Eu Sou Pai?.! escrita por MandyLove


Capítulo 4
Shopping


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, me desculpem pela demora em postar o capitulo. Eu não tive muito tempo livre nessas ultimas semanas para escrever. Consegui postar PJEL quarta e hoje eu consegui postar essa por ser a que eu tinha o capitulo mais adiantado. Enfim...
Antes de lerem o capitulo eu queria agradecer aos meus amigos Bellazita, annabhet_chase, Luksprkz e Willian pelas recomendações que eles me mandaram nessa fic, vocês não sabem como me deixaram feliz com ela. Eu amei, muito obrigada *-*
Ok, chega de papo que vocês devem estar querendo ler a fic, pelo menos quem leu essa nota inicial... LEIAM AS NOTAS FINAIS... Enjoy...



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Depois de minha mãe insistir a noite inteira eu acabei aceitando e agora estou no shopping com minha mãe, Nico, Thalia e Nina andando entre lojas e mais lojas.

Confesso que fiquei feliz por ter aceitado vir junto com eles. Nina abriu um sorriso tão grande quando me viu chagando junto com minha mãe que foi impossível não me sentir feliz por estar com ela e eu faria o que minha mãe tinha me dito antes de eu ir dormir.

Tentaria fazer de tudo para ficar perto da minha filha. Eu fiquei pensando nisso o resto da noite e também pensei em outra coisa, mas eu não estava tão otimista com essa outra coisa quanto eu estava em ficar com Nina. Seria muito mais complicado.

Nico estava comprando algumas coisas para ele assim como Thalia, mas eu não estava bancando nada para eles, a não ser na hora que a gente fosse comer. A pedido de Nina eu iria só bancar isso para eles. Eu já estava pagando as coisas que minha mãe, eu e Nina estávamos comprando, seria um absurdo eu ter que pagar para os dois também convenhamos.

Já estava passando da hora do almoço e todos nós estávamos com fome, então fomos até aonde nossos carros estavam e deixamos as compras da parte da manhã lá e voltamos para o shopping indo para a praça de alimentação.

Minha mãe, Thalia e Nico foram pegar os nossos lanches, levando com eles meu cartão de credito, minha mãe sabe a senha, deixando Nina e eu sozinhos. Essa era a primeira vez que eu ficava sozinho com ela e eu estava nervoso.

– Desculpa. – disse Nina de repente abaixando a cabeça envergonhada. – A mamãe falou que eu não devia ter te contando que era meu papai como eu contei porque noticias assim podem deixar as pessoas atatoconias, ou coisa assim, sem uma boa conversa antes.

– Você quis dizer catatônicos, não é? – perguntei confuso e ela fez um bico.

– Eu falo tão bem para a minha idade, mas mesmo assim ainda tem aquelas palavras chatas-complicadas que dificultam a minha vida. – disse ela cruzando os braços sem desfazer o bico.

– Se te serve de consolo, mesmo os mais velhos erram algumas dessas palavras chatas-complicadas. – falei sorrindo, me divertindo com o aborrecimento dela por causa disso.

– Isso só prova o quanto elas são mais chatas-complicadas ainda. – disse Nina e levantou o rosto, me olhando nós olhos. – Me desculpa mesmo. Eu não sabia que podia ser tão complicado assim as coisas. Adultos são muito complicados.

– Não tem que me pedir desculpas. – falei me sentindo um pouco mal por ela estar assim por isso. – E você tem razão. – continuei e ela me olhou confusa. Sorri de canto. – Adultos são muito complicados. Olha só para aqueles dois. – apontei com a cabeça para Thalia e Nico que vinham ao lado da minha mãe com bandejas cheias de coisas em nossa direção.

Os dois conversavam com minha mãe normalmente, mas sempre que se olhavam nós olhos desviavam o olhar rapidamente um pouco constrangidos.

– Mas eu vou dar um jeito nisso. – disse Nina determinada. – Mamãe disse que tia Thalia ainda ama o Caveirinha Junior e eu tenho certeza que o Caveirinha Junior também ama a tia Thalia, então eu vou fazer eles ficarem juntos.

– Porque toda essa convicção em ajuda-los? – perguntei curioso e ela deu de ombros.

– Se as pessoas se amam devem ficar juntas e resolver qualquer diferença e empecilho que tiverem. – disse ela olhando para mim. – Estar com a pessoa que se ama, independente do que esteja acontecendo no momento em sua vida e que tipo de amor é esse, é a melhor coisa que se tem no mundo.

Eu fiquei muito impressionado com o que ela tinha acabado de falar. Soava firme, com tanta verdade que ninguém se quer podia negar o que ela tinha falado.

Mas isso também me deixou confuso. Ela falou tudo isso olhando para mim. Parecia algum tipo de aviso. Mas por mais que eu tentasse ver se tinha realmente alguma coisa por trás de tudo, eu não conseguia e isso me deixava agitado.

– Minha mãe me disse isso. – completou Nina desviando olhar e olhando para a mesa. – Espero encontrar um dia um tipo de amor além do que eu tenho pela mamãe, pelo Will, pela tia Thalia, pelo que eu estou sentindo agora pelo Caveirinha Junior, pela vovó e pelo senhor.

Eu quase falei que ela iria encontrar um e logo, mas me dei conta de que tipo de amor seria esse, ou era esse que eu me fiz entender, e eu não gostei.

– Você só tem sete anos. – falei tentando não soar... ciumento? – Não deve esperar nada sobre isso nesse sentido, por enquanto, pequena.

Nina fez uma careta e se debruçou sobre a mesa com o rosto virando em minha direção pensativa e parecia me analisar. Me senti desconfortável com ela me olhando assim, era estranho demais.

Tudo que estava acontecendo comigo desde ontem era estranho e perturbador. Tudo que eu estava sentindo desde ontem era estranho, mas estranhamente reconfortante. Eu realmente precisava desabafar com alguém.

Não falaria com Nico, muito menos com minha mãe. Eu precisava de alguém em quem eu confiasse, não que eu não confie no Nico ou na minha mãe, eu só queria alguém de fora que não estivesse tão envolvido em tudo.

Sorri ao pensar na pessoa certa, meia maluquinha, mas era uma ótima conselheira e ela tinha uma filha quase da mesma idade que Nina o que me ajudaria ainda mais.

– Porque esta rindo, papai? – perguntou Nina ainda debruçada na mesa e no mesmo instante minha mãe, Thalia e Nico chegaram.

– Olha o combustível para mais horas andando por esse shopping. – disse minha mãe colocando sua bandeja em cima da mesa e se acomodando em seu lugar ao meu lado.

– Pois é, tudo o que eu queria. Ficar um dia inteiro em um shopping. – resmungou Nico se sentando do outro lado de Nina. Thalia se sentou entre minha mãe e Nico.

– Isso é porque não é você que esta bancando três pessoas nesse passeio. – falei enquanto ajudava minha mãe a separar o que eles tinham trazido.

Nico trouxe uma bandeja só com os refrigerantes e temperos – Ketchup, mostarda, maionese e uma mistura estranha que Nico me falou o que era, mas mesmo assim nem cheguei perto dela. Thalia trazia uma bandeja extra e parte dos hambúrgueres e batatas fritas enquanto minha mãe também trazia outra bandeja extra e a outra parte dos lanches.

Enquanto comíamos nossos lanches nos divertindo com os comentários de Nina. Quer dizer, minha mãe, Nina e eu nós divertíamos já que tudo que Nina fazia era deixar Nico e Thalia a ponto de explodir de tão vermelhos de vergonha que estavam.

Até algumas pessoas que estavam a nossa volta riram dos comentários da Nina e isso deixava a situação ainda mais constrangedora para Nico e Thalia e mais divertida para todos nós é claro.

– Eu quero um milk-shake de sobremesa. – disse Nina colocando o seu copo de refrigerante vazio em cima da mesa.

– Já não esta cheia depois de comer um sanduiche, um pacote de batatas fritas e um copo grande de refrigerante sozinha não? –perguntou Thalia fazendo uma careta para Nina.

– Faze de crescimento. – disse Nina sabiamente cruzando os braços em frente ao corpo. – Eu posso comer e eu quero um milk-shake.

– É, mas você sabe que não pode ficar só comendo esses tipos de besteiras, não é? – perguntou minha mãe olhando para Nina com uma sobrancelha arqueada.

– Sim, vovó. – respondeu Nina assentindo freneticamente com a cabeça. – Mamãe não deixa comer só besteiras porque comidas assim pode fazer muito mal se comidas em excesso e mesmo que meu organismo seja mais apto para comer isso do que pessoas mais velhas, não posso exagerar para não ter problemas futuros.

– Ahhh, mas que coisa linda. – disse uma mulher aparecendo ao nosso lado e isso acabou assustando a gente. Ela era baixinha, tinhas os cabelos castanhos presos em um rabo de cavalo e olhos verdes claros. – Perdão, não queria assusta-los.

– Da próxima vez, tira uma foto. – disse Nina com a mãozinha sobre o peito e depois apontou para todos, Thalia, Nico, minha mãe e eu, ao seu lado. – A cara deles de susto foi muito engraçada. – disse rindo e a mulher abriu um sorriso também.

– Como se a sua não tivesse sido. – comenta Thalia. Nina mostra a língua infantilmente para ela e Thalia devolve na mesma moeda.

– Por favor, não repare na criancice dela. É só tamanho mesmo, porque a mentalidade já viu, né. – falei para a mulher pontando para Thalia.

– Perseu Jackson é melhor ficar calado. – disse Thalia me olhando mortalmente.

– Ok. – disse minha mãe antes que eu pudesse retrucar. – Tem pessoas assistindo, por favor.

– É só não ligar. Um parece pior que o outro. – disse Nina baixinho para a mulher, mas todos podiam ouvir o que ela falou.

– Tudo bem, menina linda. – disse a mulher olhando com os olhos brilhando para Nina. – Posso saber seu nome?

– Claro que pode. É Nina Chase. – era para eu me sentir estranho ouvindo ela falar só o sobrenome de Annabeth como seu?

– Que lindo nome...

– Por favor, Ângela. –disse um cara interrompendo a mulher. Ele era alto, moreno de olhos castanhos. – Deixa a menina e os amigos dela em paz, ok.

– Mas ela é muito linda. – disse a mulher, a tal de Ângela creio eu, olhando para Nina com um sorriso maior que o rosto. – Ela é perfeita.

– Obrigada. – disse Nina sorrindo envergonhada.

– Ela é uma peste, isso sim. – ouvi Thalia resmungar baixinho e para a sorte dela, Nina não a tinha ouvido falar isso.

– Desculpa, mas do que estão falando? – perguntei deixando o que Thalia tinha falado de lado e achando muito estranho o que estava acontecendo. Minha filha linda? Com certeza. Perfeita? Pode ser, mas no que? E o principal, quem eram essas pessoas?

– Desculpas, eu deveria ter me apresentado antes. – disse a mulher. Ela só falou porque tapou a boca do cara ao seu lado com uma das mãos e me estendeu a livre. – Meu nome é Ângela Abderman, sou dona de uma loja de roupas infantis e estamos preparando os novos modelos para a próxima estação. O outono.

– E vocês querem a Nina como modelo de vocês? – perguntou minha mãe interrompendo a mulher que assentiu rapidamente. Só minha mãe para entender as coisas tão rápido assim.

– Sim. Gostaria de convida-la para ser a nossa modelo feminina. – disse a mulher sem parar de sorrir. Já estava até vendo que ela precisaria de uma cirurgia plástica para tirar esse sorriso do rosto.

– Mas... – disse o cara se intrometendo na conversa e tirou um cartão do bolso e o estendeu para mim. –... vamos deixar vocês pensarem sobre isso. Pegue, esse é o nosso cartão. – disse e eu peguei o cartão.

– Isso. Se aceitarem poderemos...

– Ok, Ângela. – disse o cara tampando a boca dela dessa vez. – Vamos deixar vocês sozinhos, pensem e se caso aceitarem ligue para a gente. Meu nome é Pablo Abderman e eu vou tirar essa louca daqui para vocês ficarem em paz.

Assim, com o cara arrastando a mulher que acenava em nossa direção em uma forma de despedida, os dois saíram de perto da gente.

– Isso foi estranho. – comentei.

– A mulher louca já foi? – perguntou Thalia se sentando em seu lugar assim como Nico. Nico estendeu um pote de alguma coisa com canudo para Nina.

– Sua tia aqui falou que esse era o seu favorito. – disse Nico sorrindo de lado.

– Eba. – comemorou a pequena pegando o pote da mão de Nico e sorveu um pouco do conteúdo. – Uma delicia.

– Vocês não estavam aqui? –perguntei franzindo o cenho confuso olhando para Nico e Thalia.

– É claro que estávamos. – disse Thalia sarcasticamente.

– Eu pedi para eles irem buscar o milk-shake da Nina enquanto a mulher, bom, dava um piti ai. – esclareceu minha mãe.

Nós próximos minutos estávamos conversando sobre essa proposta que fizeram para Nina enquanto andávamos por entre mais lojas no shopping. Eu não sabia o que pensar muito bem sobre isso. Minha filha como uma modelo?

Preferi ficar com a opção segura.  Annabeth que decidisse sobre isso já que eu não fazia a mínima ideia do que fazer.

Minha mãe fez a gente parar em frente a uma loja de artigos antigos enquanto ela ia lá dentro comprar não sei o que. Ela não queria que entrássemos junto com ela, só para informar, ela ameaçou quem se atrevesse a espiar ela lá dentro. Então nós três nós sentamos em um banco enquanto Nina andava de um lado para outro sem parar.

Uma hora ela vai se cansar, espero eu.

– Sua pestinha. – gritou alguém, uma voz familiar, me fazendo despertar dos meus pensamentos e ficar imediatamente de pé assim como Thalia e Nico. – Olha o que você fez com a minha roupa.

Olhei na direção de onde ouvi o grito e vi uma mulher ruiva que eu conhecia bem, Rachel, cercada por dois seguranças que estavam cheio de sacolas de compras com uma cara furiosa olhando para a sua roupa que estava suja de milk-shake.

Milk-shake esse que pertencia a Nina que estava sentada no chão olhando amedrontada para Rachel e o pote vazio do milk-shake caído aos seus pés.

– E você sua surucucu. Derrubou a menina no chão, não olha por onde anda não? – gritou Thalia indo para o lado de Nina que agora eu percebi estava com os olhos marejados. Senti algo estranho vendo ela assim, a ponto de chorar, mas eu não sabia o que era exatamente. – Você se machucou? – perguntou Thalia e Nina negou com a cabeça.

– Foi essa pestinha que não olha por onde anda e se esbarrou em mim derrubando essa coisa nojenta em cima da minha roupa nova. – disse Rachel apontando para as suas roupas com uma cara de nojo.

– Qual é Rachel, não é para tanto assim. – disse Nico rolando os olhos e foi para o lado de Thalia e Nina pegando a minha filha no colo.

– Di Angelo. – disse Rachel com um certo desprezo e ela olhou ao redor. Quando seus olhos pousaram em mim ela fez uma cara de choro e veio em minha direção. – Ah Percy...

– Opa, opa, opa. – falei me afastando dela quando ela tentou me abraçar.

– Esta certo preciso trocar de roupa, estou melecada e você não atendeu minhas ligações ontem. – disse Rachel me olhando emburrada. Eu não tinha culpa, muitas coisas aconteceram ontem para eu ter tempo de retornar as ligações dela. Seus olhos se arregalaram quando ela olhou para a porta da loja que minha mãe entrou. – Senhora Blofis.

Olhei naquela direção e vi minha mãe parada olhando para Nina no colo de Nico preocupada. Thalia murmurou um “tudo bem” somente movendo os lábios e minha mãe assentiu.

– Rachel. – disse minha mãe com um ar de desaprovação para Rachel. Ela olhou para Rachel da cabeça aos pés e depois olhou para o pote de milk-shake caído no chão. Minha mãe respirou fundo e olhou para Rachel criticamente. – Não precisa ficar assim só por causa de uma roupa.

– Eu tinha acabo de comprar ela. – contrapôs Rachel. – E lá se foram dez mil dólares.

– Você é dramática demais. – disse Nico. Nina estava com a cabeça escondida no pescoço de Nico. Thalia se abaixou e pegou o pote de milk-shake do chão. – Sinceramente não sei como Percy te suporta.

– Di Angelo, não se meta com o que não é da sua conta. – disse Rachel olhando furiosa para Nico, Thalia e Nina. – Porque não leva essa pestinha para uma escola de bons modos para ela aprender como se portar em publico.

– Peço que retire imediatamente o que disse. – disse alguém atrás de mim com a voz autoritária que me fez sentir um frio na espinha e uma lembrança vir a minha mente.

Thalia abriu um sorriso malvado, assim como Nico. Nina tirou o rosto do pescoço de Nico e olhou sorrindo em minha direção, especificamente para quem estava atrás de mim. Me virei para ver Annabeth e Will, de mãos dadas – detalhe esse que eu não deveria ter notado –, atrás de mim com cara de poucos amigos.

– Não vou permitir que fale assim com a minha filha. – disse Annabeth. Seus olhos faiscavam perigosamente. – Ou retira o que disse, ou eu vou te obrigar. – disse calmamente e isso deu calafrios de medo até em mim. 


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Notas finais do capítulo

Eu gostei do capitulo, mas enfim... Cada um tem a sua opinião e eu espero que tenham gostado dele também...
Bom, eu não sei quando vou postar o próximo dessa fic muito menos quando vou atualizar minhas outras fics, enquanto essa época não acabar não terei muito tempo para escrever minhas fics. Vou responder todos os reviews assim que puder...
Muito obrigada a todos que leram esse capitulo... Bjs ^.^