Nova Vida escrita por Bells


Capítulo 20
Capítulo 21 Um Dia


Notas iniciais do capítulo

Gente aprendam, eu sou uma romântica incorrigível então no meio de guerra morte e pa, tem que ter romance!
asuashu beijos



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POV DANIEL

Nós saímos cedo deixando apenas Ariane com Henry e Luce, procuramos ajuda de outros, mas era difícil porque eu nunca podia dizer o motivo. E eles tinham medo de Cam. Afinal ele era um dos anjos caídos mais poderoso, além de mim, Francesca e Molly.

Mas o que me preocupava realmente era Luce. Ela estava agindo estranho, muito desligada, a mente dela parecia trabalhar em algo que eu não descobria.

 

Nos dividimos. Eu e Gabbe, Francesca e Sr.Cole, e Annabelle foi atrás de uns amigos dela.

Eu e Gabbe passamos por vários lugares onde conhecemos alguns anjos caídos. Mas todos tem medo de Cam.

Apenas uma chamada Ariel tinha raiva o suficiente de tudo que Cam havia feito. E ela sabia sobre Henry, falou que ninguém contou para ela que ela apenas sabia. O que tornava tudo estranho.

Mas tudo bem. Era uma ajuda e ajudas são bem vindas.

Falou que até hoje estaria aqui.

Quando chegamos em casa naquele dia falamos com Ariane e contamos nossa jornada. E nossos aliados foram Ariel e Damon, conseguido por Annabelle.

Eu puxei Luce para o quarto ontem para pedira á ela para ficar calma e prometer que tudo ficaria bem.

—Fique calma está bem Luce? – Pedi olhando em seus olhos

—Não posso. Não com Henry ameaçado. E com vocês entrando em uma luta.

—Luce. Sabemos que isso vai ocorrer lá fora. Então por favor, preciso que vocês e esconda no porão, com Henry. Até tudo acabar. Prometa.

—Prometo manter Henry seguro – Isso não era confiável. Eu desconfiei e tentei imaginar o que ela tramava, e tudo foi em vão, ela era habilidosa em esconder as coisas.

Ela parou pensando em algo.

—Anjos não podem morrer né? – Perguntou temerosa.

Para lhe dar confiança sorri para ela.

—Não com armas mortas, mas com setas-estelares sim.

—Vai ter isso na luta?

Não respondi. Eu tinha medo do que ela faria.

Por um segundo imaginei ela se pondo no meio da luta, setas-estelares podiam mata-la, a alma dela é imortal e as setas atingem imortais.

—Prometa ficar vivo. - Pediu

—Posso tentar.

Ela me abraçou, para dar conforto á ela passei a mão em seus cabelos macios.

—Eu não quero que você tente. Eu quero, preciso de você vivo. Cam não pode vencer vocês. De jeito algum. – Ela falou cokm a voz de choro.

Eu não suportava vê-la assim

—Tudo bem Luce. Tudo vai ficar bem, e nós vamos sem duvida vencer de Cam. –Falei em uma tentativa desesperada de consolá-la.

Agora eu estava deitado na cama com ela adormecida ao meu lado. Anjos não precisam dormir.

Eu brincava com seus cabelos em frente ao rosto, enquanto me perdia em devaneios.

O que será que ela quisera dizer com “Prometo manter Henry seguro”, é claro que ela o manteria seguro, mas qual o segundo sentido nisso? Eu sabia que havia um. Pelo olhar dela, algo me dizia para tomar cuidado.

Será que ela pretendia se juntar a luta? Não, é claro que não. Ela não faria isso.

Ou faria?

Eu queria poder ler a mente dela, as vezes era tão difícil lê-la.

Ela acordou um tempo depois e sorriu ao me ver.

—Bom dia – Ela disse para mim.

—Bom dia. Algum sonho perguntei.

—Não. O que é ótimo!

Eu ri.

Ela se levantou e foi para o banheiro voltou já vestida.

O que dá para se ver em Luce é que ela é instável principalmente nas roupas. Em um dia se veste que nem adolescente rebelde no outro que nem menina meiga.

E ela estava como uma menina meiga hoje.

Eu levantei e fui até ela.

—Eu e os outros vamos sair em busca de mais ajuda. Hoje Gabbe ficará aqui.

—Eu queria ajudar – Ela disse manhosa.

—Você ajuda ficando segura. Aqui.

Ela não gostou disso, mas apenas suspirou.

—Tudo bem. Quando voltam?

—Antes do anoitecer.

—Que horas são?

—Seis da manhã.

Ela fechou os olhos e suspirou.

—Ta. Tudo bem.

—Prometo tentar voltar logo.

—Faça o que precisa – Disse ela abrindo os olhos.

Beijei ela e sai.

Era estranho nós não éramos casados, mas as vezes eu esquecia disso. Já que foram séculos amando ela. E apenas namorávamos e olhe lá.

Eu cogitei a opção de pedi-la em casamento. Mas para ela seria estanho não? Ela tem 17 anos (em corpo e mente).

Eu penso nisso depois preciso adiantar isso.

POV LUCE

Ótimo, Daniel saiu de novo. Agora era eu, Henry e Gabbe.

Me ocorreu um pensamento engraçado quando acordei hoje e o vi do meu lado.

Como se fossemos casados. O que seria o esperado, já que agimos como tal e temos um filho.

Mas não era isso que me atormentava agora. Eu estava roendo as unhas de nervosa. Um dia. Só um dia. Pelo o que eles acham Cam atacará amanha.

Amanhã.

Eu tenho que prepara-me e achar uma desculpa para Henry, pois terei que leva-lo ao porão.

—Bom Dia, Luce- Me disse Gabbe quando cheguei na cozinha ela me alcançou uma xícara de café enquanto tomava a sua de chá.

—Bom dia Gabbe – A cumprimentei. Era incrível como Gabbe parecia uma super modelo.

—Eu sei que está nervosa Luce, todos estamos. Mas calma vencer de Cam vai ser a parte mais fácil.

—É isso que me preocupa.

—Olha Luce...

—Podemos falar de outra coisa?

—Claro. Sobre o que?

—Perdi dois anos da vida de Henry. Daniel não me contou nada. Acho que foi doloroso para ele. Mas você pode me contar. Mostrar fotos. Se tiver.

Ela sorriu, saiu da cozinha e voltou com algumas fotos na mão.

Nos sentamos na mesa da cozinha.

—As fotos são poucas, nunca tiramos muitas.

Ela ia me passando as fotos após ela mesma olhá-las e suspirar.

Ele era tão perfeitinho. Perfeito, alias. Tinha 6 fotos, e 3 em preto e branco, mas ele era uma coisa meiga de mais.

—Quando foi isso? – Apontei para uma das fotos.

Gabbe riu.

—Ele tinha quase um ano. Foi quando eu o tirei do banho e ele se escondeu nas coberta e daí ele sai rindo e dizia “tututi”.

Eu ri junto a ela.

—Essa aqui foi quando ele tinha quase um mês. – Ela apontou para uma em que ele dormia com uma toquinha na cabeça.

—Ah, que lindo. E eu perdi isso? – Falei.

Ela riu.

—Tem muito caminho pela frente.

—É o que eu espero. Como foi o 1° aniversario dele?

—Estávamos. Eu, Ariane, Annabelle Sr.Cole e... E Daniel. Foi difícil para ele. Foi doloroso, o aniversário de Henry era o aniversário de sua morte também, mas Daniel se mostrava forte.

—Pobre Daniel. E onde estava Francesca nisso tudo?

—Ela ainda não sabia, pelo menos achávamos que não. Ela veio esse ano a nós. Ela é o anjo da adivinhação não sei como fomos tolos a ponto disto.

Eu admirei de novo a foto de Henry.

—Mamãe! – Ele chamou do quarto.

—Antigamente ele dizia “ Tia Gabbe” – Falou Gabbe fazendo beicinho.

—Tia Gabbe! – Ouvimos do quarto e rimos.

Nós fomos até ele.

—Bom dia, pecurrucho – Falou Gabbe dando um beijo de esmagar bochecha.

—Bom dia, meu anjo – Disse beijando sua testa.

—Bom dia, mamãe, Bom dia, tia Gabbe.

—Deixa eu matar sua saudade e escolher uma roupa para você?- Pediu Gabbe.

—Pode mamãe?

—Mas é claro.

 

Depois disso eu e Gabbe nos sentamos para brincar com ele.

Ele começou bem. Com duas mulheres do lado dele. [risos]

 

Eu e Gabbe conversamos a tarde inteira ela me contou a vida de Henry, nesses dois anos, e eu prestei o máximo de atenção para não perder nenhum detalhe.

—Luce? – Daniel me chamou um pouco depois deles chegarem trazendo mais dois ajudantes – Posso falar com você. – Seu rosto mostrava um sorriso suspeito.

—Sempre que quiser – Respondi.

Ele me pegou delicadamente pela mão e me levou até a parte de trás da casa onde estava fresquinho e escuro as estrelas brilhavam e a lua estava alta.

—Luce... – Agora ele parecia encabulado. – Olha, isso é meio estranho sabe... Nas circunstancias que estamos – Ele riu encabulado.

Se eu soubesse do que ele falava eu também acharia estranho, mas não sei.

—Já que eu nunca fiz isso em nenhuma das outras encarnações e eu nunca achei que um dia faria, bem achei uma única vez. Mas eu tenho que perguntar isso até amanhã, sabendo que eu fiz isso.

Eu o mirava curiosa. Nervosa. Angustiada. Esperançosa. Não sei o que eu sentia eu sei que algo me dizia que era algo bom.

—Luce, quer casar comigo? – Ele perguntou mirando meus olhos.

Eu perdi o ar e as palavras.

Minha mente gritou: SIM! SIM! SIM! De imediato, mas eu demorei a encontrar as palavras.

Eu o abracei.

—Sim! – Falei percebendo lagrimas em meu rosto.

Ele me abraçou também.

E quando eu me afastei ele pegou minha mão, especificamente meu dedo anelar e colocou nele um anel com uma ametista, da cor de seus olhos. Eu tive que controlar o choro, uma alegria em meio as preocupação.

Ele me puxou para ele e me beijou.

 


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Notas finais do capítulo

obrigada por todos que mandam reviews para mim, isso sempre me alegra a continuar.