Nova Vida escrita por Bells


Capítulo 21
Capítulo 22 Eu agi. Corri.


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiiiiiie gentem voltei!
Olha só eu to pensando em dedicar o próximo capitulo para a pessoa muito querida que vai fazer uma recomendação da fic quem sabe??
Eiii vocês viram que tem 17 reviews? O numero de sorte do Henry!! *---* UASHAUSH beijos



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POV LUCE

Deslumbrada e preocupada. Boas palavras para me descreverem.

Ser noiva de Daniel é mais do que se pode pedir ou desejar.

E a preocupação tomava grande parte de mim e de minha felicidade.;

Era hoje.

Hoje.

Hoje Cam vinha até nós com o objetivo de fazer Daniel se render para Lúcifer, capturando a mim e a Henry.

Mas Cam não vai vencer, de jeito algum!

Eu acordei e me vesti  passei pelo quarto de Henry, ele dormia como um anjo.

Passei até a cozinha.

Daniel estava lá. Ele sorriu ao me ver e eu retribuí.

Ele caminhou até mim e me pegou pela cintura, passei minha mão por seu cabelo. Seus lábios encaixaram-se nos meus e nos beijamos lentamente, saboreando poder estarmos juntos.

—Dormiu bem? – Ele perguntou enquanto nos separávamos para tomar ar.

—É bem melhor estar acordada aqui.

Ele sorriu.

Agora, por esses segundos, a preocupação sumiu.

Apenas por segundos.

Minha expressão ficou séria.

—Luce – Ele passou a mão em meus cabelos – Hoje vou acabar com isso. E nós vamos poder nos casar e viver em paz, Ok? Mas até lá mantenha-se segura com Henry.

Um lágrima escorreu de meus olhos.

—Tudo bem - Sorri para ele. – Quando ele chega?

—Daqui a algum tempo.

—Mamãe! Papai! – Henry nos chamou.

Fomos até o quarto e Daniel o pegou.

—Oi garotão.

—papai.

—Henry me faz um favor hoje?

—Aham, papai.

—Quero que fique com a mamãe lá embaixo ok?

—Por quê?

—Er... É que vem uns titios do trabalhos do papai.

—Ah ta. Tudo bem.

Eu sorri para Henry, ele estendeu os braços para mim e eu o peguei abraçando-o.

—Daniel - Ouvimos Ariane.

Corremos até lá fora. E eu me surpreendi. Havia neve. Como havia tanta neve?

—Eles estão chegando – Disse Annabelle.

—Luce você e Henry precisam entrar. – Ele falou.

—Não...

—Rápido- Ele me abraçou.

—Mas Daniel...

—Eu amo vocês. Vão.

"I remember tears streaming down your face
When I said, I'll never let you go
When all those shadows almost killed your light
I remember you said, don't leave me here alone
But all that's dead and gone and passed tonight " [Safe And Sound]

 

Eu entro e fecho a porta.

—Henry vá para baixo do sofá.

—Porque?

—Só um minuto.

Ele obedeceu e eu olhei pela janela.

Cam e Daniel discutiam. Cam estava irritado, mas sarcástico.

Ele apontou para a casa. E Daniel enrijeceu se pondo em defesa.

Eu me assustei ao reconhecer a cena de um dos meus sonhos peguei Henry e corri até o porão. Ele ainda usava o pijama .

—Por que temos de ficar aqui mamãe?

—É só por um pequeno tempo, Henry.

Eu o botei no sofá que tinha ali e lhe dei vários carrinhos para se entreter.

—Eu já volto. Não saia daí. Prometa Henry. Não saia.

—Prometo, mamãe.

—Mesmo?

—Aham.

—Bom garoto.

Beijei o alto de sua cabeça e saí, fechei a porta e caminhei até a sala, corri até a sala.

Abaixei-me garantindo que ninguém me visse e espiei pela janela.

Era uma luta.

Que eu nunca havia visto em toda vida.

Eu não sei explicar.

Uma poeira estranha se erguia pelo ar.

Eles lutavam de um modo estranho. Não se atingiam com os punhos era com outro algo. Mas qual?

Eu não via muito por causa da poeira, mas via o necessário para me preocupar. Para arfar de medo.

Eu sabia que haveria as tais setas estelares e estava atenta a isso.

Eu procurava Daniel naquela confusão de asas. Douradas, pratas, mas as de Daniel eram brancas.

E eu estou a procura dessas asas.

Era difícil achar, ás vezes eu via um relance delas, mas logo elas sumiam.

Até que...

A luta parou.

Procurei o motivo entre a poeira e logo achei.

Era um grande motivo.

E doeu ver aquilo.

Daniel estava indefeso caído no chão e Cam apontava para seu peito algo que logo reconheci.

Uma seta estelar.

Não pensei.

Eu agi.

Corri.

Abri a porta que dava para essa confusão de anjos, poeira e neve.

A neve desacelerava meus passos.

—Não! – No ultimo segundo eu me joguei á frente de Daniel.

—LUCEEEEE! – O ouvi gritar.

"If I die young bury me in satin

Lay me down on a bed of roses

Sink me in the river at dawn

Send me away with the words of a love song oh oh oh oh "[If I Die Young]

POV DANIEL

A luta estava mais difícil do que eu pensava.

Os aliados de Cam eram fortes e algo me distraia,

Certamente eu pensava em Luce e em Henry.

Mas não era só isso que me preocupava.

Havia uma força muito forte que vinha de perto.

E eu tentava me concentrar na luta enquanto tentava descobrir o que era essa força.

Será um truque de Cam?

Bem, se era, funcionou.

Quando vi, a luta parou e eu era o motivo. Estava no chão, sem armas, embora Cam tivesse uma, mas não qualquer uma.

Ele tinha uma seta estelar apontada para mim.

Eu havia me desconcentrado tempo o suficiente para isso.

E enquanto eu encarava seu sorriso, de deboche, ofegante a força que eu havia sentido vindo de lá de dentro se tornou mais forte e presente.

E tarde de mais percebi o que era. Percebi quem era.

—Não! – Gritou Luce se jogando na minha frente no ultimo minuto.

—LUCEEEEE! –Gritei quando a vi cair atingida.

Imediatamente Francesca veio ajudar Luce, salva-la.

E eu?

Eu matei Cam.

Com a seta estelar que ele acertara minha Luce eu o matei.

Todos os aliados dele recuaram e saíram em voo.

Cam desapareceu.

A seta não tinha o mesmo efeito sobre Luce.

Só a alma de Luce era imortal.

E havia uma única esperança.

Reverter o efeito.

De destruir para criar. De mata-la para salvá-la.

De meia imortal, para completamente imortal.

Um preço alto, mas necessário. Me ajoelhei ao lado de seu corpo e uma lágrima caiu de meu olho quando vi que seu corpo frágil perdia a cor.

—Francesca, faça – Supliquei.

—Daniel...

—Faça!

Eu não sabia como era feito, se não faria eu mesmo.

Mas eu vi que Francesca estava confusa e insegura.

Tive medo.

Medo por Henry. Recém conhecera a mãe e teria de perdê-la.

Tive medo por mim. Se a minha Luce se fosse seria eu com Henry. E eu não conseguiria.

—Quantas vezes você fez isso? – Perguntou Gabbe insegura ela tinha cabeça de Luce sobre os joelho.

—Duas – Respondeu.

—E quantas vezes deu certo? – Perguntou Ariane.

Francesca não respondeu.

Nem precisava.

Nenhuma das vezes deu certo. Mas dessa vez daria. Tinha que dar. Luce precisava voltar.

A minha Luce.

—Mamãe?! – Todos viramos a cabeça a ponto de ver Henry na porta com os olhos cheios de lágrimas Annabelle correu e o pegou levando-o para dentro.

Me prendi no rosto de Luce.

A mulher que eu tanto amava. Semimorta.

Não;

Ela precisava viver sendo minha Luce. Minha noiva.

Apertei sua mão fria e sem cor sobre a minha.

—Luce – Sussurrei fechando os olhos, uma lágrima escorreu,

—Consegui – Disse Francesca.

Abri os olhos e a fitei como todos.

—Eu acho – Completou.

—Veremos quando ela acordar – Disse Sr.Cole enfaixando onde a seta havia perfurado. Isso a machucava como humana e também podia matá-la.

Eu tomei nos braços seu corpo flácido.

Entrei em casa e caminhei até nosso quarto a botando na cama e a tapando. A neva imprevista esfriara tudo. E daqui a pouco Gabbe viria trocar a roupa dela por uma mais quente.

Minhas esperanças eram de que ela ficasse bem.

 


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews??? vai dizer foi emocionante!