O Sol Adormecido E A Lua Crescente escrita por Angel Salvatore


Capítulo 12
A Ligação


Notas iniciais do capítulo

Novo capítulo! Fiquei triste no capítulo anterior porque ninguém comentou. Comentem, se não irei morrer ou tirar a história do Nyah!



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Carlisle havia me convidado para me instalar na casa dele, mas teria que fazer uma reforma rápida de alguns dias no antigo quarto de Edward.

Eu aceitei, claro!

Carlisle me explicou que Edward e Bella estavam morando em uma casa no campo. Nessie também morou com seus pais, mas resolveu voltar para casa de Carlisle depois de crescida. (Eu nem queria saber o porque.”

Nessie e eu éramos muito parecidas e diferentes em muitos aspectos. Por exemplo, ela era tão branca quanto eu. Nós duas éramos quente como fogo. Corávamos a toa. Nossos olhos nunca trocavam de cor.

Mas, a cor de nossos olhos era diferente. O meu era mais claro do que o dela. Os cabelos de Nessie eram bronze como o de Edward e também eram grandes e cacheados. Enquanto o meu era liso, curto até o ombro e castanho-avermelhado (com mexas loiras.)

Mas a nossa principal diferença, era a idade. Ela tinha 10 anos e aparentava 17 e eu tinha 163 e parecia ter apenas 16.

Eu fiquei muita amiga dos Cullen, mas principalmente de Nessie. Eu contei tudo ( o que eu podia) para ela. Como havia conhecido Carlisle, os Volturi, o incidente com meus irmãos Filho da Lua idiotas e Caius, minha saída dos Volturi 15 anos atrás e meu contro com Seth.

Era tão fácil de conversar com Nessie. Parecia que eu estava falando com Junior. E me sentia como irmã dela (mesmo não sabendo quem era mais velha)

Eu adorava caçar com Nessie e Seth, mas fiquei triste por saber que não tinha muitas raposas em Washington. Eu tentei caçar pumas e leões da montanha. Até ursos, mas raramente caçava cervos. Era chato.

Seth e eu estávamos conversando sobre o porque de eu odiar tanto os meus irmãos Filhos da Lua idiotas. Sentados no sofá da casa dos Clearwater.

Os Cullen estavam caçando e os lobisomens (homens) estavam na casa dos imprinting. Leah tinha ido há casa de Billy Black contar as novidades. E essas novidades me incluíam. Quando encerramos o assunto, eu e Seth ficamos em silêncio nos olhando. Eu sabia que ele iria me beijar. Eu corei antes de Seth me tocar.

“Eu adoro quando você fica vermelha igual a um pimentão com vergonha. Você fica tão linda envergonhada.”

Eu sorri depois que ele me disse isso. Seth conseguia ser amoroso e brincalhão ao mesmo tempo. E eu amava isso.

Seth me beijou e eu fiquei pensando em como seria difícil de o meu dom funcionasse com ele. Sem poder tocá-lo. Sem poder beijá-lo.

Seria insuportável.

Ele sempre me abraçava com tanto carinho e eu sempre amava isso. Seth já estava com as mãos nas minhas costas e eu já estava com as mãos na nuca e no cabelo dele. Quando Seth fechou o espaço entre nós dois, eu senti o quanto entusiasmado ele ficou.

Eu estava debruçada sobre ele no sofá e senti quando ele se deitou no sofá. Eu fiquei sentada em cima de Seth, o beijando. Seth não soltava as minhas costas e eu não o soltava também.

Desde quando eu sou tão pervertida?

Eu sempre me fazia essa pergunta quando estava em momentos assim com Seth. Eu nunca fui assim com o ...

Afastei rapidamente esse pensamento obscuro e que foi omitida sobre o meu passado. Eu não me contive e mordi o lábio inferior de Seth. Ele gemeu de prazer e eu também. Senti que Seth estava querendo virar e também queria ajudar, mas quando viramos...

Senti o impacto quando caímos no chão, lado a lado e começamos a rir.

“O casal mais estranho e distraído do mundo.”, eu murmurei.

“Quem mandou você ter um imprinting comigo?”, Seth disse sorrindo. “Você se machucou?”

“Claro que não. Eu sou mestiça, lembra? Eu não me machuco com uma queda do sofá com o namorado distraído”, eu sorri. “E você?”

Seth e eu já estávamos juntos a uma semana e nos considerávamos namorados.

Imprinting. Doce imprinting.

“Que bom que você não se machucou, pois eu acho que meu lábio está sangrando. Nós caímos bem na hora que você me mordeu.”

Eu me senti eletrocutada.

Havia machucado o Seth. Era muito irresponsável. Não iria mordê-lo por um bom tempo, assim não machucaria ele.

“Está pensando em quê?', ele perguntou me tirando dos pensamentos.

“Em como caímos feio.”

Nós rimos.

Seth se inclinou de novo em cima de mim e me beijou. Eu tive que me conter para não mordê-lo novamente. Ele estava sobre mim e suas mãos em minha cintura.

“Me morde de novo.”, ele murmurou.

Eu resisti ao impulso e sussurrei um não contra os seus lábios. Seth viu que eu não iria fazer mesmo e me mordeu. Seth fez exatamente o que eu fazia com ele, mas era melhor. Eu tentei conter um gemido, mas foi em vão.

Eu senti Seth rindo sobre os meus lábios como se ele tivesse vencido. E ele tinha mesmo. Eu o mordi e senti o gosto de sangue. Era bom, mas não vinha a frenesi, o que era ótimo. Senti algo vibrando no meu bolso. Meu celular, óbvio. Tinha que aprender a deixá-lo desligado nesses momentos.

“Eu tenho que atender o celular, Seth.”

“Não tem, não. Agora você está ocupada.”

“Mas, e se for Carlisle ou minha mãe?”

Depois de muita insistência, Seth finalmente saiu de cima de mim. Ele se levantou e foi se sentar no sofá. Seth me ajudou a levantar e eu me sentei ao lado dele no sofá, botando minha mão na bochecha dele acariciando, como um pedido de desculpas.

Como eu havia pensado, era minha mãe.

“Lethycia, chegaram umas cartas para você.”

“De quem, mãe?”

“Não sei. São anônimas.”, ela respondeu, preocupada. “Você quer que eu queime, peça para um dos seus irmãos entregar, ou você vem buscar?”

Eu pensei bem.

Se ela queimasse eu não saberia de quem eram. Se ela mandasse um dos meus irmãos para me entregar, certamente chegaram abertas. Então o único jeito era eu ir lá buscar. Teria que falar com Carlisle sobre a minha visita aos meus pais.

Levaria Seth comigo, para que minha mãe o conhecesse. E tinha alguma coisa dentro de mim falando que eu deveria levar Leah. Eu não sabia o por quê, mas devia.

“Eu vou buscá-las , mãe. Vou sair daqui amanhã bem cedo e devo levar Seth e sua irmã, Leah.”

“Tudo bem.”, eu podia sentir sorriso em sua voz. “Vou estar esperando.”

“Eu também, mãe. Tchau.”

“Tchau, minha filha.”, e desligou.

Seth não me perguntou nada. E não reclamou sobre ir a Alma, Nebraska comigo e Leah. Ele apenas se inclinou e pegou o celular da minha mão, colocando na mesinha atrás dele. Depois me beijou.

Seth parecia nunca estar saciado. Depois de um momento, alguém pigarreou na porta. Eu e Seth nos afastamos e olhamos para porta.

Era Leah.

Parecia coisa do destino.


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Notas finais do capítulo

Comentem ! *-*



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