurando garrafa dágua vazia. - Mas que droga Giovanna. Podia ser mais delicada? Tipo: "Acorda Nico meu amor", me dar um beijo, ou simplesmente me cutucar. Mas nãããããão, tinha que ter essa delicadeza de elefante.

–Primeiro: Eu sou delicada, mas você é meu namorado. Eu não preciso ser delicada. Segundo: Chegamos em Vancouver.

–Nunca mais faça isso. Ana faz o favor de me secar.

–Joga o cabelo que tu fica parecendo o Justin Bieber. - Ela falou rindo. - Cujo eu odeio.

–Me seca logo. Tá frio.

–Não dou moral pra gente que veio do inferno. - Ela disse voltando a olhar para a janela. Ri da patada podre dela.

Dei uma toalha pro meu namorado fresco. Depois de minutos ouvindo Annabeth xingar um GPS de vários nomes indecentes Ana começou a balaçar os braços freneticamente e ficar com a boca aberta em um "O".

–Eu passei por aqui. - Ela gritou.

–Pode guiar a gente? - Percy gritou devolta.

–Grita mais alto e fica esperando pra ver se o GPS te responde, Percy. - Falei.

–"GPSess" são irritantes. - Ana falou, pegando um pacote pequeno de dentro de sua coisa de pelúcia.

–Eu também quero! O que é isso? - Nico perguntou, quase saindo do porta-malas pra ver o que ela tinha na mão.

–Remédio. Para cólicas, cujas não são comentáveis. Você quer? Pode pegar. - Ela disse, aproximando a cartela de comprimidos para seu rosto.

–Não... Obrigado... - Nico voltou a se sentar no porta-malas, com as sobrancelhas arqueadas. No que será que ele estava pensando?

–Voltando ao assunto. - Percy chamou a nossa atenção, e encostou o carro. - Pode guiar a gente?

–Não vou guiar ninguém porque eu sei onde eles estão. - Ela jogou o cabelo. - Porque eu sou uma diva.

–Onde eles estão então irmãzinha diva?

–No Stanley Park. Como eles estão lá sendo que o parque é super movimentado?

–Névoa. - Annabeth falou ajeitando o maldito GPS.

O trajeto demorou sei lá, quinze minutos. Parte do tempo Ana ficou xingando o remédio que segundo ela era um "remédio que não servia pra bosta nenhuma, só servia pra criar uma expectativa na pessoa". Chegamos lá. Descemos do carro com todas as nossas coisas. Lá encontramos o parque com portões fechados com correntes e um cadeado. Lá tinha um bilhete. Annabeth o arrancou e leu.

–"Desculpe-nos o transtorno. O parque foi fechado pelo aparecimento de animais estranhos, entre outras coisas que não são divulgáveis." Nem imagino o porque disso. - Ironizou a namorada do peixe.

Percy sacou sua caneta/espada e quebrou as correntes com ela.

–Exibido. - Cantarolei.

–Vamos logo. - Nico falou entrando.

–Não quero entrar denovo. - Ana reclamou dando passos pra trás, com cara de choro e pânico. Como se disesse: "Eu abraço Hades mas não entro aí denovo."

–Vem. A gente te protege. Não vão pegar você denovo. - Estendi minha mão pra ela. - Vem. - Ela pegou mas manteu uma expressão de pânico.

Entramos no parque. Aquilo estava realmente era muito assustador. Toda hora ouvíamos folhas quebrando á nossa volta. Estávamos com espadas nas mãos. Cada som estranho, Ana apertava mais minha mão.

–Ana, eu acho que o sangue está parando de ir pra minha mão. Solta um pouco? - Ela afrouxou a mão.

–Isso tem 400 ectares. Fica meio difícil. - Annabeth observou.

–Verdade. - Comentei.

Aí, uma coisa curiosa ocorreu. Uma águia pousou em uma árvore bem na minha frente. Ela me olhava fixamente. Uma voz soou na minha cabeça. "Siga-me", ela dizia.

–Eu acho que essa águia quer que eu a siga. - Falei, também encarando a ave.

–Claro. Vamos seguir a ave. Quem sabe vamos parar em Nárnia. E ela vai falar com você. - Ana como sempre me criticou.

–Eu acho que a Giovanna tem razão. - Annabeth apoiou. Finalmente alguém que concorde comigo nesse mundo. - Afinal, ela pode se comunicar com animais voadores como filha de Zeus. Que eu saiba.

–Se eu estiver errada, dou 500 dólares pra cada. Ok? - Eles não discordaram.

Olhei para a ave, no mesmo instante, ela levantou voo. Mas voou baixinho. Em uma altura que eu ainda podia vê-la. Corriamos atrás dela, como crianças correndo atrás de um balão.

Depois de um tempo, ela parou em cima de uma pedra. Diminuímos o ritmo e paramos. Estávamos em frente á uma construção enorme, de pedra escura e gasta. Como se aquilo estivesse lá há anos.

–Viu? Eu estava certa. - Falei.

Notamos que haviam monstros guardando a entrada. Abaixamos rapidamente. Nico retardado, ficou em pé. Olhando pros lados. Puxei eles bruscamente, antes de o virem. Os monstros começaram a farejar. A águia por alguma razão pousou na minha perna. Como se alguem, tivesse falado pra ela sentar. Pensei em expanar ela, mais fiquei com dó. Ela tinha dado uma ajuda.

–Ai Giovanna. - Ele massageou o braço que eu apertei.

–Cala a boca Nico. Precisamos de um plano, pra entrar. - Todos olhamos pra Annabeth.

–As pessoas só procuram quando precisam. - Ela observou. Já sussurando, pra previnir que eles não nos ouçam.

–Vai Annabeth. - Ana fez cara de cachorro que caiu da mudança. Como se funcionasse. - Por favor. Você não tem nenhum plano?

–Ta bom. - Ela se rendeu a fofura da peixinha. Porque quando eu faço isso, as pessoas ignoram, ou riem e diz não? Ou até riem e ignoram? Sério, ela precisa me ensinar isso.


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