Nova Vida escrita por Bells


Capítulo 29
Capítulo 30 A new dream.


Notas iniciais do capítulo

GENTE O CAPITULO 30!
E eu preciso da dica da leitora Kath1023 portanto se ela estiver lendo isso me manda agora uma mensagem.
LOL



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POV LUCE

Depois de mais dois meses na praia brasileira Fernando de Noronha resolvemos voltar.

Estávamos arrumando as malas.

—Eu vou sentir falta disso – Falei quando Daniel me abraçou por trás.

—Disso? – Ele me beijou.

—Não, isso eu sei que vou ter todos os dias. Eu digo da praia.

—Podemos vir mais vezes.

Sorri.

—E algumas vezes quem sabe, sozinhos.

—Concordo.

Ele me deu outro beijo.

—Vamos – Falei – Temos de arrumar as malas.

—Vai para casa de pijama?

Olhei para minha roupa, é, eu estava de pijama.

Dei um selinho nele.

—Eu já venho.

Melhorou? – Perguntei.

Ele beijou minha bochecha e sussurrou:

—Sabe do jeito que você fica melhor.

Eu ri.

—Vamos arrumar, antes que Henry acorde.

Nós botamos tudo nas malas que a Gabbe tinha organizado, e não era pouca coisa, guardei as coisas de Henry também, o que acabou acordando ele.

Ele esfregou os olhos e se sentou na cama:

—Mamãe?

Fui até o berço antes que ele abrisse as asas.

—Oi, anjo – O peguei no colo.

—Onde vamos?

—Para casa.

—Não! Eu quero ficar.

—A gente pode volta outra vez.

—Não!

—A tia Gabbe ta esperando.

Ele pensou um pouco.

—Ta bom.

—Ótimo vamos botar a roupa.

—Tudo pronto. – Falou Daniel da porta –As coisas já estão no táxi, vamos?

—Mas eu to com fome – Disse Henry.

—A mamãe pega sua mamadeira com leite pode ser?

—Pode!

Nós seguimos Daniel até fora de casa e entramos no táxi

Eu entrei no carro e dei mamadeira ao Henry que tomou rápido todo o leite.

No aeroporto chegamos na hora, sem delongas.

Acomodei Henry no acento da janela para ele poder ver as nuvens, sentei-me no meio para cuidar dos dois.

O que?! Vai saber o que essas aeromoças loiras de farmácia e bundudas vão aprontar para cima de Daniel!

Olha, uma até já ofereceu uma bebida para ele, claro é o trabalho dela, mas podia ter falado comigo primeiro!

O que?! Eu não sou ciumenta!

Um pouco.

Bastante.

Sou ciumenta pacas!

Olhei para o lado e vi o pequeno Henry adormecido,peguei a coberta azul e o tapei.

—Não quer dormir também? – Perguntou Daniel.

—E o que? Deixar essas biscas se atirando para cima de você? Não rola! – Afirmei.

Ele riu.

—Você é linda ciumenta.

—Não é ciúme, é cuidado. Só isso.

—Ah, claro – Sussurrou se aproximando dos meus lábios.

—Não me provoque.

—Ou o que?

—Ou vou ter que te castigar;

—Estamos em publico. –Ele sussurrou mais perto ainda

—Dane-se!

Agarrei seu pescoço e avancei em seus lábios onde nos beijamos com desejo, e só isso. Como ele disse, estávamos em público.

—Pode dormir tranquila se quiser.

—Eu vou vigiar até de olhos fechados – Alertei.

Ele riu enquanto eu encostava minha cabeça em seu ombro.

E ele depositou um beijo em minha testa.

Dormi e para dificultar minha vida sonhei.

O sonho começou com um pesadelo simples, aqueles que eu mal me importava, uma aeromoça dando em cima de Daniel.

Mas depois.

Tudo ficou frio, eu pisquei e mudou o cenário.

Era neve muita neve.

E tudo embaçado. Estaria eu chorando no sono?

mamãe”, era Henry.

Henry” tentei gritar de volta, mas nada saiu.

Então corri em direção aos gritos.

E haviam vários adolescentes, ao meu ver, mas havia algo estranho, eles não tinha Iris, os olhos deles eram completamente brancos eles eram albinos, mas por um lado até era bonitos, uma beleza estranha, tinha flechas, setas, reconheci imediatamente as setas estrelares que quase tirou a vida de Daniel e a minha. E tirou a vida de Cam.

Ouvi de novo Henry e tentei avançar.

Mas um outro apontou uma das setas para meu pescoço e eu congelei, me lembrando que Daniel disse que se eu fosse atingida morria de vez.

Não podia deixar ele, não podia deixar Henry.

Eu travei, com o olhar furioso encarei o monstro que apontava a seta para mim, apesar de ele não ver.

o que você quer?” perguntei raivosa, mas a voz não saiu.

Porém parecia que ele havia entendido.

“Luce” disse ele.

“Como sabe meu nome?” falei ainda muda, e ele me entendeu, mas repetiu.

“Luce”

“O que tem eu?” Perguntei.

O som se tornava cada vez mais distantes, eu ouvia várias “Luce’s” e dessa vez não consegui responder.

E a última coisa que me lembro do sonho eram olhos violetas, não como os de Daniel, olhos violetas femininos.

O que era aquilo?

—Luce! – Chamou –me Daniel.

—Hum? – Falei sonolenta.

—Chegamos.

Sentei-me alarmada e virei para ver Henry, ele dormia sossegado, o peguei no colo.

—Tudo bem, Luce? – Perguntou Daniel.

—Apenas mais um sonho. – Falei.

—Outro? Fale-me...

—Em casa, ok?

—Aham. Vá indo na frente, vou pegar o resto.

—Tudo bem. – Levantei-me – E Daniel?

—Sim?

—Eu te amo. – Dei um selinho nele.

Ele sorriu.

—Também te amo.

Sorri e caminhei com Henry até lá fora, o tapei com a manta.

Esperei Daniel no lugar onde se pega as bagagens logo ele apareceu e pegou as nossas malas botando no carrinho, fiquei com Henry, adormecido, em meu colo o tempo todo até chegarmos em casa.

—Aaaaa! Vocês chegaram! – Gabbe correu e nos abraçou – Ah, o pequenino está dormindo. Deixe-me pegar ele para matar a saudade!

Eu passei Henry para ela e mesmo com ele adormecido ela ficou com ele n colo ao invés de leva-lo para o berço, tudo bem, ela estava com saudade, compreensível.

Cumprimentamos á todos, Annabelle, Francesca, Ariane e o Sr.Cole.

Ariane estava mais elétrica do que o normal, eu havia sentido saudades.

Francesca tinha o ar preocupado, mas sorria.

Daniel apontou com a cabeça para dentro e eu o segui.

—Pode me contar o sonho agora? – Ele perguntou.

—Você dá muita importância para isso, eu devo estar louca. Não é...

—Luce.

Suspirei derrotada.

—Começava com uma aeromoça bunduda paquerando você – Bufei.- Mas isso é um sonho da minha parte ciumenta.

Ele riu.

—Deixe-me continuar. Então o cenário mudou, havia neve, muita neve, era tanta neve que eu mal podia enxergar tudo estava branco, era um tapete de neve por tudo. Então ouvi Henry chamar por mim, tentei chamar de volta, mas a voz não saiu, então corri. Corri atrás da voz do bebê. E quando cheguei ao lugar onde a voz era mais forte havia uma multidão de... Adolescentes? Mas não comuns, albinos e belos, muito lindos de uma forma diferente, e também não tinham Iris, apenas um olho inteiramente branco, o que me assustou. E eu tentei me aproximar de Henry, mas um deles botou a seta estelar no meu pescoço, resolvi não me mexer, eu perguntei o que ele queria, ele falou meu nome, perguntei de novo e ele apenas falou meu nome, então eu comecei a acordar e a ultima coisa que vi foi olhos violetas, como os seus. Mas femininos. – Fiz uma pausa após terminar, Daniel refletia. – O que isso siguinifica?

—Você sonhou com os Párias, Luce. – Falou.

—Aqueles que estão atrás de Henry.

—Aqueles que estão atrás de você e estarão atrás de Henry quando descobrirem sua existência.

—Ah! – Atirei-me de costas para cama – Por que não temos paz?!

Ele se deitou ao meu lado e botou a mexa de meu cabelo para trás.

—Olha três preocupações se foram.

—Do que está falando? Foi apenas Cam!

—Não. Cam foi uma.

—E as outras duas?

—Você pode engravidar que não vai morrer. E... Francesca teve uma reunião com o conselho e Ele.

—Ele?

—Sim. Sobre nós, e Henry.

—Ah, meu Deus! Ele sabe sobre Henry.

—Calma. Eles decidiram permanecerem neutros, se os párias conseguirem, o que não vai acontecer, eles serão aceitos, mas se não eles nãos e importam, já quebrei tantas regras que de nada adianta.

Eu fiquei feliz com isso.

Eu fiquei muito feliz, pulei em cima dele e o beijei ele acariciou minhas costas.

—Eu te amo – Falei descansando em seu peito.

—Eu te amo mais. – Falou ele beijando minha testa.

Eu ri.

—Daniel – Falei desmanchando a risada – Ainda há os párias.

—Sim, há. Mas duvido que aconteça.

—Meus sonhos...

—Você pode errar as vezes.

—Quem dera.

—Vamos ficar alerta, ok? E eu vou falar com Francesca.

—Obrigada.

 


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Foi só uma provinha do que ainda está por vim.
Mas poisé né people, depois de mais uma pequena confusão a FIC acaba bubu
Continuem com as reviews quase em 100 *---------------------------*