Nova Vida escrita por Bells


Capítulo 36
Capítulo 37 A chegada


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiiiiiiiiiiiiii gente!
Matem sua curiosidade e descubram o sexo do bebê(s)
UASHUA



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POV DANIEL

Sai pra buscar Henry na escola, eu estava um pouco adiantado então tive de esperar.

E foi ai que meu telefone começou a vibrar no meu bolso.

Annabelle?

—Annabelle, oi!

—Daniel! Você precisa voltar logo para casa.

—Eu estou esperando Henry sair da aula. Por que?

—É Luce ela...

—O que tem ela?!

—Deixei-me falar homem! Ela entrou em trabalho de parto. Queria esperar você, mas não vai dar...

—Estou indo para casa.

—E Henry?

—Está saindo agora.

—ARRR! – Ouvi do outro lado da linha.

—Luce?

—ANNABELLE FAÇA O FAVOR DE VIR RÁPIDO! – Reconheci a voz de Ariane.

—Tchau Daniel. – Disse Annabelle e desligou.

Eu entrei na escola e fui direto a sala da Srta. Fitspatrick.

—Sr.Grigori! – Falou Daisy.

—Papai? – Disse Henry.

—Daisy, preciso sair com ele agora – Falei.

Ela pegou a mochila dele e me entregou.

—O que houve?

—É Luce – Falei e peguei Henry no colo – Temos de ir, tchau.

—Tchau, Henry e Sr. Grigori.

Sai correndo de lá e botei Henry na cadeirinha.

—Mamãe tem problema?

—Seu irmãozinho vai nascer hoje.

—Eba!

Sorri pelo seu entusiasmo.

Cheguei derrapando em casa.

—Calma papai! – Pediu Henry se assustando.

Tirei-o do carro e entrei em casa, Francesca estava na sala.

—Onde está ela? – Perguntei.

—AAAAAAAAAAAAAAH! – Ouvi Luce gritar.

—Segure Hen... – Minha fala foi interrompida.

Interrompida por um choro, um choro infantil.

Sorri e Francesca tomou Henry no colo.

Subi correndo até o quarto da onde vinha o barulho.

Eu cheguei lá e vi Ariane, Gabbe e Annabelle arrumando o quarto enquanto na cama escabelada e exausta estava Luce, Luce e ela segurava um embrulho de panos brancos.

—Luce – Falei aliviado.

—Daniel! – Ela falou parecendo mais aliviada ainda em me ver.

—Agora você chega?! – Disse Ariane – Eu quase perdi o braço!

Luce riu.

—Desculpe Ari.

—Tá, mas eu quero ser dinda dela!

—Dela? – Eu perguntei.

Luce sorriu.

—Ela – Falou sorrindo para a bebê adormecida em seu colo.

 

—Gabbe você já a vestiu? – Eu falei – Ela nasceu não faz nem uma hora!

—E daí? Ela nasceu bonita!

—Eu entrei em casa e ela nasceu! Como fez isso tão rápido?

Gabbe sorriu.

—Uma boa mágica nunca revela seus truques.

—Gabbe! – Falei.

—Ok, gente! – Disse Annabelle – Deixe-os a sós.

Ela empurrou Gabbe e Ariane para fora do quarto deixando apenas eu, Luce e nossa filha.

Sentei-me na cama ao lado de Luce e passei a mão no rostinho do bebê recém-nascido.

—Ela é parecida com você Luce – Falei dando um beijo na testa dela.

—Eu estou curiosa para ver os olhos – Ela falou.

—Ainda não viu?

—Não consegui ver direito.

—Luce, você escolheu o nome dela?

—Aaah, eu meio que andei pensando.

—Ei, e nem me falou?

Ela sorriu.

—Pensei em Emily eu gosto desse nome.

—Por mim tudo bem. Emily Grigori.

Ela virou o rosto para mim e me beijou.

—Mamãe! – Henry entrou correndo no quarto e logo atrás Gabbe vinha correndo.

—Henry! – Ela disse.

Henry correu e subiu na cama.

—Mamãe quero vê!

Luce riu.

—Vem aqui, anjinho.

Henry obedeceu e se aproximou de Luce que afastou os panos para Henry ver melhor.

—É sua irmãzinha Henry - Falei.

—Emily. – Disse Luce.

—Emy? – Ele perguntou.

—É ele já deu um apelido – Disse Gabbe.

Todos rimos.

—Mamãe ela pode brincar? – Perguntou Henry.

—Ela ainda é muito pequenina. Mas logo vão poder brincar.

—Eu vou ajudar a cuidar dela! – Disse ele.

Luce beijou o topo da cabeça dele.

—Meu anjinho.

—Pera ai! – Disse Gabbe – Eu tenho que correr! Preciso fazer o quarto.

Ela pegou o celular e saiu falando.

—Alo, oi quero mandar fazer um quarto de bebê, feminino. Lilás e branco. Sim, caprichado. Pra hoje hora! Como assim não tem tempo? Posso pagar o dobro.

Todos nós rimos de Gabbe.

—Tudo bem, agora que o momento família passou – Disse Ariane – Venha Luce vamos trocar sua roupa, deixe Daniel segurar um pouco a filha.

—Não, eu estou me vingando – Disse Luce risonha.

—Ah, você não esqueceu disso?

—Não! – Ela disse rindo. – Ta bom, só um pouquinho.

Eu peguei minha filha no colo e Ariane ajudou Luce a levantar a levando até o banheiro.

—Papai pode pega? – Pergunto Henry.

—Henry com cuidado e só um pouquinho.

Botei-a no colo de Henry e ele se divertiu tendo a irmãzinha no colo.

Levantei da cama para ser trocado os lençóis levei Emily pra conhecer a casa junto a Henry e depois voltei para o quarto.

Quando voltei Luce já estava de pijama e estava prendendo o cabelo.

—Ah, ai estão vocês- Ela disse sorrindo – Onde estavam?

—Mostrando a casa pra maninha! – Disse Henry.

—E você mostrou o quarto de brinca pra ela?

—Sim!

Emily acordou resmungando e antes que eu pudesse fazer algo Luce já a tinha em seu colo e a amamentava sentada na poltrona.

Como ela fez isso tão rápido?

—Daniel! – Ela disse.

—O que houve? – Perguntei indo ao lado dela.

—Os olhos dela... São os olhos da menina de meu sonho.

—Eles são violetas como o seus! – Falou ela.

—Henry quer ver! – Disse Henry.

Peguei Henry no colo pra mostrar á ele.

—Henry tem olhos como os do papai?

—Não, você tem olhos iguais os da mamãe, os olhos mais lindos do mundo – Falei.

—Eba!

Luce riu.

Emily nos fitava sem entender nada.

—Muito bem! – Ouvimos Gabbe lá de baixo – No segundo andar!

—O que é isso? – Perguntou Luce

—Gabbe organizando o quarto de Emily.

—Mas já?

—Ela é rápida.

—Hey Henry! – Disse Ariane entrando no quarto – Vai me deixar brincar sozinha?

—Não titia Ari! – Ele correu até ela, mas voltou e pediu colo, ele apontou para Emily e eu o abaixei na altura dela, ele deu um beijo na testa dela e depois saiu correndo.

—Own, que anjinho – Falou Luce se levantando com Emily.

—Luce! – Falou Gabbe – Toma! Veste nela.

—Gabbe...

—Veste! – Depois disso Gabbe desapareceu no corredor.

Luce começo a tirar a roupa de Emily e vesti-la com o que Gabbe trouxe.

Era um pijaminha com uma toquinha, um bico um cobertor e um ursinho rosa.

Luce enrolou Emily no cobertor.

—Daniel ela terá os mesmos dons que Henry?

Sentei ao lado dela.

—Cada Nelfim tem um dom diferente. Alguns nem tem.

—Mas ela é sua filha vai ter.

Eu ri.

—Vamos descobrir qual é. – Falei.

—E quanto a asas?

Estendi a mão para pegar Emily, ela me passou, tirei a mantinha dela e desabotoei a roupinha o suficiente para procurar em suas costas duas minúsculas cicatrizes brancas.

Ela as tinha.

Vesti-a de novo e enrolei o cobertor nela a segurando com cuidado.

—E então? – perguntou Luce.

—Ela as tem.

—Ah meu Deus.

—Mas talvez não as descubra. Não precisamos comentar com ela nem nada.

—Talvez seja melhor se ela não descubra. – Falou.

—Quem sabe.

—Ei! Vocês! – Falou Gabbe – Eu terminei o quarto e vocês vão vir ver.

Levantei-me com Emily no colo e Luce seguiu conosco.

Gabbe nos conduziu até o quarto que até hoje de manhã era vazio e agora era um quarto de uma bebê.

—Nossa! – Exclamou Luce.

E com razão;

—UAU! – Falei – Gabbe você é louca!

—Isso é um elogio? – Perguntou.

—É sim! – Falei rindo.

—Ah Gabbe muito obrigada! – Falou Luce – Tenho certeza que ela vai amar!

Gabbe sorriu.

—De nada! Agora deixa eu pegar essa gatinha.

Passei Emily pra ela.

Luce analisava o quarto, puxei ela pela cintura e lhe dei um beijo.

—Eu já disse que te amo?

Ela riu.

—Já. E eu também te amo, sabia?

 


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Notas finais do capítulo

beijos, reviews recomendações?