Três Loucas E Um Acampamento escrita por BadDream
Notas iniciais do capítulo
Oiii e tchau u-u (VÃO LER LOGO SUAS APRESSADAS!)
(PV. Ana)
– Hoje tiraram o dia para falarem juntas? – Perguntou Jake.
– Não, isso se chama ironia do destino, amore. – Falei para Jake. – E que bendita história é essa de caça a bandeira? Por acaso, vocês ficaram chateados com a proibição de caça aos animais e decidiram caçar um pedaço de pano, pra compensar? – Ironizei.
– Nossa que engraçado, to rolando de rir ta vendo? – Harry disse friamente.
Dei o meu melhor sorriso e mostrei o dedo do meio pra ele.
– Que fedo Harry! Acho melhor você fechar essa sua boca, antes que empestei o lugar todo! – Falei sarcasticamente.
Harry se levantou.
– Três coisas que ninguém nunca pediu garota: Pra nascer, pra sofrer e a sua opinião! – Harry contra-atacou com raiva.
Eu me levantei e fiquei na frente dele.
– Aé? Olha aqui projeto de solzinho da Hi Happy, acho que o mundo inteiro agradeceria se você calasse a boca! – Falei com raiva, colocando o meu dedo no peito dele.
– Me dê dinheiro, não a sua opinião! – Harry falou chegando mais perto de mim.
– Se alguém ligasse para a sua opinião, com certeza ela estaria na lista telefônica. – Gritei chegando ainda mais perto dele.
– Quer saber? Porque você não vai se foder com o filhinho de Hades? – Ele gritou apontando para Nico.
– Vai se foder você e aproveita e leva a merda da sua opinião junto! – Gritei dando um passo para frente, e logo percebi que eu e Harry estávamos perto, muito perto.
Estávamos tão perto, que eu podia sentir a respiração ofegante dele, o hálito dele tinha cheiro de morango, aquilo me deixou louca (eu já disse que amo morango?), olhei nos olhos dele, aquele azul profundo me causou arrepios.
– Hey! Será que o casal já parou de discutir a relação? – Ouvi Dionísio gritar.
Desviei o meu olhar do de Harry, e então percebi que todos que estavam no anfiteatro olhavam para nós dois.
– Casal? Eu e ele? Que os Deuses me livrem dessa maldição! – Falei me afastando de Harry, e indo sentar ao lado de Nico, como se nada tivesse acontecido.
– Por Hades! Prefiro mergulhar no rio Estinge a namorar ela. – Harry disse com desgosto e se sentou no lado de Seth, e graças a Zeus, bem longe de mim.
– Bem, como a maioria sabe a caça a bandeira é uma tradição de longa data no Acampamento Meio-Sangue e é realizada a cada sexta-feira. Os campistas costumam jogar entre si, e é feito dentro da floresta, onde todos os monstros estão. Todos os itens mágicos são permitidos no jogo. Há uma bandeira de cada lado da floresta. Para ganhar, você precisa trazer a bandeira do seu oponente através da fronteira, o rio que está no meio da floresta. – Quíron explicou calmamente. – Entenderam?
Todos gritaram “sim”.
– Agora que todos vocês já sabem dessa coisa, voltem para as suas vidas miseráveis de semideus! – Dionísio ordenou, e uma multidão começou a sair do anfiteatro, da onde tinha saído tanta gente?
Eu, Renata, Milly, Nico e Jake resolvemos esperar aquela muvuca acabar.
– Ei, alguém viu Harry e o Seth? – Perguntou Milly, quando já estávamos saindo.
– Eles desapareceram depois daquela “pequena discussão” – Jake falou fazendo aspas.
– Falar nisso, o que foi aquilo entre você e o Harry? – Renata perguntou com os olhos arregalados.
– Eu pensei que vocês iam se matar a qualquer momento. – Murmurou Nico.
– Apenas uma conversa amigável. – Falei casualmente, todos pararam de andar e eu olhei para eles. – O que foi?
– Conversa amigável? – Perguntou Milly. – Se aquilo lá foi amigável, nem quero ver quando for uma briga!
– Qual é? Vocês estão exagerando! – Comentei rindo.
– Exagerando? Aquilo foi pior que Tom e Jerry cara! – Jake falou e eu comecei a gargalhar.
– A diferença é que Tom e Jerry se amam. – Falei.
– E você e o Harry não? – Renata debochou, cruzando os braços.
– Não! – Respondi rapidamente, olhando diretamente para o Nico, que me olhava com a sobrancelha levantada. – Eu hein! Eu vou indo pro chalé Nico! – Avisei dando de costas para eles e começando a caminhar para o chalé de Hades.
– Espere! Que eu vou com você. – Nico falou me seguindo.
Durante a nossa pequena caminhada até o chalé não falamos nada, prevaleceu um silêncio tenso.
– O que fazemos agora? – Perguntei me tacando, de barriga pra cima, na cama de Nico.
Ele pulou em cima de mim, e eu soltei um grito por causa do peso dele.
– O que acha de continuar de onde paramos? – Nico falou sorrindo e me encarando.
– Eu não tenho nada melhor pra fazer mesmo. – Falei ironicamente, ele riu e me beijou.
O beijo calmo, lento e com gosto de menta, começou a esquentar, Nico foi ficando cada vez mais selvagem, minha mão estava por baixo da blusa dele, arranhando suas costas com força, ele segurava minha coxa em sua cintura e a outra mão me puxava pra cada vez mais perto dele.
– Você me deixa louco. – Nico sussurrou quando nos separamos por faltar de ar, e eu aproveitei para arrancar aquela blusa dele, e ela foi parar do outro lado do chalé.
Voltamos a nos beijar, nossas línguas travavam uma batalha sem fim, ele beijavam tão bem, confesso que ficaria assim com Nico eternamente, se não fosse pelo ar (droga). Ele começou a beijar o meu pescoço, e tirou a minha blusa, me sentir corar.
–Hey, não precisa ficar com vergonha. – Nico falou sorrindo de lado e me olhando. – Você é perfeita.
Sorri com que ele disse, e o beijei. O beijo foi delicado e apaixonado, minha mão foi para o cabelo dele, puxando levemente.
De repente alguém bateu na porta, mas nem eu e nem Nico ligamos, continuamos a nos beijar, mas a (maldita) pessoa insistia em bater.
– Nico, Nico! – Falou a pessoa abrindo a porta desesperadamente, eu e Nico nos separamos rapidamente, e eu vi que tinha um moreno dos olhos azuis (iguais aos da Milly) parado na porta, olhando para nós. – É...Hum...acho...
– Percy sai! – Nico ordenou.
– É melhor eu sair né? – Perguntou o Percy.
– Se não quiser morrer. – Nico disse calmamente. (COMO ELE CONSEGUE FICAR CALMO NUMA HORA DESSAS!)
– Então... vou te esperar lá fora. – Percy falou meio desnorteado, ele olhava para mim com a sobrancelha levantada, eu meio que me escondi atrás de Nico.
– Ta Percy. Agora FORA! – Nico disse se levantando e empurrando o Percy para fora do chalé.
– Mas o que foi isso? – Perguntei com os olhos arregalados.
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