Thinking And Living escrita por MandyLove


Capítulo 6
06 – Visits Problematic


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal ^-^
Para quem estava sentindo saudades de dois Deuses que não ficam num mesmo ambiente sem brigar, eles...
Bom, se querem saber, leiam o capitulo... Enjoy...



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As três harpias rosnaram, ou cacarejaram sei lá, na direção de BlackJack. Parecia que eu nem estava visível para as três galinhas voadoras. Não sabia se ficava feliz, ou ofendido por elas não terem me visto.

– Seu pocotó de asas, como ainda pode estar vivo? – perguntou uma das harpias raivosas.

– Onde estão Hardinal e Vaniclal? –perguntou a harpia raivosa numero dois.

– Hardinal e Vaniclal? – repeti totalmente confuso, as três harpias me encararam ferozmente arreganhando seus dentes horríveis. – Foi só uma pergunta.

– Mais um filhotinho de Deus. – disse a harpia raivosa numero um.

– E ele é bem grande, vai ser delicioso. – disse a harpia raivosa numero três e passou sua língua fina e horripilante pelos lábios me fazendo ter uma estuação de vomito.

Iii chefinho. Parece que elas te querem para a sobremesa também” comenta BlackJack.

– Bem capaz mesmo que vou virar sobremesa de harpias. Só pegue o garoto, BlackJack. Eu cuido dessas harpias raivosas. – falei apertando o cabo da minha espada enquanto que as harpias vinham devagar abrindo um circulo em volta de mim e BlackJack para nós cercar.

Tem certeza, chefe? Posso te ajudar.” Neguei com a cabeça.

– Só tire o garoto daqui e leve ele para o terraço do meu prédio. E agora. – ordenei avançando para cima da harpia raivosa numero dois que estava na nossa frente e abri caminho para BlackJack passar voando em direção ao menino.

– Não vai tirar nossa sobremesa de nós pocotó. – gritou a harpia raivosa numero três voando em direção a BlackJack e o menino, o garoto olhava maravilhado para BlackJack.

Isso que a harpia raivosa numero três fez foi algo realmente burro. Chutei a harpia raivosa numero dois jogando ela contra a parede do prédio e no momento que que a HRN3 passou voando por cima de mim eu levantei minha espada acertando ela em cheio.

A HRN3 estava tão concentrada em ir atrás de BlackJack que nem se quer deu o trabalho de olhar pra mim. Bom pra mim e péssimo pra ela que se transformou em pó em poucos instantes dando adeus a esse mundo, pelo menos por algum tempo.

Anda logo, sobremesa. Sobe nas minhas costas e para de me admirar, eu sei que sou bonito, mas tem monstros querendo comer a gente.” Rolei os olhos pelo que BlackJack tinha falado.

– Suas sobremesas serelepes. – grunhiu a HRN2 e arreganhou seus dentes junto om a outra harpia. – Vou arrancar as pernas de vocês.

– Duvido que consiga fazer isso do Tártaro. – disse uma voz familiar atrás das Harpias.

Parado no começo do beco com um arco em punho tendo uma flecha preparada apontada em direção as harpias e uma aljava cheia de flechas presa nas costas estava Malcolm, meio-irmão de Annabeth, filho de Atena.

Antes que as harpias pudessem fazer alguma coisa Malcolm soltou a flecha acertando a HRN1 que virou pó e com rapidez ele colocou outra flecha e disparou contra a HRN2 que tentou voar para se livrar da gente, mas não escapou da feclha. Essa também virou pó.

– Os monstros nunca dão sossego, não é? – perguntou Malcolm sorrindo caminhando em minha direção. Com um estalar de dedos o arco em sua mão se transformou em um óculos de sol preto que ele colocou no rosto e a aljava se transformou em um pingente preso a uma corrente que apareceu em volta do seu pescoço.

– Nunca. – respondi dando um sorriso de canto. – Eles gostam de ser enviados para o Tártaro.

– Ahhhhhhhhh! ISSO FOI INCRIVEL. – ouvi o som do taco de basebol caindo no chão. Virei para trás e vi o menino fazendo movimentos estranhos com os braços e olhando de mim para BlackJack e depois para Malcolm que parou ao meu lado.

Esse menino tem problemas mentais, chefe” relinchou BlackJack se afastando um pouco do garoto que começou a pular dando soquinhos no ar.

– As flechas, chummm... – o menino fingiu que tinha um arco na mão e mirou para os lados soltando flechas invisíveis. – ... a espada, tim tim tim... – agora ele fingia que segurava uma espada na mão e dava cortes no ar. – ... e o cavalo com asas. – apontou para BlackJack e relinchou como um cavalo, ou tentou pelo menos, batendo os braços em volta do corpo.

Ei chefe. Depois de tudo que aconteceu hoje eu mereço alguns torrões de açúcar, fiz uma boa ação. Não concorda?” perguntou BlackJack ignorando completamente o menino que continuava a relinchar ao lado do pégaso preto.

– Não é saudável ficar comendo torrões de açúcar. – falei tampando contra corrente.

– E não é saudável ficar só com uma calça de moletom no meio da rua. – disse Malcolm divertido apontando para mim fazendo BlackJack soltar relinchos, risos para um cavalo.

Saudável ou não, eu quero torrões de açúcar. Fiz por merecer.” Insiste BlackJack.


Malcolm levou o menino, que se chamava Thomas, para a casa dele e disse que teria uma conversa com o pai do garoto. Segundo o menino ele nunca tinha conhecido sua mãe e nem se quer tinha uma foto dela como lembrança.

A aparição de Malcolm no beco tem uma explicação. Ele estava indo para o meu apartamento quando me viu em cima de BlackJack indo em direção ao beco e resolveu nós seguir ao constar que eu também estava segurando minha espada.

Ninguém em sã consciência faria um passeio de pégaso com uma espada em punho e vestindo somente uma calça de moletom.

Depois de levar o menino e ter uma breve conversa com o pai dele, Malcolm iria até o meu apartamento para conhecer o meu filho e comer, é claro.

Eu voltei para o apartamento junto com BlackJack. Ele me deixou na sacada do meu quarto e foi até o terraço esperar por sua recompensa, torrões de açúcar, e para ver meu filho. Era por isso que ele estava em Nova York, ele queria conhecer o “mini chefe”.

Isso me lembrou do filme Ratatouille.

No exato instante que eu peguei a roupa que estava em cima da cama e iria para o banheiro tomar um belo de um banho a porta do quarto se abriu revelando uma Annabeth nada contente com uma faca na mão.

– Ok, eu tenho uma boa explicação para isso. – falei soltando a roupa de volta em cima da cama e dando alguns passos para trás com medo.

Em minha defesa, qualquer um ficaria com medo se olhasse para uma Annabeth irritada com uma faca na mão e que sabe muito bem como ela é incrível usando uma. São mais de 20 anos de treinos e batalhas lutando com uma faca. Ela é mais do que incrível.

Mesmo eu ainda tendo a maldição de Aquiles, Annabeth é a única que sabe meu ponto fraco, então meu medo é justificável.

– Então, explique-se. – disse Annabeth arqueando uma sobrancelha enquanto manuseava habilmente a faca em sua mão, para ela isso não passava de uma brincadeira.

– Ok, BlackJack apareceu aqui e disse que tinha algumas harpias atrás de um garoto em um beco. – comecei sem conseguir tirar os olhos da mão de Annabeth que manuseava a faca. Ao mesmo tempo em que era incrível ver sua habilidade dava um medo terrível. – Como não tinha muito tempo para trocar de roupa somente peguei minha espada e fui com BlackJack até o menino impedindo que as harpias o transforma-se em sobremesa. Só isso.

– Só isso? – repetiu Annabeth semicerrando os olhos em minha direção segurando o cabo da faca ao contrario. – Não se esqueceu de contar que pulou da sacada do nosso quarto acabando com duas harpias, não é?

– Hã... – eu fiquei sem reação. – Como... Você...

– Eu vi você pulando da sacada, Percy. – disse ela sorrindo divertida enquanto deixava a faca em cima da cômoda. – E Malcolm ligou a pouco tempo falando que iria se atrasar para levar um menino em casa e no mesmo momento ouvi um barulho vindo daqui de cima.

– E porque da faca? – perguntei vendo Annabeth se aproximar de mim ainda sorrindo.

– Eu estava na cozinha ajudando elas a terminarem e estava com uma faca na mão no momento que atendi o telefone. Esqueci de deixar ela lá quando vim correndo pra cá. – disse ela dando de ombros e apontou pra mim com seus olhos brilhando perigosamente. – Mas eu realmente deveria pensar em algo para te punir.

– Deuses, Annabeth. Eu ajudei um meio-sangue que estava em perigo. – falei um pouco exasperado. – Porque tem que me punir, Sabidinha?

– E ainda pergunta. – Annabeth rolou os olhos e me olhou de cima á baixo. – Andando por ai só com uma calça de moletom e não quer que eu te puna? Deuses digo eu, Percy.

Suspirei pesadamente. Mesmo depois de tantos anos casados e varias provas de que eu a amo e somente a ela, Annabeth ainda sente ciúmes de mim. Mas eu também não posso falar muito sobre isso. Odeio ver caras “secando” minha mulher.

– Você precisa de um banho. – disse ela se aproximado de mim e me dando um selinho. – Meu pai, minha madrasta e meus irmãos já chegaram. Se apresse, Clarisse e Chris vão chegar com os irmãos Stoll e Katie em poucos minutos.

– Tudo bem. Não vou demorar. – falei pegando a roupa e indo em direção ao banheiro enquanto Annabeth ia até a porta, levando a faca com sigo.

– Percy. – chamou ela me fazendo parar e encara-la. – O que BlackJack estava fazendo aqui?

– Ah, ele quer conhecer nosso filho. – falei sorrindo. – E ele também quer torrões de açúcar por ter feito uma boa ação. Acho que não vai fazer mal.

– Obviamente que não. – disse Annabeth divertida rolando os olhos. – Você não esta mais no acampamento para fazer tudo que o seu pégaso quer. Incluindo sempre dar torrões de açúcar para ele quando não devia.

– Ei. Eu não dava sempre torrões de açúcar para ele. – reclamei.

– Hurum, finjo que acredito em você e você vai tomar banho logo. – falou ela saindo do quarto sem nem se quer me dar uma chance de resposta.

Tomei um banho rápido e troquei de roupa. Ouvi diversas vozes no andar de baixo, parecia divertido. Desci as escadas ajeitando a gola da camisa polo que estava usando.

– Olha se não é o mané. – não preciso nem dizer quem disse essa adorável frase para minha pessoal. Dez anos às vezes não mudam algumas coisas que queríamos mudar. – A persiana resolveu acordar do sono de beleza e ser hospitaleiro com suas visitas.

– É bom te ver também, Clarisse. – falei sarcasticamente.

Cumprimentei todos os presentes na sala. Clarisse, Chris, os irmãos Stoll e Frederick que assistiam a um programa de esporte e aos gêmeos filhos de Frederick que estavam mais afastados dos outros conversando cada um em seus respectivos celulares.

Deixei eles na sala e fui para a cozinha a onde estavam as mulheres, exceto Clarisse, que estavam conversando animadamente sobre algo que eu não fazia a mínima ideia.

Katie estava com Josh no colo e olhava maravilhada para o meu filho. Ashley, a sra. Chase e minha mãe picavam algumas frutas. Annabeth estava sentada em frente ao balcão com o notebook aberto e digitava freneticamente nele.

– Olha, o papai apareceu. – disse Katie com voz de criança quando me viu entrando e virou Josh em minha direção. E o sorriso bobo estava novamente em meu rosto ao ver meu filho.

Depois de cumprimenta-las voltei para a sala para ir até a porta, a campainha tinha tocado segundos trás. Olhei pelo olho magico e vi um sorridente Deus dos mares.

– Bom dia pai. – falei assim que abri a porta.

– Bom dia meu orgulho. – disse ele me dando um forte abraço. – A onde esta meu neto lindo que será igual ao avó bonitão aqui?

– Que os Deuses livrem meu neto de ser como você, viperfish. – Atena vinha pelo corredor acompanhada de seu filho Albert com um sorriso superior no rosto.

– Eu também te amo, Palas Atena. – disse meu pai com um sorriso sarcástico no rosto.

Uma palavra. Ferrou.

– Vem Albert. Estão todos lá dentro. – falei apressadamente puxando meu cunhado para dentro do apartamento que fez uma leve reverencia para meu pai antes de entrar.

– Não. Me. Chame. De. Palas. Seu. Energúmeno. Asqueroso. – disse Atena pausadamente por entre os dentes furiosa com meu pai.

Atena nunca gostou quando meu pai a chama de Palas, sempre que isso acontece alguma coisa é destruída e temo que dessa vez seja esse prédio.

– Mas esse não é seu nome por éons, minha querida sobrinha coruja de biblioteca. Palas Atena? – o sorriso de meu pai se alargou ainda mais.

– Por favor, chame a Annabeth rapidamente. Ela esta na cozinha. – falei baixinho para Albert que assentiu e saiu da minha vista enquanto eu ouvi um burburinho vindo da sala, mas eu não me atrevi olhar para lá.

– Ora, não tende dar uma de espertinho para cima de mim que todos nós sabemos que sua inteligência é inferior a de uma galinha. –disse Atena mordazmente.

Os pelos do meu corpo se arrepiaram ao sentir a áurea de poder em torno dos dois Deuses na minha frente aumentar. O burburinho que vinha da sala sessou em um piscar de olhos. Todos deviam estar sentindo esse incrível poder vindo de Atena e Poseidon.

Ferrou em triplo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo...
As coisas vão ficar bem turbulentas no próximo capitulo. Até lá...
Muito obrigada a todos que leram esse capitulo. Bjs ^.^



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