Just In One Direction escrita por CostaSalazar


Capítulo 58
Capítulo 58


Notas iniciais do capítulo

A parte final do capitulo é dedicada a "Demo" *.* lindas voces xD



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- Então loirinho? Como andas?

- Ai, és tu Sofia…

- Ui… Que voz é essa?

- É a minha…

- Pois, a tua muito tristinha…

Niall forçou um leve sorriso.

- É a Débora, não é?

- Pois… Acho que toda a gente já sabe. Depois de domingo…

- Já falaste com ela?

- Tentei.

Sofia sentou-se à beira do amigo.

- Tens de ter paciência. Sabes que ela é complicada.

- Complicada, complicada, complicada… Se soubesses a raiva que tenho a essa palavra!

Sofia riu-se.

- Preciso de falar com a Débora. Só não sei como fazer. Ou melhor, sei, mas precisava de ajuda e eu acho que ninguém vai estar disposto a ajudar-me.

- Ui! Até me assustaste! O que é que essa cabecinha anda a armar?

- Precisava do número dela.

- Txiiie… Eu ajudava-te, mas se eu te dou o número ela é capaz de ficar possessa comigo e ainda me mata!

- Pois, eu compreendo. Por isso é que eu disse o que disse.

- Eu queria mesmo ajudar-te!

- Na boa, a sério. Eu compreendo perfeitamente.

Niall levantou-se e deu um beijo na testa da amiga.

- Vou para a aula. Eu talvez logo passe lá na tua casa. Sou capaz de ir falar com a Kelly. Eu ainda não tive oportunidade de me desculpar por ter revelado o segredo dela.

- É, faz isso. Até podes jantar lá. Eu faço franguinho hoje, só a pensar em ti.

Os dois riem-se e Niall afasta-se em direção à sua aula.

Ao sair da sala, Niall correu à procura de uma pessoa. Sabia que era a única com quem poderia contar para ter o número de Débora. Procurou-a por todo o lado e não a viu. Quando, já desistente, vai a sair da universidade encontra-a a entrar.

- Mónica! Preciso de falar contigo. Preciso de um favor.

- Diz lá loirinho.

Nessa tarde, Harry dirigia-se à casa de banho e encontrou, vinda das casas de banho femininas, Gina.

Gina ao vê-lo ficou com o coração a mil e a barriga num nó. Depois do que lhe tinha dito ao sair do carro, não queria ter de o encarar. Mas Harry não podia perder a oportunidade de falar com ela.

- Gina!

A rapariga, como contrariada, viu-se obrigada a responder.

- Ahn?

- Achas que podemos falar?

- Porquê?

- Tu sabes porquê.

- Acho que não…

- Achas que não sabes, ou achas que não queres falar?

- Acho que não quero falar.

- A sério… Tens de ser sempre assim tão má?

- Eu não estou a ser má. Estou a ser… eu.

- É que eu assim também não aguento Gina! Fazes-me acreditar às vezes que podemos vir a ter alguma coisa, mas outras vezes deixas-me completamente em baixo, sem qualquer tipo de esperanças. Tens noção de que eu também tenho sentimentos? Porque é que não acreditas de uma vez por todas que eu te amo, Gina?

- E porque é que tu não percebes que eu não consigo gostar de uma pessoa cujas notícias são sempre do tipo "ele dormiu com ela e deu-lhe com os pés"? É que quando estou contigo até parece mentira mas se não estiver, é como tudo fizesse sentido para o lado dessas “notícias”. E podes culpar a Caroline, como de costume, mas ela não foi a única que nestes dias me veio contar cenas…

- Mas desta vez quem é que te andou a pôr minhocas na cabeça? Não chegava a outra?

- Não importa, ao que parece gajas a falar de ti é o que não falta.

Assim, a morena virou costas ao rapaz e continuou o seu caminho.

Depois de uma tarde inteiras de aulas, as duas primas chegaram a casa. Débora estava realmente estafada e sentou-se à mesa da cozinha enquanto Mónica preparava o jantar.

- Meninas… Que vai ser hoje o jantar? – Pergunta Raquel ao entrar na cozinha.

- Línguas de perguntador. – Responde Débora maldisposta.

Raquel deitou-lhe a língua de fora e Mónica riu-se.

- Vou fazer uns bifinhos com batatinhas fritas.

- Hum… Gosto. Precisas de ajuda?

- Não. Obrigada.

- Então vou estudar umas coisas para História. – Diz a rapariga comendo um bocado de pão. – Se precisares de alguma coisa chama.

- Vai lá! – Descansa-a a outra.

Enquanto isso, Débora conservava-se à mesa com a cabeça deitada nos braços.

- Ó loira, tu confias em mim, não confias? – Pergunta-lhe Mónica sem parar os seus afazeres entre o fogão e a banca.

- Que pergunta é essa?

- Responde!

- Sim.

- Sabes que eu sou tua amiga?

A loira estranhou.

- Não estou a gostar… O que vem daí?

- Responde-me somente às preguntas. São coisas importantes para mim.

- Sim, sei.

- Sabes que não faria nada para o teu mal.

- Sim.

- E que só te quero ver realizada, feliz, de bem com a vida?

- Sim, sim, sim.

- E que era capaz de fazer qualquer coisa para isso?

- Sim, sim, sim…

- Mesmo que para isso eu tenha de dar o teu número a um loiro de olhos azúis que te ama?

- Sim… Espera! Isso não. Não! Não era isso. Eu respondi sem pensar! Mónica! Não vais fazer isso pois não?

A morena ria-se.

- Claro que sim. Tu disseste que sim. Vais voltar com a tua palavra atrás?

- Mas a minha palavra não contou. Eu tava distraída com as tuas perguntas existenciais e… Mónica, a sério. Eu nunca mais te falo!

- Débora. – Olha-a a prima com um ar sério. - Senta-te que eu quero explicar-te uma coisa.

Ambas se sentaram.

- Eu conheço-te mais que bem. Sei que ele de alguma forma mexe contigo. Eu notei a forma como tu olhavas para ele no bar enquanto ele tava a fazer aquele espetáculo. Notei o sorriso estúpido estampado na tua cara enquanto vínhamos para casa. Tu não deste conta disso, certamente, estavas demasiado absorvida nos teus pensamentos, mas eu reparei. E, por muito boa atriz que sejas, por muito que digas o que disseres, eu sei que hoje, quando ele chegou à nossa beira lá na universidade tu no fundo sorriste por dentro.

Os olhos de Débora brilharam.

- Pff… Achas mesmo? Aquele loiro oxigenado?

- Débora!

- E pronto. Faz o que quiseres.

E assim a loira se retirou da cozinha deixando a morena radiante. Sabia que aquilo lhe passava. Conhecia bem aqueles amuos.


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