Our Kind Of Love escrita por MandyLove


Capítulo 7
Procura Incessante


Notas iniciais do capítulo

Oi Pessoal ^-^ Mais um capitulo de OKoL
Bom, tenho recados importantes então LEIAM AS NOTAS FINAIS
Bom, espero que gostem do capitulo, não sei se ele esta bom já que meu animo não esta lá muito bom. Enjoy...



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Acordei assustado ficando sentado na cama imediatamente e jogando o lençol para o lado. Minha camisa empapada de suor que eu tirei imediatamente jogando ela nos pés da cama.

Fechei os olhos com força apertando o colchão até os nos dos meus dedos ficarem brancos conforme o sonho que tive a pouco voltava a me assombrar.

O sonho, pesadelo, que eu tive foi horrível, Annabeth era tirada de mim de varias maneiras imagináveis, uma pior do que a outra e eu não conseguia fazer nada para impedir isso, era torturante e insuportável demais somente ver isso acontecer e nada poder fazer.

 E esse pesadelo se tornou ainda pior quando lembrei que Annabeth não estava comigo ao meu lado dormindo comigo como sempre estávamos fazendo desde que começamos a namorar, que ela estava desaparecida desde ontem à noite.

Voltei a deitar na cama pegando o travesseiro que Annabeth usava e o abraçando com força inalando seu perfume que ainda estava nele.

Agora eu estava usando somente um short que eu havia esquecido aqui um tempo atrás assim como a camisa que eu usava a pouco. Na verdade se eu olhar bem para o quarto de Annabeth tem muitas coisas minhas aqui, a maioria eram roupas que estavam lavadas e dobradas dentro do guarda roupa dela. Annabeth odeia bagunça.

Eu estava no quarto de Annabeth no apartamento que ela dividia com Thalia mandona Grace. Tem um motivo para o “mandona” no meu do nome dela. Minha prima realmente gosta de mandar nós outros principalmente no Nico e em mim.

Quando ela foi atender Nico e eu quando chegamos até a porta do apartamento ela mal terminou de abrir a porta e já foi dando ordens a nós dois.

– Você, sofá. – disse ela apontando para Nico que soltou um muxoxo descontente. – E você. – ela apontou para mim agora. – Sabe a onde fica o quarto da Annie. Fique a vontade para usar somente a cama e o banheiro. Você sabe o que acontece com quem mexe nas coisas de Annabeth Chase sem a autorização dela.

– Nem me diga. – dissemos Nico e eu juntos com medo.

Um frio percorreu a minha espinha me lembrando da vez em que eu sem querer, foi sem querer mesmo, abri o guarda-roupa dela e vi no fundo dele um ursinho de pelúcia parecendo antigo e entre os bracinhos peludos dele tinha uma foto da Annabeth com mais ou menos uns nove anos dormindo abraçada a ele.

Annabeth acabou me pegando no flagra como ursinho na mão e ela quase me fez partir dessa para melhor se a minha tia Grace não tivesse aparecido e me salvado. Annabeth nunca quis me contar sobre o ursinho.

Sorri com essa lembrança e isso só serviu para me deixar ainda mais determinado. Eu tinha que achar minha garota, minha melhor amiga.

Peguei meu celular em cima do criado que fica ao lado da cama e olhei as horas, já passavam das onze da manhã, dormi por mais de seis horas. Pulei da cama rapidamente e fui até o banheiro para tomar um banho.

Em torno de dez minutos eu já estava descendo as escadas fechando o zíper da calça com a minha camisa pendurada sobre o ombro direito, mas só foi por o pé na sala que eu travei ao ouvir Nico falando ao telefone, deitado no sofá que somente tinha um travesseiro no qual ele estava usando.

– ... Se você diz, mas eu não tenho culpa, ele mereceu aqueles cascudos por ser teimoso. – Nico tinha um sorriso presunçoso no rosto ao dizer isso. – ... Ok, pode deixar que eu falo para o seu maninho que você ligou, Sam, e...

– É pra mim? – perguntei abotoando a calça e pulando um sofá encurtando o caminho até Nico que levantou assustado do sofá. Sem dar tempo dele me responder peguei o telefone de sua mão. – Sam? – chamei afoito.

Nico havia me contado que minha irmã tinha ficado no meu apartamento caso alguém ligasse para lá dando noticias sobre o paradeiro de Annabeth, ou alguma informação sobre ela.

– A educação passou longe de você, Percy. – resmungou Nico e eu o empurrei de volta para o sofá. – Muito longe mesmo, priminho. – continuou pegando o travesseiro, virou ficando com o rosto escondido no encosto do sofá e colocou o travesseiro em cima da cabeça tampando completamente seu rosto.

Ei, maninho. – a voz da minha irmã soou um pouco cansada do outro lado da linha. Mesmo ela sendo cinco anos mais nova do que eu ela me chama de maninho. – Nico disse que estava dormindo, não queria te acordar.

– Não me acordou. – rolei os olhos. – Acordei há algum tempo não vem se achando especial por achar que me acordou. – falei divertido e ouvi ela rir do outro lado da linha. – Tem alguma noticia, Sam?

Hum... – suspirei desanimado fechando os olhos. Eu já sabia o que isso queria dizer – Desculpa, maninho, ninguém ligou pra cá. Eu só liguei para saber como você estava.

– É, tudo bem Sam. Eu estou bem. – era possível notar meu desapontamento a quilômetros de distancia. – Na medida do possível. – murmurei baixinho.

Estou ouvindo como esta bem. – disse ela sarcástica. – Por favor, maninho, se cuida...

– Eu vou. – interrompi ela tentando não soar grosso. Já tinha ouvido demais as pessoas falando para eu me cuidar, ou mandando mensagens, minha caixa de mensagens estava cheia desses recados. – Prometo, não se preocupe comigo.

Falar é fácil, né? – perguntou ela retoricamente. – Mando um beijo para a mamãe...

– Mais hein? – perguntei confuso interrompendo ela mais uma vez. Como assim um beijo para a mamãe? Perdi alguma coisa?

Nico não te avisou que a mamãe iria ficar ai no apartamento da Thalia enquanto vocês três iam procurar Annabeth pela cidade?

– Hum... – me lembrei que Nico havia me falado isso antes de eu subir para o quarto de Annabeth hoje mais cedo. – Tinha me esquecido disso.

Annabeth não te deu o apelido de Cabeça de alga a toa. – comentou Sam divertida. – Agora se cuide, mando um beijo para a mamãe e que você encontre Annabeth, você parece um cara mais esperto perto dela e eu já estou com saudades da minha cunhadinha.

Sem dar tempo para eu responder Sam desligou o telefone. Coloquei o aparelho na base e me virei para Nico que estava do mesmo jeito virado com a cara no encosto do sofá e o travesseiro em cima da cabeça.

– Ei, estudante de segunda-feira. – chamei tirando o travesseiro do rosto dele e jogando para o outro sofá. – Acorda, já passam das onze.

– Estou tentando te ignorar então cai fora daqui Percy e me de pelo menos mais dez minutos para eu dormir mais um pouco, sim. – disse ele me empurrando indo até o outro sofá pegando o travesseiro e voltando a esconder o rosto do mesmo jeito que estava antes.

– Qual é? Nico a gente...

– Perseu Jackson. – ouvi a voz da minha mãe atrás de mim e eu senti um frio na espinha.

Eu já disse como não gosto que me chamam pelo nome completo? E se for a minha mãe, Annabeth ou Thalia que me chamam assim quer dizer que estou bem enrascado com elas e uma possível morte muito perto de acontecer e provavelmente o cadáver seria o meu?

Pois então.

Me virei lentamente e vi minha mãe com as mãos na cintura, um pano de prato em uma de suas mãos, usando um avental e me olhando reprovadora mente.

– Se ferrou. – disse Nico com a voz divertida e abafada pelo sofá por ainda estar escondendo o rosto. – E vão bater boca na cozinha e me deixem dormir.

– O senhor também, Nico di Angelo, trate de levantar desse sofá e fazer um alongamento para não ter problemas musculares e depois vá tomar um banho antes de irem almoçar. – disse minha mãe seria vindo em nossa direção. – Fiz um almoço delicioso para vocês.

– Mas tia Sally, eu estou com sono. – resmungou Nico se sentando no sofá.

– E se continuar dormindo ainda sentira essa moleza. – dei espaço para minha mãe que foi até Nico e segurou as duas mãos dele puxando ele para fora do sofá. – Faça o que a sua tia esta mandando que quando isso tudo acabar eu te levo no Mc Donald.

– Ah tia, eu não sou mais crianças para cair nessa. – disse Nico emburrado.

Não aguentei e gargalhei com o que Nico tinha dito. Meu primo era um viciado nos lanches do qual Ronald Mc Donald é um dos símbolos e faz propaganda há tantos anos. Quem não o conhece que o compre.

– Claro que não, meu pequeno Caveirinha Junior. – disse minha mãe sorrindo apertando as bochechas de Nico que ficou com o rosto corado.

– Tia Sally. – Nico se conteve para não gritar e se desvencilhou dos braços da minha mãe. Pulou o sofá e caminhou em direção as escadas subindo elas rapidamente.

– Deve ser de família vocês ficarem fofos quando estão com os rostos corados. – disse minha mãe ainda sorrindo agora olhando para mim.

– Obrigado. – falei abraçando ela. Essa pequena cena que ela fez com Nico tinha me feito me sentir muito melhor.

– Sempre as ordens, filho. – disse ela devolvendo o abraço com força.

– Eu vou cobrar o Mc Donald depois. – ouvi Nico gritar lá do andar de cima fazendo minha mãe e eu nós separarmos rindo.

– Eu cuidei desse menino desde bebezinho, troquei as fraldas dele passando talco naquela bundinha branca. Eu o conheço bem. – disse minha mãe pegando minha mãa e me puxando em direção à cozinha.

– TIA SALLY! – parece que meu primo ainda estava atento a nós pelo seu grito.

Depois de um reforçado almoço que minha mãe me obrigou a comer – eu não estava com muito fome, mas minha mãe me obrigou a comer tudo que ela pôs no meu prato e não foi pouco não – começamos a fazer nossas buscas.

Estávamos passando pelos arredores da cidade, verificando qualquer caminho, e quanto mais o tempo passava mais eu ficava louco de preocupação por não achar nada sobre Annabeth e nem a policia ou nossos amigos que também a procuravam deram alguma noticia.

Alguma coisa tinha que ter acontecido com Annabeth para ela ter sumido assim. O pesadelo que tive hoje só parecia ainda mais real quando não encontrávamos nem uma pista dela.

– Ok, hora de parar para fazer um lanche. – disse Thalia entrando no estacionamento que tinha em frente a uma lanchonete no qual estávamos passando em frente.

Thalia era a nossa motorista no momento, foi à única que sobrou para essa função. Eu não conseguia me concentrar para dirigir e Nico estava atrás do volante por volta de quatro horas seguidas merecia uma folga.

Minha prima não é má motorista, ela só gosta de sentir altas adrenalinas enquanto dirigi. Ainda bem que meu carro tem seguro total.

– Nunca vim aqui, mas eu preciso comer alguma coisa. – disse Thalia tirando o sinto e abrindo a porta. – Vão junto ou vão ficar mofando no carro?

– Vou junto, também estou com fome. – disse Nico rapidamente.

– Eu fico com a terceira opção de esperar os famintos do lado de fora do carro. – falei saindo do carro e os dois me seguiram. – Não estou com fome, à comida que minha mãe me fez comer vai me sustentar por pelo menos três dias.

– Te trago uma garrafa de agua porque peixe sem agua vai dessa para virar alimento de outro animal. – disse Thalia já caminhando em direção à lanchonete.

– Não quer nada mesmo? – perguntou Nico e eu neguei com a cabeça me encostando no carro. – Tudo bem então. – deu de ombros e abriu um sorriso maroto. – Vou adorar ver tia Sally te obrigando a comer quando souber disso.

– Cai fora daqui, pequeno Caveirinha Junior.

Nico saiu gargalhando indo atrás de Thalia. Eu tenho primos incríveis, não é?

Suspirei desanimado e fechei os olhos tentando deixar minha mente limpa, mas era muito difícil. Annabeth não saia da minha cabeça e a possibilidade de algo horrível estar acontecendo com ela fazia eu sentir meu coração mais pesado que uma bola de boliche.

Ouvir a musica do meu celular tocando me fez sentir aliviado.

– Por Deus que sejam boas noticias. – falei antes de atender ao telefone. – Alo?

Senhor Jackson? – uma voz grossa e rouca soou do outro lado da linha. – Aqui é o Detetive Michael Yew encarregado das buscas pela senhorita Chase.

– Ah sim, claro. – Thalia havia me falado dele. Um detetive baixinho de nariz empinado, mas que era até bonito, palavras da Thalia. – Alguma noticia? – meu coração começou a bater mais rápido nas expectativas de boas noticias.

Uma boa e outra má. – disse ele e eu comecei a suar frio. Porque sempre tem que ser assim, uma boa e uma má? Não podia ser só boa não?

– Fale tudo de uma vez antes que meu coração saia pela boca. – falei colocando minha mão sobre o peito esquerdo sentindo as fortes batidas do meu coração.

Encontramos uma testemunha que viu a senhorita Chase saindo do festival ontem.

Engoli em seco. Eu conseguia escutar as batidas do meu coração que parecia mais próximo de sair pela minha boca.

Um homem viu Annabeth saindo do festival com outro homem. Ele achou estranho o comportamento dos dois, principalmente depois que o outro homem quebrou um celular, creio que da sua namorada, mas Annabeth não fez nada então supôs que era só mais uma briga de casal e como não queria se meter em briga de casal saiu de perto deles. – disse o detetive calmamente.

Respirei fundo antes de perguntar o que estava atormentando minha cabeça desde que ele começou a falar sobre essa testemunha.

– Você... – engoli em seco. Seria muito bom Thalia vir agora com aquela garrafa de agua, estou precisando demais de uma nesse momento. – Você acha que ela foi sequestrada?

Infelizmente sim, senhor Jackson. – disse o delegado depois de um tempo em silencio. – Tudo indica que infelizmente a senhorita Chase foi sim sequestrada...

Apertei o telefone com força xingando mentalmente quem quer que fosse esse infeliz que tivesse feito isso com a minha Annabeth. Se eu o encontrasse eu juro que ele pagaria muito caro pelo que fez a ela.

... mas, mesmo no meio de tudo isso, temos uma boa noticia. – continuou o delegado fazendo meu coração parar por um segundo. – A testemunha que viu os dois nós disse que pode dizer como era o homem que estava com a senhorita Chase naquela hora. Teremos um retrato do meliante em pouco menos de uma hora senhor Jackson.

– Uma pista p... – foi tudo que consegui dizer.

Senti uma forte ardência na nuca que me fez soltar um gemido de dor involuntário por entre meus lábios e deixar meu celular cair no chão. Minha visão ficou totalmente escura em menos de um segundo me deixando completamente inconsciente.


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Notas finais do capítulo

Espero que todos tenham gostado do capitulo.
Reviews e recomendações me fariam muito feliz se quiserem me mandar é claro...
Bom, para aqueles que leem a minha fic Eu Sou Pai eu não vou postar o epilogo essa semana, machuquei o pulso essa semana e só consegui terminar de escrever o capitulo dessa fic porque mais da metade dele já estava pronto. Mas semana que vem prometo que vou atualizar a fic ESP só não sei se vou conseguir atualizar as outras, SDH e TOW, me desculpem quem acompanha essas fics.
Mais um recadinho, essa fic só vai ter mais dois capítulos além desse, mas não se preocupem que eu tenho uma surpresa para vocês que só vão saber quando eu postar o ultimo capitulo dessa fic (Aqueles que conhecem uma certa mania minha podem deduzir mais ou menos a surpresa que estou preparando)
Muito obrigada a todos que leram esse capitulo. Bjs ^.^



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