Nova Vida escrita por Bells
Notas iniciais do capítulo
Oiiiiii espero que gostem desse capitulo que botei agora,eu não quero imitar nada que aconteceu no livro então eu vou inventando e mudando.
POV LUCE.
Meus olhos tinham mais que lágrimas quando me despedi de Callie a única que acreditava que eu não havia matado Trevor.
Eu estava chegando na Sword & Cross no carro dos meus pais e eles não falavam comigo.
—Mãe, não fui eu... Acredita em mim. – Pedi pela milésima vez.
—Eu acredito querida. – Ela pegou minha mão.
Mas eu sabia que não era verdade.
Paramos na frente da Sword and Cross e meu pai descarregou as malas e alguém que não vi as levou para dentro,
—Tchau filha, a gente se vê assim que possível – Disse minha mãe.
Eu a abracei.
—Tchau filha – Falou meu pai beijando minha testa. – Agente te ama.
—Também amo vocês.
Eu entrei na recepção onde uma pessoa com sexo não exatamente definido começou a falar para nós sobre as regras.
—Olá Srta. Price – Ela falou e não era simpática como a Sra. Dugs. – Eu sou Randy.
Ela continuou e discurso depois de falar isso.
Uma garota loira com unhas que cintilavam rosa ficou assustada a me ver, mas se recompôs e estendeu a mão.
—Sou Gabbe.
—Luce.
Apertei sua mão.
Vi ela olhar feio para o guri ao meu lado de olhos esmeralda que era, sem sombra de duvida, bonito.
—Cam – Ele apertou minha mão.
—Lucinda. – Fale a ele.
Vi Gabbe sorri.
—Muito bem para o pátio botem seus uniformes e terão aula daqui alguns minutos – Finalizou Randy nos expulsando.
—Venha – Falou Gabbe para mim.
—Ok.
Eu a segui e de repente em minha frente apareceu uma baixinha de cabelos curtos e negros.
—Oiiii! – Ela cantarolou, era estranho ver alguém feliz aqui.
—Oi, Ariane – Falou Gabbe.
—Oi – Falei.
—Ariane se importa de mostrar a escola para Luce? – Pergunto Gabbe.
—É claro que não.
Ariane me puxou.
—Prédio onde temos aula. Igreja onde temos esporte. E dormitório. Pronto – Ela ia apontando de um lado para o outro. – Ah, e claro o cemitério.
Ela me puxou até o dormitório.
—Esse é seu quarto. Temos liberdade de decorar a porta.
Ela me empurrou para dentro de um mini quarto com banheiro.
Deixei minhas coisas em cima da cama.
—Bote uma roupa preta. É o uniforme.
—Tudo bem, obrigada.
Fui até o banheiro e botei minha roupa preta.
Depois sai e Ariane mexia em minha mala.
—Eu devo te avisar – Ela falou – Se vamos ser amigas, vou mexer em tudo que é seu.
Sorri, ela me lembrou Callie.
—Pode mexer.
—Você não tem um diário?
—Não.
—Nem um lugar onde conta o que sonha?
—Não.
—Que pena. Pegue suas coisas. Temos aula. E vou te avisando, é muito chato.
Peguei um caderno de dez matérias e uma bolsa preta onde guardei meu estojo com uma caneta preta outra azul e outra vermelha, uma borracha e um lápis.
Ariane me puxou para fora do quarto fechando minha porta e me arrastando com ela.
—Se eu te mandar um aviãozinho de papel na aula, não o responda, é perigoso um professor vê.
—Ok. Quer que eu vá anotando as dicas?
Ela riu.
—Não precisa.
Nós chegamos na frente do prédio onde tínhamos aula, e meu coração parou.
Uma garoto de cabelos loiros pele branca e olhos violetas me fitava, o anjo de meu sonho.
POV DANIEL.
Luce. Era mesmo minha Luce, estava do lado de Ariane a caminho da aula, sorri em vê-la e resisti ao impulso de correr até ela e a abraçar.
Ela estava tão linda como em qualquer outra vida, seus olhos avelã iguais aos de nosso filho, a pele clara e os cabelos negros caiam em ondas até o busto.
Ela pareceu me reconhecer, eu não sei como, mas ela me fitou ela pareia ter a mesma vontade de correr até mim.
—Luce? – Chamou Ariane.
—Sim?
—O que está olhando?
—Nada. Vamos?
Elas passaram por mim e Luce sorriu, Ariane me fitou deixando Luce ir a frente.
—Ela pareceu te reconhecer. – Sussurrou Ariane para mim.
—Eu sei. – Eu continuei a olhar para frente.
—Como?
—Falamos disso depois. Como ela está?
—Parece triste.
Assenti.
Ela passou por mim indo atrás de Luce.
Eu ouvi Luce dizer:
—Você o conhece?
—Daniel Grigori...
Depois a voz delas sumiram no corredor e eu não me permiti ir atrás.
—Daniel? – Falou Roland ao meu lado. – Você está bem?
—Estou.
—Aquela é...?
—Não seria possível.
—Mas Ariane...
—É louca. Temos aula melhor entrarmos.
Certamente Roland não era burro, ele ia perceber que era a minha Luce e Cam descobriria também, e ela estaria em perigo... De novo.
Talvez até Henry estivesse em perigo.
POV LUCE.
—Daniel Grigori – Disse Ariane. – Se eu fosse você ficava longe dele.
—É seu namorado?
—Não. – Ela riu. – Mas não acho que ele seja boa companhia.
“Estamos em um reformatório, não acredito que alguém aqui é boa companhia” me passou pela cabeça dizer, até perceber que sou como qualquer um aqui.
—E Cam Briel também não é companhia admissível – Ela bufou.
—Eu o conheci na entrada.
—Ele vai dar em cima de você. Não caia nessa.
—Tudo bem. E você?
—O que tem eu?
—Tem namorado?
—Não – Ela riu novamente. – Quem dera ter.
Sorri.
—Então “guia”, quem são boas companhias aqui?
—Eu, é claro, Gabbe, você já a conhece, e Penn não é nada mau.
—Penn?
—Você vai conhecer ela mais cedo ou mais tarde.
Nós entramos na sala e Ariane parou ao meu lado apontando para todos e dizendo se eram legais ou não.
—Aquela loira baixinha, sabe? Molly, ela é invocada e exibida péssima companhia. – Ela esticou a palavra péssima.
—Certo. – Fingi anotar Ariane riu.
Daniel entrou pela porta e meu coração parou suspirei, a ultima vez que suspirei por um garoto ele acabou em chamas.
—Ei! – Ariane estalou os dedos em minha frente. – O que já falei sobre o Grigori?
—Pensei que você fosse amiga dele.
—E sou, mas isso não diz nada.
Daniel não olhava para mim, era como se evitasse meu olhar.
—Aquele que entrou com o Grigori é o Roland, ele é legal, ele consegue o que quer é admirável.
—Você gosta dele?
—É, digamos que sim.
—Bom Dia- Disse o professor entrando.
—Sr. Cole, não brinque com ele. – Falou Ariane se sentando a uma mesa de distancia da minha.
—A história é algo que estudamos para não cometer os erros cometidos no passado, e para compreender o presente... –Ele começou a falar e com um suspiro eu anotei tudo que ele disse, se eu ia estudar nessa escola, ou fim de mundo, eu ia fazer direito, com sorte ainda entraria para a faculdade.
Arrisquei um olhar para Daniel, ele me olhava seus olhos violetas brilhavam naquela sala escura, e eu tive certeza de que ele era o anjo de meus sonhos, mas e o que o bebê teria a ver com isso?
Em fim Sword & Cross me serviria para algo.
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e ai? quantas reviews mereço?