Our Kind Of Love escrita por MandyLove


Capítulo 6
Em Lugar Algum


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal ^-^
Esse capitulo me deu trabalho para escrever. Eu senti o que Percy esta sentindo nesse capitulo e por isso foi bem difícil...
Espero que gostem do capitulo apesar do que acontece nele e LEIAM AS NOTAS FINAIS... Enjoy, meybe...



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POV Percy

Sai do banheiro e fui até a aonde Annabeth havia falado que iria me esperar. Todos os outros – Thalia, Ethan, Luke e a acompanhante de Luke chamada Rachel – já haviam ido para o estacionamento esperar a gente lá.

Devo dizer que fiquei bem irritado quando Annabeth disse que ainda viria ao parque como havia combinado de ir com Luke, Thalia e o amigo de Luke que ele tinha mencionado.

Mas para a minha felicidade Annabeth disse que eu poderia ir junto apesar de que quando decidimos vir para o parque fizemos um plano durante nossa longa e boa conversa, que infelizmente foi por agua abaixo porque algo que não previmos acabou acontecendo.

Achei muito egoísmo da parte do Nico ele ter vindo aqui no parque e ter dado meia volta quando viu que Thalia estava com a gente também e que ela estava de mãos dadas com Ethan.

Eu tinha certeza que ele não iria se incomodar com a presença de Thalia. Mesmo que eu não tenha juntado os pontos de que eles tiveram um relacionamento intimo um com o outro antes achei que ele não veria problema nisso.

Afinal, os dois estariam acompanhados. Só não sabia, também, que a companhia misteriosa que Nico traria era a irmã dele, Bianca.

Imprevistos a parte, o dia foi bem legal e Luke não era tão ruim quanto mostrou com sua primeira impressão na casa da minha mãe. Ethan também não era um cara ruim, mas não sei bem porque não fui com a cara dele.

– Annabeth! – chamei ela quando cheguei na barraquinha que ela falou que estaria me esperando. – Não demorei, não é?

Franzi o cenho olhando em volta ao ver que ela não estava perto da barraquinha e isso foi o suficiente para me deixar preocupado. Annabeth nunca sairia assim sem avisar.

E para piorar meu estado de preocupação senti um frio no estomago. Um mal pressentimento.

– Annabeth! – gritei olhando para os lados. Acabei assustando um garotinho que passava perto de mim com seus pais. – Me desculpa.

Fui até as outras barraquinhas em volta e nada de Annabeth. Praguejei enquanto tirava o celular do bolso. Não havia nem uma mensagem ou ligação perdida. Liguei para o celular dela.

– Por favor, atende Annabeth. – tocou diversas vezes até cair na caixa postal.

Foi mal. Deu azar. Não posso atender no momento então tente novamente mais tarde ou deixe uma mensagem. – ouvir a voz de Annabeth só me deixou mais mal ainda.

O maldito pressentimento que eu estava sentindo estava fazendo meu coração pesar mais que uma bola de boliche e parecia que um bolo estava entalado na minha garganta.

– Que merda. – esbravejei furioso. – Annabeth para com essa brincadeira e apareça logo. Esta me deixando muito preocupado e isso não é nada legal, Sabidinha.

Deixei a mensagem em sua caixa postal e voltei a ligar para ela imediatamente. E para o meu desespero caiu novamente na caixa postal. Praguejei baixinho e deixei mais uma mensagem em sua caixa postal antes de encerrar a mensagem.

Fechei os olhos e respirei profundamente tentando me acalmar antes de tentar ligar para ela de novo. E como das outras duas vezes tocou até cair na bendita caixa postal.

– Pelo amor de Deus, Annabeth. Não brinca comigo assim. Apareça Sabidinha. – falei em tom desesperado desligando o celular logo em seguida.

Respirei profundamente olhando para os lados tentando encontrar Annabeth, mas nada dela. Será que ela esta com Thalia e os outros no estacionamento?

Um pensamento veio a minha cabeça. Se Thalia tiver alguma coisa haver com isso, juro que minha prima vai pagar de um jeito que ela nunca mais vai fazer uma coisa dessas na vida.

Corri em direção ao estacionamento prestando bastante atenção a minha volta para ver se via a cabeleira loira familiar de Annabeth e o resultado foi o mesmo das ligações. Nada.

Cheguei rapidamente ao estacionamento e logo vi Thalia sentada no capo de um carro prata conversando com Ethan que estava em pé ao seu lado. Mas nem um sinal de Annabeth ao lado deles, nem de Luke e Rachel também.

– Merda... – praguejei mais um monte de coisas enquanto corria em direção a onde Thalia estava. Vislumbrei o meu carro estacionado a uns cinco carros de distancia de onde Thalia estava, não parecia que tinha alguém dentro dele.

– Achei que tinha entalado no banheiro. – disse Thalia divertida fazendo Ethan rir.

– Vocês viram Annabeth? – perguntei rapidamente sem me importar com a brincadeira fora de hora da Thalia. – Me diz que tem algo haver com isso, Thalia?

– Ei cara, respira. – disse Ethan me olhando com o cenho franzido.

– O que aconteceu, Percy? – perguntou Thalia preocupada descendo do capo do carro.

– E-eu... Eu não sei. – falei gaguejando. Ver que Thalia estava preocupada comigo só piorou ainda mais as coisas para mim.

Meu coração martelava fortemente contra meu peito. Minha respiração estava ofegante, irregular. Estava suando frio e percebi que estava tremendo. Tentei me acalmar para conseguir falar alguma coisa coerente para eles.

– Quando sai do banheiro fui direto para o lugar que combinei de encontrar Annabeth, mas quando cheguei lá não a vi em nem um lugar. – desabafei. – Procurei por perto e nada. E enquanto vinha para cá, achando que talvez ela estivesse aqui, também não a vi no meio das pessoas. Por favor, me diz que isso é uma brincadeira sua e que Annabeth esta aqui?

– Puta merda. – xingou Thalia pegando seu celular no bolso de trás da sua calça.

– Ah Deus. Vocês não viram Annabeth mesmo? – perguntei olhando para Ethan. – E cadê Luke e a menina que estava com ele?

– Calma, cara. – pediu. – Não vimos a Annabeth. Luke e Rachel estão se pegando em algum lugar. – respondeu Ethan desanimado.

– Sua vadia! – gritou Thalia ao telefone com raiva fazendo Ethan e eu pularmos de susto. – Melhor atender esse telefone, Annabeth Chase, e não nós deixar preocupado sua Wikipédia, ou quando eu te encontrar vou te amarrar em uma cadeira em um lugar com pouca luz e frio e te torturar por estar fazendo a gente se preocupar com você por essa brincadeira de muito mau gosto. Esta me ouvido?

– Minha nossa. – disse Ethan olhando assustado para Thalia.

– Ah meu Deus. – falei aflito me deixando tomar pelo desespero.

– Vamos procura-la pelo festival. – disse Thalia desligando o celular com brutalidade e o colocando de volta no bolso. Ela olhou seriamente para mim. – Vamos encontra-la, Percy. Tenho que fazer ela pagar por estar me deixando preocupada.

Essa é a Thalia. Mesmo em uma situação difícil, mesmo estando muito preocupada, ela não desiste – essa é uma das grandes qualidades da minha prima – e ela ainda esta me incentivando. Do seu jeito, mas esta e isso é um pouco reconfortante.

– Vou ligar para o Luke. Para ele nós ajudar a procura-la. – disse Ethan pegando seu celular.

Luke, Ethan, Rachel, Thalia e eu procuramos por todo o festival até a hora dele fechar e nem um sinal de Annabeth em lugar algum.

Eu já estava surtando de preocupação, angustiado e, principalmente, eu estava com muito medo porque aquela sensação de que algo muito ruim, aquele mau pressentimento, estava somente aumentando conforme o tempo ia passando.

Ligamos para todos os nossos conhecidos que conheciam Annabeth também e nem um deles sabiam algo ou viram Annabeth nas ultimas horas.

Minha mãe, Paul, Sam e Nico junto com Silena, Charles, Will, os pais da Thalia e mais alguns amigos se juntaram com a gente para procurar por Annabeth pelas ruas da cidade.

Eu estava no meu carro com Nico que estava dirigindo. Segundo minha mãe eu não estava em condições de dirigir. Estávamos indo para os lugares que Annabeth sempre ia, apesar de acharmos que ela não estaria em nem um desses lugares não custava nada verificar cada um.

E também eu não parei de ligar para o celular dela que sempre caia na caixa postal e eu sempre deixava uma mensagem. Eu estava achando isso estranho, mas eu não dei muita importância para isso porque eu também estava me sentindo culpado.

Se eu não tivesse dito que queria ir ao banheiro, Annabeth ainda estaria aqui comigo. Seu eu tivesse insistido para ela ir com Thalia e os outros me esperar no estacionamento, ela ainda estaria aqui comigo. Nunca deveríamos se quer ter vindo a esse parque.

Era minha culpa e isso estava me remoendo por dentro.

Os pais de Thalia foram junto com a filha depois que ela saiu do parque até a delegacia antes de começarem as buscas pela cidade. Mesmo que os policiais digam que não começam uma busca com poucas horas de desaparecimento, foram assim mesmo.

Mas Thalia estava com eles lá. Ou seja, Thalia quase colocou a delegacia a baixo quando disseram que não iria começar as buscas por Annabeth. Ainda bem que a mãe de Thalia é advogada e juntando as duas a policia também estava a procura de Annabeth.

Já estava quase amanhecendo quando Nico parou em frente ao prédio que fica o apartamento de Thalia e Annabeth. Olhei confuso para o meu primo.

– O que estamos fazendo aqui?  – perguntei. Minha voz saiu rouca e fraca.

– Precisamos descansar e Thalia quer fazer as buscas com a gente a tarde. Se dormirmos no mesmo lugar economizamos tempo. – disse ele fazendo menção de sair do carro, mas segurei o seu braço o impedindo.

– Nem pensar. – neguei veemente. – Temos que continuar a procurar pela Annabeth.

– Cara, não fica assim. A gente vai continuar a procura-la, mas precisamos descansar. – disse ele soltando seu braço do meu aperto.

– Se você quer descansar, pode ir. Eu vou continuar a procura-la até encontra-la. – tentei pegar a chave da mão dele, mas Nico a afastou de mim me empurrando para trás. – Nico me da a chave do meu carro ago...

Nico deu um soco no meu rosto e segurou com força a gola da minha camisa me empurrando contra a porta do carro. Ele guardou a chave do carro no bolso e me prendeu de forma que eu não conseguia me soltar.

Eu devia ter tirado o sinto de segurança antes.

– Olha o seu estado, Percy. – ele deu um tapa na minha cabeça. – Acorda, cara, para com isso. Não temos mais condições de procurar por Annabeth assim. Estamos à noite inteira procurando por ela, precisamos de algumas horas de descanso.

– Você não entend...

– Eu sei, eu não entendo o que esta sentindo. – disse ele de forma dura me interrompendo. – Eu não sei como alguém se senti quando alguém que amamos desaparece assim do nada, sem deixar qualquer pista. Eu não entendo mesmo.

“Eu amo a Annabeth, Percy. Não como você a ama, mas eu também a amo e estou muito preocupado com ela. Queria continuar essa busca até encontra-la, mas não tem como. Não somos maquinas para procura-la sem descanso, sem parar.”

“Precisamos descansar, comer e tomar um banho também. Você querendo ou não, Percy, precisamos disso se quisermos continuar a procurar por Annabeth e encontra-la.”

– Droga, Nico. Eu preciso encontra-la. É minha culpa ela es… – E Nico me deu mais um soco no rosto. Senti o gosto metálico de sangue na minha boca e minha cabeça “girar”, me senti um pouco zonzo. – Da para parar de me bater? Que inferno, Nico.

– Inferno digo eu. – gritou ele. – Não tente colocar a culpa disso tudo em você. Você não é nem um vidente para saber o que iria acontecer com Annabeth, ninguém de nós é.

“Além disso, a policia já a esta procurando também. Rodoviárias, aeroportos, na estação de trem. Estão em vários lugares a procura dela. Temos amigos também a procurando.”

“E se nós dois continuarmos a procura-la sem descansar e principalmente nós alimentar quanto tempo você acha que vamos aguentar sem desmaiar? Se estiver dirigindo o carro e desmaiar por exaustão o que acha que vai acontecer?”

“Quando encontrarmos Annabeth, e vamos encontra-la, como acha que ela vai se sentir quando descobrir que a procuramos até a exaustão e por imprudência causamos um acidente que pode acarretar na morte de alguém, ou de vários?”

Fechei os olhos com força pensando em tudo que Nico estava me dizendo. Ele tinha razão em tudo. Eu que estava sendo um cabeça dura com essa situação toda.

Mesmo entendo que eu não tivesse culpa, eu me sentia culpado e nem o que Nico, ou qualquer outra pessoa, me disser o contrario isso vai sair de mim até encontrar Annabeth.

– Vou ter que te nocautear para você descansar? –perguntou Nico me fazendo abrir os olhos.

– Não. – neguei com a cabeça. – Vamos descansar um pouco, você tem razão.

– Que pena. – disse ele parecendo realmente desapontado me soltando. – Eu ia adorar te nocautear. Seria muito divertido.

– Estou vendo. – resmunguei soltando o cinto de segurança e limpando o canto da minha boca que tinha um pouco de sangue. Nico tem uma esquerda forte, maldito canhoto.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo mesmo com todo esse... drama.
Bom, infelizmente, eu não vou escrever a quantidade de capítulos que eu disse que escreveria. A fic talvez tenha mais uns cinco capítulos... Me desculpem pela má noticia, eu acho que é má... enfim...
Muito obrigada a todos que leram esse capitulo. Bjs ^.^



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