Thinking And Living escrita por MandyLove


Capítulo 7
07 – Drastic Measure


Notas iniciais do capítulo

Oi Pessoal ^-^ Me desculpem por demorar tanto para atualizar essa fic, vou tentar não demorar muito na próxima...
Semana que vem eu atualizo The Other Word e posto o penúltimo capitulo de Our Kind Of Love...
Eu espero que gostem do capitulo...



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Ao lado dos pés do meu pai abriu uma pequena rachadura no chão da qual começou a transbordar agua. Essa agua começou a subir até ficar um pouco mais alta que Poseidon. Assim que meu pai “pegou” nessa haste de agua ela se transformou no seu tridente.

– Ah minha querida sobrinha, Palas Athena. Estou farto das suas provocações, dessa vez você passou dos limites e eu não vou deixar essa passar. – a voz do meu pai saiu tão fria que pareceu que ele tinha congelado tudo a sua volta.

Exceto Atena. Os olhos da Deusa da sabedoria, e várias outras coisas, brilhavam perigosamente e a aura de poder em torno dela parecia estar em chamas.

– Nunca me chame de Palas, Poseidon. – vociferou Atena. – E se é assim que você quer... – Atena abriu um sorriso debochado. Ela fechou sua mão direita e ergueu o braço esquerdo.

O ar dobrou na frente de Atena e em um piscar de olhos, em sua mão direita ela empunhava uma esplêndida espada e em seu braço esquerdo um escudo. Mas não era qualquer escudo, ela estava empunhando Aegis o escudo que ela havia dado de presente para seu pai, Zeus, e que fazia qualquer um pensar antes de atacar o portador do escudo.

Eu só tinha visto esse escudo uma vez. O poder que emanava dele não parecia ser uma replica como o da Thalia, eu tinha certeza de que era o original.

– Ah merda. – praguejei. Não quero nem saber por que Zeus a deixou usa-lo e pelos Deuses, o que eu faço agora? Meu pai e Atena vão destruir tudo em volta deles.

– Eu sou um dos três Grandes e você me deve respeito, Palas. – rosnou meu pai apontando seu tridente em direção a Atena. As roupas de meu pai brilharam e em um piscar de olhos ele estava agora vestindo uma armadura completa. Ele segurava o capacete com sua mão livre.

– Respeito é algo que se conquista, não que vem com um misero titulo. – disse Atena mordaz se posicionando em forma de luta.

A roupa de Atena mudou com uma pequena brisa que correu em torno dela. Agora minha sogra usava uma armadura completa, mas sem o seu capacete.

– Mostre respeito, para também poder recebe-lo, Poseidon. – continuou Atena sabiamente.

– Pelos Deuses! – exclamou Annabeth me puxando para trás e assim podendo passar pela porta. – Não é permitido armas de qualquer tipo nesse prédio. Se vocês querem ver o Josh sugiro que comecem soltando essas armas imediatamente.

– Não posso fazer isso, Annabeth, isso é pelo bem do meu neto também. – disse Atena sem tirar os olhos de Poseidon.

– Mãe, Poseidon, parem com isso e sumam com essas armaduras e armas. – disse Annabeth olhando para os dois Deuses que ainda se encaravam querendo encontrar uma forma de matarem um ao outro.

– Eu não vou soltar nada. – rosnou Poseidon. – Eu não vou deixar essa passar, não mais. Você esta petulante demais, Atena, precisa de uma boa lição.

Engoli em seco ao ver a aura de poder dos dois começarem a brilhar fortemente. Eu ainda não escutava nem um ruído vindo de dentro do apartamento.

– CHEGA VOCÊS DOIS! – gritou Annabeth a plenos pulmões se colocando entre eles. Ela levou uma mão a cabeça e fechou os olhos fortemente. – Parem vocês dois com essa infantilidade, isso esta me dando nós nervos.

– É ela/ele quem come...

– EU DISSE CHEGA! – gritou Annabeth mais uma vez interrompendo os dois e levou a outra mão a barriga. – Argh! Parem com isso. – a voz de Annabeth saiu tão fraca que me deixou muito preocupado.

– Amor. – fui até ao lado da minha mulher rapidamente. Annabeth acabou se apoiando completamente em mim me preocupando ainda mais. Envolvi meus braços em torno dela. – Sabidinha, o que esta sentindo?

– Ai, esta doendo. – Annabeth levou a outra mão a barriga e se encolhei em meus braços.

– Ei, vem alguém aqui rapido. – gritei sem tirar os olhos de Annabeth passando um braço sobre os joelhos e o outro nas costas dela a pegando no colo. Ouvi algumas vozes vindas de dentro do apartamento.

– Annabeth, minha filha... – a voz de Atena soou alarmada.

– Fique longe dela, Atena. – rosnei furioso.

Eu sei que isso foi algo muito imprudente de se fazer, mas eu estava pouco me importando para o orgulho de um Deus, ou Deusa no caso. Eu só me importava com o que estava acontecendo com minha esposa que estava se contorcendo de dor ainda mais em meus braços no momento.

– O que... – a voz de Frederick morreu ao ver Annabeth com dor em meu colo. – Annabeth, minha filha. – Frederick veio rapidamente para perto da gente e tocou gentilmente no rosto de Annabeth. – O que aconteceu?

– Es-stou bemm. – Annabeth tentou sorrir, mas falhou miseravelmente.

– Percy. – Albert surgiu na porta. Eu podia ouvir Clarisse mandando todos ficarem dentro do apartamento. – O que precisa? – perguntou ele preocupado olhando para Annabeth que tentou segurar um gemido de dor.

– Leve ela até o meu carro. Vou pegar as chaves. – falei passando Annabeth para ele.

Não adiantaria eu falar para ele a onde estão as chaves do meu carro, eventualmente, Albert demoraria para encontra-las e agora todo o tempo que eu conseguisse ganhar era precioso.

– Deixa que eu levo a minha filha. – falou Frederick, mas eu neguei.

– Você acabou de chegar de uma longa viagem. É melhor ficar aqui com Josh, minha mãe e os outros. – falei serio. Annabeth levou uma mão até a minha e a apertou com força. – Me sentiria melhor assim e creio que Annabeth também.

– É senhor. Eu vou ajudar a minha irmã. – disse Albert.

– Percy, eu posso...

– Você não pode nada. – gritei interrompendo meu pai que me olhava assustado assim como Annabeth e os outros. – Tudo isso é culpa sua e de Atena. Eu quero que vocês dois fiquem longe da gente. – olhei para Albert zangado.

Ele ainda estava parado olhando assustado para mim, felizmente ele entendeu o recado e imediatamente correu até o elevador segurando firmemente Annabeth em seu colo.

Sem dizer mais nada entrei em casa e passei correndo por todos na sala indo até a cozinha a onde eu tinha deixado à chave do meu carro. Sai em disparada do meu apartamento indo em direção as escadas.

Cheguei tão rápido na garagem depois de pegar as chaves do carro que vi Albert saindo do elevador com Annabeth, ela estava com os olhos fechados segurando com força a camisa de Albert e fazendo o possível para não emitir nem um grito de dor.

Abri a porta de trás do meu Ford Focus Sportback preto, tenho dois carros, e Albert entrou com cuidado deixando Annabeth em seu colo. Fechei a porta e corri para o banco da frente cantando pneus ao sair do estacionamento do prédio.

O vigia quase não teve tempo de abrir o portão e eu acabei arranhando um pouco o carro, mas isso não era nada. Dirigi a toda velocidade que eu conseguia pelas movimentadas ruas de Nova York que eu consegui chegar em menos de sete minutos no hospital mais perto que eu nem sequer sabia o nome.

Eu mal parei o carro na primeira vaga que eu encontrei quando a porta de trás se abriu. Albert saiu rapidamente do carro com Annabeth gritando por ajuda até a entrada do hospital.

Puxei o freio de mão, pulei para o banco de trás e sai pela porta aberta. Corri em direção à entrada do hospital apertando o controle do carro que fechou a porta aberta, travando as portas e ligando o alarme.

O lado bom, e preguiço, de ter um mecânico filho de Hefesto.

Quando entrei no hospital Annabeth já estava em uma maca sendo empurrada em direção a uma porta dupla que tinha logo em cima uma placa que dizia emergência. Albert estava conversando com uma recepcionista no balcão poucos metros da porta de entrada.

– Desculpe-me senhor, mas vai ter que ficar aqui. – disse uma cara, eu acho que era um enfermeiro pelas roupas que estava usando, que entrou na minha frente me impedindo de passar. – Não pode entrar na emergência.

Eu queria tirar ele da minha frente e qualquer um que tentasse me impedir de novo, mas algo gritava na minha cabeça dizendo que isso não iria adiantar em nada e que só iria complicar mais as coisas para o meu lado e o de Annabeth também.

– Ela é minha mulher. – falei calmamente, bem ameaçador, para o enfermeiro que deu dois passos para trás claramente assustado comigo e com medo também. Ele devia ser novo por aqui para não conseguir se controlar.

– Entendo, senhor. – a voz do enfermeiro tremia. – Estamos levando ela imediatamente a um medico e por isso não pode entrar. – ele engoliu em seco antes de continuar. – Ter pessoas “desnecessárias” entrando na sala pode prejudicar sua esposa, senhor.

– Ele entende. – a voz de meu pai veio do meu lado e por um momento me assustou. – Traga noticias o mais rápido que puder, entendeu? – perguntou meu pai olhando ameaçadoramente para o enfermeiro.

– Sim senhor. – o enfermeiro assentiu freneticamente. O corpo inteiro dele estava tremendo. – Se me dão licença eu preciso ir. – Essa foi a deixa para ele passar como um foguete pelas portas duplas pela qual Annabeth havia passado momentos atrás.

– O que faz aqui? – perguntei rispidamente olhando serio para meu pai.

– Sou sei pai. Me respeite, Perseu. – disse ele duramente, mas tinha um olhar compreensivo.

– Um pai que só me deu atenção quando precisou de mim. – falei dando as costas a ele indo em direção a Albert que ainda conversava com a recepcionista.

– Perseu! – chamou meu pai tentando manter sua voz em um tom baixo. – Perseu!!!

Não dei atenção aos chamados de meu pai e continuei meu caminho em frente. Quando cheguei perto do balcão reparei que Albert estava com uma das mãos suja, a mão que ele usou para segurar os joelhos de Annabeth, e sua camisa estavam suja também.

Sujas de sangue.

Meu coração se apertou mais em meu peito ao constatar que aquele sangue era de Annabeth. Mas o que tinha acontecido com ela para ela ter sangrado assim e porque eu não tinha reparado nisso antes?

Engoli em seco fechando os olhos e rezei silenciosamente para Apolo.

– Will Solace esta trabalhando aqui hoje. – disse Albert assim que ele percebeu minha presença ao seu lado. – Já liguei para ele e ele disse que vai cuidar da Annie não importa qual foi o outro medico designado para ela. Nada melhor que um filho de Apolo para cuidar da Annie em vez um medico mortal.

– Que bom. – suspirei aliviado. Meus olhos foram novamente para a mancha de sangue na roupa dele. Engoli em seco. – Você deveria limpar isso.

– Ah é claro, me desculpa. – rapidamente Albert tirou a camisa e enrolou-a em torno da mão que estava suja para que eu não visse. Ele estava usando uma regata por baixo. – Eu tinha me esquecido por um momento sobre isso. – disse ele um pouco acanhado.

Dei de ombros não querendo me focar nesse assunto. Eu já estava muito aflito por saber que Annabeth também estava sangrando, remoer isso seria muito pior.

A recepcionista cravou seus olhos nos braços expostos de Albert me fazendo rolar os olhos. Não importa quantas pessoas digam que o “interior” da pessoa que conta, o exterior sempre vai chamar mais a atenção e não seria diferente com o meio-irmão da Annabeth.

Como a maioria dos campistas, Albert tinha o corpo atlético e musculoso pelos árduos anos de treinamento no acampamento e Annabeth disse que ele tem o rosto bonito então isso chama ainda mais a atenção.

– Não pode ficar me ignorando. – disse meu pai se posicionando ao meu lado. Ele colocou uma mão sobre o meu ombro e me obrigou a encara-lo. – Isso tudo não é minha culpa.

– É sim. – me segurei para não gritar. Com brusquidão tirei a mão dele de cima do meu ombro.

– Com licença, vou lavar minha mão e jogar essa camisa fora. – disse Albert saindo de perto de mim e Poseidon com passos largos e rápidos.

– Essa é a terceira vez que Annabeth vem parar no hospital por sua causa e por causa de Atena. Todas as vezes que vocês dois se encontram, vocês brigam por coisas mínimas, fúteis. Eu não quero saber mais disso.

– Percy...

– Percy nada. – interrompi Poseidon. – Eu falei serio aquela hora. Eu quero que você e Atena fiquem longe de mim. Fiquem longe de Annabeth. E fiquem longe do Josh. – falei serio encarando-o. O rosto de Poseidon se tornou melancólico. – Quero que fiquem longe até aprenderem a parar com essas brigas idiotas. – ri sem humor. – Até vocês serem adultos.

“Todas essas brigas de vocês só estão fazendo mal e eu não quero que Josh presencie isso. Não quero que ele cresça vendo os avos brigarem o tempo todo por coisas fúteis parecendo crianças birrentas.”

– Entendo. – meu pai abaixou a cabeça pesarosamente. – Você tem razão, filho. – ele levantou a cabeça e deu um sorriso triste.

Eu me senti um pouco triste por ter falado tudo isso, mas eu precisava dizer tudo isso. Não dava para aguentar essas brigas para sempre.

– Olha pai, eu sei que eu di...

– Tudo bem. – disse ele levantando a mão me interrompendo. – Você realmente esta certo sobre isso que disse. – ele me puxou para um forte abraço. – Annabeth vai ficar bem. Ela é forte, vai passar por essa com tranquilidade.

Dizendo isso ele se dissolveu no ar deixando uma leve brisa marítima com cheiro de agua salgada em seu lugar.

Olhei ao redor, mas ninguém parecia ter percebido o repentino sumiço do Deus dos Mares. Nem a recepcionista que estava na nossa frente e que agora me estendia uma prancheta e uma caneta.

– Pode terminar de preencher esse formulário sobre a senhora Annabeth Chase Jackson? – perguntou ela balançando um pouco a prancheta.

Assenti pegando a prancheta e a caneta.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo e me desculpem pela grande demora em atualiza-la...
Agora eu vou voltar a assistir Yu-Gi-Oh! ^,^ Cara, esse anime esta me prendendo mais uma vez, AMO *-*
Muito obrigada a todos que leram o capitulo. Bjs ^.^



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