Just In One Direction escrita por CostaSalazar


Capítulo 151
Capítulo 151


Notas iniciais do capítulo

Olá leitoras! :D
Aqui temos novo capítulo! Imaginamos que já sentissem falta de um destes. Enjoy it! ;)



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Louis e Lúcia já estavam em Portugal há uma semana. Entre a família dela, ele era visto como um inglês lindo com alguns tiques gays, mas muito divertido e romântico. Como nem todos percebiam inglês, Lúcia era a tradutora. O único momento em que talvez Louis e o pai da namorada se entenderam às mil maravilhas foi a ver um jogo de futebol na televisão enquanto esperavam por alguns familiares de Lúcia para um churrasco ao final da tarde. As primas de Lúcia invejavam-lhe a sorte de arranjar aquele namorado. Era tão totó mas ao mesmo tempo tão especial… Ela, claro, ficava feliz por todos gostarem dele e apreciava deslumbrada a forma como ele brincava com os primos mais novos. Era tão fofo a brincar com crianças!

Ao final da noite, quando todos tinham já ido embora, inclusive os pais e a irmã que tinham ido dormir, o casal permaneceu no jardim, deitados na relva. Aquele tempo, bem mais quente que o de Inglaterra, era o ideal para uma noite de namorados.

- Já viste o quão depressa passou o tempo desde que namoramos? Parece que foi no outro dia. – Comentou ela.

- Mas eu amo-te como no primeiro dia. – Responde-lhe carinhoso ao dar-lhe um beijo.

- Eu também.

- Sabes o que me apetecia?

- O quê? – Pergunta ela inocente.

Ele tentou explicar sem palavras e com umas caretas hilariantes que a faziam rir sem perceber nada do que ele estava para ali a querer dizer.

- Estás bem Louis? – Perguntava a rir-se.

- Melhor que nunca. Podemos então…?

- O quê?

Ele lança um suspiro de desistência e, pondo-lhe a mão por trás do pescoço, entrelaçando os seus dedos por entre os seus cabelos, beijou-a docemente. Lúcia arrepiou-se. Agora sim, entendia o que ele queria, mas teve de o parar.

- Ó Louis, eu tenho os meus pais ali dentro.

- E então? Anda lá…

- Louis!

Ele levantou-se e deu-lhe a mão para a ajudar a levantar também.

- Que estás a armar? – Pergunta-lhe desconfiada.

- Eu? Nada. Agora, shiu! Não faças barulho.

Com muito cuidado, entraram em casa, pé ante pé, dirigindo-se ao quarto dela. Ao chegar quase à porta, Louis tropeça no tapete fazendo-a rir.

- Shiu! Não te rias! – Pedia-lhe ele também controlando o riso.

Com muito esforço, ela também se controlou e finalmente chegavam ao quarto.

- Louis, eu tenho os meus pais aqui ao lad…

Ele não a deixou terminar a frase. Encostou-a à parede com tal efusão, que a deixou pronta a se deixar ir. Louis conseguira o que queria.

 -x-x-x-

Zayn chegava a Portugal nesse dia. Sofia, bem de manhazinha já estava a pé. A semana tinha sido boa para estar com os irmãos, os sobrinhos, a mãe, fazer uma visitinha a pai e estar com outras pessoas também importantes, mas tinha saudades dele. Já não sabia viver sem o seu aconchego, o seu olhar, o seu toque, o seu cheiro. Assim, levantou-se, tomou um bom banho, vestiu-se bem bonita para o receber, e às nove e meia já estava pronta a entrar no carro com o irmão que a levaria até ao Aeroporto Francisco Sá-Carneiro no Porto.

Depois de pouco mais de meia hora de estrada, Sofia e o irmão estavam já no aeroporto à espera do muçulmano. Ela estava muito nervosa por ter de o apresentar à família. Não sabia o que iam achar dele e, ainda por cima, ninguém falava inglês. Algo lhe dizia que alguma coisa ia falhar… Estava a dizer isso ao irmão quando soou a informação de que o avião em que Zayn viajava estava prestes a aterrar.

- É o voo dele! Oh meu Deus!

Só lhe faltava andar aos saltinhos de ansiedade. Estava nervosa. Era esquisito estar com o irmão à beira para receber o namorado. Não tirava os olhos da porta das chegadas, mesmo sabendo que provavelmente ainda demoraria. Cada minuto parecia demorar dez. Júlio, o irmão, estava sentado a trocar sms’s com alguém.

- Nunca mais. – Desabafa chegando-se à beira do irmão.

- Tem calma. Olha, começaram a sair pessoas. Já deve estar a chegar.

Minutos depois, Zayn chegava. Um sorriso no rosto dos dois surgiu. Ela foi-se aproximando e, já à beira um do outro, o beijo das saudades de dez dias os uniu. Uma rápida troca de palavras e depois apresentou-o ao irmão. Ela nem sabia bem como o fazer, se em inglês, se em português. Decidiu-se pela segunda opção.

 - Este é o Zayn.

Júlio estendeu-lhe a mão e Zayn, muito simpático e dando uso às poucas palavras que tinha aprendido com a namorada:

- Olá, tudo bem?

- Sim, tudo bem. Nunca pior. – Responde-lhe, dirigindo-se depois à irmã. – Afinal ele sabe português.

- É… Alguma coisa coisa.

“Isto vai ser bonito…” pensava ela para si, temendo que não gostassem dele por não perceberem nada do que ele dizia e vice-versa.

Dali seguiram para a casa de férias da família de Zayn onde ele iria deixar as coisas, porque naquela noite ele e Sofia já ficariam lá. A única forma de lá chegar foi pelas coordenadas de GPS que o pai lhe tinha dado, porque, naturalmente, Zayn nunca lá tinha estado. A casa, aliás, seria estreada por eles. O pai de Zayn tinha lá ido uma única vez só para ver o resultado da obra e para falar com a decoradora. Visto que a casa estava despida, nem lá ficou a dormir. Seria surpresa completa. Só a conhecia enquanto planta, no papel.

Ao chegarem, a decoradora estava à espera deles com a chave na mão, dando por encerrado o seu trabalho.

Então o muçulmano, juntamente com a namorada e o cunhado, entraram. Os três tinham amado já a entrada, mas depois de verem toda a casa (ao abrir o link, faz scroll para baixo e vê todas as outras foto da casa), ficaram de boca aberta. Deixaram as coisas no melhor quarto e foram ver o que havia na garagem. O pai de Zayn já o tinha alertado que lá veria dois carros e para ter cuidado com o Mustang porque era o seu “carro de estimação”. O outro era um BMW X6 descapotável. Uma bomba! Poucos X6 descapotáveis se encontram. Para além disso tinha ainda uma mota. Agora sim o muçulmano entendia o que o pai tinha ido fazer a Portugal… Zayn correu ao encontro da moto juntamente com o irmão de Sofia. Para completar, em cima de um atrelado, estava ainda uma mota de água. Tudo aquilo prometia umas grandes férias. Já Júlio logo pediu para depois dar uma voltinha na moto. Zayn disponibilizou-se de imediato para, ainda naquela noite, aproveitando que ainda não tinham chegado os outros, se fizesse um jantar lá em casa com a família da namorada. Depois o irmão dela poderia sim dar uma voltinha na moto.

Com tudo visto, Júlio voltou ao seu carro enquanto que Zayn e Sofia escolheram o BMW para irem até Barcelos, onde a mãe de Sofia os esperava com o almoço pronto.

- Preparado para conduzir ao contrário do costume? – Brinca ela.

- Eu nasci preparado para tudo.

- Logo à noite testamos isso.

Além de ser esquisito aquele ambiente de eles quererem falar um com o outro e não conseguirem na perfeição, iam-se entendendo e Júlio parecia ter gostado de Zayn. Agora pior seria a mãe.

Chegaram a Barcelos, estacionaram o carro e subiram ao segundo andar do prédio.

- Chegamos! – Anuncia Sofia ao entrar.

- Aleluia! Estava a ver que a comida ia arrefecer.

Um cheirinho delicioso pairava no ar. Eram aqueles rojões feitos pela mãe, que Sofia tanto gostava.

- Este é o Zayn.

- Olá! Tiveste gosto sim senhora. Tens aqui um moço todo bonito.

Sofia e Zayn entreolharam-se. Ele porque não tinha entendido quase nada e ela porque gostou de ouvir aquilo.

- Olá! Prazer em conhecer. – Disse ele em português com algum esforço.

- Prazer em conhecer-te também. Parece-me que a minha filha está bem entregue, mas vê lá! – Brinca a mulher.

- Mãe! – Reclamou Sofia, traduzindo de seguida ao namorado.

- Bem, vamos mas é comer. – Apressa-se a mulher. – Espero que gostem. É que a Sofia não me disse o que você gosta. Então fiz uma das comidas que toda a gente costuma gostar e que é uma das preferidas da Sofia.

A mulher põe na mesa a travessa com a comida e Zayn olhou de imediato para Sofia. Só aí ela raciocionou.

- Ei mãe! Rojões…

- Sim. Tu gostas. O que tem?

- O Zayn não come porco. Ele é muçulmano, lembraste?

- Ai… - Paralisa a mulher.

Júlio riu-se de imediato.

- E agora? – Preocupa-se a mulher.

- Não há problema, deixa lá. Eu como depois qualquer coisa. – Tenta Zayn remediar para a namorada.

- Não. Eu vou ver se há aí qualquer coisa para se fazer. – Responde-lhe ela. – Ó mãe, não tens outra coisa qualquer por aí?

- Deixa lá. – Insistia Zayn.

- Cala-te. – Insistia ela também.

- Tenho uns panadinhos que fui comprar ali ao talho hoje de manhã. Ai! Mas também é porco…

Júlio já andava a procurar alguma coisa no congelador e Sofia foi ter com ele enquanto a mulher ficou na sala a lamentar-se ao rapaz que olhava para ela sem perceber nada do que ela dizia.

- Como é que tu só tens porco no congelador? – Lamenta-se Sofia com a mãe enquanto Júlio saía de casa.

- Olha, se me tivesses avisado… Eu não conheço o teu namorado. Para a próxima já sei. E o Júlio onde foi?

- Foi buscar um frango churrasco.

- Pronto. Então tudo se vai arranjar. É só um bocadinho! – Dizia a mulher para o rapaz. Sofia ria-se da tentativa da mãe.

O resto do almoço correu bem. Foram tomar café e a irmã chegou com o cunhado de Sofia e os dois sobrinhos. Para a família estar completa só faltava um sobrinho, filho de Júlio que chegaria ao final da tarde.

A tarde foi toda passada em família na casa de Zayn. Só Sofia e Vera, a sua irmã, conseguiam falar diretamente com o muçulmano, para o resto era um pouco complicado. No entanto, dava-se um jeito. O que Zayn não tinha gostado era do nome do cunhado de Sofia porque lhe trazia memórias: Vitor. Mas parecia-lhe que este Vitor era bem mais porreiro que o outro. De resto, jogou à bola com os putos, ajudou Sofia a preparar o jantar e parecia entender-se com os homens da família de que agora fazia parte.

Depois de todos se irem embora, o casal de namorados quis aproveitar bem a noite em que estariam sozinhos, pois no dia seguinte já Gina e Harry chegavam e Louis e Lúcia juntavam-se a eles.

Por isso, deram uma volta pela praia e sentaram-se na areia.

- Finalmente sós… - Exclama ela.

- Até foi divertida a tarde…

- Exato… Deves ter-te divertido imenso. Não entendeste metade do que foi falado.

- Tens de me ensinar português.

- Tu és preguiçoso para aprender…

- Eu?

- Sim, tu.

- Ai eu sou preguiçoso?

- És.

- Eu vou-te mostrar o que é ser preguiçoso.

O rapaz pega nela ao colo e leva-a para casa.

- Isto de me pegares ao colo foi assim tão necessário? – Pergunta ela quando ele a pousou no chão.

- É para te mostrar que não sou assim tão preguiçoso.

- Pois a mim ainda não me mostraste nada. – Provoca-o, começando a subir a escada.

Ele seguiu-a lentamente, e, já no cimo, caçou-a e puxou-a para si, beijou-a e tirou a sua camisola. Ela conduziu-o até ao quarto, sempre ligados pelo mesmo beijo. Fecharam a porta e ele empurrou Sofia contra esta segurando-lhe ou braços a cima da cabeça:

- Esta noite, os vizinhos vão decorar o meu nome de tanto ouvir-te gritar! – Diz-lhe ele ao ouvido com aquela sensualidade na voz.

De seguida, largou-lhe os braços, tirou-lhe a camisola e o sutien e pegou-lhe nas coxas desnudas pela minissaia que ela tinha vestida, levando-as até à sua cintura, deixando Sofia suspensa, de costas na parede. A noite prometia ser quente…


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Notas finais do capítulo

Esperamos que tenham gostado.
Continuem a deixar-nos comentários. Ficamos realmente emocionadas com os comentários ao capítulo anterior. É muito importante para nós o vosso feedback.
Para além do agradecimento, queremos aqui deixar um aviso:
Ouvimos dizer que o Nyah vai apagar as fics que utilizam personagens famosos e por isso mesmo começamos a tratar de um blog onde estamos a publicar esta mesma fic, sem alguma alteração ao texto, mas onde acrescentamos fotos das personagens reais em cada um dos capítulos. Façam-nos uma visita: http://justinonedirectionfic.wordpress.com/
Ainda vamos a cerca do capítulo 36 porque começamos mesmo há pouco tempo. Porém, vamos tentar despachar-nos para que, no caso do Nyah nos cancelar a fic, vocês continuarem a acompanhar-nos.
Muito obrigada.
Próximo capítulo aqui quarta feira, talvez.



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