Not Insane escrita por AnneLice


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu quero realmente me desculpar pela demora ao postar esse capítulo. Eu estava distraída e sem inspiração nesses tempos de férias escolares. Mas agora eu prometo retornar a escrever e a terminar essa história. Então continuem acompanhando.



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Estávamos em uma situação terrível. Eu não via nenhum jeito de sair. Nada. Nenhum caminho que nos levaria a liberdade. Era isso. Nossa vida estava acabada. Eu, a pequena e indefesa Mary Alice Brandon, e Jack, um simples enfermeiro. Nunca sairíamos. Tudo o que eu podia fazer era rezar para que nosso fim fosse limpo e rápido. Sabe, eu nunca havia acreditaddo em um poder superior antes. Minha vida nunca mostrou sinais de interferência divina. Mas eu estava rezando, procurando forças. Desespero.

Estávamos dentro da casa da Victoria. Ela era a figura de um anjo, com a alma do diabo. Não podíamos estar mais que uma semana trancados numa sala escura e vazia, vigiados pelos nossos raptores. James só aparecia as vezes, para se certificar que estávamos fracos, vulneráveis. Ele tinha mandado mais vampiros a sua disposição. Estavam ao redor da casa, vultos que desapareciam num piscar de olhos. Era pior do que a morte. Pior que o mais terrível dos pesadelos.Victoria se divertia fazendo joguinhos. Ela apenas liberava comida e água quando eu fazia algo que ela aprovava. Como por exemplo quando ela retirava uma de minhas unhas, e eu conseguia não gritar. Eu não entendia o que estava acontecendo. Eu estava presa dentro de minha própria mente para autoproteção. Nada fazia sentido. O que vampiros queriam de mim?

Jack não comia e nunca falava nada. Estava ficando mais fraco e mais agressivo a cada dia. Seus olhos estavam mais negros que um céu sem estrelas à meia-noite. Eu gostava das estrelas e de sua luz azulada. Quando eu vislumbrava alguma estrela pela janela, eu a contemplava. Seria a coisa mais bela que eu teria na memória quando eu finalmente morresse.

Mas eu nunca cheguei a morrer. E quando os dias começaram a se misturar, eu tomei conhecimento de uma coisa. James me mostrou. Jack não era... humano.

James chegou com algumas pessoas. Elas estavam amordaçadas, amarradas e feridas. Eram todas mulheres, com idades variando desde quinze até quarenta anos. Deviam ser umas sete, mas eu não podia dizer com certeza, pois minha mente estava anuviada pela dor e miséria. Eram todas bonitas e bem vestidas, mesmo a beira da morte. E James parecia estar se divertindo com a cena a sua frente.

-Jack, meu querido Jack. Como você está? Suponho que não muito bem, a julgar pela sua aparência. Mas eu tenho um presente para você. Afinal eu sou um bom anfitrião, e nãoo posso deixar meus convidados passarem fome. E eu trouxe carne de primeira. Mulheres, adoráveis. Sei a fascinação que sente por elas. Essas delicadas veias palpitando são mesmo de dar água na boca. Eu sei que você quer. São para você. Vamos lá, Jack. Se solte. Você consegue.

Jack estava preso a sua cadeira de ferro com correntes grossas e infinitas voltas. Eu não havia percebido até então. Com certeza ele não conseguiria se soltar, para fazer seja lá o que James quisesse.

James então pegou uma fina adaga. Ele pegou uma das garotas, que aparentava vinte anos. Era loira pálida, com enormes olhos azuis cheios de terror. James de repente pegou ela pelos cabelos e encostou a adaga em seu pescoço. Uma fina linha de sangue começou a escorrer. A moça estava chorando, e suas lágrimas também estavam escorrendo, caindo pelo seu colo decotado. James forçou um pouco mais a adaga, e a linha de sangue ficou mais grossa.

Eu então olhei para Jack, buscando algum sentido. Seus olhos estavam famintos. Seu corpo estava comprimido, e ele não conseguia tirar seus olhos do sangue. de repente, com uma fúria enorme, ele rompeu as correntes. Se libertou assim, do nada. E voou, literalmente, pelo meu ponto de vista, no pescoço da moça. Ele a dilacerou. Eu vi enquanto ele sugava toda sua vida. E depois partir para a próxima. E depois outra. Até sua sede ser saciada, até a última garota cair seca a seus pés. Jack estava inteiro denovo, suas olheiras tinham sumido, e seus olhos... estavam escarlates.

Eu nunca senti tanto medo na minha vida, quanto eu senti quando ele olhou para mim. Parecia que eu seria a sobremesa, parecia que eu não tinha chance nenhuma frente a essa terrível fera. Mas no último segundo ele recobrou seu juízo. E no último segundo eu fui salva de ter meu pescoço dilascerado. Ele pousou a mão no meu ombro, e eu me recolhi de medo. Então ele deixou de me tocar e me olhou assustado, com medo. E disse:

-Me desculpe...


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