Princess of Sky escrita por Writer, Apenas Ana


Capítulo 24
Odeio pessoas


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas que leem minha fic (não são muitas, mas eu fico super feliz de ver que alguém lê). Desculpa a demora. Eu estava de férias, voltei antes de ontem, mas eu só fui arrumar minha vida hoje. Esse capítulo foi escrito pela própria Ana. Curtam ai.



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Pov Ana

Ah, eu odeio viver no meio do mato. Acho que sou fresca demais pra ser semideusa. Não gosto da ideia. Aliás, o que eu estava fazendo mesmo? Ah sim. Espionando o Nico safadinho e a Giovanna. Eu gosto de fofocas. Tipo, sério mesmo que não sou do chalé de Afrodite? Enfim. Eu estava falando de Nico e Giovanna... Não vou citar o que ocorreu. Mentira, vou sim. Eles se beijaram e começaram a rolar no chão. A coisa estava quente, galera. Por que? Porque a galera gosta de coisa quente. Coisa quente, galera. Coisa quente! E não estou falando de Apolo. Ui.
É. Estava quente. Quando eles pararam do nada e Nico começou a gritar como uma menininha. Eu estava rindo por dentro por causa do grito de Nico, mas parecia algo sério. Então fui pra fora.

–Espero que tenha uma explicação para isso, Di Angelo. - Falei com a expressão séria, olhando a cara de choro de Nico. - Eu vi o que vocês estavam fazendo! Culpa sua.

–E agora? O que faremos? - Percy quase gritou de tanto desespero. Annabeth tentou acalmá-lo.

–Espera aí, que vou ligar pro Chapolim Colorado. - Ri, fazendo um telefone com as mãos. Eles me encararam e fiquei séria.

–Eu falei que era melhor ficarmos em uma cidade maior, Percy. - Annabeth disse suspirando. - Estou com medo dessa cidade, o hospital deve parecer um Manicômio abandonado.

–Você também viu aquele filme, Annabeth? - Perguntei.

–Que filme?

Grave Encounters.

Não. É sobre o que? - Ela se voltou pra mim, interessada.

–Meninas, não é hora pra isso. Vem, vamos ajudar. - Percy interrompeu.

Annabeth deu a ideia da gente ir pra uma cidade maior, cujo o nome era Minneapolis, de acordo com Annabeth. Quase 4 horas de viagem. Nico estava desesperado. O ruim, era que se formos pra Minneapolis, iriamos aumentar 4 horas de viagem até Vancouver. E isso me deu vontade de morrer.

–Nico, ela não morreu. Está desmaiada, e, com certeza vai acordar no caminho.

–Não interessa! E se acontece alguma coisa com seu cérebro? E se dá traumatismo craniano?

–Nico, querido. Cala a boca! Até eu que não tenho noção do perigo e nem de nada sei que não aconteceu nada. - Falei, pegando meus fones na minha mochila linda e maravilhosa de concha de pelúcia. Giovanna fala mal dela porque ela tem inveja, porque minha mochila é perfeita. Enfim. - Eu queria que essa missão fossem iguais.

Nico se calou. A viagem até passou rápido, pelo menos, pra mim. Nada da Giovanna acordar. Eu estava um pouco preocupada. Quase nada. Qual é galera. Eu mal me preocupo se minha cadela tá com fome ou não. Mas enfim galera. A viagem passou bem rápido pra mim. Quando eu estava feliz ouvindo One Direction nós chegamos.

–Ana desce logo do carro. - Percy falou até abrindo a porta pra mim.

–Calma Percy.

–Não é você que tá com a namorada no colo, com sangue nojento escorrendo pelo seu braço, morrendo de preocupação, mas tendo que esperar uma garota gorda e preguiçosa. - Nico falou bravo e irritado.

–Tá bom. Já sai do carro. Vamos logo. Eu to com fome.

–Não é hora de sentir fome Ana. - Percy me censurou.

–Decerto tem hora pra se sentir fome. Tipo: "Nossa estômago, vamos sentir fome?" "Não, não é hora pra isso Ana."

Entramos no hospital deserto. Pelo menos esse aqui não parece um antigo manicômio abandonado, e restaurado. Tinha cara de hospital. Na hora em que nos entramos, Percy correu pra chamar um médico. Depois de meia hora (mentira, não foi tudo isso. Mas na minha visão o tempo aumenta por causa do tédio.), o médico inútil (mentira novamente. Médicos não são inúteis.) apareceu. Ele trouxe uma cadeira de rodas e levou ela. Nico foi no banheiro tirar o sangue nojento dos braços.

–Você acha que ela morreu? Ou vai ficar com traumatismo craniano? - Nos sentamos em umas cadeiras em péssimo estado. Sim, eu reclamo demais.

–Acho que ela não morreu. Mas tenho medo de ela ficar com algum problema de memória ou coisa do gênero. - Annabeth falou aparentemente triste.

–Ela vai ficar bem. E se for algo mais grave, é só dar um choque nela. - Soltei um riso pelo nariz. Percy sorria de lado enquanto falava.

–O que será que atacou ela? - Perguntei e eles olharam outra mim com uma cara de dúvida.

–Como sabe disso? - Uma voz me assustou atrás de mim. Nico. Agora ferrou minha vida. Já to vendo a mais nova edição do Jornal do Olimpo. "Filho de Hades mata prima filha de Poseidon por espionar ele e namorada. Veja na página 22."

–Porque... Eu... - Pois é. Vou ter que falar na cara dura. Pensei. - Estava espionando você e a Giovanna.

–Você o quê? - Nico gritou. Uma enfermeira colocou o indicador nos lábios, pedindo silêncio.

–Não pode gritar no hospital, Di Angelo.

–Não, espera. Você tá me dizendo que ficou me espionando. E com a Giovanna? - Desta vez ele sussurrou.

–Não, garoto. Eu falei que estava comendo mato com a Hera! Você não é surdo, Nico.

–Ana, eu desejaria que você não tivesse vindo.

–Ah, é? Pois eu desejo que a Giovanna esqueça quem você é! - Explodi e joguei as palavras em sua cara. - Eu fui infantil espionando vocês, Nico. Admito. Mas você está sendo mais por ficar nervosinho por isso. - Falei, o enfrentando com o dedo apontando para seu pescoço. - Posso rir o dia inteiro, Nico. Posso ser a retardada que anda com a Giovanna, e ser considerada como idiota e criança por fazer brincadeiras sem graça. Mas eu sei usar a cabeça, e principalmente quando estou irritada. - Eu estava lutando pra não aumentar o tom de voz.

–Para de gritar, Ana. Se acalma. Vá beber água. Se você não explodir o bebedouro antes. - Percy me puxou pra trás, me empurrando o mais longe possível de Nico. Sério, explodi mesmo. E eu fiquei com vontade de pegar as chaves de Percy e voltar pra Inglaterra, de onde vim.

Nico me irrita desde que começou a gostar de Giovanna, e me arrependo por ter ouvido ele.

–Não me toque. - Falei pausadamente quando vi uma mão feminina em meu ombro, que logo desapareceu.

–Ana... Tenho notícias. - Voz de Annabeth.

–Não quero saber.

Dei as costas e voltei pra garagem. Passando os olhos por todos os carros e sem saber a placa do que estávamos, parecia que nada estava em meu favor. Até apareceu um monstro na garagem. Espera... um monstro? Saquei minha espada. Como eu desejava ver a mão de Annabeth em meu ombro, agora. Lutei com o monstro que eu mal sabia o nome. O importante é me manter viva, não o nome do monstro. Enfim. Lutei como qualquer pessoa lutaria, só que com um pouco de desastre. Mas consegui transformar aquela coisa asquerosa em pó. Voltei pro hospital, sem perceber os arranhões e a testa suada.

–O que houve, Ana? - Nico veio em mim.

–Nada, resolvi dar uma corrida e caí algumas vezes. - Falei com um sorriso irônico estampado no rosto.

–Vamos pro carro. Vem. - Percy foi me empurrando, me impedindo de ver qualquer coisa. Fomos pro carro e ficamos lá. Esperando Annabeth e Gi. Mas adormeci e não vi mais nada.


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Notas finais do capítulo

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