Nova Vida escrita por Bells


Capítulo 41
Capítulo 42 Feliz Aniversário Henry/ Mama! Papa!


Notas iniciais do capítulo

GENTE IMPORTANTISSIMO!
I NEED HELP!
Assim ó!
Devo fazer uma segunda temporada?
E se sim
Escolham: Aqui ou criar outra fic.
Quantos capitulos uma FANFIC pode ter?
AI ME AJUDEM!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/209559/chapter/41

POV LUCE.

Acordei com os carinhos de Daniel em meu cabelo.

Eu havia sonhado com a história dele.

Havia sonhado algo que havia me assustado e até acordar nos braços dele não me senti segura.

Eu busquei seus lábios, que logo encontraram os meus.

—Bom Dia – Ele disse.

—Bom dia, meu amor – Respondi – Que horas são?

—Dez.

—E as crianças não acordaram?

—Acordaram sim.

—E o que...?

—Sua mãe, Bianca, seu pai, Carlos.

—Ah, avós corujas.

—É.

—Isso quer dizer que não temos que nos preocupar por um tempo – Sorri maliciosa.

Ele sorriu em resposta.

Eu comecei beijando o serenamente, mas ele me interrompeu.

—Luce. Com o que sonhou essa noite? Estava inquieta.

Encolhi-me.

—Com nada.

—Luce, fale-me.

Eu olhei por segundos intermináveis seus olhos.

—Você não vai querer saber.

—Eu sempre vou querer saber.

—Daniel eu sonhei com o final de Lady Lucinda. E você não quer saber.

—O que pode ser pior do que ela ter se casado com o Conde? Ela envelheceu eles tiveram filhos.

—Esse é o final que você imagina Daniel. Ela não teve filhos. Ela não casou com o Conde. Ela não envelheceu.

—Luce o que está dizendo?

—Ela se matou, Daniel. Enforcada em uma arvore. A irmã mais nova a achou, ficou traumatizada. É o que diz o sonho.

Ele ficou rígido sério.

—Por culpa minha.

—Não, Daniel, não. Por culpa de Lúcifer. Ah, amor, era por isso que eu temia contar-lhe. Daniel ela voltou lembra? Ela sou eu. E eu estou aqui – Eu disse lhe beijando.

Ele segurou minha mão e a beijou.

—Tem razão.

Sorri para ele.

Ele tomou-me nos braços.

Eu ri.

—Onde estamos indo?

—Não está afim de um banho?

—Estou se for com você.

Ele fechou a porta.

—Será.

Ele abriu o Box e ligou a água morna, logo nós estávamos dentro do Box com a água escorrendo pelos nossos corpos colados.

Havíamos esquecido de tirar o pijama e entramos com eles.

Eu tirei as calças do pijama dele, lentamente, deliciando-me.

Ele tirou a blusa do meu pijama que estava transparente em meu corpo, e eu apressada tirei o short de meu pijama.

Ele me colou a ele e eu estava no colo dele em poucos segundos, colada na parede sufocando em um beijo delicioso e ardente. Aquecendo para brincadeiras de baixo da água.

~. ~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.

Vesti-me rapidamente e Daniel também.

Saímos do banheiro e fomos ao encontro das crianças e de seus avós que brincavam com elas.

Emily começou a resmungar clamando por atenção

—Ah, bebê, desculpa a demora da mamãe. Está com fome?

Eu peguei-a e afastei a blusa para dar-lhe de mama.

—Henry já comeu? – Perguntei.

—Sim! – Ele disse- Vovô Phill fez banana para mim! E vovó Bianca me deu a banana!

Sorri.

A campainha tocou, Daniel foi atender e voltou com Gabbe, Annabelle, Ariane, Francesca e Sr.Cole.

—Luce! – Disse Gabbe – Temos que organizar tudo para o aniversário de Henry!

—Claro, temos.

—Que será as duas e meia. – Disse Annabelle.

—Temos tempo. – Falei

—Luce são onze e meia – disse uma Francesca calma.

—O que? Como o tempo passou tão rápido?!

—Imagino como você e Daniel fazem o tempo passar rápido – Disse Ariane.

Eu e Daniel ruborizamos.

—Ariane! – Daniel falou.

—O que?!

—Ah, Luce, convidamos Penn e Callie para o aniversário de Henry. – Falou Sr.Cole;

—Sério?! Ah, meu deus! – Pulei do sofá.

—Luce, a Emily! – Disse minha mãe.

—Ah é. Foi mal anjinha.

Emily riu, se desprendendo de mim.

—Ta bom, vamos começar a arrumar – Falei segurando Emily devidamente.

—Não, não. Deixa comigo – Disse Daniel.

—Ah não. Deixa eu ser feliz vai – Pedi com um beicinho.

—Ok, mas não vai ficar se esforçando.

—Daniel eu não to grávida!

Todos riram.

—Ok, mas e Emily?

—Ela vai ficar bem – Dei um selinho nele – Ok vamos! Lá fora os brinquedos infláveis e a mesa de doce, a mesa principal ali na área! Daniel! Vem você vai ajudar a montar os brinquedos infláveis.

Daniel riu.

—Acostume-se – Ouvi meu pai falar – É de família.

—Phillipe! – Gritou minha mãe.

—Isso aqui – Fui falando – Não acho melhor ali.

A coitada da Emily era arrastada comigo.

—Isso perfeito! – Falei.

Demoramos mais ou menos uma hora e meia.

Tudo ficou pronto e havia apenas uma hora para nos arrumarmos.

 

—Vem bebê! Eu vou arrumar você! – Falei beijando o rosto de Emily.

A levei para o quarto e troquei toda sua roupa, a deixando vestida com a Minnie.

—Está linda, princesa! – Falei.

Ela riu e abraçou a pelúcia.

—Vem aqui no carrinho enquanto arrumo o mano.

Fui até o quarto do aniversariante.

—E ai aniversariante! Pronto para festa?

—Sim! É do carros!

—Isso ai!

—E meus colegas vem!

—Vem né?

Eu o peguei e troquei sua roupa;

—E ai? Como estas? – Perguntei.

—Lindo mamãe! – Ele disse.

—então desça que te esperam!

—Eba!

Ele desceu correndo, jurei que tivesse voado de tão rápido.

Olhei para minha pequenina que sorria animada, sabendo que estávamos em festa.

Eu a levei com o carrinho lá para baixo.

Peguei-a no colo e fui arrastando o carrinho.

—Uma ajudinha? – Perguntou Daniel pegando o carrinho.

—Seria ótimo.

Levamos para sala e eu a botei lá de novo.

—Bianca eu vou trocar de roupa pode ficar de olho nela? – Perguntei.

—Claro, Luce.

Desci quando ouvi a campainha.

—Deixe que eu atendo – Falei para Daniel que se dirigia a porta.

Penn e Callie se jogaram em mim quando abri a porta.

—Ah, Luce! Luce! Luce! – Penn me abraçou – Que saudade!

—Eu também Penn!

—Lucinda Price...! – Começou Callie

—Grigori – Corrigiu Daniel aparecendo atrás de mim enlaçando minha cintura.

Eu ri e dei um selinho nele.

—Daniel! – Disse Penn – Quanto tempo!

—Penn! Callie!

—Daniel! – Falou Callie, depois se virou para mim – Lucinda Grigori, nunca mais rompa contato deste jeito!

Eu a abracei

—É bom te ver também! Entrem, entrem!

—WOW! – Falou Callie – E que casa hein!

—WOW – Concordou Penn

—Vocês já conhecem Bianca, Carlos e meus pais do casamento.

—Yep!

Eles se cumprimentaram.

—Há alguém que eu quero que vocês conheçam – Falei sorrindo para elas.

Elas se entreolharam, Daniel sorriu, já sabendo de quem se tratava.

Eu me aproximei do carrinho de Emily e a peguei no colo.

Ela estava alegre e sorria sem os dentinhos.

—Essa- Falei – É Emily Grigori. Minha filha e de Daniel.

—O que? Você tava grávida? E não me contou? Ah, ela é linda! É tão parecida com você! Tem os olhos de Daniel, claro! Ela é perfeita! Fará sucesso com os meninos! Lucinda cabeça de vento como esqueceu de contar?! – Falaram as duas juntas.

Tive um ataque de risos.

—Ai Luce! – Disse Callie – Estou magoada!

—Ai, desculpa amor. É que foi tanta coisa. Não falei nem para meus pais.

—Mas é uma cabeça de vento mesmo! – Disse Penn brincando com as mãozinhas de Emily.

—Deixa eu pegar? – Perguntou Callie com os olhos brilhando.

Sorri.

—Sim.

—Vem, acho que apresentar o aniversariante é uma boa ideia.

—É o fofinho que entro carregando as alianças? – Perguntou Penn.

—É sim, meu bebê.

Caminhei com elas até lá fora, onde Henry brincava nos brinquedos infláveis.

—Henry! Vem da oi pras amigas da mamãe!

—Luce ele... – Começou Penn.

—A história é longa e complicada. Mas ele é meu filho, sem mais nem menos – Sorri para meu anjinho.

Henry pulou algumas vezes e correu até nós.

—Mamãe!- Ele pulou e eu o peguei.

—Dá oi filho, é a Titia Penn e a Titia Callie.

—E a Emy mamãe!

—É a Emy ta no colo da Titia Callie!

Eu ri.

—Olá Henry! – Disse Penn

—Titia Penn! – Henry já se familiarizou. Ele se inclinou e deu um beijo nela.

—Ai, que beijo bom! – Ela falou.

Ele se inclinou e beijo a Callie.

—Titia Callie você tem bebê também?

Callie riu.

—Não, por quê?

—Porque você sabe segurar bebê. Só mamães sabem segurar bebês!

—Mas eu também sei.

—Mas você não é mamãe – Ele insistiu.

Eu ri.

—É que a Tia Callie tem super poderes, filho!

—Ah!- A compreensão e fascinação tomaram conta de seu rosto.

—Luce – Falou Penn – Ele tem, tem seus olhos!

—Sim, ele é meu filho. – Falei e dei um beijo na bochecha dele.

Ele me abraçou.

—Mamãe posso pular mais?

—Pode sim.

Ele desceu do colo e correu para brincar.

—Luce, ele tem seus olhos, como? Os olhos de Daniel são violetas, ele não pode... – Penn raciocinava.

—Penn, nem tente entender – Falei- Ele é meu filho. De sangue.

As duas me olharam assustadas.

—Luce você ficou grávida e não me falou? – Perguntou Callie.

—Não, é... Nada esqueçam. É complicado de mais!

Elas deram de ombros.

Emily começou a emitir seus sons engraçados e abrir e fechar as mãozinhas.

—O que ela quer? – Perguntou Callie.

—Eu. É claro! – Peguei minha bebê no colo.

—Ah, que linda, ela se acha- Falou Penn.

Rimos.

Os convidados foram chegando, logo o pátio estava repleto de crianças e pais cuidando seus filhos.

Eu as vezes perdia Henry de vista ele pulava, dançava, comia fazia tudo ele estava se divertindo tanto, era tão bom vê-lo assim!

Ele trouxe diversos amigos para verem a maninha.

No parabéns ele se animou em estar no banquinho e ser o centro das atenções.

No final Emily dormia no carrinho exausta de tanta farra.

A festa acabou lá pelas 19 horas.

E Henry não parava de sorrir feliz com cada presente.

Nós tivemos que organizar toda a bagunça depois, mas valeu a pena para ver um sorriso no rosto de meu anjo.

Botei Emily para dormir em seu berço já que a coitadinha estava desajeitada no carrinho.

Depois fui botar meu anjo para dormir.

—E então meu anjo? – Perguntei botando ele de baixo das cobertas, ele caia de sono – O que achou da festa?

—Eu adorei mamãe.

Sorri.

—Boa noite meu anjo. Eu te amo.

—Eu também te amo – Ele bocejou – Mamãe.

Dei um beijo em sua testa e sai.

Deitei ao lado de Daniel que logo me envolveu com seus braços fortes.

—E então? – Ele perguntou.

—Ele disse que amou.

Sorri no escuro.

—Luce?

—Hm? – Falei de olhos já fechados.

—Eu te amo.

—Por que isso agora?

—Primeiro: porque eu realmente te amo. Segundo: Andei pensando no seu sonho. E de todas as vezes que te perdi, aquela foi a pior. Porque eu realmente sou culpado. Alias de todas as vezes fui culpado. Mas aquela, foi a primeira, e doeu.

—Eu to aqui para sempre agora Daniel. Nada vai nos separar. Eu te amo.

Ele me beijou, por um segundo achei que haveria mais, mas ai percebi que era um beijo sem segundas intenções.

~.~.~.~.~.~.~.~.

Seis meses depois.

—Mama! Papa! – Ouvi uma voz infantil me chamar.

Mas eu ainda estava na inconsciência de meus sonhos.

—Mama! Papa! – A voz insistiu

Que voz estranha, ela era infantil, mas não era de Henry, eu nunca a havia ouvido.

Será...

Levantei em um salto.

—Mama! Papa!

—Daniel – Chamei.

—Hm? – Ele acordou desorientado.

—Eu sou louca. Você também está ouvindo?

—O que?

—Mama! Papa! – A voz gritou quase em um choro.

—Ouviu?

—Sim, o que é? Quem é...?

—Eu acho que sei.

Sai correndo até o quarto de minha pequena. 

Ela estava se apoiando no berço e chorava:

—Mama! Papa!

—Oh, meu amor! – Falei e a peguei no colo. – Ai sua linda! Você falou!- Falei enchendo a de beijos.

Ela me olhou com uma cara de “ta, você também fala”, mas depois riu.

Daniel chegou logo depois.

Olhei para Emily.

—Fala de novo. Para o papai.

Ela olhou para mim e depois para ele batendo palminhas percebendo sua conquista.

—Mama, Papa! – Ela falou.

Daniel a pegou e a encheu de beijos.

—Princesa do papai, coisa linda – Ele dizia entre beijos na bochecha dela.

—Mama! Papa! – Ela falava feliz.

Peguei a câmera correndo e botei em gravar.

—Agora fala de novo anjinha.

—Mama! Papa! – Disse batendo palminhas.

No momento em que ela começou a falar não parou mais.

Mama, Papa, Manho! Vovô! Vovó! Titia! Titio! Mamaeia! Bico!

Ela se tornava cada vez mais inteligente.

Um dia eu estava sentada no sofá lendo e quando vejo há alguém me cutucando olho para baixo e vejo ela de pé.

Fiquei boquiaberta.

Ela riu e saiu correndo, troteando, e gritando.

—Papa! Atutei a mama! – Dizia rindo.

—Volta aqui anjinha! – Corri atrás dela.

Quando cheguei ela estava na cozinha ao colo de Daniel rindo.

—Como ela? Quando ela? Ah Meu Deus!

—Eu e Henry andamos ensinando ela.

A peguei no colo.

—Ai meu amo! Princesa! Ta crescendo tão rápido a minha linda!

Dei vários e vários beijos nela.

—Eca mama! Chega de bezo!

Eu ri.

—Ai se Henry tivesse aqui ele iria adorar vê-la!

—Manho na escola mama! – Ela falou.

Ai que linda!

—Eu sei bebê! Eu sei!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews?