Eu Sou Pai?.! escrita por MandyLove


Capítulo 16
Não Desistirei


Notas iniciais do capítulo

Oi Pessoal ^-^ Desculpem pela demora, algumas coisas aconteceram que me impediram de postar antes, mas aqui esta o novo e penúltimo capitulo...
Antes, eu quero que deem uma olhada nessa fic e deixem seus comentários dizendo o que acharam. Autora é a Jay (a historia é original) -> http://fanfiction.com.br/historia/273608/My_Little_Sister/
E também um leitor, Jacf, indicou essa musica I Won't Give Up do Jason Mraz e eu adorei a musica, segue como uma indicação para quem quiser ouvir.
Bom, espero que gostem do capitulo... Enjoy...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/211545/chapter/16

Guiei Annabeth até a sala de jogos. Lá ninguém poderia nós escutar a não ser que viessem espiar a gente ficando atrás da porta, conhecendo alguns deles como eu conheço provavelmente é o que iriam fazer.

– Faz tempo que não o vejo com o rosto tão serio como estava há pouco... O que quer falar comigo de tão importante? – perguntou Annabeth se apoiando na mesa de bilhar cruzando os braços em frente ao peito.

Eu não sabia como começar e provavelmente eu vou estragar tudo, mas eu vou ser persistente e só sair daqui quando tudo estiver esclarecido.

– Bom, vamos aos fatos. – Annabeth arqueou uma sobrancelha. – Você não pode negar, Annabeth. – atrevi a me aproximar mais dela e por reflexo, creio eu, Annabeth deu um passo para o lado da mesa e mais um para trás se afastando de mim. – Esta com ciúmes de mim.

Porque raios eu fui começar logo com isso? Falar justo do ciúmes dela? Annabeth é uma orgulhosa que me mataria por falar essa palavra. Eu acho que eu queria morrer, só pode.

– Não enche, Perseu. – ela tentou passar por mim, mas eu fui mais rápido e segurei seus pulsos prendendo eles rentes ao seu corpo. – Me solta.

– Você sentiu ciúmes de mim com a Rachel dançando no meu aniversario. Sentiu ciúmes de mim com a Emma. Você ainda me ama. – falei firme me aproximando mais ainda dela.

– Não, Percy. – disse Annabeth desvencilhou minhas mãos das suas e as colocou sobre o meu peito me fazendo parar de me aproximar mais dela.

– Pare de negar. – segurei as suas mãos tirando elas do meu peito.

– Não importa Percy. – ela me encarou, seus olhos brilhando em lagrimas que ela teimava em não deixar cair. – Se eu continuar com isso serei exatamente o que você disse que eu era há oito anos atrás. Como é mesmo... – ela fingiu pensar e me olhou mortalmente. – Uma vadia traidora? Acho que foi assim que você começou seus elogios para cima de mim.

– Eu não estava pensando direito em nada naquela época, me desculpa. – pediu segurando seu rosto entre minhas mãos.

– Acha que agora é hora de pedir desculpas, depois de mais de oito anos? – perguntou ela chorando tirando minhas mãos de seu rosto e ameaçou se afastar de mim.

– Fui um completo imbecil. – segurei ela pela cintura impedindo que ela saísse de perto de mim. – Mas eu não quero mais sofrer por você.

– Sofrer. – disse ela rancorosa de forma fria. – Imagino como deve ter sofrido.

– Qual é, Annabeth. Você acha que por eu ter terminado com tudo não acha que eu tenha sofrido com isso? Eu achei que você tinha me traído. – explodi.

– Claro. – disse ela de forma sarcástica, seus olhos brilharam perigosamente em minha direção. Me fazendo engolir em seco. – Eu iria te trair? Justo eu que fiz de tudo para ficar com você me mudando para Nova York deixando minha família e meus amigos na Califórnia porque me apaixonei pelo estudante de Biologia Marinha idiota, lerdo e um Cabeça de Alga que tinha conhecido em um cruzeiro que durou o verão inteiro pelo Atlântico?

Annabeth passou a mão pelo rosto tirando as lagrimas que teimavam em cair dos seus olhos.

– Eu sei que fui um completo imbecil, idiota, burro, com você naquele dia. Mas o que você queria que eu fizesse, Annabeth? – perguntei exasperado. – Tudo a minha volta parecia que estava ruindo naquela época.

“Quando eu te vi saindo da casa do seu ex-namorado junto com ele, com ele te carregando no colo, ambos sorrindo um para o outro, você vestindo uma camisa masculina que não era minha e com certeza não era sua indo em direção ao carro dele.”

“Eu não queria tirar conclusões precipitadas, meu coração martelava dizendo que você nunca me trairia. Mas depois que segui vocês e vi que foram para o seu antigo apartamento que você só ia poucas vezes desde que se mudou para o meu e ficaram horas por lá. Não importava o quando meu coração dizia para eu confiar em você.”

“Quando nós encontramos de novo naquele mesmo dia eu simplesmente explodi, descontei tudo em você e nem se quer te dei a chance me contar o que realmente aconteceu.”

Como eu me arrependia de tudo que eu fiz naquele dia.

– A única coisa que eu queria era que me desse uma oportunidade para eu falar e te contar que estava gravida. – disse ela secando uma lagrima que escorreu pela sua bochecha. – Você não faz ideia de como suas palavras, como sua agressividade naquele dia e com o nosso eventual termino acabaram comigo. Você quase bateu em mim, Percy.

Ela gritou essa ultima parte o que me deixava mais ainda arrependido dos meus atos.

– Se não fosse por Brendan você teria me batido. – acusou-me e eu não podia negar. Se Brendan não tivesse me segurado eu realmente teria bati nela naquele dia. – Brendan somente me ajudou quando eu passei mal e como ele é ginecologista e obstetra fez alguns exames e descobriu que eu estava gravida e me ajudou.

“Estávamos na casa dele porque era mais perto e eu precisava trocar de roupa porque não estava aguentando o cheiro de vomito que estava mim. Ele me levou no colo quando saímos da casa dele porque ele estava fazendo uma brincadeira de que todos os novos papais são super cuidadosos com mulheres gravidas achando que elas são de vidro e podem se quebrar, que são delicadas demais e podem acabar prejudicando ela e ao bebê com mínimos movimentos.”

“Sobre o meu apartamento. Eu tinha algumas roupas lá, se eu aparece na sua frente com uma roupa de outro homem você surtaria. E demoramos para sair porque ele estava fazendo uma lista de coisas que poderiam me ajudar na gravidez e aproveitamos para colocarmos os assuntos em dia.”

– Annabeth...

– Não. – ela me cortou friamente. – Eu preciso terminar de falar. – eu somente assenti, agora eu não estava confiando em minha própria voz. –Começou com uma grande noticia, mas aquele dia terminou de uma forma péssima para mim que eu não vi outra alternativa para não te ver nunca mais além da que eu tomei.

“Eu estava com tanta raiva de você que viajei para Atenas aceitando a oferta. Quando finalmente pensei em tudo que tinha acontecido nos últimos dias eu fui parar no hospital.”

“Se não fosse pela agilidade dos médicos e de Thalia não ter medo de dirigir em alta velocidade eu teria sofrido um aborto e nem sei se teria sobrevivido depois disso. Fiquei três meses em uma cama de hospital porque meu estado emocional estava prejudicando o desenvolvimento do bebê e a vida de nós duas estava correndo risco.”

“Depois de ter ficado três meses em um hospital remoendo sobre tudo minha consciência falou mais alto e o fato de minha barriga estar crescendo conforme os meses iam passando ajudava muito a me fazer ter mais responsabilidades e não chorar pelos cantos por você.”

“Os meses até o nascimento de Nina foram muito longos. Passei a maior parte do tempo me focando no trabalho para não ter outra crise sentimental. E Thalia fez questão de que eu nunca ficasse sozinha para não ter uma recaida.”

“Nina foi que me manteve viva, que me fez querer construir algo solido para que ela crescesse com conforto, com saúde, feliz...”

Annabeth começou a chorar compulsivamente na minha frente não conseguindo falar mais nada. Eu sentia as lagrimas saírem de meus olhos sem parar.

Sentir remorso é horrível.

– Me perdoe Annabeth. – envolvi meus braços sobre seus ombros e a puxei de encontro a mim sem nem uma resistência dela. A abracei fortemente sentindo ela envolver seus braços na minha cintura. – Sei que o que fiz foi algo horrível, mas eu te amo muito e sei que você me ama também. Não vou permitir que Will lhe faça esse pedido de casamento e você o aceite.

– Will vai me pedir em casamento? – perguntou ela perplexas se afastando de mim. O boca grande essa a minha. – É por isso que esta fazendo isso?

– Não. – me aprecei em responder. – Eu já queria fazer isso. Só precisava de uma chance para falar com você, ter certeza que estávamos bem. Will ter me contado isso só foi um motivador para mim. Eu...

– Espera um pouco. – pedi ela fechando os olhos com força parecendo estar em um debate interno. – Will te contou que iria me pedir em casamento? – perguntou abrindo os olhos e me olhando seriamente.

– Foi uma das primeiras coisas que ele me disse ao chegar ontem. – respondi franzindo o cenho confuso com sua reação.

– Ah Will, porque você tem que ser assim? – lamentou Annabeth colocando às mãos sobre o rosto me deixando confuso. Ela respirou fundo limpando as novas lagrimas que saiam de seus olhos. – Eu... e-eu preciso ir embora. – Annabeth gaguejou tentando passar por mim.

– Não desistirei. – falei impedindo ela. – Eu não desistirei de nós dois. Não agora e nem nunca.

– Percy, eu preci...

– Eu te amo, Annabeth. – a interrompi segurando seu rosto entre minhas mãos. – Não quero que se case com outro cara. Quero que se case comigo. Eu prometo, juro, que serei o melhor marido para você e pai para Nina.

“Não case com Will. Eu sei que você me ama tanto quanto eu te amo. Se casar com ele não seria certo e eu iria atormentar vocês dois muito, muito mesmo.”

Agora nós dois acabamos ridos. Annabeth descansou a cabeça em meu peito apertando a minha cintura com suas mãos enquanto eu fazia carinho em seus cabelos.

– Porque eu deveria confiar em você? – perguntou Annabeth com a voz embargada. – Tudo isso é realmente verdade?

– Olhe nós meus olhos e diga se estou mentindo? – segurei seu rosto entre minhas mãos novamente a fazendo olhar em meus olhos. – Eu te amo muito, Annabeth Chase. Juro que farei o possível e o impossível para te fazer à mulher mais feliz do mundo e ser o melhor pai para Nina. Eu juro.

“Peço mil desculpas pela minha desconfiança no passado. Aprendi dolorosamente com isso e não importa quanto tempo leve, mas eu quero que confie em mim de novo. Me de a chance de entrar completamente em sua vida, Sabidinha. Aceita se casar comigo, Annabeth Chase?”

– Seu grande imbecil, idiota, burro. – disse Annabeth por entre os dentes batendo em mim com força antes de me puxar para um exigente beijo.

Minhas mãos foram para a sua cintura puxando seu corpo de encontro ao meu. Ela soltou ao gola da minha camisa e levou suas mãos para os meus cabelos arranhando de leve minha cabeça enquanto puxava meu rosto mais de encontro ao seu a profundando o nosso beijo.

Meu peito parecia que ia explodir pela força que meu coração acelerado batia contra ele tanta era a felicidade que eu estava sentindo agora.

O maldito ar foi infelizmente necessário e nós separamos com curtos selinhos. Um grande sorriso estava em meu rosto mesmo que Annabeth tenha começado a me bater de novo.

– Idiota. Imbecil. Cabeça dura. – gritou ela e em cada palavra ela me batia mais forte e isso estava começando a doer, mas mesmo assim o sorriso não saia do meu rosto.

Segurei os pulsos dela fazendo-a parar de me bater e puxei seu corpo de encontro ao meu.

– Isso esta doendo. – falei aproximando meu rosto do seu.

– O sorriso em seu rosto diz o contrario, Cabeça de alga. – dei de ombros e lhe dei um beijo que foi muito curto, pois ela se afastou um pouco de mim desvencilhando suas mãos das minhas. – Se não cumprir o que me prometeu vou garantir que seja torturado muito dolorosamente por muitos anos.

– Então é um sim realmente? – perguntei bobamente feliz e ela assentiu secando seu rosto que ainda tinha alguns rastros de lagrimas.

Tomei seus lábios com os meus mais uma vez e abracei sua cintura levantando ela do chão girando-nos em circulo. Annabeth envolveu seus braços em torno do meu pescoço.

– Ahhh. – o grito de Nina nos fez separarmos rapidamente. Coloquei Annabeth no chão e encaramos nossa filha que estava acompanhada da minha mãe e de Damon.

Minha mãe tinha um sorriso grande no rosto. Damon parecia estar confuso. Nina, bom, minha filha não estava com uma cara muito contente. Ela estava com os olhos semicerrados em nossa direção e parecia estar muito brava.

– Hã... – olhei para Annabeth sem saber como reagir com essa situação.

– Que feio isso que estão fazendo. – disse Nina balançando sua cabeça negativamente. – Pelo que sei mamãe estava com Will e não pode sair beijando outro cara. Seria... – Nina parecia fazer força para lembrar o que queria falar. – ... errado. Não era essa palavra, mas a palavra resolveu sumir da minha cabeça então vai essa.

– Olha, a gente pode explicar. – falei nervoso e olhei suplicante para Annabeth que estranhamente não parecia nervosa com essa situação.

– Não é a mim que têm que dar explicação. – disse Nina cruzando os bracinhos em frente ao peito. – Vocês tem que contar isso para o Will. Explicar a ele e não a mim, ouviram? E vocês estão muito encrencados por fazerem coisas erradas.

Estou levando uma bronca da minha filha de sete anos.

– Hã, alguém pode me explicar o que esta acontecendo aqui? – perguntou Damon timidamente olhando para todos os presentes na sala.

– Papai e mamãe vão ficar de castigo, separados um do outro, até conversarem com Will, não é vovó? – perguntou Nina olhando para minha mãe que assentiu ficando com o rosto serio.

– Verdade, minha netinha esta certa. – minha mãe olhou para mim e Annabeth piscando um olho pra gente. – Terão que deixar as coisas em pratos limpos.

– Claro, Sally. – disse Annabeth assentindo.

– Mas, hein... ? – era só eu que estava confuso com tudo isso.

– Papai? – me chamou Nina fazendo eu olhar para ela. – É verdade tudo que disse?

– Sim. – respondi rapidamente e uma coisa me ocorreu. – Desde quando estão aqui?

– Algo sobre ser o melhor pai. – disse Nina e pegou na minha mão. – Já que é verdade o senhor esta sete anos atrasados com presentes e para ser o melhor pai tem que compensar me dando os presentes.

– Nina. – disse Annabeth de forma reprovadora.

– Oque? – perguntou de forma inocente. – Você aceitou se casar com ele. Sua vez já foi agora é a minha. E para começar ele tem que me mostrar que quer ser o melhor pai me dando presentes.

Não conti a gargalhada e peguei minha filha no colo lhe enchendo de beijos.

– Eu te amo, pequenina. – falei dando um demorado beijo na bochecha de Nina.

– Também te amo, papai. – disse ela me dando um beijo na bochecha e me abraçando.

– Eu ainda estou confuso. – disse Damon emburrado sentando no chão e cruzando os braços em frente ao peito fazendo bico fazendo todos nós rirmos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom, espero que todos tenham gostado do capitulo. Reviews e recomendações me fariam muito feliz se quiserem me mandar é claro...
Semana que vem o ultimo capitulo que será o epilogo...
Muito obrigada a todos que leram esse capitulo. Bjs ^.^