O Sol Adormecido E A Lua Crescente escrita por Angel Salvatore


Capítulo 6
Forks


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo.



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Eu acordei meio inquieta por causa do sonho. Aquele lobo cor de areia tinha alguma coisa e eu iria ter que descobrir o que era. Mas primeiro, estava determinada a achar Carlisle e os Cullen.

Agora eu iria direção a noroeste, para Forks, para encontrar Carlisle e sua família. Resolvi que, agora que eu já estava perto, podia correr como vampira mesmo. Coloquei minha mochila nas costas e comecei a correr em direção a Washington. Eu estava correndo quando meu celular tocou. Era a pessoa que eu menos desejava que me ligasse.

Jonathan.

“Fala, pulguento.”, eu parei de correr e me encostei em uma árvore. “Já está sentindo a minha falta, cachorrinho?”

“Olha só, sua mestiça, sugadora de sangue.”, pelo modo que ele se dirigiu a mim, deduzi que meus pais não estavam em casa. “Você já parou com essa palhaçada de VOU PROCURAR CARLISLE e vai voltar para casa?”

Nessa hora minha vontade foi de voltar e bater nele, mas eu não podia perder tempo.

“Não.”, respondi friamente e Jonathan odiava ser contrariado.

“Então eu acho bom você voltar logo. Seu passeio já não foi bom na última vez? Ou você quer mesmo que todos nós sejamos destruídos?”

Nesse momento não consegui conter as palavras e fiquei feliz por não ter feito isso.

“Escuta aqui, seu Filho da Lua mal agradecido”, eu comecei mostrando a minha raiva. “Se você não se lembra, essa sugadora de sangue aqui que salvou a sua maldita vida. Na verdade, me arrependo muito de eu mesma não ter te matado quando tive a chance.”, dei um riso malvado e senti que ele havia se assustado.

“Você é igual a eles”

Meu sangue esquentou e eu me segurei para não me transformar em loba, mas sem querer derrubei a árvore onde estava. Tudo por causa da raiva.

“Já que sou tão igual a eles, por que você ainda está vivo?”, depois que perguntei, desliguei o telefone.

Eu tinha certeza que ele não tentaria mais me ligar por um longo tempo. Comecei a correr até que vi a placa escrita:

BEM VINDO Á WASHINGTON

Graças a Deus, eu havia chegado a Washington. Agora só faltava achar a casa dos Cullen. Parei novamente para me concentrar no poder de Demetri para achar Carlisle.

Olimpic.

A casa ficava a uns cinco quilômetros de onde eu estava. Seria rápido chegar lá. Mas eu não podia correr. Tinham dois motivos.

Primeiro, a rua estava cheia de humanos, mas eu conseguia suportar o cheiro de humanos. Segundo, tinha alguma coisa errada. Muito errada.

Eu sentia que meu caminho não era esse, mas ao mesmo tempo sabia que era o certo a fazer. Então, ignorei as minhas sensações bobas e fui andando até Olimpic. Andar era entediante. Como os humanos conseguiam fazer aquilo com tanta calma?

Eu estava sentindo o cheiro de Carlisle se aproximando conforme eu ia andando em direção a sua casa. Foi quando eu vi, melhor, ouvi uma cachoeira e corri em direção a ela. Já não havia nenhum humano perto e então corri o mais rápido que pude para chegar a casa de Carlisle.

A primeira coisa que eu vi foi a cachoeira, fiquei alguns segundos ouvindo-a e sentindo a calma dentro de mim. Me virei e dei de cara com a linda casa branca. Linda e enorme, casa branca. Subi as escadas estranhando que ninguém havia ido me receber. Bati na porta, mas ninguém abriu. A porta estava trancada.

Eu farejei a casa por fora e era o cheiro de Carlisle junto com outros cheiros. Deveria ser dos outros Cullen. Pelo cheiro havia oito vampiros, um lobisomem e uma mestiça. Eu já estava familiarizada com cada cheiro. De repente me ocorreu uma coisa.

Se Carlisle e sua família não estavam ali, onde estavam?

Pelo cheiro quase apagado, eles devem ter saído a uma semana ou mais. Mas vi que eles não estavam indo diretamente para a estrada e bem perto da cachoeira havia outro cheiro.

Outro lobisomem.

Me senti tentada a seguir o novo rastro. Foi como se eu já tivesse sentindo aquele cheiro antes. Mas nunca havia me aproximado de nenhum lobisomem a não ser os meus irmãos e meu pai. E com certeza absoluta, eu sabia que o cheiro não era de nenhum deles.

Mas eu resolvi seguir o cheiro.

Algo dentro de mim disse que essa era a coisa certa a fazer e também disse que eu deveria me transformar em loba. Então eu tirei novamente a roupa e me transformei em loba.

Destinada a seguir o misterioso cheiro.


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Notas finais do capítulo

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