Princess of Sky escrita por Writer, Apenas Ana


Capítulo 12
No lado errado do país


Notas iniciais do capítulo

desculpa a demora, é porque eu to de mudança, e a internet ta muito lenta e eu não to conseguindo entrar. a Ana Cristina Turner me ajudou bastante com esse capitulo, me dando criatividade. foi ela que escreveu o começo pra mim. eu ia fazer algo bem diferente, só que ela me deu algo mais criativo e ficou melhor. espero que vocês gostem.



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Saímos do avião. Achei até um pouco estranho. Aquela cidade era grande demais para ser Vancouver. Nunca vim para o Canadá. Mas eu sentia que não era ali que devíamos estar.

–Não estamos em Vancouver. - Disse encarando Annabeth com uma expressão de "por favor, me diga que acertei. Mas não, não é pra estarmos aqui."

–Sim, você está correta. - EU SOU DEMAIS! - Mas sabem que não deveríamos ficar aqui. - MALDITOS!

–Se estamos aqui, tem algum motivo pra isso. Não é? - Percy disse confuso.

–Acho que sim.

–Ou talvez não. – Nico falou entrando na conversa.

–Mas afinal, que cidade é essa? – perguntei intrigada com a nossa triste situação.

Annabeth não disse nada, apenas caminhou ate o quiosque mais próximo. Ela falou, e pegou algo. Voltou caminhando com um sorriso vitorioso. Não achava que ela era de se gabar. Mas minha opinião havia mudado.

–Estamos em Toronto. – Ela disse, e eu arregalei os olhos e péssimas memorias vieram a minha mente.

Flashback on

Caminhávamos por uma praça. Estávamos de férias na cidade. Era uma tarde de céu nublado. Minha mãe parecia preocupada. Eu tinha apenas 7 anos. Caminhava alegremente, mas a preocupação da minha mãe me irritava.

–O que foi mamãe? – falei lambendo o sorvete que estava tomando.

–Nada filha. Nada. – ela olhava para os lados procurando algo.

Como era incrivelmente ingênua, acreditei no que ela dizia. Sons estranhos de pássaros misturados com gritos começaram a ecoar pela praça vazia a não ser por nós. Minha mãe começou a entrar em desespero. Me pegou no colo e começou a correr. Não sabia o que estava acontecendo, mas sabia que não era nada boa.

Fúrias nos perseguiam. Não sabia por que ate aquele ponto, o porque de tudo aquilo, mas naquela hora, eu havia descoberto. Minha mãe me apertava contra ela. Corríamos em direção ao carro.

As Fúrias começaram a ir mais rápido e nos alcançaram. Elas nos arranhavam e provocavam uma incrível dor. Alcançamos o carro. Minha mãe literalmente me jogou dentro do carro, sentou no banco do motorista, ligou o carro e acelerou.

–Pra onde estamos indo mamãe? – perguntei em pânico.

–Pra algum lugar nos proteger. – ela disse.

O céu estava agitado, o que me dava medo, pois nunca havia visto nada parecido. Os gritos das Fúrias estavam longe, mas pareciam se aproximar. Minha mãe parou em frente a uma casa abandonada, me pegou no colo e descemos correndo. Mas deveríamos ter ficado lá.

Entramos na casa, com as Fúrias junto. Não sabia em que uma casa velha nos ajudaria. Paramos de correr quando chegamos ao fim da casa. Não havia mais pra onde ir. Via o desespero nos olhos da minha mãe. Uma sensação de pânico e desespero tomou conta de mim. Aquele era meu fim.

As Fúrias entraram e começaram a nos arranhar, e ferir gravemente, e com grande raiva. A vida começava a passar diante dos meus olhos, e raios tomavam o céu. Como se a nossa situação interferisse no clima.

Ate que em uma fração de segundos, um raio explodiu o teto, e as acertou, transformando-as em pó dourado. Eu chorava muito, e minha mãe também. Ela sussurrava algo que parecia uma oração. E ai eu apaguei.

Flashback off

–GIOVANNA? – Nico gritava me sacudindo com toda a delicadeza do mundo.

–O QUE FOI? – Retruquei gritando e acordando um pouco grogue.

–Você apagou do nada, faz uma hora. – ele disse. Pude sentir o desespero na sua voz. – O que aconteceu?

-Memórias. Péssimas memórias.

Todos estavam em cima de mim.

–Jeito delicado de me acordar não Nico. – reclamei. – Onde estamos?

–Em um hotel. – Annabeth falou enquanto ela e Percy saiam em cima de mim.

Observei o quarto. Era simples. Duas camas, TV, sacada, e um frigobar. Deduzi que haviam alugado outro.

–Espero que não se importe, mas pegamos dinheiro da sua carteira. – Percy falou.

–Tudo bem. Não me importo não. Mas não peguem de novo. Só se for emergência, como foi agora.

Percebi que estava deitada em uma cama. Cujo era incrivelmente macia. Mas isso não vem ao caso. Fiquei um tempo pensando. Fúrias, não trabalham pra Hades? Pelo que eu sabia, sim. De alguma maneira, sendo boba ou não, o fato de eu ter quase morrido, foi culpa dele. Mas porque ele tentaria me matar? Pode ser porque eu poderia prejudicar o reino dele no futuro, pelo simples falo de eu ser uma filha de Zeus, ou porque eu poderia namorar seu filho quando crescesse. Todas as opções eram validas. Mas eu apostava nas 2 primeiras opções.

–Chega de pensar. – Murmurei comigo mesma. – Vou tomar um banho.

–Tudo bem. Vou ficar aqui. Já que o Percy e Annabeth foram para o outro quarto. – Nico falou, sentado em uma poltrona ao meu lado. O que me assustou porque eu não os vi saindo.

Fiquei constrangida quando percebi que estávamos apenas eu e ele no quarto. Senti meu rosto esquentar, e ele também corou. Me levantei da minha cama, com a preguiça quase me dominando, bocejei várias vezes, peguei um pijama, e fui tomar banho.

Tomei um longo banho. Pensei na memoria que havia me vindo à cabeça, e o que havia pensado com ela. Será que Hades realmente tentou me matar, por motivos tão bobos? Também cantei no chuveiro. E não estou nem um pouco a fim de mencionar os ‘’elogios’’ sobre a minha cantoria que Nico fez. Sai do chuveiro depois de quase uma hora. Fiz minha higiene, e coloquei um pijama de bolinhas. Só depois que vesti, fui perceber que o short era muito curto, e a blusa justa.

Sai do banheiro com vergonha do Nico. Meu rosto devia estar incrivelmente vermelho. Porque estava bem quente. Ele assistia TV. Portanto, estava de costas pra mim. Tentei fechar a porta silenciosamente. Mas a porta deu um alto rangido, e chamou a atenção dele. Ele olhou alerta pra porta assim que a porta rangeu, e olhou pra mim.

–Ah, é você. – Ele disse, e me examinou lentamente com os olhos.

–Para com isso Nico Di Angelo. – Eu disse completamente envergonhada, e ele riu. Mas viu minha expressão seria, e parou.

Caminhei rapidamente ate minha cama, e me cobri com o edredom, para me esconder. Dormi rapidamente, enquanto assistia algum filme podre, que parecia fazer Nico se divertir.

Acordei durante a tarde com alguém gritando.

–SOCORRO, ALGUEM ME AJUDA. – pensei seriamente em não me levantar.

Qual é, a pessoa me acorda gritando e ainda pede ajuda? Mas tentei olhar mais o outro lado. A pessoa precisava de ajuda, e eu estava de boa, lá deitada na minha cama? Olhei para o lado para ver se Nico estava lá. A cama estava vazia e arrumada. Me levantei, vesti meu roupão por cima do pijama e sai do quarto quase correndo.

Cheguei lá com a espada nas mãos, e pronta para atacar. Olhei para os dois lados do corredor. Nada. Fiquei com uma seria vontade de esfaquear a parede. Mas me contive. Entrei no quarto. La estava eu, em uma cidade que não conhecia, em um hotel sozinha, largada pelos meus amigos. Algo parecia muito estranho. Uma pessoa me chama, e assim que eu saio, ela desaparece? Já percebi que isso não vai prestar.



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