Eu Sou Pai?.! escrita por MandyLove


Capítulo 1
Novidades Na Minha Vida


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal que esta lendo isso aqui ^-^
Olha eu aqui, mais uma vez nesse dia de hoje postando minha mais nova fic. Espero que gostem dela e eu tenho um recado para dar, então LEIAM AS NOTAS FINAIS...
Curtam o primeiro capitulo... Enjoy...



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POV Percy

– Mãe, quantas vezes que eu tenho que dizer que ainda não estou pronto para me casar, ou ter filhos? – perguntei já não aguentando mais ouvir ela falar sobre isso.

Estávamos no meu apartamento, na sala de jantar conversando com minha mãe, que desde que chegara não parava de falar que eu devia me casar e olha que ela tenta me casar já faz muito tempo, e meu melhor amigo Nico, este só ria o tempo todo do que minha mãe falava.

Eu? Bom, eu sou Perseu Jackson, mais gosto que me chamem de Percy, Perseu é tão, sei lá, antigo e eu não gosto disso. Sou Biólogo Marinho e tenho meu próprio laboratório de pesquisas submarinas.

– Percy, você já tem 35 anos, já está na hora de se casar e me dar netos fofos, lindos, inteligentes. – disse minha mãe, Sally Blofis, mais uma vez.

Pois é, sacaram aos sobrenomes diferentes entre eu e minha mãe. Meus pais se divorciaram quando eu tinha 11 anos e minha mãe se casou de novo com Paul Blofis. Meu pai se mudou para Grécia e desde então perdemos contato.

– E que não seja com aquelazinha lá não, pelo amor de Deus. Meu neto tem que ser bom e não um metido idiota. – continuou minha mãe e Nico caiu na gargalhada. Riu tanto que caiu no chão e continuou rindo.

Rachel é uma mulher com que eu estou saindo ultimamente. Minha mãe não gosta dela e a maioria dos meus amigos concordam com a minha mãe. Tudo bem , concordo em um certo ponto que Rachel é um pouco fútil e outras coisas, mas ela é bonita o que eu posso fazer?

– Concordo com a senhora. Imagina ter uma miniatura como ela andando por ai. – disse Nico se sentando de novo depois de se recuperar do seu ataque de risos. – Desculpa amigo, mas se você se casar com ela eu seria obrigado a não te ver nunca mais.

– Eu não vou me casar com ela e muito menos ter um filho com ela. – falei contrariado e bufei impaciente. Esses dois resolveram pegar no meu pé hoje, só pode.

Eu não queria me casar com ninguém. A única com quem eu queria ter esse tipo de compromisso e relacionamento sumiu da face da terra e tudo por minha culpa. Me arrependo amargamente do que eu fiz naquele dia.

Se eu tivesse sido paciente as coisas estariam muito diferentes agora. Eu nunca tive um relacionamento como aquele e eu nunca esqueci ela.

– Mais eu quero ter um neto. – disse minha mãe e dei graças a Deus pela campainha do meu apartamento ter tocado.

– Salvo pelo gongo. – murmurei e Nico riu. Esse emo só sabe rir.

Emo? Pois é, meu melhor amigo é obscuro e sinistro. Só gosta de vestir roupas pretas. Mais no fundo é um cara muito legal. Apesar de que às vezes ele me da medo.

– Senhor Jackson. – me chamou Maria, a minha empregada. Por isso não me preocupei em abrir a porta mesmo eu querendo muito sair de perto da minha mãe para parar de ouvir falar em filhos, netos, casamentos.

– Sim. – me virei na direção da voz dela e me deparei com Maria acompanhada por uma garotinha loira, de mais ou menos uns sete anos, de olhos verdes e um sorriso tímido no rosto olhando para todos nós. Ela me lembrava alguém, alguém muito importante pra mim.

– Ela estava na porta e disse que queria conversar com o senhor. – disse Maria e eu fiz sinal para que ela já poderia se retirar e foi isso que ela fez.

O que uma menina estaria fazendo aqui querendo falar comigo? Provavelmente vou ter que ligar para a policia. Uma menina dessa idade não poderia ficar andando sozinha por ai sem sua mãe ou responsável.

Espero que ela não tenha fugido de ninguém, isso com certeza me traria inúmeros problemas.

– Com licença. – disse Maria e se retirou para algum lugar.

– Ah mais que menina linda. – disse minha mãe e foi até a menina a abraçando. – Você me parece familiar, qual é o seu nome?

– Meu nome é Nina. – disse ela sorrindo para minha mãe.

– Oi Nina, prazer sou Sally. – disse minha mãe se derretendo pela menina. Rolei os olhos. Esse negocio de netos estava deixando minha mãe sensível a crianças.

– Eu sei quem a senhora é. Minha mamãe fala muito da senhora. – disse a menina rindo. Nico e eu trocamos olhares, não estávamos entendendo nada do que estava acontecendo.

– Então baixinha, eu sou Nico e esse sem fala é o Percy. – disse Nico indo para o lado da menina e apontou para mim quando falou meu nome.

– Caveirinha Junior. – disse a menina apontando para Nico sorrindo sapeca. Me segurei para não rir. Nico não gostava nem um pouco desse apelido que ele ganhou dela, mas como essa menina sabe do apelido dele? – Mamãe e a tia falaram que esse é o seu apelido. Conheço você também pelas fotos.

– Nossa você sabe de mais. – falei me levantando e ficando de frente para ela. – Então, sabe quem eu sou?

– Sei sim. – disse ela sorrindo. – Você é o meu papai.

Parei estático olhando para a menininha, ela só poderia estar de brincadeira com a minha cara. Minha mãe olhava chocada para a menina e começou a analisa-la melhor. Nico olhava de mim para ela repetidas vezes parecendo confuso.

– Nossa, isso que é pedido atendido na hora. – disse Nico olhando para minha mãe. – Parabéns senhora Blofis, ganhou sua netinha.

– Fica quieto seu emo. – falei e caminhei na direção de Nico e dei um peteleco na cabeça dele com força o fazendo resmungar de dor.

– Ei. – ele reclamou esfregando a cabeça a onde eu o havia acertado.

– Isso é feio. – disse a menina apontando pra mim com a cara seria. – Mamãe disse que não é educado bater nas pessoas sem que elas não tenham feito nada para você e mesmo que elas tenham feito não é com violência que as coisas se ajeitam.

Minha boca formou um perfeito “O” com o que ela disse. Nico fez joia com o dedo para ela sorrindo e minha mãe beijou a bochecha dela muito feliz.

– Que neta linda que eu ganhei. – disse minha mãe sorrindo e abraçando a menina de novo.

– Espera um pouco ai. – falei me recuperando. – Nada esta claro ainda. Porque diz que é a minha filha, nunca te vi antes e quem é a sua mãe?

Nessa hora todos nós nos voltamos para a pequena que sorriu timidamente e se encolhei um pouco. Quando ela abriu a boca para falar a campainha tocou de novo. Bufei e caminhei em direção à porta.

– Pode deixar que eu atendo a porta, Maria. – falei quando há vi saindo da sala de jogos. Deveria estar limpando o lugar. Ela assentiu e voltou para dentro da sala.

Abri a porta e dei de cara com uma pessoa que eu não via a mais de oito anos. Cabelos pretos repicados, olhos azuis elétricos, corpo atlético e bem definido, muito bonita. Na minha frente estava Thalia Grace a melhor amiga dela.

– Percy? – falou ela sem acreditar, em estado de choque.

– Thalia. – murmurei olhando atentamente para ela. Não era possível Thalia estar aqui. Quando ela desapareceu do mapa, Thalia tinha ido junto com ela para sei lá onde e desde então não nós falamos mais.

– Tia. – disse a menina passando por mim e abraçando as pernas de Thalia que se recuperou do choque de me ver e olhou para a menininha.

– Ah meu Deus, ela vai me matar. – disse Thalia nervosa e olhou reprovadora mente para a menina. – Nina o que pensa que estava fazendo quando correu daquele jeito?

– Desculpa. – disse ela olhando nos olhos da “tia” com carinha de cachorrinho abandonado.

– Não me olha desse jeito mocinha, sua mãe vai brigar com nós duas por isso. – disse Thalia e a menina se encolheu um pouco.

– Sou inocente. – disse ela com a mesma carinha e fez biquinho.

– Argh. – Thalia resmungou e olhou para o seu lado. – Muito obrigada a vocês, era essa pestinha mesma que eu estava procurando.

Ao lado de Thalia tinha três homens sérios de ternos usando óculos escuros que somente assentiram para ela e saíram andando pelo corredor.  O choque de ver Thalia foi tanto que eu nem tinha reparado nos brutamontes ao lado dela.

– Desculpa ter te incomodado Percy, mas precisamos ir. – disse Thalia já pegando a mão da menina e saindo pelo corredor.

– Não vai nem me dizer oi, Thalia? – Nico me empurrou para o lado e saiu do apartamento.

Thalia parou na hora e olhou para trás vendo Nico. Os dois tiveram um “rolo” no passado e só terminaram porque Thalia disse que ia junto com ela. Até hoje ele não esqueceu da Thalia, já teve diversos casos, mas segundo ele, ela é inesquecível e insuperável.

Sofro do mesmo mau que o dele com a ela.

– Nico. – falou Thalia em um sussurro. Nico deu um sorriso de canto feliz.

A menina se soltou de Thalia e correu para perto de mim. Não de mim na verdade, ela correu para perto da minha mãe que estava do meu lado e a pegou no colo.

– Nina. – disse Thalia despertando do transe que ficou e voltou para a porta do meu apartamento. – Menina, para com isso...

A voz de Thalia morreu assim que ela viu com quem a menina estava. Minha mãe sorriu simpática para Thalia enquanto ajeitava a menina em seu colo.

– Oi Thalia. – disse minha mãe se aproximando de Thalia e lhe estendendo a mão.

– Oi Sally. – falou Thalia envergonhada apertando a mão da minha mãe. – Me desculpa por tudo isso, já vamos embora. – falou pegando a menina do colo de minha mãe.

– Opa, espera um pouco ai. – falei empurrando Thalia para dentro e depois que Nico entrou fechei a porta. Tínhamos um assunto serio para tratar. Ninguém pode entrar na casa dos outros, dizer que é sua filha e sair como se não fosse nada.

– Não podemos, temos que ir. – disse Thalia nervosa tentando passar por mim, mas eu não deixei. – Estamos atrasadas, se não formos logo à mãe dela vai pirar e eu não quero isso.

– Nem eu quero. – disse a menina chacoalhando a cabeça negativamente. – Não quero que a mamãe pire. Não mesmo. Isso nunca é boa coisa.

– Tudo bem. Vocês podem ir, mas antes vai ter que me responder uma coisa. – disse minha mãe se postando ao meu lado. Acho que minha mãe queria saber o que estava acontecendo mais do que eu.

Thalia mordeu o lábio inferior nervosamente. Ela parecia estar em um embate interno muito forte enquanto olhava de minha mãe para mim repetidas vezes.

– Tudo bem, perguntem. – disse Thalia rendida vendo que não sairia daqui sem termos as nossas respostas e ela voltou a morder o lábio inferior nervosamente. Tinha quase certeza de que ela sabia sobre o que a gente queria perguntar.

– Porque essa menina...

– Nina. Meu nome é Nina. – disse a menina me interrompendo e eu rolei os olhos.

– Tudo bem, porque a Nina falou que ela é minha filha? – perguntei cruzando os braços sobre o peito encarando Thalia seriamente.

Thalia repreendeu a menina com o olhar e a menina se encolheu um pouco sorrindo inocentemente. Pelo canto do olho percebi que Nico não parava de olhar para Thalia, o que estava deixando a mesma muito incomodada, mas até do que a pergunta que eu fiz.

– Pode nos responder? – perguntou minha mãe calmamente tocando gentilmente o ombro de Thalia que suspirou.

– Não sou eu que teria que contar sobre isso, não é direito meu contar, ou da Nina ter contado a vocês. – disse Thalia colocando a menina no chão e segurando a mão dela.

– Isso quer dizer que ela realmente é minha filha? –perguntei incrédulo.

– Também não gostaria de ter um pai como você, não é atoa que mamãe não está com você. – disse a menina cruzando os braços e me olhando emburrada.

–Olha a conversa não chegou até você, mocinha. – falei também emburrado.

– Os dois estão iguaizinhos. – disse minha mãe sorrindo e eu bufei. A menina abriu um sorriso para minha mãe que sorriu mais ainda. – Minha netinha mesmo. Vem cá me dar um abraço.

– Vovó. – disse a menina ficando nas pontas dos pés esticando os braços para minha mãe que a abraçou com força sorrindo.

Eu não podia acreditar no que eu estava ouvindo. Eu realmente tinha, quero dizer, tenho uma filha? Isso é surreal de mais e minha mãe aceitou isso numa boa sem desconfiar de nada, mas tem que ter alguma coisa por trás disso tudo.

– Tudo bem lindinha, mas pode falar o nome da sua mãe? – minha mãe perguntou ajoelhada para ficar na altura da menina.

– Posso sim. – disse ela rindo. – Minha mamãe se chama...

Um toque de celular interrompeu a menina e eu bufei começando a ficar com raiva. O toque vinha do celular de Thalia que ficou muito nervosa quando viu quem era.

– Estamos encrencadas mocinha. – disse Thalia para a menina e passou o celular para ela. – Você se entende com sua mãe.

– Alo. – a menina atendeu timidamente o telefone. – Oi, mamãe...  Já vamos... Estamos na casa do papai... Tia Thalia disse para eu me entender com a senhora... To tia. – disse ela estendendo o telefone para Thalia que estava muito nervosa. – Tentei. – murmurou e Thalia pegou o celular da mão dela suspirando pesadamente.

– Me deem licença. – disse Thalia. Milha mãe lançou um olhar significante para Thalia que assentiu meio relutante, passou por mim e saiu do apartamento.

– Vamos nos sentar. – disse minha mãe colocando a menina sentada em um sofá e sentou ao lado dela. Nico e eu ficamos de pé mesmo. A porta da frente ficava na sala e Nico parecia atento para qualquer coisa.

– Quem era no telefone? – perguntou Nico olhando para a menina, mas ele olhava constantemente para a porta.

– Mamãe. – disse a menina olhando para Nico com o cenho franzido. – Você não ouviu quando a tia falou “Você se entende com a sua mãe”? – a menina imitou a voz de Thalia fazendo minha mãe e eu rirmos. – Ou quando eu disse “Oi, mamãe”?

– Hã... Não. – confessou Nico com cara de bobo.

– Ficou com cara de bobo apaixonado olhando para a tia que nem se quer estava prestando atenção na nossa conversa. – disse a menina falando devagar sorrindo. Nico ficou corado e eu segurei a vontade de rir mais ainda dele.

– Bem, não é bem assim. – disse Nico colocando as mãos no bolso mostrando que estava nervoso e olhava para o outro lado tentando esconder seu rosto vermelho.

– Como sabe como é a cara de bobo apaixonado? – perguntou minha mãe para a menina sorrindo de lado.

– Já vi muitos homens com essa cara sempre que olham para a minha mãe, ou para a tia Thalia. – disse a pequena dando de ombros. – Perguntei para a mamãe o porquê disso se eles nem se quer conheciam elas muito bem.

– E o que ela falou? – perguntou minha mãe curiosa.

– Mamãe disse que nem todos estão apaixonados mesmo por elas e sim as adili... adimilam... Argh. – disse a pequena batendo o pé no sofá frustrada por não conseguir falar a palavra corretamente.

– Admiram. – corrigiu minha mãe e a menina assentiu.

– Essa mesmo. Mas se você perguntar para eles do porque da cara de bobo e se por alguma acaso eles ficarem corados é porque eles gostam muito dela. – disse a pequena sorrindo e apontou para o Nico. – Como ele acabou de ficar.

Assim que a menina falou isso, Nico parecia que tinha se engasgado com a própria saliva e começou a tossir descontroladamente. Fui até o lado dele e bati de leve nas suas costas.

– Epa, calma ai. – falei sorrindo e Nico fez um gesto com a mão para eu me afastar.

– Não precisa ficar assim. Mamãe me contou que você e a tia namoraram a um tempão atrás. Tipo assim, antes de eu nascer. – disse a menina fazendo um movimento circular anti-horário com as duas mãozinhas.

Alguém bateu na porta e Nico que estava mais perto abriu. Thalia entrou sem olhar direito e acabou trombando com Nico que, por reflexo, segurou ela pelos ombros dando estabilidade a ela para não cair no cão.

Vi o rosto de Thalia ficar vermelho e eu te digo uma coisa é muito engraçado ver o rosto de um adulto de mais de trinta anos ficar corado quando esta perto de uma pessoa que gosta, porque pelo que eu estou vendo nem um dos dois esqueceram um do outro.

– Desculpa. – disse Thalia se desvencilhando dos braços de Nico, que pareceu frustrado, e adentrou no apartamento.

– Porque bateu na porta? – perguntei muito curioso. Thalia nunca foi um exemplo de pessoa. Sempre entrava sem pedir permissão para ninguém, nem quando entrava na casa de uma pessoa desconhecida.

– Não é isso que as pessoas devem fazer antes de entrar na casa de alguém? – perguntou ela arqueando uma sobrancelha.

– Oito anos realmente podem mudar uma pessoa. – falei debochando. – Mas mudar Thalia Grace? Isso sim é surpresa.

– Ah cala boca, Percy. – disse Thalia e ela olhou para Nina com um sorriso bem “macabro”, por assim dizer, que fez a menina se encolher no sofá. – Sua mãe esta vindo ai.

– Ela esta muito brava? – perguntou a menina mordendo o lábio inferior igualzinho ela fazia.

– Ficou mais ainda quando eu pedi para ela vir aqui. – disse Thalia e a menina resmungou alguma coisa que eu não ouvi.

– Obrigada. – disse minha mãe sorrindo para Thalia.

– Tudo bem. – disse Thalia dando de ombros. – Ela estava perto daqui e depois do que eu contei a ela e que você também estava aqui, ela achou que deveria explicar as coisas.

– Que maravilha. Teremos respostas concretas. – falei e me dei conta de quem nem sabia o nome dela. – Qual é o nome dela? – perguntei e Thalia sorriu sinistramente para mim.

– Vai saber quando ela chegar aqui e vou dizer mais uma coisa Percy. Ela vai explicar para a sua mãe, não para você. – disse ela dando ênfase na minha mãe.

– Por quê? – perguntei sem entender.

– Você vai entender assim que ela chegar. – disse Thalia e se virou para a minha mãe. – Espero que não tenha nem um compromisso porque a explicação é bem longa.

– Não tudo bem. Não tinha nada planejado para fazer hoje mesmo.  – disse minha mãe sorrindo. – Porque não se senta aqui e conversamos?

Minha mãe, Thalia e a menina ficaram conversando na sala enquanto Nico e eu ficamos feito bobos parados de pé. Eu já estava pensando em me sentar, ninguém merece ficar de pé quando se tem um sofá bem perto para se sentar, quando a campainha tocou de novo.

– Deixa comigo. – gritei antes que Maria aparecesse.

Fui até a porta. Sentia que todos estavam olhando para mim e respirei fundo antes de abrir a porta. Meu coração falhou uma batida quando vi quem estava na minha frente. Eu não conseguia respirar, meus pulmões não obedeciam.

Ela não havia mudado muito nos últimos oito anos. Seus cabelos loiros encaracolados soltos como eu sempre gostei. Sua pele, agora, levemente bronzeada. Seus olhos incrivelmente cinzas que sempre me fazem perder a noção quando olho para eles.

Ela estava mais linda ainda.

– Oi. – disse ela sorrindo timidamente e ouvir a sua voz me fez voltar para a realidade.

– Annabeth. – sussurrei sentindo um misto de emoções se apoderar de mim.


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Notas finais do capítulo

Bom, espero que tenham gostado do primeiro capitulo...
Sobre o recado é que eu vou postar um capitulo por mês, claro que se ninguém gostar da fic acabo com ela no próximo capitulo. Explicando o porque vou postar só um capitulo por mês é que não dá para atualizar SEIS fics semanalmente e muito menos diariamente. Espero que entendam.
Muito obrigada a todos que leram o primeiro capitulo da fic... Bjs ^.^