Thinking And Living escrita por MandyLove


Capítulo 5
05 – Demigod For Dessert


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal ^-^
Tenho uma coisinha para falar, digitar, lá em baixo, então LEIAM AS NOTAS FINAIS...
Espero que gostem do capitulo... Enjoy...



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Annabeth estava com Josh nos braços na varanda do nosso quarto sentada em uma das espreguiçadeiras olhando para a paisagem de “pedras” que era Nova York. Eu estava deitado na cama só olhando para a minha mulher com nosso filho.

Passar a noite sentado em um sofá é péssimo. Na hora eu não estava sentindo nada, mas só foi chegar ao nosso quarto e ver a nossa cama que minhas costas e pescoço começarem a doer. Depois de um belo banho me joguei na cama, mas eu ainda não estava com sono.

Já estava quase na hora do almoço e fazia duas horas que tínhamos saído do hospital. Annabeth estava extremamente bem assim como Josh graças a Apolo que administrou um pouco de néctar nós dois.

Segundo Apolo, Josh não podia tomar muito néctar ou comer ambrosia. O caso dele era bem parecido com os de meio-sangue só que ele tinha que tomar menos ainda que os meio-sangues para ele ter seu sangue transformado em fogo e seus ossos em areia como acontecia com meio-sangues que comiam demais comida divina.

Ou seja, só em casos de extrema urgência para Josh.

Minha mãe estava em nosso apartamento preparando o almoço junto com Ashley. Elas foram de manhã ao hospital para virem junto com a gente até o apartamento ajudar a arrumar as coisas do bebê e também para achegada dos outros que viriam nós visitar.

Outros eu quero dizer o pai da Annabeth junto com a madrasta e os irmãos dela, Clarisse, Chris, Malcolm, Katie, os irmãos Stoll, Travis e Connor, e Albert, outro meio-irmão de Annabeth. Combinamos de eles virem na hora do almoço.

Sorri ao ver Annabeth se levantando da espreguiçadeira e vindo em minha direção sorrindo segurando Josh, apoiando as costas dele em seu peito dando assim para ver os olhos curiosos do meu filho. Ele estava com a boca ligeiramente aberta olhando para os lados até que seus olhos pousaram em mim e ele não desviou o olhar.

– Esta vendo como o seu pai gosta de uma cama. – disse Annabeth baixinho perto do ouvido de Josh, mas deu para eu entender perfeitamente. Os lábios de Josh se repuxaram um pouco no que eu entendi como um sorriso.

– Deitem aqui comigo para vocês mesmo constatarem como é bom ficar deitado em uma cama assim. – falei tirando o lençol e dei algumas batidinhas no colchão ao meu lado.

Annabeth sorriu amplamente e com cuidado colocou Josh perto de mim e deitou na cama devagar. Joguei o lençol em cima de nós três.

– Não é bom ficar aqui? – perguntei tocando gentilmente no rosto de Josh.

– Hurum e também é bom ver meus pés de novo. – comenta Annabeth e nós dois sorrimos.

Ela vivia reclamando que estava tão gorda que nem conseguia ver seus pés e feia. Obviamente ela não estava gorda, só gravida, e feia Annabeth nunca foi e não é. Mas claro que ela discordava todas às vezes com desculpas mirabolantes que só filhos de Atena poderiam dizer.

Ficamos assim em silencio somente curtindo esse primeiro momento de só estarmos nós três juntos pertos um do outro. Não sei por quanto tempo ficamos assim, mas pareciam segundos quando alguém bateu na porta.

– Pode entrar. – disse Annabeth com a voz manhosa, ela estava quase dormindo.

Minha mãe adentrou no quarto, mas assim que nós viu saiu murmurando para gente não se mover. Olhei interrogativamente para Annabeth e ela deu de ombros também confusa.

Acho que nem um minuto se passou quando minha mãe voltou novamente para o quarto com uma câmera fotográfica digital na mão fazendo Annabeth e eu rirmos.

– Nunca é cedo demais para começar a guardar recordações. – disse minha mãe sorrindo e tirando varias fotos. Rolei os olhos e acabei me lembrando de algo.

– Quando Josh ficar mais velho vou esconder os álbuns de fotos e dar um jeito em qualquer aparelho que possa mostrar fotos e salvar meu filho de passar pelo mico de ver sua mãe mostrar suas fotos de bebê para amigos e namorada e ainda contar historias dessa época que te deixam constrangido. – resmunguei arrancando risos da minha mãe e de Annabeth.

Josh fez um barulho estranho com a boca, parecia uma risada, mas prefiro pensar que era mais um dos sons ininteligíveis que um bebê fazia do que ter até meu filho, de nem um dia de idade, rindo de mim.

– Você tem que superar isso, bolinho azul. – disse Annabeth divertida apertando as minhas bochechas. Rangi os dentes por ela ter usado esse apelido carinhoso que minha mãe me deu quando eu era pequeno.

Se me lembro bem foi no dia seguinte em que minha mãe começou a fazer comida azul. Ela tinha feito um bolo e o decorado todo de azul, inclusive o recheio. O bolo estava tão bom que eu comia sem parar e quando dei por mim estava todo sujo de bolo azul e minha mãe me deu um beijo na bochecha e sorriu ao me chamar de “meu bolinho azul”.

Tudo bem, é uma lembrança feliz, mas precisava contar ela para Annabeth? E ainda mostrar a foto que tirou naquele dia? Eu creio que não, mas mãe é mãe.

– Eu juro que vou te proteger, Josh. – murmurei baixinho para o meu filho.

– Bobo. – disse Annabeth com a voz divertida.

– Vamos, o almoço já esta quase pronto, você têm que trocar de roupa Percy, ou vai querer atender seus amigos assim? – disse minha mãe, enfim, desligando a câmera. Ela não tinha parado de tirar fotos, vai entender mães.

Depois que eu tomei banho, eu só coloquei um shorts antes de me jogar na cama. Annabeth estava usando um vestido simples que a deixava mais linda ainda, ela não precisaria trocar de roupa. Acho que eu seria o único a trocar de roupa já que eu acho que Josh não iria precisar trocar de roupa, ele estava usando um macacãozinho azul bem bonitinho.

Annabeth pegou Josh com cuidado da cama e chamou a minha mãe que deu a volta na cama e pegou Josh dos braços de Annabeth enquanto que Annabeth pegou a câmera das mãos da minha mãe.

– A disputa vai ser acirrada quando chegarem. – brincou Annabeth e minha mãe assentiu suspirando pesadamente.

– Vamos com a vovó, porque no momento em que seus outros avos chegarem eu não poderei ficar com você. – disse minha mãe de forma dramática saindo do quarto com Josh.

– Seja rápido hein, bolinho azul. – disse Annabeth e quando eu fiz uma careta de desagrado ela tirou uma foto minha.

– Eu realmente preciso arranjar um novo apelido para você para ficarmos quites. – resmunguei. – Filha da Deusa da justiça, mas vive agindo injustamente comigo.

– Minha mãe é a Deusa da justiça, não eu. – Annabeth saiu do quarto rindo e mandou eu mais uma vez me apressar.

Peguei o travesseiro do lado e coloquei no rosto e joguei o lençol por cima de mim totalmente desanimado. Eu não queria sair da cama, estava tão gostoso aqui e parecia que de repente eu havia ficado com sono, vai entender.

Três batidas na porta foi o alerta. Ou eu saia da cama, ou ia ter algum tipo de consequência e elas não eram nada legais. Annabeth sempre fazia isso quando eu não a obedecia. Três batidas na porta era o sinal que ela inventou avisando que da próxima vez eu teria problemas por não escuta-la.

Bem devagar levantei da cama e fui até o guarda roupa separar uma roupa. Peguei as primeiras peças de roupa que apareceram na minha frente e joguei-as na cama.

Escutei um tintilar vindo da área da varanda. Franzi o cenho confuso e olhei naquela direção. Meus olhos se arregalaram quando vi alguma coisa vindo em minha direção com rapidez. Por reflexo coloquei a mão na frente e peguei o pequeno objeto antes de me acertar.

Abri minha mão e vi que era uma pedra. Um guinchado horrível e alto me vez olhar para fora mais uma vez. Cai sentado na cama assustado ao ver BlackJack, meu pégaso preto, voando do lado de fora.

E ai chefe, tudo beleza” disse ele na minha cabeça. Sabe, coisa de filho de Poseidon poder falar com animais marinhos e equinos.

– Tudo, mas... Foi você que fez aquele guinchado horrível agora apouco? –perguntei confuso. Cavalos, pelo que eu saiba, não guincham, relincham. – Não foi você, não é?

“Hã, isso...” BlackJack mergulhou e mais uma vez eu cai sentado na cama ao ver uma Harpia vindo em minha direção com as garras de dentes a mostra.  “Só estou fugindo dessa maluca e tem mais em volta de um garoto no beco aqui perto, Chefe”.

Rapidamente coloquei a mão no bolso, mas isso foi uma atitude em vão. Eu tinha me esquecido que eu havia colocado um short sem bolso e que tinha deixado contracorrente no bolso da calça que esta no banheiro.

– Tire ela daqui, BlackJack, preciso pegar minha espada. – falei pulando sobre a cama para ir em direção ao banheiro.

Você não deveria ficar com ela o tempo todo, Chefe?” BlackJack apareceu novamente em meu campo de visão e o vi acertar um coice na cabeça da Harpia fazendo ela rodopiar e sumir de vista, não sem antes ela soltar um guinchado horrível.

– Não vou te responder essa e para de me chamar de chefe. – falei entrando no banheiro e peguei a calça que eu tinha usado.

Como quiser, Chefe.” Esse cavalo nunca aprende. Estou a mais de dez anos pedindo para ele parar de me chamar de chefe.

Ah e ele também começou a chamar Annabeth de “Chefa” depois que eu contei que a gente estava namorando, dez anos atrás, mas como só eu que escuto o que ele fala Annabeth não se importa muito com isso.

Ei, Chefe, o senhor vai ajudar o garoto no beco e euzinho aqui porque apareceu outra coisa feia.” Revirei os bolsos até encontrar a caneta. Quanto mais você precisa de uma coisa, mas difícil de acha-la é.

– Só um estante amigo. – falei correndo em disparada pelo quarto com minha caneta/espada na mão.

Quando cheguei à sacada vi BlackJack fazendo algumas piruetas no ar com as harpias logo atrás dele. Destampei caneta e ela ficou mais cumprida e pesada na minha mão. Em meio segundo estava segurando minha espada de bronze celestial.

Fechei os olhos. “Traz elas para perto de mim e depois mergulha, BlackJack. E pelo amor dos Deuses me pega depois”.

Certo, Chefe, mas o que pretende fazer?” BlackJack vinha em minha direção e eu subi na grade. Olhei para baixo, quinze andares até o chão.

– Algo estupido. – murmurei voltando a olhar para BlackJack.

Assim que BlackJack mergulhou via as duas harpias vindo em minha direção. As duas riram ao me verem. “Hora da coisa estupida” pensei antes de impulsionar meu corpo para frente saltando em cima das harpias com minha espada apontada para a primeira.

Consegui acertar a primeira Harpia logo a transformando em pó, mas a segunda voou desviando da lamina da minha espada.

Para o azar da segunda harpia, ela não foi rápida o suficiente e eu consegui pegar em seu pé. Por pouco segundos ficamos no ar, mas a Harpia não tinha forças o suficiente para manter nós dois no ar e logo estávamos caindo em queda livre.

– Solta! Solta! Solta! – gritava a Harpia chacoalhando as pernas e batendo as asas tentando me derrubar, mas graças aos Deuses ela não era muito inteligente e todas as suas tentativas foram em vão.

Pégaso gostosão em posição” olhei para baixo e me soltei da Harpia que voou em disparada desengonçadamente e acabou batendo com a cabeça no prédio ao lado do meu.

Com maestria BlackJack me pegou no ar antes que eu me chocasse com o chão. Olhei para cima e vi a harpia tentando voar, mas dava para perceber que uma de suas asas havia quebrado pela forma como estava voando.

– BlackJack. – falei e com um relincho BlackJack voou em direção a harpia. – Com um simples golpe a transformei em pó. – Me leve até o garoto.

Se o garoto ainda for um garoto e já não ser a sobremesa, pode deixar comigo Chefe” rolei os olhos pela fala de BlackJack. Esse cavalo alado não muda.

Como BlackJack havia dito poucas quadras do meu apartamento eu vi algumas harpias, três exatamente, em volta de um garoto com um taco de beisebol de metal balançando o taco de um lado para o outro tentando manter as harpias longe de si.

Logico que as harpias estava rindo, uma risada horrível devo informar, das tentativas do menino. BlackJack pousou silenciosamente atrás das harpias e elas pareciam não ter dado conta da nossa presença, mas o garoto sim porque quando pousamos ele parou o que estava fazendo e nos encarou.

Por estar tão perto assim deu para ver melhor o menino. Cabelos loiros lisos e parecia ter olhos meio castanhos esverdeados, ele deveria ter em torno de oito anos.

– Cansou é, filhote de Deus? – perguntou uma Harpia debochadamente. O menino engoliu em seco e pontou para mim e BlackJack.

– C-ca-cavalo com asas. – disse ele gaguejando.

– O que... – a frase da Harpia parou ai quando as três se viraram em nossa direção.

E ai galinhas voadoras. Voltei.” Black Jack soou bem animado. Empinou levantando as patas dianteiras e logo batendo com força os cascos no chão. Bateu suas asas fazendo uma rajada de vento ir contra as harpias.


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Notas finais do capítulo

Bom, espero que tenham gostado...
O que eu queria falar, digitar, é que para aqueles que querem ler pequenos textos fofos de Percabeth deveria entrar nesse link -> http://avada-kedavra-em-cronos.tumblr.com/tagged/textos2 porque a autora, Brenda, escreve vários Momentos Percabeth e eles são muito bons, sem falar que o tumblr dela é demais.
Muito obrigada a todos que leram esse capitulo... Bjs ^.^



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