A História De Um Maroto escrita por Harryo Salvatore, Bela


Capítulo 6
O Chá


Notas iniciais do capítulo

Okay vocxs já podem me bater! Mil desculpas galera, mas para fazer o melhor para vocxs precisei de um dia a mais... Juro, juro mesmo que vou tentar não atrasar mais com vocxs! E também porque minha mãe anda controlando meu tempo no computador daí já viu né...Ultimamente minha imaginação está com um bloqueio filho duma porca... Podem mandar sugestões ou qualquer coisa assim! Preciso voltar para a escola, estou ficando burra!!
P.S.: Minha escola está em greve... Mas minha mãe não.



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As aulas eram incríveis, os professores irradiavam magia, os alunos quicavam nas cadeiras de tanta expectativa. Hogwarts era muito mais do qualquer um podia imaginar.

–Eu gostaria que os alunos dos primeiros anos pudessem se inscrever para os times de quadribol. –Potter choramingou ao passarem por um bando de estudantes grifinórios que usavam o uniforme do time e poliam suas vassouras.

–Eu gostaria de te ver caindo da vassoura, bem na frente de todo mundo. - Black que aparentava ter acabado de acordar soluçava de tanto rir. - Ia ser hilário.

–Bem mais do que hilário. –Completou Lupin rindo também.


A aula preferida do menino era com a Professora McGonagall, Transfiguração, ela também era a diretora da Grifinória. Muito séria com seus óculos quadrados e muito esperta se transformando em gato para poder prestar maior atenção em seus alunos durante as aulas.

Depois de dispensar a classe ela entregou para Lupin um pedaço enrolado de pergaminho:

–O professor Dumbledore mandou. –Ela sorriu e o menino se retirou.

Querido Remus,

está noite Madame Pomfrey e eu gostaríamos de compartilhar algumas folhas de chá com você esta noite. Será muito esclarecedor.

A. P. W. B. Dumbledore

P.S.: Hidromel com canela.


“Hidromel com canela” o que diabos era “Hidromel com canela”. O menino passou dia pensando teve final no post scripitum do diretor, porém no fim da tarde sua pergunta teve uma resposta.

A menina Evans, aquela que ele conhecera no trem, estava sentada sozinha choramingando perto da lareira acesa. Lupin se aproximou, a menina enxugou as lágrimas com a ponta da capa e deu a ele um sorriso de boas vindas.

–Saudade de casa?- Remus perguntou cauteloso.

Ela balançou a cabeça negando e uma lágrima solitária rolou em suas bochechas rosadas.

–Mas o problema é lá. – Ela sacudiu a cabeça como para expulsar os pensamentos que a deixavam chorosa. –O que está achando? Da escola.

Remus fez um discurso tão grande, apontando cada coisa a qual ele já tinha sido apresentado. Ele falou por incessantes minutos fazendo a garota rir e ela também o fazia rir.


–O diretor me convidou para um chá. –Lupin não quis parecer exibido ou pretensioso.

A menina se arrepiou e arregalou os olhos surpresa.

–OH! Ele é o máximo, no verão ele foi até minha casa. Explicar o que estava acontecendo... - ela hesitou parecendo corar ainda mais. – Sou nascida trouxa.

–Minha mãe é trouxa... - Os dois riram novamente.

–Você gravou a senha?- Lilian perguntou em meio aos risos.

–Senha?- Lupin ficou sobressaltado ao perceber que à hora estava chegando e ele não sabia senha nenhuma.

–Sim, para passar pela gárgula. Ouvi boatos, é sempre ao que ele gosta, algo comestível.

“Hidromel com canela.”

–Sei sim! Estava no bilhete... Como sou esquecido. –O garoto se levantou ao olhar no relógio, já eram quase seis e meia. –Você vai ficar bem Lilian?

–Vou sim, e é Lily. Meu pai me chama de Lilian quando esta bravo comigo.

Quando chegou à moldura do cavaleiro que estava aos berros ele gritou:

–Boa noite Lily!

Ele correu até pelo castelo até a gárgula que guardava a escada circular

“Senha?” A gárgula disse.

–Hidromel com canela. - Lupin sussurrou se achando estranho por estar respondendo a uma pedra.

A gárgula se afastou e o menino passou correndo. Ao chegar à porta ele endireitou as roupas e passou a mão nos cabelos, respirou fundo e bateu levemente na porta que se abriu sozinha. Lá dentro sentado ao lado de uma mulher com vestes que de tão limpa pareciam esterilizadas. Madame Pomfrey, a responsável pela ala hospitalar de Hogwarts.

Dumbledore pediu que o garoto se sentasse e lhe serviu uma xícara de um chá que exalava um cheiro adocicado. Remus escutou com cuidado cada palavra que os dois lhe diziam.

–A cada noite de Lua cheia Madame Pomfrey o acompanhará até a entrada da casa onde você estará seguro. Ela fica nos limites de Hogsmeade, muito segura... Só existe uma saída e uma entrada, no salgueiro lutador, você só conseguira sair quando estiver seguro.

“Quando estiver seguro para as outras pessoas.”- Remus pensou. “Quando não puder machucar ninguém!”

–Estou trabalhando num fortalecedor para aquela poção do St Mungus. Você ficara melhor se toma-la da maneira certa. E feito com uma erva que só nasce á luz da Lua Cheia. Muito forte, muito boa.

O menino tentou tomar um gole do chá, mas suas mãos tremiam a cada olhar que lhe dirigiam e o chá rosado ameaça derramar. Lupin passou a mão nos cabelos novamente e tentou respirar fundo.

–Ninguém mais sabe não é? Que eu tenho esse proble... Que eu sou assim.

Dumbledore olhou por cima dos óculos de meia lua e balançou a cabeça eu em afirmativa.

–Ninguém precisa saber, a não ser que você queira, ou que você mesmo diga.

A mão de Lupin se mexeu num movimento invisível de tão rápido e sua xícara ainda cheia do liquido adocicado caiu em cima da saia brilhante da mulher.

–OH! Desculpe-me! – O menino já estava com as mãos no guardanapo para ajuda-la quando num simples tapinha com a varinha o diretor secara e deixara as vestes de Madame Pomfrey assim como eram há segundos atrás.

–Sem problema garoto.

–E assim deixamos óbvio que o senhor quer segredo. –O professor deu uma piscadela.



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Notas finais do capítulo

Qualidade só descendo... Mil desculpas mesmo galera, mas prometo que vou me esforçar muito no próximo cap!
XOXO H.S.