Nova Vida escrita por Bells


Capítulo 6
Capítulo 6 Sword & Cross


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiii espero que gostem desse capitulo que botei agora,eu não quero imitar nada que aconteceu no livro então eu vou inventando e mudando.



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POV LUCE.

Meus olhos tinham mais que lágrimas quando me despedi de Callie a única que acreditava que eu não havia matado Trevor.

Eu estava chegando na Sword & Cross no carro dos meus pais e eles não falavam comigo.

—Mãe, não fui eu... Acredita em mim. – Pedi pela milésima vez.

—Eu acredito querida. – Ela pegou minha mão.

Mas eu sabia que não era verdade.

Paramos na frente da Sword and Cross e meu pai descarregou as malas e alguém que não vi as levou para dentro,

—Tchau filha, a gente se vê assim que possível – Disse minha mãe.

Eu a abracei.

—Tchau filha – Falou meu pai beijando minha testa. – Agente te ama.

—Também amo vocês.

Eu entrei na recepção onde uma pessoa com sexo não exatamente definido começou a falar para nós sobre as regras.

—Olá Srta. Price – Ela falou e não era simpática como a Sra. Dugs. – Eu sou Randy.

Ela continuou e discurso depois de falar isso.

Uma garota loira com unhas que cintilavam rosa ficou assustada a me ver, mas se recompôs e estendeu a mão.

—Sou Gabbe.

—Luce.

Apertei sua mão.

Vi ela olhar feio para o guri ao meu lado de olhos esmeralda que era, sem sombra de duvida, bonito.

—Cam – Ele apertou minha mão.

—Lucinda. – Fale a ele.

Vi Gabbe sorri.

—Muito bem para o pátio botem seus uniformes e terão aula daqui alguns minutos – Finalizou Randy nos expulsando.

—Venha – Falou Gabbe para mim.

—Ok.

Eu a segui e de repente em minha frente apareceu uma baixinha de cabelos curtos e negros.

—Oiiii! – Ela cantarolou, era estranho ver alguém feliz aqui.

—Oi, Ariane – Falou Gabbe.

—Oi – Falei.

—Ariane se importa de mostrar a escola para Luce? – Pergunto Gabbe.

—É claro que não.

Ariane me puxou.

—Prédio onde temos aula. Igreja onde temos esporte. E dormitório. Pronto – Ela ia apontando de um lado para o outro. – Ah, e claro o cemitério.

Ela me puxou até o dormitório.

—Esse é seu quarto. Temos liberdade de decorar a porta.

Ela me empurrou para dentro de um mini quarto com banheiro.

Deixei minhas coisas em cima da cama.

—Bote uma roupa preta. É o uniforme.

—Tudo bem, obrigada.

Fui até o banheiro e botei minha roupa preta.

Depois sai e Ariane mexia em minha mala.

—Eu devo te avisar – Ela falou – Se vamos ser amigas, vou mexer em tudo que é seu.

Sorri, ela me lembrou Callie.

—Pode mexer.

—Você não tem um diário?

—Não.

—Nem um lugar onde conta o que sonha?

—Não.

—Que pena. Pegue suas coisas. Temos aula. E vou te avisando, é muito chato.

Peguei um caderno de dez matérias e uma bolsa preta onde guardei meu estojo com uma caneta preta outra azul e outra vermelha, uma borracha e um lápis.

Ariane me puxou para fora do quarto fechando minha porta e me arrastando com ela.

—Se eu te mandar um aviãozinho de papel na aula, não o responda, é perigoso um professor vê.

—Ok. Quer que eu vá anotando as dicas?

Ela riu.

—Não precisa.

Nós chegamos na frente do prédio onde tínhamos aula, e meu coração parou.

Uma garoto de cabelos loiros pele branca e olhos violetas me fitava, o anjo de meu sonho.

POV DANIEL.

Luce. Era mesmo minha Luce, estava do lado de Ariane a caminho da aula, sorri em vê-la e resisti ao impulso de correr até ela e a abraçar.

Ela estava tão linda como em qualquer outra vida, seus olhos avelã iguais aos de nosso filho, a pele clara e os cabelos negros caiam em ondas até o busto.

Ela pareceu me reconhecer, eu não sei como, mas ela me fitou ela pareia ter a mesma vontade de correr até mim.

—Luce? – Chamou Ariane.

—Sim?

—O que está olhando?

—Nada. Vamos?

Elas passaram por mim e Luce sorriu, Ariane me fitou deixando Luce ir a frente.

—Ela pareceu te reconhecer. – Sussurrou Ariane para mim.

—Eu sei. – Eu continuei a olhar para frente.

—Como?

—Falamos disso depois. Como ela está?

—Parece triste.

Assenti.

Ela passou por mim indo atrás de Luce.

Eu ouvi Luce dizer:

—Você o conhece?

—Daniel Grigori...

Depois a voz delas sumiram no corredor e eu não me permiti ir atrás.

—Daniel? – Falou Roland ao meu lado. – Você está bem?

—Estou.

—Aquela é...?

—Não seria possível.

—Mas Ariane...

—É louca. Temos aula melhor entrarmos.

Certamente Roland não era burro, ele ia perceber que era a minha Luce e Cam descobriria também, e ela estaria em perigo... De novo.

Talvez até Henry estivesse em perigo.

POV LUCE.

—Daniel Grigori – Disse Ariane. – Se eu fosse você ficava longe dele.

—É seu namorado?

—Não. – Ela riu. – Mas não acho que ele seja boa companhia.

“Estamos em um reformatório, não acredito que alguém aqui é boa companhia” me passou pela cabeça dizer, até perceber que sou como qualquer um aqui.

—E Cam Briel também não é companhia admissível – Ela bufou.

—Eu o conheci na entrada.

—Ele vai dar em cima de você. Não caia nessa.

—Tudo bem. E você?

—O que tem eu?

—Tem namorado?

—Não – Ela riu novamente. – Quem dera ter.

Sorri.

—Então “guia”, quem são boas companhias aqui?

—Eu, é claro, Gabbe, você já a conhece, e Penn não é nada mau.

—Penn?

—Você vai conhecer ela mais cedo ou mais tarde.

Nós entramos na sala e Ariane parou ao meu lado apontando para todos e dizendo se eram legais ou não.

—Aquela loira baixinha, sabe? Molly, ela é invocada e exibida péssima companhia. – Ela esticou a palavra péssima.

—Certo. – Fingi anotar Ariane riu.

Daniel entrou pela porta e meu coração parou suspirei, a ultima vez que suspirei por um garoto ele acabou em chamas.

—Ei! – Ariane estalou os dedos em minha frente. – O que já falei sobre o Grigori?

—Pensei que você fosse amiga dele.

—E sou, mas isso não diz nada.

Daniel não olhava para mim, era como se evitasse meu olhar.

—Aquele que entrou com o Grigori é o Roland, ele é legal, ele consegue o que quer é admirável.

—Você gosta dele?

—É, digamos que sim.

—Bom Dia- Disse o professor entrando.

—Sr. Cole, não brinque com ele. – Falou Ariane se sentando a uma mesa de distancia da minha.

—A história é algo que estudamos para não cometer os erros cometidos no passado, e para compreender o presente... –Ele começou a falar e com um suspiro eu anotei tudo que ele disse, se eu ia estudar nessa escola, ou fim de mundo, eu ia fazer direito, com sorte ainda entraria para a faculdade.

Arrisquei um olhar para Daniel, ele me olhava seus olhos violetas brilhavam naquela sala escura, e eu tive certeza de que ele era o anjo de meus sonhos, mas e o que o bebê teria a ver com isso?

Em fim Sword & Cross me serviria para algo.




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Notas finais do capítulo

e ai? quantas reviews mereço?