Nova Vida escrita por Bells


Capítulo 28
Capítulo 29 Henry?!


Notas iniciais do capítulo

Gente preciso saber, vocês querem que eu continue a FIC ou que termine aqui com só mais um capitulo estilo familia feliz?
Avisem-me.
Curtam o capitulo beijoooooos



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POV LUCE

Estamos a uma semana aqui em Fernando de Noronha.

Saímos para conhecer a praia brasileira, e eu fiquei em desvantagem porque eu não podia falar nada, os brasileiros não entendiam, mas o estranho é que eu entendia eles.

Um dia fomos comer fora e eu surpreendi Daniel quando respondi a pergunta da garçonete.

—Você entendeu? – Ele perguntou.

—Eu sempre entendi português, só não sei falar. – Disse sorrindo, feliz com a reação surpresa dele.

Agora estamos em casa, Daniel está na sala e eu estou fazendo Henry dormir.

Ele se levantou de meu colo e foi até os brinquedos pegou seu ursinho e voltou para meu colo.

—Mamãe? – Falou sonolento.

—Sim, meu amor?

—Podemos ficar para sempre aqui? – Ele perguntou se arrumando em meu colo.

Eu ri.

—Podemos ficar por um tempo, mas não para sempre.

—Eu gosto daqui.

—Eu também.

—Então porque não podemos ficar?

—Porque a Tia Gabbe, a Tia Anne, a Tia Ariane, A Tia Fran e o Tio Cole vão sentir nossa falta.

—Mas...

—Conversamos sobre isso amanhã tá? Você está caindo

—Ta bom.

—Boa noite, anjinho – Sussurrei.

Ele fechou os olhos e eu acariciei seu rosto, logo ele estava submerso em um sonho fora do meu conhecimento.

O botei no berço e encostei a porta de seu quarto.

Fui até a sala onde estava Daniel.

Cheguei por trás dele, ele estava entretido com sua leitura então nem me perceberia.

Beijei seu pescoço por trás e, eu não sei como, ele me pegou e botou-me em seu colo, pegou meu rosto nas mãos e nos beijamos.

—Não sabe como isso é bom. – Falou ele.

—Eu sei sim.

—Não. Depois de vidas e vidas que isso te matava finalmente isso parou e agora posso te chamar finalmente de minha esposa.

Eu não tinha como não me derreter com isso.

—Eu. Te. Amo. – Falei enquanto o beijava.

Ele se levantou comigo no colo.

—Já nadou durante a noite?

—Não.

—Então vamos.

—Mas Henry...

—Está dormindo, e a praia é logo aqui.

—Mas e se algo acontecer?

—Nós voltamos.

—Mas e como vamos chegar a tempo?

Daniel sorriu malicioso e então abriu as asas me deixando estupefaça como sempre, e eu não pude evitar de tocar aquelas asas que são como veludo.

Ele puxou minha boca para dele, fechei os olhos para nos beijarmos e quando abri já estávamos na praia.

Ele me botou no chão delicadamente.

—Não está muito frio?

—Pensei que você conhecesse o Brasil.

—Não tanto quanto você.

—Já apostou corrida com um anjo? – Ele mudou de assunto.

—Eu perderia.

—Quer descobrir?

Não respondi, sai correndo e mergulhei no mar quando voltei a superfície eu não o vi em lugar nenhum, até dois braços musculosos me erguerem do mar.

E quando eu vi estava nos braços dele voando sobre o mar.

—Daniel! Você me assustou.

—Propósito alcançado.

Eu ri.

—Pode me botar de volta no mar?

—Não gosta de voar comigo?

—Gosto, mas agora eu preferia nadar com você.

Ele sorriu e delicadamente pousamos na água morna.

—Assim? – Ele perguntou.

—Assim. – Aproximei-me dele e botei seus braços em minha cintura enquanto eu passava meus braços pelo seu pescoço e os deixava lá selando a parte romântica com um beijo.

—Agora que eu percebi. Eu estou de roupa na água.

—A apressada foi você.

—Eu posso resolver isso.

Afastei-me dele e tirei a blusa depois o shorts que usava.

—E onde vai deixar isso? – Ele perguntou.

Não estávamos muito longe da beirada dei mais alguns passos para fora do mar e joguei as roupas na areia, a praia estava deserta sem perigo de roubo. Mas se roubassem, e daí?

—Pronto – Falei voltando pro mar.

Daniel me olhou de cima a baixo.

—Gostei do seu estilo.

Eu ri.

—Como será que Henry está? Não gosto da ideia de deixa-lo sozinho em casa.

—Ele está dormindo, Luce. E no berço se ele acordar não tem como sair.

—Você falou que ele tem asas.

—Mas não sabe como usa-las.

—Ele pode descobrir. E se não descobrir pode cair do berço... Vamos voltar.

—Luce... – Ele me puxou para perto dele – Só mais alguns minutos ok? Depois voltamos, aproveite um pouco o mar com seu marido.

Sorri, ainda estava hesitante, é loucura deixar uma criança de três anos em casa sozinha, ele estava dormindo, mas e se alguém entrasse e o sequestrasse.

Talvez eu esteja exagerando, é deserto lá e a cabana é escondida.

Uns minutos não vão fazer mau né?

Eu não estou sendo uma má mãe né?

—Luce? – A voz de Daniel me despertou de meus devaneios. – Tudo bem?

—Eu só tava pensando se eu seria uma mãe tão terrível se...

Ele me beijou.

—Se eu deixasse...

Ele me beijou de novo.

—Henry...

E de novo.

—Sozi...

Desta vez eu o beijei e com vontade de tê-lo em mim de novo.

Enrosquei meus dedos em seu cabelo e ele tirou a parte de cima do biquíni que eu usava.

Não era justo só ele se divertir despindo-me.

Tirei seu calção deixando-o apenas de Box as roupas acabaram na areia assim como nós.

Ambos estávamos loucos um pelo outro eu comecei beijando seu peito e pescoço depois a boca enquanto ele prensava nossos corpos um no outro sem dar nenhum espaço entre eles como se fosse juntar um ao outro, rolamos na areia e ele acabou em cima de mim beijando-me em cada lugar de meu corpo.

Anjos são ótimos em proporcionar prazer.

 

—-------------

 

Depois ele me pegou novamente em seus braços e voamos de volta a cabana, botei as roupas molhadas no cesto e botei um pijama em seguida corri até o quarto do Henry para ver como ele estava.

E ele estava como um anjo dormindo apagado em sua cama são e salvo.

Depois eu fui até meu quarto e me deitei ao lado de Daniel ele me puxou para seu peito.

—Viu? – Ele disse – Falei que ele ia viver.

Eu ri.

—Eu me preocupo.

—Teve muitas razões para isso.

—Tive – Sorri já de olhos fechados

—Eu te amo – Ele falou e beijou minha testa.

 

—Eu também te amo.



—Bom dia – Falou Daniel quando acordei.

— Bom dia. Que horas são?

—Onze.

—E Henry ainda não acordou?

—Acordou.

—Onde ele está?

—Calma, ele voltou a dormir só estava com fome.

—Como eu não ouvi?

—Você estava cansada.

—Culpa sua.

Ele riu.

Eu dei um selinho nele e me levantei.

Entrei no closet e troquei a roupa.

Depois sai do quarto e Daniel já não estava mais lá caminhei até a cozinha.

—Café? – Daniel me entregou uma caneca com café.

—Obrigada- Sorri. – Que estranho essa hora Henry já está de pé correndo.

—Ele deve estar cansado também.

Larguei a xícara.

—Vou lá vê-lo.

—Você se preocupa de mais.

—Eu tenho razões;

Dei um selinho nele e segui até o quarto de Henry.

Quando cheguei ao quarto botei a mão na boca para não gritar.

Henry estava acordado.

E fora do berço, e brincando com os carrinhos no chão.

—Henry... Como você saiu do berço? Papai te tirou? – Perguntei.

—Não, mamãe

—Então como?

—Eu imitei o papai. – Ele respondeu simplesmente.

—Como...?

—Eu voei que nem ele.

—DANIEL! – Gritei.

Daniel chegou correndo no quarto.

—Luce o que foi?

—Henry.

—Ele já acordou, estou vendo.

—Não é só isso. Eu não o tirei do berço.

—O que está dizendo...?

—Ele falou que imitou você.

—Ã?

—Ele falou que voo Daniel! Achei que ele não soubesse!

—E não sabia. – Daniel se aproximou da Henry. – Henry?

—Sim papai?

—Há quanto tempo você me imita?

—Há bastante tempo. As vezes você está ocupado com a mamãe então eu mesmo pego o que quero.

Eu e Daniel ficamos vermelhos, entendemos o ocupado, espero que o Henry não entenda como nós.

—Viu! Não devíamos ter saído ontem! Ele podia ter...

—Luce, calma, amor. – Daniel falou – Ele está bem.

—Mas podia não estar!

—Shh, calma, ele estava dormindo.

—Mas e se ele for sonâmbulo?

—Saberíamos.

—Nem sabíamos que ele voava!

—Calma Luce.

—Não!

Daniel ignorou. Voltou a se virar para Henry.

—Pode me imitar agora, Henry?

—Aham.

Henry ficou de pé e de repente pequenas asas brancas como as de Daniel surgiram e ele voo até o berço e depois voltou.

—Ai. Meu. Deus – Falei.

Henry guardou o pequeno par de asas brancas.

—O que foi com a mamãe? – Perguntou Henry.

—Nada, não Henry. Ela só está assustada.

—Eu estou assustando ela?

—Não, anjinho – Falei- Só estou surpresa achei que ia demorar pra você aprender a voar como o papai.

—Mas os passarinhos também voam.

—Voam. – Concordei.

—Luce, não temos que nos preocupar, ele voa bem.

—Claro, por que teríamos de nos importar? – Falei irônica e sai do quarto.

—Mamãe ta brava? – Ouvi Henry.

—Talvez. – Disse Daniel – Eu já volto.

Fui até a sacada logo Daniel estava lá também.

—Luce...

—Não sabíamos que nosso filho voava! Daniel! Que tipo de pais somos?! O deixamos sozinho ontem a noite enquanto nos... Divertíamos no mar! E se ele tivesse voado até lá fora e se perdesse? E se ele ficasse com fome e voasse para pegar comida e acabasse achando uma faca! E se ele fosse a nossa procura e alguém o tivesse visto e o sequestrado...?

—Shhhhhhh, Luce, calma, calma – Ele pegou meu rosto nas mãos. – Ele nunca faria nenhuma dessas coisas porque ele sabe que é errado. Quantas vezes eu, Gabbe, Ariane, Annabelle, ou qualquer outro já explicamos isso para ele?

—Daniel ele é uma criança – Falei com a voz embriagada pelo choro de preocupação.

—Ele é um nelfilim. Ele sabe se cuidar.

—Ele é um bebê!

Daniel me abraçou.

—Eu sei que você não está acostumada com isso. Mas crianças nelfins tem o cérebro muito mais desenvolvido. Eles sabem as coisas certas a serem feitas.

—Como posso ter certeza?

—Ele está vivo e salvo no quarto dele brincando com seus carrinhos?

Eu não sabia mais o que falar.

Tanto que eu já havia passado com Henry. Tantas vezes ele e eu e todos estivemos em perigo. Tantas vezes a beira da morte. Tantos problemas.

E ainda havia mais gente que iria querer ele.

Como eu não ia me preocupar com ele aprendendo a voar?

—Luce, pegue mais leve ok? Além de Henry ser um nelfilim eu sou um anjo que tem laços com ele, eu sinto quando ele está em perigo. Assim como sinto quando você está em perigo.

—Sente?

—Sim.

—Desculpe.

—Tudo bem. – Ele beijou minha testa. – Agora volte pra lá e diga a Henry que está tudo bem, antes que ele traga um zoológico para cá.

Eu ri e o beijei.

—Ok.

Limpei as lágrimas e fui até o quarto de Henry.

—Henry?- chamei, mas ele não estava lá.

Manter a calma, Daniel disse, ele sente quando Henry está em perigo.

Talvez ele esteja em outro canto da casa.

Fui até meu quarto, até o banheiro, na sala, na lavanderia, na garagem e fui até a cozinha onde Daniel estava.

—Henry não está com você? – Perguntei um pouco alterada.

—Achei que estava com você.

—Ah meu Deus!

Sai correndo da casa e logo Daniel estava atrás de mim.

—Calma Luce ele está bem.

—Pare com isso!

—Mas ele está. Eu sinto isso.

Tentei me controlar.

—Pode tentar localiza-lo?

—Ele não está para esse lado com certeza.

Disparei para o outro lado. Que para minha decepção era o lado de maré alta e onde haviam rochas.

Não se desespere Luce.

—Luce. – Daniel estava atrás de mim e pela primeira vez sua voz estava preocupada.

—Meu Deus, o que foi?

—Henry...

—O que tem ele, Daniel?!

—Tem algo errado.

Disparei no caminho das rochas, pulei em cima de algumas e tropecei, logo me levantei, certo que haviam alguns arranhões, mas é o de menos.

—Henry! – Gritei – Henry!

Nenhuma resposta.

Corri para as outras pedras, e não sabia se Daniel estava atrás de mim ou não, mas logo descobri que ele estava voando por cima de mim procurando o pequeno Henry.

—Henry! – Voltei a gritar – Henry!

—Mamãe! – Ele respondeu com a voz chorosa.

—Ah, meu Deus! Henry!

Daniel ouviu também e fomos de encontro a voz.

Eu não conseguia entrar, havia pedras demais e minhas pernas eram demasiadas pequenas para pular e pegá-lo.

—Daniel! – Falei – Você terá de pegá-lo eu não consigo. – Falei, mas Daniel era rápido já estava planando para pegá-lo.

Logo meu anjinho estava choroso no colo do pai.

Afastei-me das pedras e fui até a areia onde Daniel pousou com Henry.

—Henry!- Falei e me abaixei onde ele estava, o tirei dos braços de Daniel e o abracei. – Você está bem? O que houve? Por que foi parar ali? Nunca mais faça isso!

Ele chorava.

—Shhh – Falou Daniel, limpando as lágrimas dele. – Explicará tudo para nós em casa.

Daniel me pegou pela cintura e voamos até a cabana, onde eu fui ate a sala e me sentei com Henry no sofá.

Meus machucados ardiam, mas eu cuidava disto depois.

—Henry conte pra mamãe e pro papai o que houve? – Falei mais controlada

—Vocês estavam discutindo por mim. Não gosto disso! – Ele chorou.

Beijei a cabeça dele e o abracei.

—Não querido. Não. A mamãe só estava preocupada com você, ok?

—Está tudo bem Henry – Falou Daniel acariciando o rosto dele. – Como foi parar naquelas rochas?

—Voando.

Olhei para Daniel com um olhar de “eu falei”

—Henry – Comecei.

—Você não pode usar suas asas para isso. – Falou Daniel – Não quero mais que você faça isso! Nunca mais!

—É Henry – Falei- Você nos deixou muito preocupados!

—Desculpa

—Você se machucou? – Perguntei.

—Não – Ele respondeu – Mas você sim, mamãe. Desculpe. – Ele caiu no choro de novo.

E só quando ele falou Daniel viu os machucados e ficou alerta.

—Shh, não chora – Falei ninando-o – Agora está tudo bem. Você promete nunca mais fazer isso?

—prometo.

—Mesmo?

—Mesmo, mamãe.

—Então fique aqui com o papai enquanto eu limpo isso.

—Ok – Ele fungou.

Passei ele pra Daniel que ainda me encarava preocupado, ele pegou Henry e o abraçou para ele se acalmar.

Dei um beijo na testa de Henry e outro na bochecha de Daniel depois fui até o banheiro e limpei os machucados, coloquei um curativo nos piores.

Quando voltei para sala Daniele estava sentado e Henry dormia em seu colo.

Eu me sentei ao seu lado e acariciei os cachos de Henry.

—Desculpa – Pediu Daniel – Você estava certa; Tenho que tomar mais cuidado.

—Não, eu peço desculpas, se eu não tivesse teimado ele não teria fugido.

—Somos péssimos pais?

—Talvez. É por isso que tentamos melhorar.

—Como você pode ser tão certa?

—Sou mulher – Ele riu – Dê-me ele aqui, vou leva-lo para cama.

Daniel me passou Henry eu caminhei devagar até seu quarto e o deitei na cama, o tapei e fechei as janelas.

 


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Notas finais do capítulo

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