Thinking And Living escrita por MandyLove


Capítulo 3
03 – The Baby Is...


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal ^-^
Como prometi, aqui esta um capitulo novinho da fic, espero que gostem...
Enjoy...



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Depois que Apolo seguiu pela porta junto com o enfermeiro que estava ao meu lado, que eu acabei sabendo que o nome dele era Daniel, um outro enfermeiro chegou avisando que nós levaria até a sala de espera, Apolo disse que era melhor ele ir sozinho já que eu estava muito nervoso ainda e isso não poderia ser de muita ajuda.

Tentei não ficar mau por isso. Depois que passo nove meses ajudando Annabeth na gestação, desejos esquisitos e mais um monte de coisas, na hora do nascimento eu não poder estar lá parecia ser uma sacanagem, mas tentei ser compreensível.

Eu estava com as pernas bambas e tudo que eu queria era que tudo estivesse bem com Annabeth e nosso filho, ou filha, e um lugar para eu sentar antes que eu caísse de cara no chão. Fato.

Atena, Poseidon e eu seguimos o enfermeiro até uma outra sala. Ele disse para esperarmos aqui que assim que tivesse noticia nós avisaria imediatamente. Sentamos nas cadeiras que tinham e eu agradeci. Eu estava muito nervoso e tremendo em expectativa, eu acho.

Só tinha a gente nessa sala que dispunha de um bebedouro em um canto. Aquelas cadeiras juntas, uma pequena mesa com um jarro de flores em cima e duas portas. Uma por onde a gente veio e a outra não faço ideia de pra onde vai.

– Esses mortais são tão irritantes às vezes. – disse Atena suspirando pesadamente.

– Por quê? – perguntei confuso batendo o pé nervosamente no chão.

– Não mais do que você, Atena. – disse meu pai com um sorriso torto no rosto.

– Pai, não começa. – falei antes que começasse mais agressões verbais entre eles e respirei fundo. – Vocês começaram a discutir e olha aonde a gente veio parar. – disse estendendo os braços para a frente mostrando a sala. – Vocês que são irritantes. Poxa, vocês têm mais de dois mil anos de vida e ainda agem como adolescentes idiotas brigando por qualquer besteira.

Meu pai parecia um pouco envergonhado e Atena me olhava estranhamente, mas eu nem liguei para eles, se eu estava sendo rude ou qualquer coisa do gênero. Tudo que eu queria era saber da minha mulher e do nosso bebê.

Eu queria ficar calmo para poder estar com a minha Sabidinha, mas eu não conseguia me concentrar em nada que me fizesse ficar calmo.

– Hum, não tem uma Deusa do parto, ou coisa assim? – perguntei tentando acabar com o clima estranho que se instalou na sala.

– Sim. A Ilítia, mas ela no momento esta ocupada fazendo alguma coisa a pedido de Hera. – respondeu Atena e fez uma careta confusa. – Ninguém sabia que o bebê iria nascer hoje. Foi um fato um tanto quanto estranho todos os Deuses votarem para não quererem saber para quando era o bebê e o sexo dele.

– O único que sabe é Apolo. – disse meu pai carrancudo e Atena abriu um pequeno sorriso.

– E você o ameaçou para contar e ele se negou. – disse Atena divertida.

– Ele correu para debaixo das asas do papai dele e isso foi totalmente anti-masculino. – disse meu pai ultrajado.

– Anti-masculino? – perguntou Atena rindo. – Só você mesmo para falar uma palavra dessas. Ela nem existe.

– Bom, você não pode dizer que uma palavra não exista até você falar ela. – disse meu pai sorrindo. – Eu acabei de dizer ela e você disse ela em seguida, então a partir de agora essa palavra existe sim.

Olhei chocado para os dois. Não pareciam os Deuses que há poucos minutos estavam querendo cair “matando” um em cima do outro, falando os mais diversos xingamentos que lhes passavam pela cabeça.

Era muito estranho ver eles conversarem assim, sorrindo de verdade, sem nem um palavreado, ou xingamento. Eu nunca tinha visto eles conversarem assim.

Mas isso logo passou quando os dois se encaram sorrindo. O sorriso deles desapareceram em um piscar de olhos quando se deram conta do que tinha acabado de acontecer entre eles. Ambos viraram os rostos em direções opostas um do outro com os rostos sérios e pensativos.

– Você deveria ligar para os outros avisando sobre Annabeth e o bebê. – disse meu pai cruzando os braços em frente ao peito se recostando mais em sua cadeira sem olhar para Atena novamente e eu somente assenti.

Peguei meu celular e liguei para todos, amigos e familiares, avisando que Annabeth estava em trabalho de parto. Minha mãe disse que já estava a caminho do hospital – não, minha mãe não é vidente, ela só estava na rua quando dei a noticia e ela disse que já estava a caminho.

Nico disse que só iria terminar o expediente dele e que depois ele e sua noiva, Ashley, viriam para cá. O pai de Annabeth, Frederick, avisou que só iria terminar de acertar uns papeis e viria o mais rápido possível para Nova York para conhecer o neto.

Avisei a Quíron também que disse que falaria com os outros e mandou que eu me acalmasse e bebesse bastante agua que dava para notar que eu estava muito nervoso.

Depois de fazer as ligações fiz o que Quíron havia me pedido e fui beber agua. Foi só quando eu tomei o primeiro gole que eu me dei conta de que agua me fazia relaxar, me acalmar, mas do mesmo jeito eu ainda estava nervoso e agora agitado porque já faziam quase uma hora que Annabeth estava em trabalho de parto.

– Isso era para demorar tanto assim? – perguntei enquanto andava de um lado para outro na sala. Eu não conseguia ficar mais sentado sem fazer nada.

– Dependendo de como esta o estado da gravida pode demorar horas, afinal, ela ainda esta em trabalho de parto. – respondeu Atena polidamente e depois deu de ombros.

Sim. Meu pai e Atena disseram que iriam ficar aqui até que o bebê nascesse. Perguntei , foi só agora – mas perguntei –, para eles se não tinha problema com isso, por causa dos seus deveres de Deuses e coisa e tal, e Atena logo me respondeu que não, já que eles já tinham tudo planejado para poder ficar livre quando o bebê nascesse.

Eu nem fiz mais perguntas por que as respostas deles estavam deixando o meu cérebro enrolado, mais confuso do que já estava.

– Se continuar andado assim de um lado para o outro nessa sala, você vai abrir um buraco no chão, filho. – ouvi a voz da minha mãe soando atrás de mim e me virei rapidamente vendo ela passar por um das portas da sala, a mesma por onde eu entrei.

– Mãe. – falei indo abraça-la.

– Esta nervoso de mais, Percy. – disse minha mãe, Sally, me abraçando. – Respire fundo, tudo vai ficar bem, não tem motivos para você ficar nervoso assim.

– Mas a Annabeth esta lá a mais de uma hora. E Apolo não me deixou entrar junto. – disse eu parecendo uma criança birrenta, mas eu não estava ligando, mais uma vez.

– Isso é normal, agora sentisse e respire fundo. – disse ela me guiando até uma das cadeiras me fazendo sentar. – Poseidon, Lady Atena. – minha mãe fez uma leve reverencia a eles.

– Sally. – disse meu pai sorrindo e minha mãe devolveu o sorriso.

– Senhora Blofis. – disse Atena cordialmente. – Como tem passado? Soube que esta pretendendo lançar um novo livro em breve.

– Vou bem, obrigada por perguntar. – disse minha mãe se sentando ao meu lado. – Vou sim, já tenho tudo planejado. Pretendia começar a escrever ainda essa semana, mas com o nascimento do nosso neto, acho que vou demorar um pouco mais para começar.

Minha mãe e Atena engataram uma conversa sobre livros e um monte de coisas estranhas deixando meu pai e eu a ver navios. Era um pouco estranho ver minha mãe conversar com Atena como se elas fossem amigas de longa data.

E eu não era o único que achava isso estranho porque meu pai não tirava a careta confusa do rosto enquanto ouvia a conversa das duas.

Não sei quanto tempo se passou, mas eu ouvi um bocado de coisas sobre livros, garrafas térmicas, mamadeiras, celulares radioativos, refrigerante, fraldas, óleo, roupa. Sim, esses eram alguns dos temas da conversa estranha, muito estranha, entre minha mãe e minha sogra.

Quando a outra porta se abriu todos nós ficamos de pé imediatamente e em silencio olhando para a porta a onde se encontrava um Apolo sorridente. Pisquei os olhos e corri na direção do Deus do Sol.

– Annabeth esta bem? O bebê esta bem? É menino, ou menina? Desembucha, Apolo. – falei chacoalhando os ombros dele para ele falar alguma coisa.

– Wouu, calma, garoto. – disse Apolo me afastando dele, mas ele ainda continuava sorrindo e apontou para dentro da porta por onde veio que dava para um corredor branco. – Vai ver a sua mulher, terceira porta a esquerda. O bebê já esta com ela.

Sai em disparada assim que Apolo disse a onde Annabeth estava. Ouvi vozes vindo dos outros da sala, mas eu não estava ligando. Finalmente eu poderia ir ver a minha mulher e o nosso bebê. O sorriso em meu rosto estava gigante. Eu estava muito feliz.

Parei em frente a porta e respirei fundo umas três vezes para me acalmar antes de bater na porta. Ouvi um “entre” vindo de dentro e abri a porta devagar. Dei um passo hesitante para dentro, eu ainda estava nervoso.

Annabeth estava deitada na cama com um lindo sorriso no rosto segurando algo envolto de um cobertor branco no qual ela não tirava os olhos, nosso bebê. Quando olhou para mim vi seus olhos cinza brilharem de felicidade.

– Papai, finalmente chegou. – disse Annabeth se voltando para o bebê em seus braços.

– E papai esta muito nervoso. – murmurei comigo mesmo, mas parece que Annabeth escutou, pois riu roucamente. – E a mamãe esta rindo dele.

– Vem logo, Percy. Quero que conheça alguém. – disse ela calmamente e isso foi como uma ordem para mim.

Me aproximei devagar e quando cheguei perto da cama, ao lado de Annabeth, me inclinei e lhe deu um suave beijo nós lábios. Respirei fundo antes de me virar e olhar para o bebê em seus braços.

– Conheça nosso filho, Percy. – disse Annabeth abrindo um pouco o cobertor para eu poder ver melhor o rosto do bebê. Os poucos cabelinhos em sua cabeça eram claros, loiros, e os olhos verdes bem clarinhos, quase cristalinos. – O nosso pequeno Joshua Chase Jackson.

Annabeth e eu havíamos decididos os nomes algumas semanas atrás. Como não sabíamos qual o sexo do bebê a gente escolheu o nome para ambos os sexos. Menino seria Joshua e se fosse menina seria Nina.

Eu estava muito feliz por ser um menino, não que eu tivesse uma preferencia. Menino ou menina para mim não importava contanto que ele tivesse muita saúde é isso que importa me importava, não é mesmo?

– Seja bem-vindo a essa família maluca, mas que vai te amar muito, Josh, – falei sorrindo tocando com cuidado em sua bochecha e lhe fazendo carinho. Abaixei a cabeça até tocar meus lábios em sua testa em um pequeno beijo.

– Quer segura-lo? – perguntou Annabeth estendendo Josh em minha direção.

– Eu, bem... Sabe... Ele é pequeno. – falei me enrolando um pouco com as palavras. – Posso machuca-lo. Não sei pegar um bebê.

– Isso é algum tipo de mal? – perguntou Annabeth olhando para trás de mim.

– A maioria dos pais de primeira viagem são assim. – assim que ouvi a voz feminina atrás de mim pulei de susto e olhei rapidamente para trás fazendo Annabeth e a enfermeira, que estava trás de mim encostada na parede, rirem de mim.

Eu nem tinha reparado que tinha mais alguém no quarto além de mim, Annabeth e nosso filho. Qualquer um ficaria assustado ouvido uma voz estranha vindo atrás de você, não é nada legal.

– Me desculpe, não queria assusta-lo, senhor. – disse a enfermeira se segurando para não rir mais de mim, mas Annabeth ainda ria de mim.

– Não, tudo bem. Eu não tinha percebido que tinha mais alguém no quarto além da gente. – falei dando de ombros.

– Ele é bem distraído e lerdo quase sempre. – disse Annabeth sorrindo e a enfermeira se segurou para não rir mais uma vez.

– Ei. – falei indignado. – A frase correta seria, nem sempre.

– No seu caso não, amor. – disse Annabeth divertida me fazendo rolar os olhos e bufar contrariado. – Mas vamos deixar isso de lado e segure o seu filho. Eu te ajudo, senta aqui.

Com um pouco de dificuldade Annabeth se sentou mais para o lado da cama e batei a palma da mão contra o colchão para eu me sentar ao seu lado. Eu estava tremendo quando sentei ao seu lado e ela me estendeu Josh mais uma vez.

Annabeth me ajudou à segura-lo direito e ficou olhando para mim e para Josh com um sorriso nos lábios quando o pequeno, Josh parecia ainda mais pequeno comigo o carregando, em meus braços olhava com os olhos arregalados para mim.

– O que ele tem? – perguntei preocupado. Bebês arregalavam os olhos quando olhava para pessoas novas? – Fiz algo de errado?

– Calma, Percy. – disse Annabeth fazendo carinho na cabeça de Josh. – Ele só esta curioso sobre você, amor...

Annabeth parou de falar quando vozes soavam alta vindas do corredor. A enfermeira foi até a porta imediatamente, quando alguém batei nela, e a abriu revelando duas pessoas disputando para ver quem entrava na frente.

– Ah Meus Deuses. –resmungamos Annabeth e eu juntos. Josh mexia a cabeça de um lado para outro, provavelmente querendo saber o que estava acontecendo em volta dele.

– Eu vou entrar primeiro, seu plâncton. – disse Atena tentando passar pela porta, mas meu pai fez a mesma coisa e os dois estavam parados na porta.

– Pode esquecer, sua coruja nerd, eu vou ver meu neto primeiro. – disse meu pai.


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Notas finais do capítulo

Bom, eu espero que tenham gostado do capitulo...
Alguém se habilita a me dar a primeira recomendação nessa fic? Claro se eu merecer uma e se caso eu merecer vou fazer uma coisa para a alma caridosa, a mesma que eu fiz para aqueles que recomendaram Eu sou Pai?.!, que eu não vou falar aqui ^,^ shahsahsha
Muito obrigada a todos que leram esse capitulo... Bjs ^.^