Just In One Direction escrita por CostaSalazar


Capítulo 78
Capítulo 78




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Depois de algum convívio entre aquela família, foram todos caminhar pela rua cantando cânticos de Natal. Lúcia estranhava aquilo porque em Portugal ninguém andava pelas ruas a cantar. Quando chegaram a casa, as gémeas insistiram em ficar no sofá à espera do Pai Natal. A portuguesa iria ficar com as irmãs mais velhas.

– Está tudo bem Lúcia?

– Sim. Obrigada Jay.

– Boa noite meninas!

As raparigas deitaram-se enquanto a mãe saía, mas quando ouviram a porta a fechar...

– Conta-nos como é o Natal em Portugal, Lúcia! - Pediu uma das irmãs.

– Completamente diferente daqui...

– Vocês não fazem postais para os membros da família?

– Eu nunca fiz...

– E não têm árvore de Natal?

Lúcia riu-se.

– Sim, isso temos. Só não temos os cânticos pela rua, a neve e as casas todas iluminadas, só uns piscas ou outros... Ah! E lá comemos bacalhau, não peru com castanhas.

– Há quanto tempo estás cá?

– Desde Agosto ou Setembro...

– Não tens saudades da tua família?

– Sim, muitas. Volto para Portugal depois de amanhã para visitá-la.

– Eras capaz de namorares com o Louis à distância?

– Eu acho que não, porque ia querer abraçá-lo e tocar-lhe... Nunca tinha pensado nisso...

– Vocês vão ficar afastados nesta semana. - Constata Felicite.

– Não cometas é o mesmo erro que a Eleanor. - Alerta-lhe Lottie.

– Ahn?

– Ela traiu o nosso irmão.

– E ainda são amigos?

– Foi ela que lhe contou o que tinha feito. E depois de terem falado acho que perceberam que a distância só ia provocar traições.

Calaram-se as três, e de repente ouvem alguém a bater à porta. Pensaram que seria a mãe para as mandar calar, por isso deitaram-se rapidamente.

– Já estão a dormir?

– Ah... És tu mano!

– Pensavam que era a mãe...

– Pois. O que é que queres? Nem penses que vamos dormir para o teu quarto para ficares com a Lúcia!

– Sempre tão simpáticas. Eu só vim dar um beijinho de boa noite às minhas miúdas preferidas!

Lottie e Felicite começaram-se a rir.

– Tenho que aproveitar já que vou embora amanhã.

– Podias ficar até ao ano novo...

– Eu gostava, mas não posso porque este ano faço parte da organização daquela festa secreta.

– Vamos ter muitas saudades tuas. Outra vez...

– Eu não vou mudar de país, relaxem! Vá, agora dormir.

– Tão fofo. - Comenta Lúcia.


Zayn chegara a Bradford dois dias antes da véspera de Natal. Quando chegou ao aeroporto tinha só o seu melhor amigo Danny à sua espera. O combinado era ele ir buscar Zayn e levá-lo de seguida para casa onde estariam a mãe, o pai e as irmãs à espera.

Quando chegou a casa, a primeira pessoa que teve de abraçar foi a sua mais que tudo, a sua irmã mais nova, Safaa. Pegando-a no colo cumprimentou de seguida as outras duas irmãs. Depois pousou-a e abraçou a mãe e por último o pai. Só depois reparou que mais alguém estava ali, alguém que ele não conhecia.

– Zayn, está é a Johara. É filha de uns amigos nossos já de há muitos anos, antes de teres nascido. Eles viviam no Paquistão, mas voltaram para Inglaterra recentemente e têm estado muito por cá por casa. Hoje só cá veio a Johara porque ela queria pedir-me a receita das chamussas que tu tanto gostas e que ela e os pais tanto gostaram de comer no outro dia também. Eu ensinei-lhe como fazer e depois disse-lhe para ficar para te conhecer. – Apresentou-a a mãe.

Zayn cumprimentou a envergonhada rapariga que usava um hijab. Tinha uns olhos bonitos, mas olhava para ele de uma forma misteriosa de que ele não gostara muito.

– Zayn! Mostra-me a tua última tatuagem, a do microfone! Eu já a vi pelo Skype mas estou ansiosa por vê-la ao vivo! – Pede a irmã Waliyha.

Zayn mostrou e as três irmãs chegaram-se para ver. Todas adoraram, mas a mãe não simpatizou muito.

– Zayn Jawaad! Não achas que isso é muito grande? Tu estás cheio de tatuagens rapaz! Tu fazes o que tu queres, mas… Pronto, não sei.

– Deixa lá o rapaz Trisha. Ele já é maior e vacinado. – Interfere Yasser, o pai de Zayn.

– Não te preocupes mãe. – Diz Zayn beijando-a na testa e indo com o amigo e com a sua mala para o seu quarto.

– E então, conta-me lá como vão as coisas lá por Londres!

– Vão bem.

– Pff… Que entusiasmo!

– Que queres que te diga?

– Que me contes das festas, das gajas… Tu sabes!

Zayn riu-se.

– As festas até não têm sido muitas… De “gajas”, como tu dizes, prefiro não comentar.

– A sério… Já vi que o mulherengo já não tem pedalada.

O estudante de artes dramáticas voltou a rir-se.

– Achas mesmo? Mas que queres tu que te diga sobre o assunto? Tipo, tenho tido algumas e tal… Acho que não te preciso fazer um desenho.

– Foda-se! Que se passa contigo? Vens diferente. Antes comentavas, eras mais específico. Agora estás aí cheio de esquisitices.

– Talvez tenha crescido e ganho juízo!

– Gracinha… - Riram-se ambos.

Zayn sentou-se numa poltrona que tinha lá no seu quarto e depois de um suspiro continuou.

– Aquela que eu te falei que tinha encontrado na disco… Aquela que desapareceu sem me ter dito sequer o nome…

– Sim, o que tem?

– Anda lá na universidade.

– ‘Tás a gozar!

– Não.

– E voltaste a ter alguma coisa com ela?

Zayn abanou com a cabeça afirmativamente.

– Estou completamente apaixonado por ela. – Confessou-lhe Zayn num tom de voz mais baixo.

O amigo gargalhou.

– Tu? Não acredito! Acho que fui ao aeroporto buscar o Zayn Malik errado! O Bradford Bad Boy, o come todas eterno…

– Shiu! Fala baixo! – Pede Zayn a rir-se.

– ‘Tá bem. Como eu ia a dizer: o Dom Juan de Bradford, o… o… tu? Apaixonaste-te? Bendita estrangeira essa! Afinal de onde é que ela é?

– Portugal. Chama-se Sofia.

– Sim senhora… Uma santa! Conseguiu um milagre!

– Não achas que estás a exagerar assim só um bocadinho?

– Desculpa pá, mas estou em choque! O Zayn está apaixonadinho! Ai que lindo! – Goza Danny. – Ainda não a conheci, mas já estou a gostar dela.

O amigo contou-lhe então a história toda desde o início, entre outras novidades.



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