Três Loucas E Um Acampamento escrita por BadDream


Capítulo 1
Uma boa maneira de começar...


Notas iniciais do capítulo

Oii cupcakes, quero dedicar esse cap. para as meninas da minha vida, que me expiraram, obrigada Reeh Cullen e Mih Black ,amo vocês minhas BBF.



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Era dia vinte e seis de fevereiro, eu e Percy estávamos a caminho de New Jersey.

Na mais pura verdade, Percy iria para São Francisco visitar Annabeth, que estava fazendo sua tão esperada faculdade de arquitetura, então decidi pegar uma carona.

Eu estava a caminho de um orfanato de New Jersey, para ajudar meu grande amigo Grover, em sua missão, já que ele estava com alguns ‘probleminhas’, com alguns semideuses.

Eu estava quase adormecendo no macio banco de couro, da maravilhosa Prius do Percy, até que o mesmo falou: - Hey fantasminha, chegamos! – A menção do apelido me fizera franzir a testa.

Mas eu não ligue, olhei ao redor e percebi que o lugar não era dos piores, na verdade era até bonito. Era um casarão de três andares branco, com um belo quintal na frente, a onde se via crianças de todas as idades correndo, e ao redor ficava um muro com portões de ferro.

– Valeu Cabeça de Alga! – Falei ironicamente, enquanto saia do carro.

– De nada caveira, manda um abraço para o Grover. – Ele falou com a maior naturalidade e acenou.

Percy deu a partida do carro, mandou um ultimo aceno e se foi.

Assim que eu vi o carro virando a esquina, voltei a minha atenção para os enormes portões de ferro, e os abri, fazendo um estrondo enorme, chamando a atenção de muitos. Eu não liguei, fechei os portões e continuei andando.

Adentrei o casarão, na entrada havia uma sala imensa, com o papel de parede verde com desenhos de florezinhas amarelas, um enorme tapete verde com detalhes dourados, um lustre de cristal que estava no centro da sala, uma enorme escada que dava para o segundo andar e três portas que ficavam ao lado da escada.

Continuei andando a procura de Grover, até ser abordado por uma senhora de cabelos grisalhos, que estavam presos por um coque, pele irrugada, usando um vestido branco de lã, olhos tão castanhos que me lembravam cascas de arvores e um sorriso tão grande, que me dava arrepios.

– Olá Jovenzinho, no que posso ajudar? – Ela disse com uma voz aveludada.

– Olá, meu nome é Nico Di Ângelo e eu vim de Nova York... – Eu falei, tive o pequeno cuidado de manipular a névoa.

– Ou sim, agora eu me recordo. Então senhor Di Ângelo, seja bem vindo ao Orfanato “Sunshine Happy”! – Ela falou harmoniosamente, o nome do lugar me fez rapidamente lembrar Apolo: “Sol feliz”. – Bom irei chamar meu assistente, para lhe mostrar o lugar. – Ela falou rapidamente, foi até uma das portas e adentro.

Depois de mais ou menos vinte minutos, a senhora saiu de lá com ninguém mesmo que o meu brilhante amigo sátiro: Grover.

Ele não mudara muito dês da ultima vez que eu o vira, ele estava usando uma camiseta vermelha, uma calça jeans, seus típicos pés falsos com suas muletas, um tênis branco, um boné branco para cobrir seus chifres, que haviam ficado maiores, seu rosto não estava mais enfestado de acne, e seu cabelo continuava desgrenhado.

– Bom Grover, você poderia mostrar a casa para o senhor... – A senhora fora interrompida, por Grover.

– Nico! – Ele berrou e mancou o mais rápido que pode até mim.

– Oi Grover! – Falei abraçando ele, e dando tapinhas de leve em suas costas. – Ta chega, isso está ficando muito gay! – Falei, e nós nos separamos.

– Pelo que vejo vocês já se conhecem. – A senhora falou.

– Ou sim senhora Marie, eu o conheci no meu antigo orfanato. – Grover justificou.

– A Claro, pois bem, terei que de ir ver as crianças, trate de mostrar o Orfanato para ele, Senhor Underwood – Ela falou com um tom de autoridade, Grover assentiu e ela se foi.

– E então Grover, a onde estão os semideuses? – Perguntei.

– Hum... – Ele pensou um pouco. - Já sei, siga - me. – Ele falou animadamente.

[...]

Eu estava cansado, percorremos a casa inteira, e nem sinal dos semideuses.

– Eu já estou ficando cansado Grover... – Já era a décima vez que eu repetia isso.

– A vamos, você luta contra monstros sem derrubar uma gota de suor, e está cansado de andar um pouco? E provavelmente elas devem estar na cozinha, fazendo o almoço, como castigo por... – Ele pareceu voltar à realidade. – Deixa pra lá, bom chegamos. – Ele apontou para uma porta branca.

Eu a abri levei um susto, aquela cozinha estava mais bagunçada que o chalé de Hermes, se isso é possível.

Havia farinha em todo o local, o piso que provavelmente era branco, estava todo ensopado e todo sujo, as duas torneiras e a geladeira estavam abertas, havia tomates e ovos nas paredes brancas, e para completar havia um Bigou rolando em meio à farinha no chão, parecia que um verdadeiro furacão havia passado por lá.

– Abaixe! – Alguém gritou, e vi algo vindo em minha direção, então obedeci.

Levantei-me rapidamente, e olhei para o autor, ou melhor, autora da voz.

Foi quando a vi. Ela era simplesmente perfeita, seus cabelos ondulados, castanho escuro, batia um pouco á baixo de seus seios, sua pele era morena, seus olhos eram castanhos com alguns relances de mel, ela usava um vestido preto apertado, que delineava seus traços, e que traços.

Quando voltei à realidade, percebi que Grover passava a mão, freneticamente, na frente do meu rosto.

– Ei Nico? – Ele me chamou, e só assim pude perceber que olhava indiscretamente para a garota. – Ta no mundo da lua? – Ele seguiu o meu olhar, e por fim disse. – Ah...

– Ham... Grover quem é ele? – Perguntou ela, gentilmente.

– A Ana, esse é Nicolas Di Ângelo, ele é novo no orfanato. – Grover respondeu no mesmo tom de voz que ela.

– Nicolas Di Ângelo, né? – Disse uma terceira voz.

Logo notei que havia mais duas garotas no local. Uma com cabelos ondulados, castanhos claros, olhos verdes penetrantes, pele clara, ela vestia uma camiseta branca e um short que estavam sujos de farinha e tomate, de alguma forma, ela me lembrava do Percy.

A outra tinha cabelos repicados, ruivos avermelhados, seus olhos eram impressionantes, um castanho avermelhado, sua pele era um tom claro, e ela usava uma saia que delineava os traços da sua bunda.

– Por favor, me chamem de Nico, prazer senhoritas. – Falei, beijando a mão de cada uma, como um gesto galanteador.

– Olha ele é cavaleiro. – Disse a Ruiva para as outras. – E pelo visto deve ser um pegador de primeira... – Ela falou irônica, fazendo o Grover rir.

– Não ligue para ela, bom, prazer Ana Della Fiore. – Disse a morena, educadamente. – Ham, a ruiva é a Renata Blaze, e a dos olhos verdes é a Tamilly Wave, mas a chame de Milly.

– A claro... – Foi à única coisa que eu consegui dizer.

– Bom, já que você as conheceu Nico, temos que ir... – Grover disse, e me levou para fora, mas antes deu um aviso as meninas. – E meninas, arrumem essa cozinha, antes que a Marie veja, e vocês sejam obrigadas a ficar de castigo, mais uma vez.

[...]

Depois de sairmos da cozinha, Grover me levou para o dormitório, para podermos conversar.

– Então... Essas são as semideusas que estão de deixando louco? – Perguntei, sendo sarcástico.

– São... – Ele falou, revirando os olhos.

Eu comecei a rir, como um sátiro com 41 anos, mas com a idade mental de um garoto de 17 anos, não consegue cuidar de três meras meninas.

– Hahaha, muito engraçado... – Ele falou. – Mas não é você que toma conta de três gostosas, que são a tentação em pessoa, aprontam e sempre conseguem o que querem... – Ele cruzou os braços e me olhou.

Rimos da sua ironia, mas então a expressão de Grover se tornou séria.

– Nico, eu chamei você aqui porque essas meninas são poderosas demais... – Ele falou, havia tensão em sua voz. – E a muitos monstros as rondando, eu sinto isso. – Ele esperou que eu disse-se algo, mas eu me limitei a assentir, e ele continuou. – Precisamos tirá-las daqui o mais rápido possível.

– Concordo. Mas se elas são tão poderosas, será que são filhas dos três grandes? – Perguntei sorrateiramente.

Em pensar que a morena que quase havia me acertado algo, poderia ser a minha irmã, já me deixava perturbado. Pela morena, que se não me falhava a memória, se chamava Ana, eu cometeria até um incesto, e provavelmente, seria morto pelo meu próprio pai.

– Não, provavelmente alguma delas, mas não são todas. – Grover falou, me deixando um pouco mais aliviado. – Mas eu acho melhor deixar você descansar, quando for sete horas, venho te chamar para o jantar.

Dito isso, Grover se retirou do dormitório, me deixando lá. Achei melhor seguir sua ideia, e descansar um pouco, pois a viagem havia sido cansativa e eu estava exausto.

Peguei a minha mochila e a coloquei em cima de uma das camas, que parecia estar vaga, tirei de lá uma roupa confortável, um short preto e uma camiseta da mesma cor, e fui me trocar, tive o bom senso de me trocar no banheiro masculino.

Após estar confortável em minhas veste, fui me deitar, de primeira o sono não veio, então eu fiquei olhando para o teto, até que sem perceber, adormeci.

[...]


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam? Mereço um review? Bom pode ser sobre qualquer coisa, critica, elogio, declaração, tanto faz!