Terça-feira, 13 de setembro, às 19h16min

Boa noite, estrelado diário! o/

Anteontem a duplinha estrelada que vai receber esse diário saiu daqui à noite. Não é emocionante? Ainda não me acostumei a escrever as missões assim... Quero dizer... Exatamente quando eles a terminam!

Bom, novamente fiquei um mês sem escrever aqui. Senti muita saudade! A mesma saudade que aposto que um sentiu do outro enquanto a Capricorniana-san esteve de férias. =D

Dessa vez não teve muita mudança de um mês para outro. Não na minha vida, né? Só que, graças aos Céus aquele maldito calor acabou! E com isso também aquela lei pavorosa do ar condicionado. Era muito e tão pouco tempo para desfrutar! A conta de luz no fim do mês quase me fez vontade de nunca tê-lo ligado. Mas sei que no próximo verão, diante daquele inferno, não vou conseguir me manter tão firme nessa decisão.

Então entra o outono e a Yoruichi começa a perturbação frescura querer comprar roupas novas de frio. Ai, ai. Vou te dizer, hein? Tem hora que eu não sei o que é pior.

Acho que não tenho nada de interessante para contar sobre meu mês de agosto. É férias para todo mundo, menos para mim, claro. Meu trabalho não tem férias! Passei os dias atendendo clientes chatos estrelados, suando desesperadamente, amando meu leque mais do que a mim mesmo, aturando reclamações de pessoas frescas muito exigentes e sendo chamado todos os dias de pão duro pela Yoruichi-san. Olha que absurdo!

Eu trabalho o mês inteiro enquanto vejo clientes esnobes sortudos chegarem aqui com malas prontas e um pedido de suspensão nas missões porque vão para a praia. E eu continuo plantado aqui para os que ficam. Pago as contas dessa casa. Deixo ela usar o ar condicionado. Deixo ela passear e até comprar um ou dois vestidos na liquidação  e ficar se entupindo de sorvete enquanto eu analiso mapas atrais e examino os relacionamentos de casais problemáticos. Ou seja... Eu fico aqui ralando, trabalhando duro num verão de aquecimento global, cuidando do nosso sustento e deixando-a despreocupada com coisas chatas como trabalho e finanças e ela me acusa de pão duro?! Isso é muito, muito injusto! Só por causa de uma porcaria de sandália. Mas que sandália cara! Até parece que eu vou passar meu verão todo trabalhando igual um escravo para gastar tudo que eu ganhei em UMA SANDÁLIA! Essas mulheres reclamam de tudo!

A única diversão que achei que ia ter durante esses dias foi totalmente frustrada. Eu tentei assistir algumas vezes o bracelete da Capetinha-san Ukitake-san para tentar descobrir os planos diabólicos dela com a família também diabólica, mas parece que ela deixou-o desligado o tempo todo. O que me dá a certeza de toda a conspiração!

Ah! Vou parar de reclamar e começar a falar logo da missão que me fez acreditar que as estrelas estão voltando ao meu favor! Por causa dela meu mês de setembro começou com o pé direito! *-*

10ª Missão – Papai e Mamãe

Essa missão é bem simples. Simples e muito bonita também. É a missão que ensina a nobreza que é deixar de pensar em si mesmo para se dedicar aos frutos do amor do casal: os filhinhos. Essa bela missão consiste em o casal ir morar por 48 horas numa casinha feita por mim e cuidar dos bebês gêmeos e amáveis também criados por mim, dando amor, comida, atenção e um lar harmonioso a eles. Os bonecos foram programados por mim para chorarem quando quiserem alguma coisa, e o maior esforço que a duplinha estrelada tem que fazer é adivinhar o que eles querem. Não é uma missão pacífica e genial?

Propositalmente, eu programei os bebês para chorarem praticamente de hora em hora. Porque aquelas 48 horas ali tinham que valer como meses, não é mesmo? Afinal, as conseqüências e o aprendizado sobre os filhos vem a longo prazo para os pais. Mas eles não podiam ficar muito tempo numa missão só, então eu tive que dar uma pequena intensificada no quadro para que fizesse o mesmo efeito!

O objetivo da missão é bem claro. Os dois precisam saber se unir e cuidar de duas crianças juntos. Agüentando o estresse do dia-a-dia, as dores de cabeça, as noites mal dormidas acumuladas e a tensão. Mesmo que eles não queiram ter filhos, eles precisam passar por essa missão porque isso vale para qualquer coisa que eles queiram manter juntos. Inclusive o próprio casamento.

Sem mais delongas, vou resumir o percurso do Canceriano-san e da Capricorniana-san!

Antes que eles pudessem começar a missão, a Atentadinha-san mamãe já começou infernizando o papai. Colocou o nome da bebezinha de Mildred, a antiga boneca do passado suspeito do Kurosaki-san. Devo admitir que foi genial. E depois que a missão já havia começado, o Canceriano-san colocou o nome do menino de William, mas isso eu não sei por quê. Ele obviamente não tem o talento de irritar que ela tem. O que é bom. Senão talvez eu não conseguisse trabalhar com esses dois.

Enfim. O primeiro dia foi tranqüilo. Os dois só tiveram que passear com os bebês, trocar fraldas, fazer mamadeira, acordar de madrugada umas cinco vezes (ou mais) e, grogues da vida, tentar adivinhar o que as crianças queriam.

Então, no outro dia de manhã, quando os adoráveis gêmeos resolveram chorar de novo, nenhum dos dois conseguiu levantar. Ah, qual é! Mal acreditei que eles já estavam se sentindo afetados! E por bebês tão inofensivos que nem de verdade são! Deus ajuda quem cedo madruga, minha gente! Bando de preguiçosos! ¬¬

Aí eu não tive escolha... Fui obrigado a soar o alarme do erro. Eu fiz um alarme bem alto, tipo um alarme de incêndio, para que o erro ficasse bem marcado e ajudasse a dupla a não cometer mais nenhum =D. Mas eles só ficaram lá reclamando que iam ficar surdos! ¬¬

Pelo menos vai ficar guardado para sempre o dia que o Kurosaki-san mostrou seus dons musicais e cantou uma canção de ninar para compensar o erro! Que coisinha mais canceriana!

O segundo erro veio mais tarde, quando o mesmo Canceriano querido que cantou uma canção de ninar fofa, foi capaz de afogar seu próprio filho na banheira! Meu Deus! Mas que tipo de pai ele acha que vai se tornar? Tive que soar o alarme de novo!

E não deu nem dois minutos para que eu tivesse que anunciar o terceiro erro! O casal começou a brigar entre si numa gritaria sem fim e a gota d’água foi quando o papai chamou seu lindo e inocente filhinho de ‘Boneco de merda’. Poxa vida! Boneco de merda? Olha o que algumas horinhas de sono perdidas pode fazer com uma pessoa! Transformá-la em um animal sem coração! Aposto que se o pai dele o chamasse de merda ele ia ficar emoxinho pro resto da vida! ¬¬ Que desplante!

E assim três erros muito noobs já estavam na lista deles na primeira manhã das 48 horas!

Bom, vou ficar por aqui. Acabei me estendendo demais. Continuo escrevendo o resto dessa missão amanhã.

Beijinhos estrelados do Celeste-sama! ;*