Salvando O Mundo Com Um Casamento escrita por rafaela-snape


Capítulo 32
Sem criatividade pra um titulo descente


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura! Nos vemos la em baixo ;)



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Ouvi o choro da minha pequena e consegui sorrir e vê-la mais ou menos dentre a escuridão que fazia a minha volta, e logo em seguida eu não senti mais nada.

Não sei quanto tempo passou enquanto eu desmaiava, mas acho que foi um bom tempo, já que fui acordada pelo chorinho de três bebes limpinhos e arrumadinhos, que gritavam de fome.

Eu me sentia melhor e tenho certeza que me deram alguma poção fortalecedora ou algo do tipo enquanto eu estava apagada.

Levantei e olhei pros três rostinhos chorosos a minha frente e sorri mais feliz do que eu jamais pudesse pensar que seria. Naquele quarto só faltava o homem da minha vida pra estar tudo perfeito.

Mas pela segunda vez alguém entrou no quarto feito um furacão e eu não pude deixar de rir com a cena.

PDV Sevie:

Eu já não aguentava mais esperar, até que por fim ouvi o chorinho de mais um bebe, o último. E depois disso, passaram mais uns cinco minutos até as mulheres saírem do quarto.

–Nasceram, são três bebes muito lindos – começou Sarah.

–Mas nada de entrar lá, Snape! – brigou aquela medibruxa velha quando eu me levantei e fui em direção ao corredor.

–Por que eu não posso entrar no meu próprio quarto? – perguntei indignado. Claro que a pergunta que eu queria fazer não era essa, era: “por que eu não posso ver minha mulher e meus filhos?”, mas acho que todos aqui já viram de mais, não preciso de mais isso no meu currículo.

–Porque Hermione está descansando, quando os bebes acordarem de novo e chorarem com fome voce pode entrar. – respondeu a medibruxa.

–E só pra garantir eu vou ficar aqui pra tomar conta de você. – disse minha mãe.

Então o tempo passou num borrão, vi todos me parabenizando e indo pela lareira pra suas casas ou pra sei lá onde, até que ficaram apenas Draco e minha mãe comigo. Meu afilhado tentou me ajudar ainda e propôs uma partida de xadrez, mas depois da sexta partida que ele perdeu desistiu. Minha mente funciona bem sob pressão, se não eu não seria um espião, ou estaria morto logo na primeira guerra.

Pouco depois ouvi um chorinho, sendo seguido de mais dois e levantei da poltrona onde estava sentado quase caindo ao começar a correr em direção ao quarto.

Abri a porta desesperado e morrendo de curiosidade pra me deparar com a mulher mais linda do mundo em pé ao lado do berço triplo conjurado por uma das mulheres. Ela se virou pra mim e riu. Agora sim eu me sentia como um bruxo normal, sem problemas e o homem mais feliz do mundo, até mesmo consegui abrir um pequeno sorriso.

Pov. Hermione

Severo estava com uma cara de desesperado muito engraçada, e olhou pra mim e pros bebes com uma cara de bobo que nunca pensei ver no rosto do tão temido professor de poções. E me surpreendi quando ele abriu um pequeno sorriso e se aproximou me abraçando pela cintura e me dando um selinho.

–Eles são lindos! – eu sussurrei com os olhos brilhando de orgulho por meus filhos. Como a menina estava a minha direita deduzi que estavam em ordem de nascimento da esquerda pra direita.

Os três pararam de chorar assim que ouviram minha voz e olhavam pra mim e Severo com curiosidade no rosto, todos três com bochechas fofinhas.

O mais velho tinha a pele muito clarinha, os cabelos muito negros e lisos, não tanto quanto os do pai, mas lisos e olhos castanhos escuros. Ele era agitado, não parou de balançar os bracinhos e perninhas nem por um segundo.

O do meio era o mais sério, tinha cabelos castanhos lambidos, pele no mesmo tom do irmão e olhos muito escuros, ele se balançava um pouco e estava corado do recente choro e era a replica quase perfeita de Severo.

A menininha tinha a pele um pouco mais escura que a dos irmãos, apenas um tom mais escuro, fios de cabelo com cachinhos delicados e castanhos. Os olhos negros eram a única coisa que a diferenciava de mim, era quase a minha miniatura.

–São, os bebes são muito lindos.

–Bebes… não podemos mais chamá-los de bebes, temos que escolher os nomes. – ele fez silencio, possivelmente sem jeito com a situação. – você pensou em algum nome? Por que eu não tenho a mínima idéia de qual escolher.

–Não sei, fale alguns que você pensou assim vemos qual o melhor.

–É. Já sei! Quando eu era pequena, eu e minhas amigas escolhíamos o nome das nossas bonecas olhando pro rosto delas e vendo qual combinava mais.

–Pode ser.

–Vamos começar pelo mais velho?

–Vamos, mas qual é o mais velho?

–Esse lindo agitado aqui - parecendo entender que falávamos dele, o pequeno abriu um sorriso desdentado ainda sem parar de se mexer.

–Ele tem cara de…

–Thomas

–Andrew - dissemos juntos.

–Thomas ou Andrew Snape? – Severo perguntou.

–Thomas Andrew Snape. – respondi balançando um pesinho dele de leve.

–Nosso outro principezinho pode se chamar… Daniel.

–Gostei, mas só Daniel? Thomas Andrew e Daniel? Que tal Daniel… Jason, não.

–Calma. E Jason Daniel Snape?

–Isso! É perfeito, não acha Jason? – dessa vez eu passei a mão na barriguinha dele, fazendo ele se contorcer um pouco com cócegas.

–E nossa menina? Essa eu deixo pra você – ele disse – sou péssimo nisso.

–Ah! Não é não! Mas se você prefere assim, eu gosto de Elisabeth e de Marie ou talvez Charlotte. – parei uns segundos sorrindo pra ela pra enfim decidir – Charlotte Elisabeth Snape!

Nós sorrimos um pro outro, até que eles começaram a chorar de novo, com fome.

–Me ajuda a alimentar nossos pequenos esfomeados?

Eu peguei o pequeno Thomas e o coloquei no braço de Severo. O homem estava com uma cara de dar dó, ele estava muito sem jeito, mas conseguiu pegar o neném no colo. Enquanto isso eu tentava pegar Daniel e Charlotte no colo.

Eu me senti a pessoa mais abençoada do mundo inteiro ao sentir meus filhos em meus seios se alimentando. Nem mesmo o grito de adeus de Draco acabou com o momento, ele foi embora junto com Eileen.

Eu observei Severo olhando com admiração pra mim e pros nossos filhotes, ele deve achar que está sonhando, já que a pouco tempo atrás ele achava que iria morrer nessa guerra sozinho e talvez até mesmo ser dado como traidor do lado que serve com tanto custo.

Talvez essa intromissão de Dumbledore tenha mesmo sido uma boa idéia. Se não fosse por isso eu não estaria com minha família aqui, tão feliz e tão perto de acabar com essa guerra.

Os bebes demoraram um pouco pra dormir, mas logo conseguimos colocá-los nos berços que Severo conjurou.

–O que quer fazer agora? – perguntou ele – Quer descansar mais?

–Não, - respondi depois de pensar um pouco – eu quero tomar banho primeiro, me ajuda?

Ele sorriu e me pegou no colo, arrancando um riso baixo de mim. Levou-me até o banheiro e me lavou. Ele me tocava como se eu fosse uma rara obra de arte ou uma porcelana muito fina e frágil que se quebra ao menor toque rude. Eu me sentia especial, única e amada.

O que nos restava de noite foi muito bem aproveitada, eu dormi umas quatro horas seguidas, antes dos bebes acordarem com fome. Mas isso já eram umas sete horas da manha, horário que eu estava acostumada a acordar.

Eu levantei com um pouco de esforço e percebi que Severo não estava no quarto. Atendi a todos os meus filhotinhos e precisei procurar por pó de floo pela casa inteira pra conseguir falar com minha mãe e pedir umas fraudas, já que não tínhamos comprado ainda.

Meia hora depois estavam todos os três trocados, limpinhos e dormindo de novo. Thomas e Daniel com uma manta azul cada um e Charlotte com uma manta rosa.

Quando Severo apareceu mais tarde ele trouxe todo o povo da ordem. E quando eu digo todo, eu quero dizer TODO mesmo.

A casa estava cheia e as pessoas se revezavam pra ver um bebes e me entregar presentes pra eles. Claro que eu ficava cada vez mais orgulhosa a cada “eles são lindos” e ‘own “… que fofos” que eu escutava.

E numa boa essa semana toda passou assim, o bom era que eles não choravam muito a noite, o que fez Draco querer voltar.

Eu principalmente amei quando Draco disse que ia voltar, porque eu coloquei todos três no quarto do lado do dele e ele me ajudava a tomar conta deles quando eu tava no banheiro ou na cozinha e quando Severo saia. Severo foi chamado só duas vezes pra missões vindas do outro lado.

A vida parecia muito mais tranqüila e um mês passou muito lento ao lado da minha família.


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Notas finais do capítulo

E entao? O q acharam? comentem se ainda tive alguem ai, por favor *--* bjss