Salvando O Mundo Com Um Casamento escrita por rafaela-snape


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

mais um bônus com a visao do Sevie...



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Bônus II:LUA DE MEL


Assim que saímos da festa, ela foi levada para trocar de roupa, de novo. Eu fui ate a biblioteca. Eu conversava com Alvo, minha mãe, meus sogros e Lupin.


-Então? Vamos?- ela me perguntou meio insegura.


-Está pronta?


-Estou – ela estava mentindo, sou um espião preparado pra perceber essas coisas.


Todos vieram se despedir. Dela é claro. Todos sem exceção nos cumprimentaram, logo depois entramos na lareira e fomos para o hotel que Alvo reservara pra nós.


Era um belo lugar, eu a levei ate o balcão, eu falei com o atendente em francês, ele me falou onde era o quarto e eu a levei pra lá.


Abri a porta e a deixei entrar. Era um quarto gigante, tinha uma cama de casal, uma mesinha com duas cadeiras, um sofá e uma mesinha de madeira. (n/a: quarto do hotel: http://2.bp.blogspot.com/_kO2lPwgBMgE/TDuum8slg-I/AAAAAAAAFZY/UOLG4deL1Y0/s1600/suite+lua-de-mel-+pq.JPG) Ao lado direito da cama havia uma porta, provavelmente o banheiro, que estava fechada.


Eu entrei no quarto e coloquei a minha mala ao lado da porta, como ela havia feito. Eu observei brevemente o quarto e dei um discreto sorriso de aprovação. Depois de analisar o quarto eu fui até a porta de entrada e a fechei, depois fui observar o outro cômodo, era realmente um banheiro.


Ela estava na janela, eu me aproximei por trás.


-Gostou do lugar?-perguntei praticamente grudado nela, pra dar uma espiada na vista, claro.


-Claro. A vista é linda.


-É. Foi uma dica de alguém da ordem, não conheço. Alvo fez a reserva.


-Temos que agradecê-los depois. - Notei como ela usou o plural naturalmente.


Eu respirei fundo e toquei hesitante, seu ombro esquerdo. Eu a virei, peguei sua mão e a guiei até a cama, onde nós sentamos de lado, frente a frente, nos olhávamos nos olhos em silencio até eu começar a falar. Precisávamos fazer isso então era melhor começar logo.


-Preparada?


-Não sei. Nervosa, com certeza.


Ela abaixou os olhos e eu entendi. Pensando bem agora, não vi nenhuma lembrança sobre isso.


-Você nunca... – eu comecei, mas não tive forças pra falar em voz alta. Eu seria seu primeiro.


-Não


-Ta. – respirei fundo mais uma vez - Vamos devagar, tudo bem?


-Ta, é bem melhor assim.


-Se a qualquer momento, qualquer momento, você quiser parar é só falar que eu paro.


-Ok.


-Só relaxe. – eu queria que ela se acalmasse, a voz rouca sempre funciona.


Eu tinha ido pra cama com muitas garotas na adolescência, mas nenhuma delas era virgem, eu me aproximei devagar e a beijei brevemente. Ela tinha fechado os olhos. Aproximei-me de novo e distribuí beijos por todo seu rosto.


Deitei-nos e me direcionei para sua barriga, onde fui deixando um rastro de beijos e tirando sua blusa. Eu olhava em seus olhos, esperando ver ali algum sentimento que me fizesse parar. Eu não merecia isso. Não a merecia.


Tirei sua blusa antes de chegar aos seios. Apoiei-me nos braços e enquanto desabotoava sua calça, retomei os beijos. Apesar de toda minha experiência no assunto, nada me preparou para aquilo. A sensação de tê-la tão entregue era de mais. Acabei perdendo o controle por um tempo. Tirei a calça dela com uma mão, ela levantou o quadril e meus lábios diminuíram a pressão em sua pele.


Eu me separei dela completamente e me ajoelhei na beirada da cama para tirar as botas e a calça dela. Observei seu corpo todo e não segurei a sobrancelha. Ela usa isso por baixo das roupas?


-As garotas escolheram a roupa.


Entendi, a sobrancelha voltou pro lugar e eu continuei olhando e memorizando as curvas dela, que não eram poucas e que estavam nos lugares certos.


Notei seu desconforto e comecei a tirar minha própria roupa, devagar para não matá-la de susto. Fiquei só de cueca Box preta de pé em frente à cama me deitei ao seu lado e passei a mão pelo rosto delicado a minha frente.


-Você é linda. - não segurei as palavras.


Beijei-lhe de novo, dessa vez com mais desejo, durante o beijo tirei nossas últimas peças de roupa, tanto contato com a pele quente e macia dela fez meu auto controle ir pro espaço.


Eu passava as mãos por seu corpo e me coloquei em cima dela. Meus dedos desceram e encontraram seu clitóris e ela gemeu baixinho, aquilo me excitou ainda mais.  


Depois do orgasmo dela, a beijei de novo, sem dar tempo pra ela respirar. Parei por um momento e a olhei nos olhos.


-Tem certeza?-Apenas concordou com a cabeça. - Se quiser que eu pare é só me falar, tudo bem?- ela concordou de novo.


Ajeitei-nos na cama e me preparei para penetrá-la. Pedi para que olhasse nos meus olhos, assim eu saberia o que ela estava sentindo.


Quando comecei a entrar, ela fez uma careta de dor, prendeu a respiração e fechou os olhos. Eu a beijei nos lábios para tentar distraí-la, parei o movimento com a cintura ate ela se acostumar.


Quando voltei a me mover, eu distribui beijos por sua testa, ate notar que ela não sentia mais tanta dor, passei a estocar mais forte até chegarmos ao ápice juntos.


Eu não tinha mais forças e cai em cima dela. Depois de me recuperar um pouco em sai de dentro dela e deitei ao seu lado. Peguei o lençol aos pés da cama e nos cobri, a puxando para descansar a cabeça em meu peito.


-Como está se sentindo?- perguntei e ela demorou um pouco a responder.


-Bem. Isso tudo foi incrível. – eu ri baixo, aquela frase era muito inocente. Senti seus olhos em mim.


-Que foi?


-Devia sorrir mais.


Um silêncio caiu no quarto.


-Tem certeza que esta tudo bem? Não te machuquei?


-Tenho certeza, você não me machucou. Se você era assim quando era mais novo eu posso entender porque aquelas garotas ficavam naquele estado.


-O que? Que garotas?- do que ela esta falando?


-Nada, esquece.


-Não, me expli... - as garotas com quem eu dormi no colégio, deve ter visto nas minhas lembranças - então você viu isso?


-É. Também. – e ela corou de novo.


-Melhor você dormir, o dia deve ter sido exaustivo.


-Tá. Boa noite.


-Boa noite.


Ela colocou a cabeça em meu peito e eu fiz carinho em seu cabelo. Logo senti sua respiração calma, ela havia dormido.


Eu não acreditava no que tinha acontecido. Não tinha sido apenas sexo sem compromisso, tinha algo mais, não sei explicar.


Mesmo com todas essas novas sensações eu não dormiria tão rápido. Não me acostumei a dormir com ninguém, eu me satisfazia e ia embora, dormia sempre sozinho.


Não sei em que momento da minha avaliação sobre a minha vida eu estava quando finalmente cai em um sono profundo, pela primeira vez eu não tive pesadelos com pessoas gritando por socorro.

      


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Notas finais do capítulo

gostaram? nao? deixou a desejar? me contei td!!!