Salvando O Mundo Com Um Casamento escrita por rafaela-snape


Capítulo 9
Capítulo 9




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PDV. HERMIONE:

Os dias que faltavam para o casamento passaram como um borrão, logo eu estava sendo acordada aos berros pela Sra. Weasley, que já tinha levado as minhas refeições pro quarto, onde eu passaria o dia todo me arrumando.

Minha mãe, Gina, Tonks e até a Luna, vieram pouco depois que eu terminei meu café-da-manhã e já começaram a arrumar o quarto, abriram espaços para uma mesa com maquiagem e um canto com coisas pra cabelos, sem contar que quase criaram outro guarda roupas só pras peças que eu iria usar durante as cerimônias.

Organizar as coisas por ordem de uso e toda a arrumação gastou três horas, depois elas começaram a depilar, esfoliar e hidratar toda a minha pele, o que demorou muito.

Depois do almoço foi à hora de arrumar as unhas, tomar um banho longo de banheira e arrumar o cabelo que ficou preso em um coque com uns cachos soltos, depois eu iria colocar o véu.

Faltando uma hora pra descer as mulheres me ajudaram a colocar o vestido, a luva, o véu e o salto, que era prata.

A festa e a primeira parte da cerimônia seriam no jardim atrás da mansão Black, pra ser mais fácil pra mim me arrumar e chegar “ilesa”.

Quando chegou a hora, meu pai Alex subiu, as mulheres já tinham, ido se arrumar e me deixaram sozinha, eu fiquei ouvindo musica, até começar a tocar “The story of us” da Taylor, que me lembrou daquela vergonha toda que eu passei a apenas alguns dias atrás.

-Nossa! Levaram minha garotinha e te deixaram no lugar?

-HAHA! Sem essa Sr. Granger. Então, preparado?

-Eu que devia perguntar isso pra você. Não acha?- Perguntou levantando a sobrancelha.

-Não, porque eu já estava preparada desde o momento que disse sim ao pedido de casamento.

Ele me abraçou e me estendeu o braço. Nós descemos as escadas lentamente, por causa do meu vestido. Eu tinha combinado que na primeira parte eu entraria com Alex e na segunda com Sirius.Vi a porta ser aberta.

Sabe aquela coisa toda de estar preparada? Pois é, eu comecei a tremer e suar frio, a hora estava chegando.

O jardim estava lindo, com cadeiras postas como em uma igreja trouxa, havia flores decorando todo o lugar, um pequeno altar montado mais a frente já ocupado por Dumbledore e todos os padrinhos e por ele. O lugar também já estava cheio, parecia que todos já haviam chegado.

Quando eu e meu pai passamos pela porta começou a tocar a marcha nupcial, que musica mais idiota, só conseguiu me deixar mais nervosa.

-Se controla - murmurou meu pai pra mim.

-Estou me controlando. -respondi enquanto sorria pra todos os rostos conhecidos e desconhecidos no meio da multidão.

A caminhada até o altar foi rápida demais pro meu gosto. Logo eu pude ouvir meu pai dizendo pra Severo cuidar bem de mim, me dar um beijo na testa e ir se sentar ao lado de minha mãe.

-Estamos aqui hoje para celebrar a união de duas pessoas que nos são muito queridas e que encontraram um no outro a felicidade, a compreensão e, principalmente, o amor.

Dumbledore falou por uns bons cinqüenta minutos sobre amor, vida a dois e coisas do tipo, eu estava tão nervosa que nem consegui prestar muita atenção. Eu olhava toda hora pro sonserino ao meu lado pelo canto do olho e tentava imaginar se aquilo tudo, esse dia todo, foi tão estranho pra ele como foi pra mim.

Ao fim do discurso de Dumbledore, eu e Severo nos viramos de frente um pro outro, ele pegou minha mão esquerda e uma das alianças que estavam em cima da mesa.

-Eu, Severo Snape, recebo você, Hermione Black, como minha esposa - ele repetia as palavras sussurradas por Dumbledore e colocava a aliança em meu dedo anelar, sem tirar desviar seus olhos dos meus - e te prometo ser fiel, amar e respeitar, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, por todos os dias da nossa vida, até que a morte nos separe.

Eu podia ouvir as mulheres chorando a minha volta.

-Eu, Hermione Black, recebo você, Severo Snape, como meu marido - eu forçava a minha voz, que teimava em tremer, quase não podia falar. Bendito feitiço que fez com que todos ouvissem o que eu disse - e te prometo ser fiel, amar e respeitar, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, por todos os dias da nossa vida, até que a morte nos separe.

-Pelo poder a mim investido, eu os declaro, marido e mulher. Pode beijar a noiva.

O que? Que papo é esse de “pode beijar a noiva”? Eu tinha esquecido dessa parte. Meu Merlin, eu nem acredito nisso, meus pais devem se orgulhar muito de mim, meu primeiro beijo vai ser no meu casamento. Vai ser santa assim lá na...

Ele se aproximou devagar ainda sem desviar os olhos, acho que viu o pânico que eu senti e não quis me assustar. Que fofo!

Quando os lábios dele finalmente encontraram os meus, uma corrente elétrica passou pos todo o meu corpo, parecia que eu estava em outro mundo, ele me segurou pela cintura delicadamente, o que foi ótimo, já que minhas pernas amoleceram e eu não podia sustentar meu peso sozinha. Foram apenas poucos segundos, mas me tiraram do sério.

Quando ele se afastou eu recobrei, mais ou menos, os sentidos e pude ouvir os aplausos e assovios dos convidados, eu olhei pra ele e corei, acho que também lhe dei um sorriso tímido.

Não tive tempo de notar mais nada, porque logo estávamos saindo de braços dados pelo corredor e entrando na casa novamente, sendo seguidos prontamente pelos padrinhos e por meus pais e pela minha sogra, Eileen.

PDV. SEVERO:

Minha manhã foi completamente normal, eu levantei no horário de sempre e fiz as mesmas coisas dos dias anteriores. Isso até eu me lembrar que era o dia do meu casamento.

Eu achei aquilo tudo muito irônico, sobre meu casamento. Um dia eu me imaginei casando com Lily, até já tinha visualizado como seria. E agora eu vou me casar com uma garota que como ela é nascida trouxa, estudiosa, inteligente e grifinoria.

CÔMICO!

Eu comecei a me arrumar às três horas, tão cedo assim porque teria que ir buscar minha mãe em casa antes de ir pra mansão Black, onde seria a cerimônia.

Ao chegar à casa da minha mãe eu tive que ficar sentado na sala por mais um século esperando ela se arrumar, até parecia à noiva!

-Vamos querido?

-Claro, depois de cinco milênios...

-Não reclame, devia era estar agradecido por não ser você a noiva, a coitada deve ter sido acordada bem cedo.

E eu agradeço, mas não posso falar isso pra ela, não se eu quiser sair daqui hoje, senão ela vai dar aquela bronca e vir com todo aquele blábláblá que enjoa e dá sono.

Chegamos lá e fomos enxotados pros jardins dos fundos da casa, onde os convidados, Alvo, os padrinhos, Black e a mãe de Hermione já esperavam.

Colocaram-me no altar de frente pra Alvo, que tinha um sorrisinho divertido no rosto, e a minha mãe se sentou ao lado de Lupin e Tonks.

A hora passava e nada de ela descer, será que percebeu a idiotice daquilo e resolveu fugir? Não me surpreenderia. Não sei por que, mas isso me deixou bem nervoso.

-Não se preocupe meu menino. Ela vai descer daqui a pouco.

-Quem disse que estou preocupado, Alvo?

Eu não pude ouvir a resposta, pois bem nessa hora a música começou a tocar e eu me virei pra vê-la entrar de braços dados com o pai. Parece que ela não desistiu, burra!

Qualquer tipo de pensamento coerente fugiu da minha cabeça assim que a vi. Ela estava com cara de mulher madura, se bem que ela é mesmo.

Ela e Alex caminhavam lentamente até chegarem à minha frente, onde ele deu um beijo em sua testa logo depois de mandar a minha pessoa cuidar bem dela.

Então Alvo começou a falar e eu sinceramente estava tentando entender o que ele falava, mas não consegui captar muita coisa, só o final, onde ele mandou nos virarmos de frente um pro outro e trocarmos os votos.

Segurei sua mão e senti que ela tremia.

-Eu, Severo Snape, recebo você, Hermione Black, como minha esposa – eu repetia as palavras ditas por Alvo enquanto colocava o anel no dedo anelar esquerdo dela e lhe mirava os olhos (n/a: to me sentindo poética... NOT: D)–e te prometo ser fiel, amar e respeitar, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, por todos os dias da nossa vida, até que a morte nos separe.

Agora era a vez dela, ela estava bem nervosa e se atrapalhou um pouco na hora de pegar a aliança.

-Eu, Hermione Black, recebo você, Severo Snape, como meu marido - ela precisou da ajuda do feitiço feito silenciosamente por Alvo para que todos a escutassem - e te prometo ser fiel, amar e respeitar, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, por todos os dias da nossa vida, até que a morte nos separe.

-Pelo poder a mim investido, eu os declaro, marido e mulher. Pode beijar a noiva.

Eu tinha esquecido dessa parte e pela cara assustada que ela fez, não era o único. Ela estava com medo disso, por isso eu fui devagar, dando tempo pra ela se acostumar com o inevitável.

Quando a beijei, foi diferente, uma sensação boa, os lábios dela eram quentes e... Inexperientes. Era impressão minha ou era o primeiro beijo dela? Devia ser impressão, já que ela tinha dezesseis anos e andava pra cima e pra baixo com dois garotos.

Foi bem curto o selinho, nem beijo era, logo estávamos saindo pelo corredor e entrando na casa ao som das palmas, sendo seguidos pelas pessoas que estavam em cima do altar.

Alvo já havia entrando enquanto nos beijávamos e esperava num quarto da mansão especialmente arrumado pra próxima parte do casamento. Era agora que a coisa ficava séria de verdade.

PDV. HERMIONE:

As mulheres me arrastaram de novo pro quarto, só que dessa vez apenas Tonks ficou pra me ajudar.

Pra essa parte do casamento eu precisaria de outra roupa. Dessa vez uma mais simples e de menos maquiagem.

Meus cabelos foram soltos e todas as jóias e maquiagem foram tiradas. Era como um ritual. Tonks e Lupin foram os escolhidos pra entrarem na sala, então Tonks tinha que me arrumar. Tínhamos que desfazer tudo e colocar outra roupa. Sem sapatos nem acessórios.

(n/a: Roupa da Mione: http://www.bymk.com.br/looks/1635699 )

Eu me vesti e corremos até uma das portas daquele corredor. Os homens já nos esperavam na porta, doidinhos pra entrar.

Dumbledore abriu magicamente a porta, e entramos silenciosamente. Eu e meu pai Sirius logo depois de Severo e Eileen e Remo e Tonks por último.

A sala estava escura, a única fonte de luz dali era uma pequena chama que queimava no centro do lugar. Sinistro.

Dumbledore nos organizou em volta do fogo sem dizer uma palavra sequer. Então foi a hora de os noivos darem as mãos por cima do fogo, aí os padrinhos estenderam as mão direitas sobre as nossas e os pais colocaram suas mãos sobre nossos ombros.Dumbledore recitou umas palavras em outra língua, que logo reconheci como a língua morta dos duendes, e derrepente tudo escureceu.


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Notas finais do capítulo

Tenho que comentar algumas coisinhas:
-todo homem é igual mesmo né? Até o nosso amado professor reclama de uma mulher demorar a se arrumar!
-sobre o beijo, bom, eu não sei se fiquei boa à descrição, eu achei bem clichê, mas eu tive que apelar pras coisas que eu já li em outras fics, já que sou BV *autora hiper corada*, por isso quero opiniões sobre.