Thinking And Living escrita por MandyLove


Capítulo 10
Bônus: Strange Goddesses... And God


Notas iniciais do capítulo

Oi Pessoal...
Hoje meu humor não esta muito bom, aconteceu uma coisa super chata comigo hoje, então não vou falar nada de muito importante. Decisões tomadas de cabeça quente podem trazer arrependimentos
Espero que gostem do bônus...



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POV Poseidon

Sentei desanimado em meu trono no meu palácio no fundo do mar. Sorri sem humor me lembrando das palavras impulsivas, mas verdadeiras de meu filho mais cedo em frente ao seu apartamento e depois no hospital.

– Realmente ajo como se fosse uma criança. – murmurei desanimado. – Principalmente quando se trata de Atena. – fechei os olhos e me lembrei de uma das brigas entre nós dois.

Nessa, assim como em varias outras, tínhamos brigado por uma coisa mínima, por bobeira – uma bobeira gostosa confesso, mas ainda sim uma briga que não deveria acontecer por algo como aquilo.

Os culpados dessa briga: Pães de queijo. Sim, essas delicias mesmo típicas dos estados de Minas Gerais e Goiás no Brasil.

Afinal, não é todo dia que Atena assa pães de queijo – e devo dizer que Atena cozinha maravilhosamente bem quando ela quer, as receitas que ela faz tem o gosto de como se fosse feito por profissionais dos países típicos dessas receitas.

Eu só queria alguns pãezinhos, saborear aquelas coisinhas redondas. Tudo bem que eu poderia ter ido para o Brasil e comido quantos eu quisesse, mas era Atena quem estava cozinhando, nem um Deus, ou qualquer um que já tenha provado da comida dela, perderia essa chance.

Mas infelizmente ela me pegou no flagra comendo os pãezinhos, tenho que dizer, como se não houvesse um amanhã e infelizmente mais uma vez não existiu até hoje, 20 anos depois, um amanhã, nem para os pães de queijo e nem para qualquer coisa que ela cozinhasse.

Pois é, brigamos feio e tudo por causa de alguns pães de queijo.

Mesmo eu tendo ido para o Brasil para comer alguns eles não pareciam tão deliciosos quanto os que Atena fazia apesar deles estarem divinos. Eu sei, nem eu mesmo entendo o que eu acabei de pensar.

– Atena. – recostei em meu trono murmurando o nome da Deusa.

A imagem de Atena de costas para mim surgiu levianamente em minha mente, ela estava exatamente como a vi á poucos minutos quando conversamos civilizadamente no Jardim de Perséfone no Olimpo.

Minha mão foi até seu ombro e com um sobressalto Atena olhou assustada para mim.

Abri os olhos imediatamente, mas mesmo assim a imagem de Atena assustada, com os olhos vermelhos e rastros de lagrimas em suas bochechas não saiam da minha cabeça.

Engoli em seco e umedeci os meus lábios em seguida.

Eu não sei explicar o porquê, mas de algum jeito ter visto Atena daquele jeito, parecendo uma mulher indefesa e assustada, mexeu com algo dentro de mim que eu não sabia o que era e isso estava me deixando assustado.

Por Reia, porque senti meu peito se apertando naquele momento e fiquei parado feito uma mula empacada sem conseguir falar absolutamente nada na frente daquela, frágil, Atena?

Levantei do meu trono chacoalhando a cabeça tentando assim dissipar essa a imagem de Atena da minha cabeça, mas estranhamente isso piorou as coisas.

Eu ainda estava vendo Atena que por algum motivo desconhecido agora estava sem roupa. Absolutamente sem NENHUMA PEÇA DE ROUPA, deitada sobre as flores no jardim e olhava sensualmente em minha direção.

Tudo bem, eu imaginar uma cena dessas era completamente absurdo, mas isso não impedia de meu corpo reagir a tal imagem.

Minha boca estava salivando com essa imagem de Atena. Seu corpo perfeitamente esculturado, com certeza herdou tal beleza da mãe porque o pai..., seus cabelos espalhados pela grama dando...

– Alguém esta ficando excitado aqui. – a voz divertida feminina soou divertida atrás de mim me assustando fazendo eu saltar alguns metros longe do meu trono.

Levei a mão ao lado esquerdo do peito, isso me lembrou uma musica, sentindo meu coração muito acelerado, tanto pela imagem de Atena, e que imagem, quanto por esse bendito susto. Ainda bem que sou um Deus se não teria sofrido um ataque cardíaco.

Direcionei um olhar raivoso em direção à pessoa que teve a ousadia de fazer isso comigo e ainda por cima, como reparei depois, ela estava sentada em meu trono despreocupadamente usando uma lixa de unha, não sei como ela ainda tem unha de tantas vezes que eu a vejo usando essa bendita lixa, com um sorriso ingênuo no rosto.

– Você deseja ser mandada para o tártaro, Afrodite? – perguntei mordaz. – Porque posso realizar esse seu desejo mais rápido do que imagina.

– Assim como o seu desejo de ter Atena, não é Poseidon? – retrucou me olhando com um sorriso malicioso no rosto que só fez a minha raiva aumentar.

– Não é atoa que dizem que o amor é cego. Porque aquela que é considerada a Deusa do amor não seria? – arqueei uma sobrancelha para minha tia.

Sim. Afrodite tecnicamente é minha tia já que ela nasceu dos órgãos genitais de Urano que foi castrado por meu pai Cronos que os jogou no mar causando uma espuma que a gerou.

E mais uma vez, sim. Isso é muito nojento, só de pensar em algo assim me da ânsia.

Eu sei, muitas coisas não fazem sentido nesse mundo em que eu vivo, mas mesmo assim elas acabam acontecendo e complicando tudo.

– O amor é cego porque ele não vê com os olhos e sim sente com o coração e nem a razão pode com ele. – falou Afrodite conjurando uma replica de seu trono no Olimpo bem no meio da minha sala do trono e caminhou até ele se acomodando.

Minha querida norinha que me deu um neto lindo e que vai ser que nem o vovô aqui fez essas replicas exatamente para quando um Deus estiver em qualquer lugar e quiser algo para se sentar e como nossos tronos novos no Olimpo são tudo o que cada Deus quer, obras da minha norinha também, eles gostão de exibi-los quando podem e por isso das replicas já que não podemos tirar os tronos originais do Olimpo.

Eu tinha orgulho do meu filho por ele tudo que ele conseguiu realizar mesmo sendo um meio-sangue que é sempre perseguido por monstros e por ter se casado como uma mulher como ela, mesmo minha norinha sendo filha de Atena Annabeth é encantadora e se ela não fosse esposa do meu filho pode apostar que eu tentaria algo com ela.

– Não se preocupe, você vai ter a mãe. – disse Afrodite divertida.

Eu não precisava nem olhar para o rosto dela, que no momento ela tampava com um espelho, para saber que ela tinha nos lábios um sorriso malicioso.

– Para de ficar entrando na minha cabeça, sua pocket barbie. – falei por entre os dentes bravo. Me materializei em meu trono.

– Pocket barbie? – ela abaixou o espelho repetindo minhas palavras com uma sobrancelha arqueada. – Isso é serio?

– Afrodite porque não vai encher a paciência de outro e me deixa em paz? – perguntei passando a mão sob a minha testa. Em segundos Afrodite pode fazer a cabeça de qualquer um doer terrivelmente.

– E perder a diversão de te ver assim? Não mesmo. Não sou louca até esse ponto. – disse ela sorrindo fazendo-me bufar impaciente.

Fechei os olhos com força e uma ideia surgiu em minha mente. Sorri abrindo os olhos. “Dois podem jogar o mesmo jogo” pensei alegre.

– Já que você não vai sair. Saio eu. – falei ficando de pé. Afrodite estreitou seus olhos em minha direção, ela sabia que eu não era um cara que sairia da própria “casa” por causa de outra pessoa tão facilmente, fazendo meu sorriso se aumentar. – Vou dar uma passadinha na oficina do meu querido sobrinho Hefesto e...

Parou tudo. Estou vivenciando mais um momento “isso nunca aconteceu em toda a minha existência” e tudo no mesmo dia.

Hoje, a poucos minutos, eu vi A-TE-NA CHO-RAN-DO e agora eu estou vendo, ao contrario do que eu achei que aconteceria – Afrodite sempre faz uma careta desagradável quando citamos seu marido, ou fazia –, Afrodite ficou imediatamente com o semblante triste ao ouvir o nome do Deus das Forjas fazendo minha boca escancarar indo até o chão de tão abismado que eu fiquei ao vê-la assim.

Obvio que minha boca não foi até o chão, foi só um modo de falar pela incredulidade do que eu estava vendo. A menos que eu estivesse deitado no chão de barriga para baixo.

O mundo realmente esta virando de cabeça para baixo e esta tendo vários momentos de oscilação. O que mais será que eu vou ver que eu nunca tenha vista?

– Que bom. – disse Afrodite fazendo o espelho em sua mão desaparecer. Ela murmurou mais alguma coisa que eu não entendi antes de completar amargamente. – Mande lembranças.

Com isso Afrodite desapareceu sem fazer absolutamente nada, á um segundo ela estava e um segundo depois não estava mais, ela não fez nem um truque e muito menos deixou no ar aquela fragrância de perfume francês que ela sempre faz questão de deixar para trás quando desaparece, cada louco com suas manias.

Agora eu tinha ficado muito curioso. O que será que tinha acontecido entre Afrodite e Hefesto para fazer ela agir assim, nem um pouco como ela só de ouvir o nome dele?

Não pode ser só pelo fato de que Hefesto, a mais ou menos um ano, parou de tentar armar planos para pegar Ares e Afrodite em momentos íntimos e assim intencionalmente constrangê-los. É impossível que seja só por isso e eu ainda não entendi porque Hefesto parou de fazer isso, era muito divertido.

Se eu estava apenas pensando em fingir que ia até a oficina de Hefesto para Afrodite ir embora, agora não estou mais. Vou ver o que esta acontecendo nesse instante.

Imediatamente me teleportei para a oficina de Hefesto e com a mesma velocidade franzi a sobrancelha confuso. Tem algo muito importante faltando aqui e não estou falando do barulho que normalmente sempre tem de ferramentas sendo usadas, engrenagens de alguma coisa.

Tudo bem, a oficina parecia estar como sempre. Tinha um carro desmontado no elevador, autômatos em um canto, um motor desmontado em outro, diversas peças para todos os lados assim como as ferramentas.

Estava tudo no lugar, só estava faltando o mais importante, o mecânico. A onde estava Hefesto? Ele nunca sai de sua oficina sem ser algo muito importante, como alguém querendo destronar os Deuses e acabar com os semideuses e isso não estava acontecendo no momento.

Tudo estava bem tranquilo, ou quase já que pra mim as coisas estavam um pouco complicadas por causa da minha falta de boa relação com Atena e com isso não posso ver meu lindo netinho, mas isso vai mudar.

Voltando. Pelo jeito o que quer que tenha acontecido entre Afrodite e Hefesto foi muito mais grave do que eu estava imaginando.

Fechei os olhos e me concentrei em achar a presença de Hefesto e foi com surpresa que descobri a onde ele estava. Não consigo me lembrar de alguma vez ter visto ele por lá, ou em qualquer lugar igual.

Mais uma vez me teleportei, agora para o lugar em que Hefesto realmente estaria.

Com um estalar de dedos mudei minhas roupas. Agora usando uma camisa de manga curta de botões aberta, bermuda e chinelo, bem melhor para o lugar em que eu estava.

O sol forte me fez conjurar um óculos de sol – proteger os olhos é importante, sendo mortal ou Deus. A brisa batia contra o meu rosto me dando uma sensação de calmaria. A areia quente que entrou em contato com meus pés sob o chinelo me fazia me sentir mais confortável. A visão do mar a minha frente era relaxante.

Nada como estar em meu território.

Abaixei os óculos deixando eles na ponta do meu nariz. Meus olhos estavam arregalados, minha boca abriu ligeiramente ao ver quem estava saindo do mar com duas mulheres lindas ao seu lado.

Notando minha presença ele olhou para mim sorrindo e acenando. Ele falou algo para as mulheres que pareciam um pouco tristes e veio caminhando em minha direção.

Pode aumentar mais uma coisa na lista de “coisas que eu não vi em toda a minha existência” e tudo isso só em um dia. O que será do mundo se mais coisas assim acontecer?

– Oi, Poseidon. – cumprimentou-me Hefesto quando chegou perto de mim. – Tudo bem?

– Não sei responder essa pergunta no momento, o mundo parece que perdeu o eixo hoje. – falei empurrando os óculos para o lugar certo.

– Ah... Esta falando disso? – perguntou Hefesto apontando para si mesmo.

Hum, acho que tenho que explicar o que eu estou vendo, mas não sei como fazer isso.

Olhei para os lados e vi uma garota de mais ou menos vinte anos passando perto de nós dois e nós olhava com bastante atenção. Serve.

– Ei. – falei indo até ela com um sorriso no rosto deixando um Hefesto confuso para trás. Ela instantaneamente fica com o rosto um pouco corado, sempre causo esse efeito. – Posso te fazer uma pergunta? – ela somente assente sorrindo timidamente. – Como você descreveria o cara atrás de mim. – apontei para Hefesto.

A garota olhou para mim confusa enquanto que Hefesto ficou com o rosto corado.

– É serio, preciso que me diga o que vê, é importante. – insisti olhando nós olhos dela.

– Eh... Ele... Ele... – ela balançou a cabeça tentando recobrar a consciência me fazendo sorrir e olhou atentamente para Hefesto. – Uau... – soltou ela. – Você já é lindo, mesmo com essa barba, e ainda tem esse corpo todo bronzeado, muito musculoso e bem trabalhado, você por acaso toma algum tipo de bomba?

Sim, Hefesto estava assim, os olhares de todas as mulheres na praia que Hefesto estava recebendo não negavam isso. Pode esquecer o Deus feio e manco porque ele deu uma grande repaginada no visual.

– Não, é natural. – disse Hefesto sorrindo.

“Natural divino você quer dizer” transmiti meus pensamentos até Hefesto que deu de ombros alargando seu sorriso. “`É natural mesmo assim” contra argumentou em pensamento.

– Obrigado, era isso que eu queria. – com um estalar de dedos eu fiz a garota desaparecer. Não se preocupem, eu só a teleportei para um dos quiosques que tem por perto e a fiz esquecer do que tinha acontecido aqui.

– Não precisava ter feito isso. – disse Hefesto.

– Ela esta no quiosque à direita, se quiser ir consola-la você pode ir. – falei dando de ombros. –Mas antes me diz o porquê dessa mudança toda.

– Ah. – ele abriu um sorriso orgulhoso. – Resolvi que era perda de tempo tudo que eu estava fazendo. Cansei de tudo aquilo. Nada mudava na relação entre mim e minha mãe e muito menos na relação só no “papel” entre Afrodite e eu.

“Prometi a minha mãe que seria mais apresentável para a sua família perfeita e em troca ela anulou meu casamento com Afrodite. E aqui estou eu.”

– Uau. – falei impressionado.

Eu não poderia imaginar que Hera faria algo assim, anular um casamento – que de casamento só tem no “papel” mesmo – que já dura éons.

E agora Hefesto esta assim... assim... assim como a garota falou. Será que é por isso que Afrodite estava daquele jeito? Porque Hesfesto conseguiu anular o casamento entre os dois, ficou como a garota disse e ainda parece que esta mais paquerador do que o Deus mais paquerador do Olimpo, minha pessoa?

O mundo definitivamente esta de cabeça para baixo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e me desculpa por não ter respondido os reviews ainda, eu vou, juro pelo styx...
O cara na foto é Joe Manganiello, ou seja, o Deus Hefesto na minha fic.
Se quiserem, é claro, mandar reviews e recomendações eu agradeceria muito... Muito obrigada a todos que leram o capitulo. Bjs ^.^



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