Nova Vida escrita por Bells


Capítulo 7
Capítulo 7 Problemas Familaires


Notas iniciais do capítulo

Postei o mais rapido possivel



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POV LUCE.

—Luceeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!- Chamou Penn batendo na porta de meu quarto.

Eu já estava na Sword & Cross há três meses e três semanas.

E eu já havia conquistado uma inimiga, Molly, Cam estava se atirando para cima de mim, nós já havíamos cabulado aula juntos e feito um piquenique no cemitério e por várias vezes ele tentou me beijar.E quanto a Daniel ele me ignorava, exceto pela vez que ele me salvou de ser esmagada por um anjo do cemitério.

Eu levantei e abri a porta do quarto.

—Vamos tomar café juntas! – Falou Penn me puxando.

—Penn ainda estou de pijama.

—Ah é mesmo. - Falou olhando minha roupa. – Nesse caso se vista rápido estou com fome.

Penn era parecida com Callie.

Ela estava ali porque o pai fora zelador aqui até dois anos atrás quando faleceu, quem tinha sua guarda agora era o diretor e ela estudava de graça aqui, ela era chamada para ajudar com a papelada e sempre sabia sobre todos.

Eu me vesti rapidamente e uma coisa que eu nunca deixo de usar é o meu colar da sorte, onde uma pena preta pende dele.

—Vamos - falei saindo do banheiro.

—Então a ficha de Daniel é de uma pagina, não tem nada demais.

Assenti.

— Acho que vou começar a obrigar ele a falar comigo daqui a pouco.

Ela riu.

Depois do almoço:

—Temos que ir para a aula da Srta.Sophia. – Falou Penn.

—Então vamos. – Falei levantando da mesa.

Nós seguimos até a aula juntas.

—Quanto tempo vai durar essa aula?

—A tarde toda. – Ela suspirou. – Vamos sentar atrás, da pra matar o tédio passando bilhetes em silencio.

—Certo boa ideia.

Nós chegamos e Gabbe, Ariane e Cam já estavam na sala, Cam sorriu a me ver, acenei com a mão.

Eu e Penn nos sentamos atrás e logo depois chegou Molly que se sentou ao lado de Cam. Eu não vi Daniel chegando, apenas Roland ele se sentou atrás de Penn.

Já estávamos no meio da aula quando mandei um bilhete para Ariane “Onde está Daniel?” ela não demorou a responder “problemas familiares”, meus pensamentos acabaram na criança de olhos avelã “algo sério?” mandei “ele não me disse detalhes.”, deixei por isso, sem mais devaneios.

Penn olhou para mim e perguntou em um sussurro quase inaudível:

—Onde ele está?

—Problemas familiares.

Ela assentiu.

—Sr. Grigori – Falou a Srta. Sophia depois de meia hora eu levantei minha cabeça e encontrei os olhos violetas. – Está atrasado.

—Desculpa, Srta. Sophia, problemas familiares.

—Sente-se.

Ele se sentou atrás de mim ao lado de Roland.

Pude sentir seu olhar em mim.

POV DANIEL

—Annabelle? – Falei ao atender ao telefone – Está tudo bem?

—É Henry— Sua voz soou desesperada.

—O que há com ele? – Perguntei preocupado.

Ele está irritado! Começou a desenhar animais e a cada animal que ele desenha aparecem 17! ... Henry mande as raposas embora!

—Qual o motivo disso?

—Ele falou que... Não, Henry, ursos não!... Ele disse que você mentiu para ele, que não vem mais o ver... Eu disse ursos não, Henry Grigori!

Suspirei. Que garoto mais teimoso. Característica de Lucinda.

—Eu estou indo para ai. – Avisei.

—Rápido, ele começou a desenhar lobos.

—Estou a caminho.

Desliguei, e não pude deixar de sorrir imaginando Annabelle tirando lobos lá de casa.

Fui até Ariane avisar o que estava acontecendo.

—Ariane! – Falei – Vou até o esconderijo.

—O que houve agora?

—É Henry, convocando o zoológico lá.

Ariane riu provavelmente imaginando o mesmo que eu.

Corri até o cemitério e lá abri minhas asas voei o mais rápido que podia e cheguei em 25 minutos.

—Daniel! – Falou Annabelle aliviada a me ver, ela jogava corujas para fora da janela.

—Onde ele está? – Perguntei

Ela apontou para trás do sofá.

Caminhei até lá, Henry estava deitado sobre uma folha desenhando o que parecia ser uma tartaruga. Agachei-me.

—Henry? – Falei.

Ele levantou a cabeça seu olhar era zangado, mas quando me viu um sorriso se espalhou pelo rosto e largou os lápis de cor e correu para me abraçar.

—Papai! – Ele exclamou – Você veio.

—Eu prometi que viria.

—Você demora.

Eu o peguei no colo e sentei no sofá.

—Henry, eu não posso vir todos os dias o tempo todo, e quando eu não venho você não pode convocar todos os animais enlouquecendo sua tia, você prometeu cuidar dela lembra?

Ele assentiu com lágrimas nos olhos. Suspirei.

—Eu vou vim uma vez por semana te ver, sempre que puder, prometo. Está bem?

Uma coruja passou voando sobre nós.

—Uhum. – Ele falou.

—Agora eu quero que você mande todos os bichinhos embora, ta bem?

—Embora! – Ele gritou e todos os bichos desapareceram.

—Aleluia! – Disse Annabelle e se jogou no sofá.

—Muito bem, Henry – Falei.

—Você fica? – Ele perguntou arregalando os olhinhos.

—Não, mas eu volto.

—Quando?

—Abra a mão. – Eu peguei a mão dele que estava aberta e abaixei dois dedos.

—Volto nesse tempo, 3 dedos, 3 dias. Combinado?

—Sim.

—Henry. – Começou Annabelle. – Por que não dá ao seu pai o desenho que você fez hoje de manhã?

Ele pulou do meu colo e pegou um desenho de cima da mesa e o trouxe para mim.

Havia 3 pessoas pelo que eu identificava, mas o que me chamou atenção foi a mulher. Apontei para ela.

—Que é Henry?

Suas bochechas ficaram vermelhas.

—Mamãe – Sussurrou – Você disse que ela volta.

Eu olhei para ele, ele me fitava.

—Está muito lindo, Henry – Falei bagunçando seus cabelos – Eu posso levar comigo?

Ele fez que sim com a cabeça.

—Obrigado.

Ele sorriu.

Levantei-me.

—Tenho que ir. – Disse.

—Não! – Ele protestou.

—3 dias – Falei.

Ele fez beiço.

—Não vai me dar tchau? – Perguntei.

Ele me abraçou.

—Tau, papai.

—Até logo, pequeno Henry. Tchau Annabelle.

—Tchau, Daniel – Ela falou.

Abri as asas e voei de volta á Sword and Cross.

Eu ir para aula da Srta. Sophia. Então me apressei.

—Daniel Grigori. – Ela falou e Luce levantou a cabeça para me olhar nossos olhares se encontraram. – Está atrasado.

—Desculpe, Srta. Sophia, problemas familiares.

—Sente-se.

 

Sentei- me atrás de Luce e não pude evitar olhá-la.

 


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Notas finais do capítulo

mandem reviwes please