O Sol Adormecido E A Lua Crescente escrita por Angel Salvatore
Notas iniciais do capítulo
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Leah concordou em ir conosco sem hesitar. Ela queria muito conhecer a minha família (até demais). Eu fui a casa de Carlisle logo depois de falar com Leah ( e depois de conseguir me soltar de Seth)
Fui correndo o mais rápido possível.
Quando pisei na primeiro degrau da escada, a porta se abriu e Carlisle me atendeu.
Edward.
Só podia ser esse leitor de mentes.
Esse dom de ler mentes até que era útil ás vezes, mas irritante nas outras.
Eu subi a escada rapidamente e cumprimentei Carlisle. Ele sorriu e disse para eu entrar.
A casa por dentro era tão surpreendente quanto por fora, ou até mais. Era clara, aberta e arejada. Esbanjava amor, simplicidade, então deduzi que Esme havia decorado.
Nessie e Alice apostaram corrida para me darem um abraço. Alice ganhou e me deu um forte abraço, mas sempre com cuidado para não termos contato direto.
Nessie me abraçou e me perguntou onde estava Seth. Eu respondi que Sam e Quil estavam com ele patrulhando. Nessie apenas assentiu e depois os outros vieram me cumprimentar.
Depois de todos os cumprimentos, eu me sentei no sofá, em frente a uma televisão e comecei a falar com Carlisle. Nessie se sentou ao meu lado direito e Alice ao lado esquerdo. Os outros ficaram de pé.
“Carlisle, eu vou visitar minha família amanhã, com Seth e Leah. Devo voltar depois de uns dois dias. Tudo bem para você?”, eu perguntei.
“Claro, Lethycia. E mande lembranças minhas a família Alvins e os diga que criaram uma boa vampira ou boa lobisomem ou boa mestiça. Como você quiser.”, Carlisle disse sorrindo.
Eu ri e acenei.
Já estava me levantando para ir embora , quando Esme me parou com um olhar que fez lembrar a minha mãe. De novo.
“Você não quer ver o seu quarto, Léthy?”
A pergunta de Esme me surpreendeu, mas eu não tive como negar ao olhar de POR FAVOR que ela me dava.
Subimos todos par ao quarto e paramos em frente a uma porta verde-musgo. Esme não hesitou em abrí-la. Quando a porta foi aberta, eu pensei que estava sonhando.
Era o paraíso.
Tinha uma estante cheia de livros encostada na parede (como eles sabiam que eu gostava de ler?), um carpete da mesma cor que a porta (como eles sabiam que eu gostava de verde?), as pinturas nas paredes eram galhos e folhas, com uma floresta, as paredes eram de um verde mas claro que o chão (como eles sabiam que eu gostava de floresta?), no fundo do quarto havia uma cama de casal e a parede do fundo era uma porta de vidro. Essa porta, certamente, levava a cachoeira (como eles sabiam que eu gostava de liberdade?)
Três resposta vieram a minha mente naquele momento:
Edward, Nessie e Carlisle.
Mas preferi esquecer essas perguntas bobas e admirar o meu quarto.
Meu quarto, por enquanto.
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