O Sol Adormecido E A Lua Crescente escrita por Angel Salvatore


Capítulo 4
Caçada


Notas iniciais do capítulo

novo capítulo.



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Eu achei uma cachoeira que era deserta e resolvi ficar por lá mesmo. Mas antes de voltar a forma normal, me despedi de Junior e pude sentir novamente a dor que ele sentia.

Junior, eu...

Não se preocupe, Judyth, eu vou ficar bem

Eu não acreditei, claro! Ele era meu irmão gêmeo, não podíamos mentir um para o outro. Era tolice e perda de tempo. Eu sentia pelos pensamentos que Junior estava triste. Toda vez que ele mentia, ele me chamava de Judyth, envés de Léthy.

Judyth, a mamãe está te mandando um oi e está pedindo para você se cuidar. Seu pensamento ainda estava triste, mas então ele me mostrou uma imagem dele sorrindo junto com nossa mãe e meu irmão, Luíz.

Beijo para todos, amanhã eu voltarei, não fiquei triste. Tchau.

Eu voltei a forma normal e abri minha mochila para pegar algumas roupas. Coloquei tudo em um canto e fui em direção a cachoeira para me banhar. Fiquei um bom tempo admirando a paisagem na minha frente e , ao mesmo tempo, farejando um tipo bom de animal.

Eu nunca gostei de caçar humanos. Era cruel. Eu aprendi, desde pequena com a minha mãe, a apenas caçar animais e não humanos.

Meu primeiros dez anos foram difíceis, mas acabei me acostumando com a caça de animais. O meu favorito era a raposa. Ela era rápida e inteligente.

E o desafio era bom.

Depois de dez segundos farejando, senti o cheiro que queria. Raposas. Tinham cinco delas a vinte metros de onde eu estava.

Seria rápido e fácil.

Saí da água e coloquei uma regata branca, uma calça de moletom preta e fiquei descalça. Escovei o meu cabelo rapidamente e o prendi em um rabo de cavalo.

Senti o cheiro novamente e comecei a correr. Em menos de cinco segundos, eu estava em cima de uma árvore mirando na maior e mais esperta raposa. No momento seguinte, eu já estava frente a frente com ela. todas as outras tinham fugido. Eu havia escolhido bem. A mais corajosa. A maior.

A líder.

Nós ficamos nos encarando e ela começou a se mexer para a direita e eu me mexi junto com ela. Ficamos fazendo círculos e nos encarando. Eu gostava desse jogo. Era bom. Mas na hora que eu entediava.

Em poucos segundos eu pulei para cima da raposa, quebrei seu pescoço e bebi seu sangue. Não estava satisfeita, claro. Nunca iria ficar sem o sangue humano, mas preferia assim.

Cacei mais duas raposas e voltei para perto da cachoeira. Estava exausta e teria que dormir. Me encostei em um árvore, olhei para a lua e adormeci com a voz da minha mãe ecoando em minha mente.

Tenha juízo com seu imprinting

O que isso significava para mim? Era óbvio que eu já sabia sobre imprinting. Meu pai teve com a minha mãe, por isso, mesmo eles brigando, eles ainda se amavam.

Ai meu Deus.

Será que minha mãe teve algum pressentimento sobre mim? Minha mãe sempre foi bastante intuitiva com relação aos sentimentos.

Ela sentia quando estávamos triste, felizes, bravos ou chateados. Esse era o dom dela. Igual ao de Marcus, mas ele vê relações. E minha mãe sentia cada sentimento que temos no momento. Além disso, minha mãe era uma mestiça muito esperta.

Mas eu nunca acreditei nesse negócio de imprinting. Poderia até acontecer com meus irmãos, mas não comigo. Eu sou mestiça. Vampira e lobisomem ao mesmo tempo e nada, nem ninguém poderia mudar isso.

Nem um imprinting idiota.

Fui sentindo minhas pálpebras pesando e quando dei conta, estava dormindo.


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Notas finais do capítulo

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