Três Loucas E Um Acampamento escrita por BadDream


Capítulo 23
Sou um terrível desastre... ME AJUDEM!


Notas iniciais do capítulo

Oi. Tudo bem? Legal.
SENHORAS E SENHORES A FIC COMPLETARÁ 2 ANOS DE EXISTÊNCIA DIA 28 (Aplausos), e como eu não sei se vou conseguir fazer um cap. premium para ela, eu decidi postar esse (Segunda opção), mas se eu conseguir... BELEZA, melhor para vocês! Agora vão ler cambada!



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Leiam as notas

[...]

– Essa menina desmaia demais, hein? – Ouvi uma voz feminina falar.

– Ela tem passado por muitas coisas em poucos dias, você não entenderia Dannyh... – Ouvi a voz de Nico falar em um tom irritado. Dannyh? Eu já ouvi esse nome...

– Por mim ela é uma menina mimada, adora ser o centro das atenções. Sabe “Niquinho”, você é tão determinado, divertido, bonito e legal... Porque não arranja alguém do seu nível? – A tal Dannyh falava com a voz melosa e com certa malicia. Ok, ela tava cantando o MEU namorado? Tentei abrir os olhos, gritar, ou até mesmo mover qualquer parte do meu corpo... E nada!

– Quer saber Danielle? Eu já escolhi alguém do meu nível. – Pude ouvir a aceleração dela aumentar. Mas que merda ‘ta acontecendo? – Sim, isso mesmo! Escolhi a Ana, e sei muito bem dos defeitos dela, foi por isso que a escolhi! – Senti algo apertar minha mão, e podia jurar, que se pudesse, estaria chorando. Chupa lacraia!

Tentei mais uma vez abrir os olhos, e consegui. Fui piscando aos poucos, um pouco desnorteada e com muita dor de cabeça.

– Nico... – Minha voz saiu rouca e nada feminina.

– Ana. – Ele estava olhando para a porta, provavelmente vendo a (Vaca) Danielle sair, então tomou um susto quando me ouviu.

– Oi. – Falei ao ver os olhos preocupados.

– Oi. – Nico fazia um carinho gostoso. – Tudo bem?

– Eu não sei... – Falei o fazendo rir. – O que aconteceu? – Ele voltou a ficar sério.

– Você desmaiou e bateu a cabeça com muita força na quina da mesa. – Arregalei os olhos, e rapidamente coloquei a mão na testa, havia um curativo ali. – O Harry te salvou, ele é um ótimo médico. – Disse com relutância e depois sorriu.

Ok, eu bati a cabeça e o Nico que esta falando bobagens? Eu acho que estou alucinando.

– Olha quem resolveu acordar! – Virei a tempo de ver Harry com seu sorriso presunçoso. Ele se aproximou da maca, logo percebi que estava na enfermaria, e se sentou do lado contrário.

– Harry. – Falei sem pensar.

– Tudo bem? – Sua expressão se tornou séria, até arriscaria dizer preocupada.

Abri e fechei a boca várias vezes, sem saber o que dizer, ainda mais quando o belo par de olhos azuis me olhava cuidadosamente.

– Então... Eu vou buscar néctar. – Harry levantou, parecia atordoado.

Meu olhar o acompanhou até a saída.

– Harry. – O chamei e ele rapidamente olhou. – Obrigado. – Sorri, ele retribuiu e logo em seguida, saiu.

Voltei a olhar para o Nico que estava sentado no banco do lado da minha maca. Ele me encarava de uma maneira engraçada.

– O que foi? – Perguntei sorrindo.

– É estranho ver você agradecer, ainda mais para o Harry... Vocês ficaram mais de 5 minutos juntos e não brigaram. Isso é uma evolução! – Ele respondeu fascinado.

– Até parece que Harry e eu somos como o Tio Sam e Hitler! Qual é! Não brigamos tanto assim! – Reclamei.

– Eu diria que vocês são bem pior que eles, são capazes de acabar com o mundo. – Ele falou rindo, e eu fechei ainda mais a cara. – Desmancha essa tromba ai, vai. – Nico me beijou, eu tinha me esquecido de como isso era bom. – Você tem visitas.

Mal terminou de falar e Quíron, meu avô e as meninas entraram.

– Meu São José da rosquinha, menina se tem a sorte de um cavalo, nunca vi! – Renata vinha saltitando e praticamente se jogou em cima de mim.

– Meu São José da rosquinha? – Nico perguntou.

– Socorro tem uma baleia em cima de mim! – Gritei, mas ninguém ligou. Isso me deixe morrer aqui.

– Pera que eu vou ajudar! – Milly gritou, e a ultima coisa que eu vi foi à maca caindo com tudo no chão.

– Meus Deuses! – Quíron exclamou, e tirou às meninas de cima de mim, se não eu provavelmente estaria esmagada. – Vocês querem mesmo matar ela!

– Que isso pocotó, era só uma brincadeirinha... – Renata sussurrou um pouco envergonhada, enquanto Nico me ajudava a sair da cama quebrada.

– Brincadeirinha? Uma brincadeirinha de Poseidon inundou Atlanta! – Sr D. brigou. – Poderiam ter esmagado ela!

– Ele ta chamando a gente de gorda? – Milly questionou brava.

– Eu acho que sim. – A ruiva respondeu com receio.

– Hey, parem de discutir e me digam o que estão fazendo aqui? – Falei já cansada de tudo aquilo.

– Hã depois que a moçoila desmaiou, nós começamos a discutir sobre a profecia... – A ruiva começou.

– Repassamos cada frase... – Milly continuou.

– E Então? – Elas já estavam me dando nos nervos com essa lerdeza toda.

– A conclusão é a seguinte. – Foi à vez de Quíron. – “A discórdia ao norte deverá ir” acho que ficou bem claro que vocês são as descendentes das filhas da discórdia. – Deu uma pequena pausa, para ver se alguém perguntava algo, mas ninguém se atreveu, então ele continuou. – “Junto com mais cinco prosseguir” terão de escolher cinco semideuses para irem com vocês... “O caos e o ódio, nessa jornada reinarão” as Discordians adoravam espalhar o ódio e o caos, não me surpreende que as descendentes delas façam o mesmo. – Tirou com a nossa cara, fazendo Renata mostrar a língua para ele. – “Com o amor lutarão” essa frase já fica mais confusa, não sabemos se é com o amor, o sentimento...

– Ou se é com Afrodite, mas... Não acho que ela sujaria a mão com meros semideuses. – Dionísio completou.

– Voltando. – Nico assumiu o lugar do pocotó, que não ficou muito feliz. – “Mas para o passado reencontrar” achamos que isso tem haver com as antepassadas de vocês, e a frase em seguida confirma ainda mais essa hipótese “Três terão que reviver”.

– E os últimos versos têm tudo haver com a situação que a senhorita se encontra “E um dos dois terá que libertar, ou os dois irá perder”. Nico e Harry! – Milly desdenhou, mas Nico não gostou daquilo.

– Não acho que seja isso. – Falei, eu estava apoiada em no filho de Hades desde quando a maca quebrou, sua mão em minha cintura me segurou com mais força, quando Milly falou.

Olhei nos olhos dele, como se assegurasse que ficaria tudo bem, que não tinha com o que se preocupar, mas nem eu mesma acreditava, afinal tínhamos uma missão pela frente.

– Acho melhor nós sairmos daqui, antes que eles comecem a se comer na nossa frente! – Renata brincou, e saiu empurrando todo mundo em direção a porta, menos eu e Nico.

– Mas o que ta acontecendo aqui! – Antes que eles pudessem sair, Harry entra disparado pela porta. – Me disseram que ouviram um estrondo vindo daqui e gritos! – Falou olhando para cada um de nos, até que viu a maca destroçada no chão. Olhou para mim e depois seguiu meu olhar, que estava sobre as meninas. Essas perceberam e puseram-se a correr.

– É melhor voltarmos... – Quíron disse,

– Que tal jogarmos uma partida de Pinochle? – Sr. D perguntou enquanto saiam, Pinochle provavelmente é o jogo de cartas que eles tanto jogam.

– Sabe que já ta no papo, não é velho amigo... – Desdenhou Quíron, e depois disso não ouvi mais nada além de múrmuros.

– Deuses, eu pensei que você havia se machucado de novo! – Harry falou me tirando a atenção dos dois velhos. Olhei para o loiro que tinha a mesma expressão preocupada de antes, céus o que estava acontecendo ali?

– Calma, foram apenas às meninas demonstrando o seu amor por mim. – Brinquei enquanto ele me indicava para deitar na maca do lado.

– Entendo, mas precisava mesmo destruir a enfermaria? Vocês são um bando de animais! – Brincou, ele e Nico riram, e eu por pura birra fechei a cara.

Harry fez tudo o que um médico comum faria, colocou um palito na minha língua para ver minha garganta, olhou meus olhos com a lanterninha, perguntou quantos dedos tinha em sua mão, escutou os meus batimentos... Nessa parte ele zuou de mim por estar com o coração acelerado:

– Os batimentos estão acelerados... – Murmurou, o Nico tinha ido para o chalé, afinal ele tinha passado o dia inteiro comigo, merecia descansar. – Por acaso isso tem haver com a gente estar sozinhos? Ou com a nossa... Proximidade? – Sussurrou no meu ouvido. Merda.

Encaramos-nos, e ele tinha razão, estávamos bem perto.

– Pensei que entre médico e paciente a única relação... – Cheguei perto do ouvido dele. – era a profissional. – E para total deleite de minha parte, ele se arrepiou.

– Entre médico e paciente sim... Mas entre você e eu... – Harry sussurrou, passando a mão lentamente sobre o meu braço.

[...]


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Notas finais do capítulo

E então? Legal. Mandem reviews. Obrigado.



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