O CASAMENTO(Parte III)

Eu me senti constrangida pra caramba, nem quero imaginar daqui a pouco quando eu tiver que tirar tudo isso. OMM! No que eu fui me meter (sem pensar besteira).

Depois de me vestir e de ter que ouvir um monte de dicas das mulheres do quarto (até a Gina e a Luna estavam me dizendo o que fazer, eu sou a única virgem presente?), finalmente pude descer. Iríamos pra não sei onde através da lareira.

A biblioteca estava lotada! Não estou brincando, aquilo lá é imenso e tava entupido de gente. Estavam lá: meus pais e a Eileen conversando a um canto perto da lareira com Dumbledore, Remo e Severo; TODOS os Weasley's e o Harry que já é quase um Weasley também. Só isso já encheu bastante a biblioteca, com mais a minha pessoa e as mulheres que acabávamos de entrar.

Eu apertei a alça da mala que eu carregava, tanto que as minhas juntas dos dedos começaram a reclamar, mas eu não dei atenção a isso. Foi andando junto com Tonks e minha mãe até o grupo perto da lareira, já que as outras ficaram no caminho, junto com os Weasley's.

-Então? Vamos?- Perguntei meio insegura a Severo.

-Está pronta?-Me perguntou em resposta. Só não sei ao que ele se referia, se a questões materiais ou emocionais.

-Estou – Mentirosa!

Todos vieram se despedir. Não sei por que tanto drama, já que só vamos ficar fora por cinco dias.

Primeiro vieram Gui e Carlinhos Weasley, me deram um curto abrço e apertaram a mão de Severo, depois foi a vez de Percy e dos gêmeos, então Rony, que sussurro no meu ouvido que qualquer coisa era só lhe mandar uma coruja que ele ia me ajudar no que fosse. Vieram o Senhor e a Sra. Weasley, sendo seguidos por Harry que ainda tava meio bravo comigo, Gina e Luna. Tonks e Lupin, Dumbledore, Eileen e meus pais.

Depois de tantas despedidas, nós dois entramos na lareira e sumimos.

Foi à maior viagem de lareira que eu já fiz. Deve ter durado uns bons cinco minutos.

Quando chegamos, eu pude ver um salão bem decorado, a entrada de algum hotel bruxo, provavelmente.

Severo me guiou até um balcão, onde havia um cara, os dois conversaram em outra língua, francês, eu não entendi nada já que não sei francês. A conversa foi curta, logo estávamos indo pra outro lugar.

Durante o caminho o silencio foi reconfortante, eu estava muito nervosa, tinha muitos motivos pra isso.

Paramos em frente a uma porta por pouco tempo, até ele a abrir. Como um cavalheiro, ele me deu espaço para entrar ainda sem dizer uma palavra, eu só corei como uma idiota ao entrar.

Era um quarto gigante, tinha uma cama de casal, uma mesinha com duas cadeiras, um sofá e uma mesinha de madeira. (n/a: quarto do hotel: ./_kO2lPwgBMgE/TDuum8slg-I/AAAAAAAAFZY/UOLG4deL1Y0/s1600/suite+lua-de-mel-+)Ao lado direito da cama havia uma porta, provavelmente o banheiro, que estava fechada.

Eu entrei no quarto e coloquei a minha mala ao lado da porta. Sendo logo imitada por Severo, que havia encolhido a própria mala e a guardado no bolso do paletó.

Ele observou brevemente o quarto e deu um discreto sorriso de aprovação. Depois de analisar o quarto ele foi até a porta de entrada e a fechou, depois foi observar o outro cômodo, eu não segui e tive a impressão de que ele queria adiar o momento o máximo possível.

Eu fui até a janela para observar o lugar. Pude ver uma pequena floresta em volta do hotel e um lago um pouco grande com uma cidade do outro lado.

-Gostou do lugar?-ouvi o sonserino me perguntar a uma curta distancia, sua respiração batia em minha cabeça.

-Claro. A vista é linda.

-É. Foi uma dica de alguém da ordem, não conheço. Alvo fez a reserva.

-Temos que agradecê-los depois. - Notei como usei o plural de modo tão natural.

Ele respirou fundo e tocou hesitante, meu ombro esquerdo. Ele me virou, pegou minha mão e me guiou até a cama, onde nós sentamos de lado, frente a frente, nos olhávamos nos olhos em silencio até ele começar a falar.

-Preparada?

-Não sei. Nervosa, com certeza.

Eu abaixei os olhos por um tempo, quando eu o encarei de novo pude ver a luz do entendimento nos seus olhos.

-Você nunca... - ele começou mas não terminou a frase, sua voz sumiu.

-Não- respondi apesar de não ter sido uma pergunta. Eu já devia estar roxa.

-Ta. - ele respirou fundo mais uma vez. - Vamos devagar, tudo bem?

-Ta, é bem melhor assim.

-Se a qualquer momento, qualquer momento, você quiser parar é só falar que eu paro.

-Ok.

-Só relaxe. - ele começou a falar com uma voz rouca, que me causou arrepios. Se ele continuasse assim eu com certeza relaxaria.

Ele aproximou devagar o rosto e me deu um selinho demorado, se afastou para ver minha reação. Eu sei que ele voltou a se aproximar e eu achei que iria beijar meus lábios de novo, mas ele se desviou e distribui beijos por todo o meu rosto, delicadamente ele foi nos deitando na cama de modo que ele ficou por cima de mim.

Agora ele abaixou um pouco e foi levantando minha blusa e passou os beijos para minha barriga, ele subia devagar me enlouquecendo. Olhava em meus olhos e eu podia distinguir certo cuidado carinhoso.

Ele tirou minha blusa antes de seus beijos chegarem aos meus seios, apoiou-se nas mãos e observou meu tronco. O roxo abandonara meu rosto a muito, eu já devia estar bem mais que roxa.

Ele desabotoou minha calça enquanto se abaixava para beijar um dos meus seios. Eu simplesmente perdi toda a linha de raciocínio quando seus lábios encontraram minha pele sensível, nunca senti nada igual antes. Ele beijava e sugava um e apertava o outro. Com a mão livre ele abaixou minha calça jeans, eu levantei o quadril para ajudá-lo, o que não foi uma boa ideia, já que por isso o contato com seus lábios diminuiu.

Ele parou tudo o que estava fazendo, se levantou e ajoelhou na beirada da cama, eu o olhava intrigada. Ele tirou cuidadosamente as minhas botas, as minhas meias e puxou minha calça até ela sair completamente do meu corpo. Observou-me de cima a baixo e levantou uma sobrancelha.

-As garotas escolheram a roupa.

Eu acho que era isso que ele estava perguntando silenciosamente até por que quando eu terminei a frase a sobrancelha baixou. Eu não tinha como ficar mais envergonhada, ele já estava a um tempão analisando meu corpo.

Ele começou a tirar a própria roupa, tudo bem devagar pra que eu pudesse me acostumar, ficou só de cueca Box preta de pé em frente a cama.(n/a: morri! Eu já tinha atacado ele e dane-se o fato de que era pra ser um momento romântico!) Ele se deitou ao meu lado na cama e passou a mão por meu rosto.

-Você é linda.

Me beijou mais uma vez, agora tinha algo mais: desejo. Nos beijamos por um bom tempo, não paramos nem para ele tirar as nossas últimas peças de roupa.

Ele passava as mãos por todo o meu corpo, que pegava fogo. Ele se colocou de novo sobre mim e cada célula do meu corpo gritava de prazer. Seus dedos desceram e encontraram meu clitóris, eu não pude segurar um gemido de prazer. Eu tive meu primeiro orgasmo por causa desses dedos.

Após me torturar com seus dedos experientes, ele me beijou de novo, até que eu voltasse a ficar excitada, o que não demorou, já que seus lábios e seu membro duro em minha cintura me enlouqueciam.

Ele parou por um momento, o que me fez olhá-lo.

-Tem certeza?-Apenas concordei com a cabeça, não confiava em minha voz. Ele estava incrivelmente sexy com aquela voz rouca. - Se quiser que eu pare é só me falar, tudo bem?- eu concordei de novo. Não que eu fosse pedir pra ele parar.

Ele me ajeitou na cama, de modo que tivesse acesso a minha "entrada". Ele encostou o membro lá e pediu pra que eu o olhasse nos olhos. Ele começou a entrar e eu fiz uma careta.

Já tinha escutado das garotas no dormitório que a primeira vez delas havia sido horrível, que sentiram muita dor, na época eu não liguei muito, de que me interessava como seria a minha primeira vez, se não havia nem mesmo um garoto atraído por mim? Claro que já havia lido algo sobre, afinal de contas, alguns livros fictícios tinham cenas do tipo, não que eu fosse maníaca por isso.

Tinha doído muito, eu prendi a respiração e fechei os olhos. Senti os lábios de Severo nos meus, ele parou o movimento com o quadril pra que eu me acostumasse. Quando voltou a se mover ele distribuiu beijos pela minha testa, a dor estava cedendo para o prazer, as estocadas passaram a ser mais fortes até que nos dois chegamos no ápice juntos.

Ele caiu em cima de mim, sem forças pra se levantar. Estávamos suados e cansados. Minutos depois ele saiu de dentro de mim e rolou pro lado. Ele pegou o lençol que estava aos pés da cama, me puxou pro seu peito e nos cobriu.

-Como está se sentindo?-me perguntou. Não tinha a menor ideia de como me sentia. Pesquisei um pouco dentro de mim.

-Bem. Isso tudo foi incrível. - ouvi sua risada despreocupada. Queria ver isso, levantei a cabeça e pude ver seu riso. Ele ficava lindo rindo assim.

-Que foi?

-Devia sorrir mais.

Um silêncio caiu no quarto.

-Tem certeza que esta tudo bem? Não te machuquei?(n/a:FOFO. QUERO UM PRA MIM!)

-Tenho certeza, você não me machucou. Se você era assim quando era mais novo eu posso entender porque aquelas garotas ficavam naquele estado.

-O que? Que garotas?

-Nada, esquece.

-Não, me expli... então você viu isso?

-É. Também. - e cá estou, corada de novo. Eu e minha boca grande.

-Melhor você dormir, o dia deve ter sido exaustivo.

-Tá. Boa noite.

-Boa noite.

Eu coloquei a cabeça em seu peito e senti os carinhos no cabelo que ele me fazia.

Eu dormi muito bem (n/a: quem não dormiria bem com severo do lado?), ao acordar senti um corpo ao lado do meu. Me mexi pouco, temendo acordá-lo.

-Bom dia.

-Bom dia, te acordei?

-Não- menos mau, ele já estava acordado antes de mim- eu já pedi nosso café da manhã- apontou pra mesinha com as duas cadeiras, que agora abrigava uma bandeja cheia de comida.- não sabia do que você gosta, então pedi um pouco de cada.

-Obrigada.

-Vamos comer ou você quer tomar um banho antes?

-Ahn.. acho que quero tomar o banho primeiro, tudo bem?

-Claro. Vai lá.

Eu levantei e levei o lençol junto. Ele riu.

-Que foi?- perguntei confusa.

-Por que esta levando o lençol?- Entendi. Ele não queria que eu fosse nua até o banheiro, né?- Fiz muito mais que te ver nua ontem, não precisa ficar com vergonha agora.

Eu abaixei os olhos envergonhada e notei o lençol sujo de sangue, prova de que a noite anterior foi real. Meu Merlin! Eu sou uma mulher casada agora!

Eu tomei o banho que fez meus músculos relaxarem. Eu estava toda dolorida. Coloquei uma roupa simples, não sabia o que iríamos fazer nesses cinco dias aqui.

-Pronta?

-Vamos comer logo, eu estou faminta!

Nós comemos e conversamos sobre varias coisas cotidianas. Quem visse de fora acharia que éramos mesmo um casal apaixonado.

-Então, o que vamos fazer hoje?

-Não sei, eu perguntei ao gerente do hotel e ele me disse que há varias coisas a se fazer no hotel, que são inclusas na diária, mas também podemos visitar o vilarejo do outro lado do lago.

-Podemos ficar hoje no hotel e visitar o vilarejo amanhã, o que você acha?

-É uma boa ideia.

Bateram na porta e Severo teve de sair para atender a lareira. Quem será?

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