Our Kind Of Love escrita por MandyLove


Capítulo 1
Primos São Irritantes


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal ^-^
Olha eu aqui com mais uma fic e mais uma vez Lady Antebellum me inspirou para escreve-la.
OS POVs vão variar ente o Percy e a Annabeth. Cada um contara um capitulo, mas o Percy que narrará a maioria.
Tenho um recado, mas só vou dar lá em baixo nas notas finais então LEIAM AS NOTAS FINAIS...
Espero que gostem dessa minha mais nova fic... Enjoy...



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POV Percy

Devo dizer que Annabeth e eu só saímos do meu quarto duas vezes depois que Thalia e Nico vieram aqui no meu apartamento. Se não precisássemos comer para viver, não é exagero, duvido que teríamos saído do quarto.

Passamos o resto da manhã e da tarde prolongando nossa ultima noite. Por mim teríamos ficado a noite no meu quarto também e quem sabe mais um dia, talvez uma semana. Estava tão bom aqui que eu queria ficar para sempre na minha cama com Annabeth.

Mas infelizmente hoje era segunda feira e já tínhamos perdido o dia de trabalho, o que é bom, mas mesmo assim precisávamos passar na agencia de viagens para acertar os últimos detalhes da nossa viagem para a Índia como havíamos marcado para ir depois do trabalho.

Só nós demos conta de que era segunda, até Annabeth esqueceu o que é um milagre, quando nossos respectivos chefes nós ligaram. Annabeth deu a desculpa de que teve um imprevisto e que era um assunto pessoal dela e por isso não podia contar o que era, o chefe dela caiu direitinho. Aproveitei a deixa e usei a mesma desculpa com o meu chefe.

Voltando ao assunto viagem, estávamos no mês de agosto, ou seja, final das ferias de verão, mas mesmo assim estávamos trabalhando porque Annabeth queria ir para a Índia no dia do Diwali, mais conhecido como festival das luzes, que acontece no mês de novembro então mudamos nossas ferias para esse mês, privilégios de bons funcionários e como Annabeth consegue convencer as pessoas daquilo que ela quer com o seu jeitinho até o meu chefe não teve escolha.

Nossas férias em Fernando de Noronha também contaram com a persuasão de Annabeth. Ela queria ir para lá no final do ano quando no Brasil é a época do verão e mais uma vez ela conseguiu o que queria.

Grande novidade.

Tudo bem que ainda faltavam três meses para a nossa viagem a Índia, mas Annabeth gosta de deixar tudo nos conformes e ter tudo planejado, até se surgir algum imprevisto ela já tem planos para ele, bom, depende do imprevisto né, mas para a maioria ela já tem.

– Preciso de uma roupa nova. – disse Annabeth saindo do banheiro do meu quarto terminando de colocar a mesma roupa que ela estava ontem. – Vamos passar na minha casa antes. Você já esta pronto, Percy?

– Eu já estou pronto. – respondi terminando de ajeitar a gola da minha camisa polo e fechando a porta do meu guarda-roupa em seguida.

– Ótimo, então vamos logo. – disse Annabeth pegando a minha mão e me puxou para fora do quarto. – Quanto mais rápido formos, mais tempo tenho para escolher a minha roupa.

– A gente não iria só até a agencia de viagens resolver sei lá oque e depois voltaríamos para o aconchego da minha cama? – perguntei com um sorriso malicioso abraçando ela por trás enquanto seguíamos em direção as escadas. – Porque quer tanto tempo para escolher uma roupa se vamos fazer só isso?

– Você só pensa nisso. – disse ela desvencilhando do meu abraço e me dando uma cotovelada na minha barriga, que vou dizer uma coisa, doeu muito. Annabeth parece ser frágil e indefesa, mas ela não é nada disso.

Annabeth sabe artes marciais além de vários derivados dela como Caratê, Tae-kwon-do, esgrima e ninjutsu. Serio, ela sabe tudo isso e tudo porque os pais dela a colocaram nas aulas desde que era pequena para ela saber se defender de “pessoas más” que tentassem fazer “coisas más” com ela, palavras deles.

– Ai, doeu e o que tem de mal em pensar só nisso? – perguntei segurando o braço dela e a puxando de encontro ao meu corpo antes que ela começasse a descer a escada.

– Era para doer mesmo e não tem nada de mal em pensar nisso. O caso é que temos muitas outras coisas no que pensar além disso. – disse Annabeth me empurrando contra a parede, perto da janela, com força.

– Outh. – resmunguei fazendo uma careta e Annabeth gargalhou. – Posso saber por que dessa agressividade toda com o seu namorado? – assim que terminei a pergunta posso jurar que vi um brilho nos olhos de Annabeth quando disse “namorado” e eu gostei muito de ter dito namorado em voz alta, tornou o nosso relacionamento mais real, sabe.

– Só estou praticando na hora de ameaçar o Nico se ele não aprender a ficar de boca fechada. – disse ela de forma divertida e mais uma vez eu fiz uma careta e fechei os olhos resmungando baixinho diversos palavreados.

Eu tinha me esquecido dos meus adoráveis amigos e primos que tinham pegado a gente no flagra hoje cedo. Esses mesmos amigos que não sabem se mancar e soltam coisas sem parar que não eram para serem mencionadas em publico, ou em lugar algum, e, principalmente, que não eram assuntos da conta deles.

Sim. Eles são umas pestes que vão infernizar a nossa vida até ficarem cansados de nós fazer passar vergonha em publico. Coisa que pode demorar muito, mais muito, muito tempo.

Annabeth poderia conseguir fazer o Nico parar por um tempo, mas logo ele voltaria a nós infernizar principalmente se Thalia estiver junto. Thalia é o mau em carne e osso. Ela pode ser seu pior pesadelo em diversos sentidos.

– E quem vai ameaçar a Thalia? – perguntei fazendo um bico e abrindo os olhos. Annabeth rolou os olhos e deu de ombros indiferente. Eu fiquei com medo.

Em todo o mundo, a única pessoa que enfrentaria Thalia de frente sem fraquejar era Annabeth e se ela não iria “ameaçar” a Thalia para nós deixar em paz isso quer dizer que nós vamos sofrer com isso por meses, ou até anos e isso não foi um exagero da minha parte.

– Porque você não vai? – perguntei invertendo nossas posições a prensando contra a parede. – Você é a única que consegue fazer isso e viver para contar a historia. – sussurrei rente ao seu ouvido e desci meus lábios pelo seu pescoço dando uma leve mordida nele, ato esse que a fez gemer baixinho passando seus braços sobre os meus ombros e me puxar para mais perto dela.

Ri roucamente contra seu pescoço antes de me afastar um pouco, com dificuldade, para poder olhar em seus olhos. Eu estava gostando de como as coisas estavam indo com a gente.

– Essa semana a Thalia esta de TPM, eu nem sei como ela saiu “de boa” daqui hoje cedo. – respondeu Annabeth e eu assenti entendendo. Thalia de TPM é pior que qualquer coisa que você já tenha passado multiplicado por mil e para piorar ainda mais dura uma semana inteira. – Não estou afim de parar no hospital de novo.

Sorri me lembrando do dia que as duas, Annabeth e Thalia, foram parar no hospital depois de um bate boca entre elas quando Thalia estava de TPM e descontou em meio mundo e Annabeth interviu salvando a pele de todos, mas a sua acabou entrando na reta.

As duas caíram no tapa mesmo, ou devo dizer na luta já que Thalia também é faixa preta em caratê. Thalia saiu com um braço quebrado e alguns hematomas depois dessa e Annabeth somente teve leves hematomas, mas sofreu um corte no supercilio.

– Não ria da desgraça alheia, Perseu Jackson. – disse Annabeth de forma seria e perigosa que me fez para de rir na hora e prender a respiração olhando assustado para ela.

Annabeth só me chama pelo nome inteiro quando esta com muita brava e com raiva de mim. Somente ela, minha mãe e Thalia me dão medo quando dizem meu nome inteiro, isso sempre quer dizer que eu fiz alguma coisa muito errada.

– Desculpa... Eu não... Não queria dizer isso foi… – tentei dizer alguma coisa coerente, mas Annabeth caiu na gargalhada me empurrando para trás. Ela pegou a minha mão e me guio até a escada para descermos.

– Você tinha que ver sua cara. – disse ela entre as risadas. – Eu deveria ter pegado uma câmera para tirar uma foto desse momento.

– Você é muito má, sabia? – falei mal-humorado.

– Quem manda você ser inocente demais. – disse ela de forma divertida. – As pessoas se aproveitam disso. Deveria tomar cuidado.

– Claro. – falei sarcástico colocando minha outra mão em sua cintura a puxando para trás colocando meu corpo ao seu quando terminamos de descer as escadas. – E a primeira coisa que eu vou fazer vai ser garantir que você não se aproveite de mim e caso conseguir se aproveitar de minha pobre pessoa vou ter que te dar uma lição que jamais esquecerá.

– Melhor eu nunca me esquecer disso. – disse Annabeth encostando a cabeça em meu ombro deixando minha outra mão livre. A abracei com carinho e depositei um beijo em seu pescoço e a ouvi suspirar. – E eu também acho melhor a gente ir logo. Eu realmente preciso trocar de roupa, não vou ficar com essa.

Saímos do meu apartamento rapidamente, pegamos o meu carro e fomos direto para o apartamento que ela divide com Thalia. Annabeth garantiu que Thalia não estaria no apartamento a essa hora porque ela estaria no trabalho e ela só saia depois das oito da noite, pois como é férias da maioria dos funcionários a onde ela trabalha, Thalia esta cobrindo uma amiga dela que esta de férias.

Não. Thalia não é boa a esse ponto. Thalia só esta cobrindo a amiga porque essa amiga vai cobrir as férias de Thalia no final do ano já que Thalia quer passar o inverno no Brasil, lá nessa época do ano é verão, e curtir praias e lugares exóticos.

Pelo que Annabeth me disse, parece que Thalia não vai sozinha nessa viagem ao Brasil. Ela vai com o cara misterioso com quem ela esta de rolo, palavras dela. Só espero que nessas praias e lugares exóticos em que ela planeja ir sejam deserto, sem ninguém por perto, para ninguém presenciar a “curtição” dela e do acompanhante.

Esperei Annabeth no carro enquanto ela ia até o apartamento trocar de roupa. Ela prometeu que não ia demorar e graças a Deus ela não demorou mesmo. Em menos de vinte minutos ela voltou usando um vestido simples de verão e calçando rasteirinhas.

Como a gente estava quase em cima da hora Annabeth mandou eu ir logo para a agencia de viagens e lá ficamos por pelo menos 40 minutos até termos tudo certo, só teríamos que voltar aqui duas semanas antes de irmos para a viagem.

Annabeth e eu saímos da agencia abraçados de lado. Estávamos decidindo o que compraríamos, iriamos passarmos em um supermercado para reabastecer a minha dispensa e comprar materiais de limpezas adequados para poder limpar a sala.

As taças de vinho que deixamos em cima da mesinha de centro na sala haviam caído. Derrubou vinho em cima do tapete, lembrando disso também vou ter que comprar outro tapete, e as taças quebraram. Ainda bem que eu tenho mais delas.

–Olha só o que encontramos pela rua meu caro amigo e primo Nico. – disse uma voz muito familiar atrás de mim e Annabeth com o tom claramente falso de surpresa.

Praguejei um monte de pragas baixinho para o ser que estava atrás da gente que tinha acabado de falar. Annabeth riu baixinho da minha atitude, não sei por que, ela ia sofrer o mesmo que eu na mão dos meus queridos primos.

– Pois é Thalia. Que surpresa imensa vermos esses dois amigos abraçadinhos assim tão carinhosamente. – ouvi meu primo querido falar fingindo estar surpreso também. – Qualquer um que os ver assim vão achar que são namorados.

– Opa, pelo que vimos hoje mais cedo, eles são namorados sim, Nico. – disse Thalia ainda fingindo estar surpresa com tudo.

– Vocês são péssimos atores. – falei por entre os dentes me virando, junto com Annabeth, para encarar meus primos que estavam com sorrisos maliciosos em seus rostos.

– Esse momento merece uma foto para ser guardado para todo o sempre. – disse Thalia fingindo estar emocionada e tirou o seu celular de sua bolsa.

– Nem vem Thalia, para com isso. – falei me soltando de Annabeth e fui para cima de Thalia para tentar tirar o celular de sua mão. – Isso já virou infantilidade.

– Você que esta agindo infantilmente. – disse Thalia divertida se esquivando de mim e espalmando a mão em meu peito me impedindo de me aproximar mais dela e estendendo o braço que estava com o celular para longe de mim. – Só espero que não haja assim na cama também se não coitada da minha amiga.

– Cala a boca Thalia. – falei por entre os dentes enquanto ela caia na gargalhada.

Algumas pessoas que passavam pela gente sorriam discretamente pela nossa “conversa” e outras nós olhavam com uma careta reprovadora.

– Ela não é professora para ter que te ensinar até a onde fica o... você sabe. – continuou ela com um sorriso maroto. A ultima parte percebi que ela iria falar outra coisa, mas nesse momento uma mulher passou carregando um menino novo no colo.

Bufei revoltado. Thalia nunca vai ser um exemplo de pessoa, mas tem horas que ela até se “modera” para não falar besteiras, principalmente quando tem crianças muito novas por perto. Se por algum acaso uma criança com mais de nove anos estiver perto de Thalia pode apostar que ela vai ensinar coisas não educadas para ele.

– Você fala besteiras de mais, Thalia. – falei cruzando os braços em frente ao peito olhando irritado para ela que ainda estava com um sorriso maroto no rosto.

– Não. – disse ela negando veemente com a cabeça e me olhou seria. – Eu só falo a mais pura das verdades existentes, não é Nico?

Nós dois nos viramos em direção a onde Nico deveria estar, mas ele não estava mais lá e sim sendo pressionado contra um carro por minha namorada.


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Notas finais do capítulo

Bom, espero que tenham gostado da fic.
Sobre o recado é que eu vou postar um capitulo por mês, claro que se ninguém gostar da fic acabo com ela no próximo capitulo. Explicando o porque vou postar só um capitulo por mês é que não dá para atualizar SEIS fics semanalmente e muito menos diariamente. Espero que entenda.
Muito obrigada a todos que leram o primeiro capitulo da fic... Bjs ^.^



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