Thinking And Living escrita por MandyLove


Capítulo 14
Bônus: Smiles


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal ^-^ Me desculpem por demorar tanto a atualizar essa fic, perdi a noção do tempo da ultima atualização e só vi essa semana que já deveria ter postado esse capitulo.
Essa semana eu comprei A Casa de Hades, só falta esse livro para eu completar minha coleção de Percy Jackson já lançado em português e não vejo a hora de ler o livro principalmente com as últimas noticias que eu tenho ouvido sobre ele.
Você sabem sobre o Nico? Por um momento eu até acreditei, mas depois de pesquisar um pouco eu vi que não era bem assim.
E esse capitulo bônus esta um pouco diferente. Tem três POV diferentes. Espero que gostem disso... Enjoy ^-^



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POV Nico

Meus olhos a acompanhavam enquanto que Ashley andava de um lado para o outro na sala de estar do meu apartamento nervosa, roendo as unhas sem parar e sem se importar com o estado em que elas ficariam depois.

– Eu não acho que seria legal ter um buraco no meio da minha sala de estar. E com certeza o cara que mora no apartamento de baixo não vai gostar do buraco em seu teto. – falei calmamente, mas Ashley pareceu não ter me escutado.

Levantei do sofá e fui em sua direção parando atrás dela. Coloquei os braços sobre seus ombros obrigando ela a parar de andar. Dei mais um passo a frente colocando meu corpo ao seu e segurei seus pulsos afastando suas mãos de sua boca.

– Por favor, pode parar com isso. – pedi, sussurrando em seu ouvido.

Senti Ashley tremer levemente e um suspiro saiu por entre seus lábios enquanto que um sorriso se formou nos meus, bobamente.

Eu vivia implicando com Percy sobre como ele era, ainda é, um bobo apaixonado por Annabeth. Agora sou eu que ajo como um completo bobo apaixonado pela minha garota.

O mínimo que seja o efeito que eu cause em Ashley, vê-la, toca-la, pensar nela já é o suficiente para encher meu peito de contentamento e alegria.

– Claro. – falou ela de forma automática relaxando os ombros.

– Ótimo. Agora não vamos ter um buraco no meio da sala. – comentei divertido a abraçando-a. Ela riu se aconchegando mais em mim.

– Só estou nervosa. – confessou ela descansando a cabeça contra meu peito.

– Eu sei. – assenti sabendo o motivo dela estar agindo desse jeito.

De deixarmos Josh aos cuidados de seus avos olimpianos. Não tinha como recusarmos o pedido deles, era só por algumas horas e eu amo muito o fato de Ashley e eu estarmos vivos para querer contrariar Deuses que tem antecedentes de fizeram coisas não muito legais com pessoas, semideuses, por não gostarem de serem contrariados.

– Fizemos a coisa certa, não é? – perguntou ela se virando de frente para mim, envolvendo seus braços em minha cintura. – Deixarmos eles irem em nosso lugar?

– Acho que sim. – falei um pouco incerto. – Eles são Deuses e Hefesto esta com eles. Quando Hefesto esta junto Poseidon e Atena se comportam.

– Isso, e eles amam muito Josh e não vão destruir a casa em uma briga. – disse ela tentando ser otimista, mas logo um “ponto de interrogação” apareceu em seu rosto. – Não vão não é?

Sem me dar tempo de tentar conforta-la os olhos de Ashley se arregalaram e ela se soltou de mim começando novamente a andar nervosamente pela sala.

– Eles vão sim. – ela assentia a cabeça freneticamente com o olhar pensativo direcionado ao chão. – Albert me contou que uma vez Poseidon e Atena começaram a discutir, uns meses atrás, por algo bobo e Josh estava bem no meio deles.

– Ashley. – falei seu nome alto me colocando em sua frente fazendo ela parar de andar e me encarar com os olhos arregalados de medo. Me senti culpado, não queria ter sido grosso com ela. – Olha, me desculpe, eu...

– Annabeth e Percy vão matar a gente se algo acontecer no apartamento deles. – continuou ela me ignorando completamente dando a volta por mim continuando suas passadas nervosas. – Meus Deuses, se algo acontecer a Josh nós vamos sofrer eternamente nas mãos deles. Talvez seja melhor Poseidon e Atena destruírem o apartamento deles, morte rápida é melhor do que viver eternamente sobe tortura e Annabeth é muito inteligente para pensar em torturas bem... torturantes e dolorosas.

– Por Hades. – rosnei pegando ela no colo cansado de ver ela andando de um lado a outro nesse estado e de ouvir as baboseiras, que eu estou rezando para ser só baboseiras mesmo, que ela esta falando.

Ashley soltou um grito de surpresa e se encolhei em meu colo. Sentei no sofá mantendo ela em meu colo com os braços em volta dela firmemente.

– Pare com essa paranoia. Nada vai acontecer com Josh, ou com o apartamento deles. –  Eu espero. Completei mentalmente. – Calma, seja otimista nada vai acontecer.

– Eu sei, mas é que... – apertei a coxa dela como um aviso e lhe lancei um olhar irritado. Ela suspirou. – Ok, bom...

Ela deu de ombros suspirando enquanto jogava seu cabelo para o lado tirando ele do meu rosto e me dando uma bela visão de seu pescoço. Isso já era uma tentação para mim, imagina se eu fosse um vampiro?

Balancei a cabeça em negativa pelo rumo que meus pensamentos tomaram. Vampiros para nós semideuses são reais, mas são feias com cabelos de fogo, pernas mecânicas peludas mais conhecidas como empousai.

E eu não gosto nem um pouco de empousai, principalmente as que dão em cima de mim querendo realmente algo mais com a minha pessoa e não apenas um jogo para me iludir e me levar para um lugar isolado para literalmente me comer.

– Pelo menos poderíamos ter avisado eles. Uma surpresa dessas poderia ser bem bombástica. – continuou Ashley tirando a sapatilha que estava usando e depois colocou os pés sob o sofá se aninhando melhor em meu colo fechando os olhos.

Adorei isso.

– Não se esqueça que os Deuses pediram gentilmente... – eu pretendia dizer algo mais, mas uma imagem que surgiu no meio da sala não me permitiu.

– Gentilmente. – murmurou ela em um ronronar sem notar que não estávamos mais sozinhos.

Engoli em seco vendo as duas pessoas que através de uma mensagem de Íris estavam na minha sala agora. Percy estava com um olhar serio me encarando e senti um frio na espinha ao perceber o olhar mortífero que Annabeth estava me lançando.

Eu deveria era é ter temido mais ainda a mãe de Josh do que três Deuses olimpianos.

POV Poseidon

– Você quer se vingar de Afrodite por quê? – perguntou Hefesto arqueando uma sobrancelha.

Fazia pouca mais de meia-hora que Percy e Annabeth haviam saído. Josh resolveu sujar a fralda então Atena foi troca-la, com a condição que eu seria o próximo a fazer isso uma hora – Atena era adversa a minha sugestão de fazer essa troca magicamente dando uma explicação tão longa que eu preferi não continuar a discutir com ela, tinha outra coisa em mente.

E Hefesto e eu ficamos encarregados de preparar algo para a gente comer, incluindo para o meu neto. Agora ele já estava grandinho o suficiente para comer comida solida, mas ela tem que ser mole como batata assada, ou refogada – ele adora batata.

Acredite ou não Hefesto não é bom só com engenharia mecânica, o Deus é bom também na arte de cozinhar. Nunca nem um Deus se quer prestou atenção nessa habilidade de meu sobrinho já que ele preferia as suas maquinas a cozinhar.

Mas agora ele esta usando bastante ela, para impressionar o sexo oposto e esta funcionando muito bem para ele pelo que eu ouvi falar no ultimo ano.

Aproveitando essa oportunidade de camaradas pedi e agora Hefesto esta me ensinando há cozinhar um pouco e podem apostar que vou usar esse novo “saber” com o mesmo proposito do Deus das forjas.

Contudo, agora não era o momento para pensar nisso. Eu tinha algo em mente e preciso da ajuda dele para que esse “algo” funcione, se ele continua tão bom quanto era antes em armar para cima de sua ex-mulher e de Ares esse “algo” vai sair perfeito e eu me livro de Afrodite por alguns anos, quem dera fosse pelo resto de nossas vidas imortais.

– Ela fica colocando imagens na minha cabeça sempre que me vê e isso esta me deixando muito furioso. – falei por entre os dentes me lembrando da ultima vez que ela fez isso. Tenho que confessar que Atena ficou... linda com aquela lingerie vermelha vinho. Fiz um esforça para voltar ao foca da conversa. – Sua ex-mulher precisa de uma lição.

– Que tipo de imagens? – perguntou Hefesto curioso.

– Isso não vem ao caso agora. – desconversei tentando não demonstrar meu constrangimento quando a esse assunto, mas pelo sorriso travesso que Hefesto deu foi um completo fracasso. – Pode me ajudar? Fico lhe devendo um favor.

– Hum... Um favor? – repetiu as palavras calmamente e se pôs a pensar em minha oferta.

– Sim, fico lhe devendo um favor. Qualquer coisa. – reforcei minhas palavras e sabia que com isso ele não precisaria pensar mais.

– Ok, Poseidon. – Hefesto abriu um sorriso e estendeu uma mão para mim. – Eu vou te ajudar, mas não esqueça de suas palavras.

– Juro pelo Styx que farei qualquer coisa que me pedir, uma única vez. – um raio cortou o céu no momento em que apertei sua mão.

– Ok. – ele assentiu e cruzou os braços em frente ao peito me encarando seriamente. – Agora me diga o que tem em mente, tio dos Mares.

Enquanto Hefesto cuidava magicamente da comida fazendo os talheres e recipientes se moverem com sua magia eu contava a ele meu plano ao qual ele escutou atentamente.

– Então, o que acha, sobrinho das forjas? – perguntei ao terminar de contar meu plano brilhante. Sim, eu me sentia bem confiante quanto a ele, e muito orgulhoso também.

– É, até que é um bom plano. – estreitei os olhos em sua direção irritado, não gostando da forma como ele falou do meu genial plano. – Depois de terminarmos de comer eu vou ter que sair. – avisou ele voltando sua atenção ao fogão novamente ignorando a mim, mas não me importei com isso, outra coisa chamou minha atenção.

– Por quê? – perguntei confuso.

– Porque eu preciso pegar uma coisa em minha oficina. – respondeu ele olhando pelo canto do olho para mim. Abri a boca para perguntar algo, mas ele negou com a cabeça. – Não, não posso fazer aparecer aqui porque inventei uma maneira de proteger alguns projetos de ladrões. Então, só pessoalmente.

Sorri assentindo não me detendo muito nesse detalhe. Uma alegria inundava meu peito esquecendo a forma que ele tratou o meu plano.

Afrodite teria aquilo pelo qual ela estava procurando há muito tempo e eu mal podia esperar para que o momento chegasse para comemorar e muito minha vitória sobre a Deusa do amor.

POV Atena

– Pronto. – falei sorrindo, contente com o meu trabalho.

Josh gargalhou alegremente percebendo que finalmente estava limpo e usando somente a fralda nova e limpinha. Ele balançava os bracinhos e perninhas se divertindo por estar livre das roupas que restringiam seus movimentos.

Um sorriso orgulhoso estava estampado em meu rosto admirando meu neto.

Ele tinha se comportado muito bem enquanto eu trocava sua fralda. Ficava quietinho mordendo seu mordedor que era no formato de Ares, acredite se quiser. Foi um presente de Poseidon para ele.

Me permitir sorrir ao me lembrar das palavras do velho das algas quando deu o presente ao nosso neto, até que foi engraçado o momento.

“– Morda o quanto quiser esse cabeça de vento, vai fazer você se sentir bem e seu avô mais ainda, sem falar que isso vai irritar o meu sobrinho. disse Poseidon com um sorriso travesso no rosto que fez Josh rir também.

Um trovão cortou o céu com força afirmando as palavras de Poseidon. Ares realmente ficou irritado com esse gesto do tio.

E Josh ficou mordendo até agora a pouco o brinquedo quando eu terminei de trocar a sua fralda o que não é de se preocupar, o brinquedo que Poseidon deu a ele libera a cada mordida um gosto de chocolate o que me lembrava do filme A Fantástica Fabrica de Chocolate sobre doces que nunca acabavam o sabor e duravam para sempre sem alterar sua forma.

– A-na. – as palavras desajeitas de Josh me trouxeram de volta a realidade do presente. – A-na. – repetiu ele chamando minha atenção e abriu um sorriso ao me ver olhar para ele. – A-na. – Josh estendeu os braços em minha direção.

Meu peito se inflamou de alegria ao me dar conta de que ele tentava dizer o meu nome. Essa era a primeira vez que eu ouvia ele dizer o meu nome – preferiria que fosse vovô, mas isso já era incrível – , errado ou não é o meu nome que ele esta dizendo.

– Ahh seu lindo. Espero que seus tios me deem netos tão lindos e fofos como você, Josh. – comentei fazendo cosquinha em sua barriga e distribuindo beijos por seu rostinho o que gerou mais uma gargalhada gostosa dele.

Depois de colocar uma roupa confortável nele desci as escadas indo ver o que Poseidon e Hefesto estavam fazendo. Encontrei os dois arrumando a sala de jantar colocando algumas comidas em cima da mesa.

Um sorriso maroto tomou conta do meu rosto. Josh não havia dito o nome de Poseidon ainda e isso... Balancei a cabeça em negativa.

Credo, esse pensamento foi de uma garota mimada que tem um rival que faria tudo, até a mínima coisa, para provocar ele. Tudo bem que antigamente eu faria algo assim, é bom irritar esse irritando dos mares, mas agora era diferente.

– Tudo por sua causa, pequeno. – murmurei para Josh que me olhou confuso.

– Ei, ai estão vocês. – a voz de Poseidon me fez voltar meus olhos para frente. O Deus dos mares tinha um sorriso para lá de alegre estampado em seu rosto enquanto vinha em nossa direção.

– Que sorriso é esse, Poseidon? – perguntei desconfiada.

– Só estou feliz. – disse ele ampliando seu sorriso.

Ele chegou perto de mim e em um ato que eu tenho certeza que foi impensado Poseidon deu um estalado beijo em minha bochecha antes de pegar Josh do meu colo me deixando completamente chocada.

Estávamos próximos, ficamos perto um do outro sem insultos por um longo período de tempo e a gente até se deu as mãos duas vezes nesses onze meses, mas um beijo, mesmo na bochecha? Não estávamos tão próximos assim.

Senti algo quente em minhas bochechas que me fez arregalar completamente os olhos sentindo meu coração acelerar. Eu tinha ficado corada com esse gesto impensado de Poseidon? Eu tinha?

Ao mesmo tempo em que essa pergunta martelou na minha cabeça minha visão entrou em foco e a primeira coisa que vi foram os belos olhos castanhos de meu meio-irmão me olhando divertido bem próximo de mim.

Engoli em seco avaliando o que tinha acontecido e percebi, com alivio, que as mãos de Hefesto estavam pressionando as minhas bochechas, suas mãos quentes e firmes que mantinham meu rosto direcionado ao seu.

– Você deve parar de ficar perdida no mundo da lua, irmã. Você é Atena, não Ártemis. – comentou ele divertido, um sorriso brincalhão em seu rosto, soltando o meu rosto. – Vamos comer, fiz uma comida deliciosa que esta esperando por nós.

Balancei a cabeça dispersando quaisquer pensamentos que me perturbaram por um tempo que eu não sei quanto e nem quero saber e segui Hefesto, a comida que ele fez realmente pode se usar apropriadamente a palavra divina para uma comida.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo bônus com três POV ^-^
Reviews e recomendações são sempre bem vindos se quiserem mandar é claro ^-^ E me desculpem para aqueles que leem O Sacrifício do Herói, essa semana eu não tive tempo de atualizar a fic, fica para a próximo.
Muito obrigada a todos que leram o capitulo. Bjs ^.^



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