Princess of Sky escrita por Writer, Apenas Ana


Capítulo 18
Falando com o Tom


Notas iniciais do capítulo

Eu ai por o título em inglês, mas a minha co linda e maravilhosa não deixou. Agradeço a ela também por ter escrito grande parte do capitulo. Espero que curtam leitores lindos



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–Aê galera! Chegaram na hora certa! - Só Ana conseguia fazer graça em uma hora dessas. Quase virei a mão na cara dela.

–Thalia! - Annabeth gritou.

–Não é hora de amigas começarem a fofocar sobre unhas e garotos. - Ouvi Nico sussurrar para si mesmo. Mas acho que Annabeth ouviu, porque ela parou de chamar a amiga.

Voltamos a nos concentrar.
Começamos a lutar com ciclopes. As caçadoras deram uma grande ajuda. Na verdade salvaram nossas vidas. Mas ignoraremos esse fato. Todos estavam no modo aumático. Depois de muito esforço, e muita reclamação da Ana, conseguimos derrotar os monstros. Claro que as caçadoras ajudaram bastante.

Quando todas aquelas coisas estranhas e feiosas foram embora, cada um se jogou no chão. Menos Ana, que foi pra perto do carro e ficou que nem o Quico, do Chaves, no capô. Foi até uma cena engraçada, eu estava rindo por dentro. Mas o cansaço não deixava rir por fora. Tirando o fato de que se eu risse, eles iam olhar pra mim de cara estranha. Então era melhor não.
Todos estavam assim. Com os olhos fechados, talvez desejando que algum de nós tomássemos iniciativa de falar "vem, galera, vamos nos levantar. Não podemos esperar".

–O que estão fazendo? - Perguntou uma voz feminina em um tom em que parecia estar se divertindo.

–THALIA - Annabeth levantou em um salto e pulou na tal da Thalia. Mas espera ai, Thalia não era o nome da minha irmã? E ela não era uma caçadora? - Thalia como eu senti saudade de você...

–Você é a minha irmã. - Falei em pleno estado de choque.

–Pois não?

–Eu tenho uma irmã mesmo.

–Alguem me explica?
 Todos ainda estavam jogados na estrada, torcendo pra nenhum carro passar. Sentei pra encarar minha irma. Olhos azuis que pareciam o céu. Porque eu não fiquei com olhos assim? Cabelo preto, cortado em um estilo punk. Algo que parecia uma tiarinha de princesa prateada, e roupas prateadas também. Uma jaqueta (que á propósito eu não sei como ela tava aguentando vestir aquilo naquele calor), uma regata preta, calças jeans e coturnos. Atrás dela estavam varias garotas vestidas como ela. Tirando o coturno. Claro.

Uma menina se aproximava até nós. Cabelos castanho avermelhados, olhos prateados. Não eram cinza como os de Annabeth, e sim prateados e brilhantes. Roupas como a de Thalia. Ela era linda. Rosto delicado e fino.

–Lady Artemis. - Todos menos eu e Ana, que não estava nem ai pra vida, falamos. Fiz uma reverencia atrasada.

–O que estão fazendo aqui? - Falou Ártemis com um tom de voz doce. Ela não tinha cara de deusa. Uma deusa de 12 anos? Pra mim não existia isso. - Sim, eu sou uma deusa apesar de aparentar ter essa idade. Eu fico assim pois é a média de idade das minhas caçadoras.

Tá bom. Isso foi estranho. Uma deusa lendo meus pensamentos? Não estava na minha lista de coisas estranhas pra se passar. Enquanto isso fiquei encarando minha meia-irmã.

–Estamos em uma missão, pra resgatar uns semideuses que foram capturados.

–Ok. Então porque aquela menina está jogada no capô do carro? - A deusa da lua perguntou chamando a atenção da semideusa doida.

–Ignore-me. - Ela respondeu quase gritando devido á distância. Acho que ela não sabia que aquela menina era uma deusa. Porque se soubesse ia ter falado algo com mais respeito.

–Quem são as duas mais novas afinal? - Thalia perguntou apontando pra mim e a garota do capô.

–Aquela deitada é a minha meia-irmãzinha linda maravilhosa...

–Também te amo Percy. - Ana gritou.

–E essa outra aqui é a sua meia-irmã Thalia.

Um sorriso se estampou no rosto da caçadora punk quando ela olhou pra mim.

–Oi irmãzinha. - Ela falou com um tom meio psicopata, me fazendo chegar perto do Nico que ficou com uma cara divertida.

–Oi.

–Não me diz que você ta namorando esse trequinho.

–EI - Ele protestou.

–Ele não é meu namorado.

–Ainda. - Ana falou ainda deitada do jeito estranho.

–Cala a boca Ana Cristina. - Falamos juntos. Ela devia saber de algo que eu não sabia com toda a certeza.

–Vocês se metem demais na minha vida. Não acham?

–Bem, de qualquer maneira. Obrigado por nos salvar. Temos uma dívida com vocês. - Annabeth falou muito educadamente. - Desculpe a correria, mas precisamos ir. Estamos correndo contra o tempo. Temos que salvar os campistas e ajudar o acampamento.

–O que tá acontecendo no acampamento? - Thalia ficou preocupada.

–Ele está sobre ataque de vários monstros. - Percy respondeu com um completo desanimo.

–Lady Ártemis, não podemos fazer alguma coisa pra ajudar? - Thalia falou com uma expressão incrivelmente triste.

–Creio que podemos ir pra lá. - Falou a deusa me encarando. Uma cena um pouco estranha.

–Não podemos esperar. Precisamos ir, gente. - Percy disse, se levantando.

–Thalia, se der tempo, e se voltarmos vivos, o que provavelmente vai acontecer, a gente se fala no acampamento. - Annabeth falou dando um abraço na minha irmã.

–A gente se fala lá tambem irmazinha. - Ela falou sorrindo pra mim.

Todos nós nos levantamos e fomos. Cutuquei a Ana, que ainda não tinha saído da frente do carro. O que será que ela estava pensando? Que alguém entrasse no carro e a atropelasse? Menina doida. Antes de sairmos ouvi ao longe Thalia dando ordens as caçadoras.

–Meninas, iremos para o acampamento. - Ela gritou e eu ouvi vários murmúrios. Depois não pude ouvir mais nada, pois já estava no carro, e estávamos saindo.

Voltamos do mesmo jeito que estávamos, para não dar briga. Percy dirigindo, Annabeth no passageiro, eu e Nico no porta-malas e Ana jogada no banco de trás.

–Vai demorar muito pra chegar? - Nico perguntou, quebrando o silêncio.

–Estou com fome. - Ana disse quando Percy ia abrir a boca pra responder Nico.

–Acho que não, Nico. - Annabeth disse.

–Estou com fome. - Ana disse de novo.

–Precisamos chegar rápido, minha garganta está seca. E preciso ir ao banheiro. - Nico falou.

–É, eu também. - Eu, Annabeth e Percy falamos em uníssono.

–Estou com fome. - Ana disse de novo.

–Ana, o que sua concha de pelúcia está fazendo na minha mochila? - Eu falei, tirando uma enorme concha de pelúcia da mochila. Ela era pesada.

–Não é uma pelúcia, é uma mochila. Sua burra.

–Você também tem uma dessas, Ana? - Percy disse com um sorriso enorme na cara. Annabeth olhou pra ele com uma cara de "porque fui namorar com isso?"

–Eu acho elas super charmosas! - Ana disse, tomando a "mochila" de mim. Eu ainda acho que aquilo é uma pelúcia.

Ana começou a tirar as coisas de lá loucamente. Quando não tinha mais nada lá, suspirou.

–Estou com fome! - Ela disse.

–Que legal, um iPad! - Nico se levantou pra pegar o iPad de Ana. Ana deu um tapa em sua mão e depois gritou:

–Estou com fome! - Ela disse com Nico, mas foi eu que me assustei. Nico se afastou dela, com a cara triste. – Estou com fome.

–Puta que pariu, mano! Cala essa boca! - Falei. Peguei minha mochila e comecei a pegar todos os tipos de comida que havia lá dentro. Joguei tudo nela.

- Toma! E vê se fica calada!

–Não precisava jogar! Era só me entregar! - Ela pegou uma toalha que estava enrolada e jogou em mim.

–Filha da puta! - Peguei a toalha e joguei de volta.

–Parem com isso! -Annabeth perdeu a paciência comigo e Ana gritando e Nico rindo.

Eu e Ana olhamos pra ela com uma cara de "mas eu queria brigar mais" e Nico continuava rindo.

–Calado! - Ana apontou pra Nico. Depois pegou seu iPad e entregou pra ele.

Ele passou metade da viagem jogando Talking Tom. Um jogo que eu achei incrivelmente idiota e chato. Ele falava as coisas e o gato falava igual só que com uma vozinha meio gay. Nesse ponto em que me irritei, Nico já falava coisas sem sentido pro gato. Coisas do tipo: "Eu amo morsas, porque elas são gatas e sexys." "Hera é uma vaca." e "Eu amo meu cobertorzinho de esqueletinhos."

–Toma isso dele Ana Cristina. Essas frases idiotas dele estão me irritando.

–Ei, eu to aqui. - Ele falou com uma cara bonitinha.

–Eu sei disso. Porque se não tivesse eu não estaria te ouvindo e te vendo. - Falei. Ele ficou quieto.

–Deixa o menino ser feliz. E idiota. - A ultima frase ela sussurou baixinho pra tentar fazer ninguem ouvir.

Mas isso não virou. Eu juro, que queria muito ter ficado quieta nessa hora.

–Ei não chama meu Nico de idiota.
 Nico me olhou com uma cara estranha. Eu. Queria. Um. Buraco. Pra. Enfiar. A. Minha . Cabeça.

Vocês devem estar pensando que o nosso relacionamento é estranho. Pois é. Nós nos estavamos juntos lá no acampamento e pã. Mas agora ninguem assume nada. Somos dois orgulhosos, que sentem vergonha de quase tudo que falam. Relacionamento estranho e conturbado. Do nada assim que falei isso todos pareciam ter engasgando com a baba, porque começaram a tossir todos juntos.

Seu Nico? - Disse a criançona do carro. - Assumiu assumiu assumiu assumiu assumiu. - Ela ficou cantarolando.

Tanto eu quanto Nico estávamos em uma situação um tanto que estranha. E o orgulho gritou denovo.

–Cala a boca Ana Cristina sua inútil. Eu não gosto dele. - Senti um peso enorme na consciencia e vi pelo canto do olho Nico com uma cara triste. Não devia ter dito aquilo. Burra, burra, burra, burra.

–Bom. Eu vou fazer o que eu amo. Dormir. Boa noite Percy e Annabeth. Ou bom dia. Tanto faz. Não sei a definição mesmo. E vocês dois ai atrás. Tenham uma boa discussão de relacionamento. Ou como os podres falam DR. - Ana falou deitando espaçosamente no banco do carro.

O silêncio pairou no ar. Mas ai pra acabar com isso veio a mulher do GPS. Eu estava quase jogando aquele treco pela janela. Nico brincava no iPad de Ana, que nem se importou, com uma cara séria. Ai veio o peso na consciencia. Porque eu menti dizendo que não gostava dele? Não devia ter feito isso.

–Desculpe por ter dito aquilo. - Falei de cabeça baixa.

–Não foi culpa sua. Afinal ninguem gosta do emo. - Ele desligou o iPad.

–Ei, eu gosto do emo. E você não é emo na verdade.

–Eu sou o que então?

–Sombrio, e esquisito. Mas não é emo.

–Ta. Isso me reconfortou.

–Eu gosto de meninos sombrios e esquisitos.

Alguns minutos se passaram, e ninguem disse mais nada. Fiquei pensando na vida. Até que finalmente decidi quebrar o irritante silêncio.

–O que a gente faz agora?

–Oi?

–Seu surdo. O que a gente faz agora da vida? Quero dizer. E nós dois? Como ficamos?

–Eu realmente não sei.

–Eu gosto muito de você. Mas tenho medo de que se a gente ficar junto e se separar um dia, nós nos distanciarmos.

–Eu tambem. Mas temos que decidir as nossas vidas logo.

A paisagem que víamos pela traseira do carro se tornou muito atraente pra mim. Não podíamos ficar enrolando toda vez que tocassemos nesse assunto. Mas aí, finalmente alguem tomou a iniciativa.

–Ei Giovanna. - Ele chamou minha atenção fazendo eu virar pra ele.

Nossos rostos estavam a uma distância perigosa. Se afasta, se afasta, se afasta, pensei. Mas meu corpo não obedecia. E então seus lábios gelados, de mármore se pressionaram nos meus. Aquilo foi realmente incrível. Eu podia sentir sua respiração, as batidas do seu coração.

Nos separamos por falta de ar. Esperei muito tempo por isso, como poucos podem notar. Nunca costumo comentar meus sentimentos. O momento romântico acabou quando um treco chamado Ana Cristina gritou atrás de nós.

–UHUUUUUUUUUUUUUUUL ELES SE BEIJARAM. ME DEVE 10 DOLARES PERCY.

Uma raiva daquela criatura tomou conta de mim. Fiquei tentando me segurar. Eu tenho meu 3º beijo (que foi muito incrivel) e ela vem lá e estraga tudo. A gente tava num clima aqui.

–EU VOU TE MATAR SUA VADIA. - Gritei e pulei no pescoço dela.

–PERCY ME AJUDA. SAI DE CIMA DE MIM SUA VACA.

–Não. E para de gritar. Daqui a pouco vai acordar a minha sabidinha. - Ele falou e deu uma rápida olhada, para Annabeth. Que dormia bem bonitinho empoleirada no banco. Eu não acredito que ela tava conseguindo dormir com aquela gritaria.

–Giovanna não mata a menina coitada. - Nico falou com a cabeça encostada no banco. No nível da briga em que estávamos, nós já rolávamos no banco.

–Viu Ana Cristina? Eu só não vou te matar porque ele pediu. - Falei pulando devolta pro porta malas.

–Isso, vão se agarrar. - Ela disse e novamente a raiva tomou conta de mim. Me segurei dessa vez. Queria ficar com o Nico em paz.

Depois de meia hora reclamando de fome e que queria fazer xixi ela dormiu. A fome dela acaba quando pelo amor dos deuses? O clima que estava entre eu e Nico sumiu. Até quando ele me chamou.

–Giovanna... - Ele falou tirando algo da mochila. Espera ai. Aquilo é mesmo o que eu estava vendo? É. Uma caixinha preta. Ele se virou pra mim. Seus olhos brilhavam muito, e ele parecia nervoso. Borboletas voavam no meu estomago. Eu achei que ia ter um treco. Ele abriu a caixinha e lá tinha um lindo anel. - Quer namorar comigo?

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Ei gente. Aqui tem os links das jóias da Giovanna.

http://things4you.loja2.com.br/img/f5ccd9377835763a5be84dfc430333f3.jpg

http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSNEubR0cvwa7VHqJPE85sIvc1uTUI86yMxN5FUrcQcQZXWQ6KCbQ


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Notas finais do capítulo

adoro criar dúvida na cabeça das pessoas. Deixem reviewsssssssssssssssss e me deixem feliz



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