Nova Vida escrita por Bells


Capítulo 16
Capítulo 17 Voltando para Casa


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiiiiiiiiie eu voltei! PARA NOSSA ALEGRIA com um novo capitulo.
Vou dedicar para Luna Angel que tem acompanhado fielmente a fic.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/209559/chapter/16

POV LUCE

Henry ainda dormia. Eu havia levantado e me vestido há uma hora, que passara conversando com Daniel.

—O que foi decidido? – Perguntei.

—Vocês voltam comigo.

—Então o que eu sonho é realmente real. – Engoli em seco. Ele acariciou minha mão.

—Temo que sim, Luce,

—Mas por quê?

—Isso não se sabe. Quem sabe você desenvolveu isso como um modo de saber sobre Henry, já que... Você sabe.

Assenti.

Eu acho que pelo de elas estarem mais ausente, as sombras, eu me lembrei quando eu encostei em uma e ela me mostrou os dois.

—Daniel – Comecei. – As som... Os Anunciadores trazem fatos do passado, interligados a nós. Certo?

—Sim. – Ele estranhou eu tocar no assunto.

—E se eu quisesse ver esses fatos era só tocar um?

—Não. Demora tempo até aprender a usar um anunciador. Por que?

—Em uma noite, ainda na Dover - Pareciam séculos atrás. Como estaria Callie? - ,eu toquei em um e ele se abriu me mostrando você e Henry, até eu empurra-la e ela sair pela janela, junto com outras.

—Alguém deve ter aberto antes e deixado pronta para você. Assim você só a tocava...

—Quem?

—Quem sabe, Ariane, ela é de fazer isso.

—Mas porque?

—Para mostrar que está tudo bem.

—Como ela sabia onde eu estava?

—Sempre estamos cientes de sua localização.

—Sempre?

—Demora até lhe acharmos, mas quando a achamos não perdemos mais sua localização.

—Sempre reencarno perto de você?

—Talvez. Algumas vezes vou mais longe possível de sua ultima encarnação, para que você não passe por isso de novo. Mas ai você nasce lá.

—Você me reconhece quando sou criança?

—Lhe reconheço de qualquer jeito.

Sorri.

—E eu sempre te reconheço?

—Você sempre se apaixona por mim e diz que me conhece de algum lugar. Eu nunca afirmei. Até hoje.

Será que se não fosse pelo sonho eu me lembraria dele? Será que em todas as vidas há algo que me ajuda identifica-lo?

O celular, que eu recém havia percebido que ele tinha, apitou.

—Sr.Cole está vindo – Falou

—Eu vou vestir Henry

Fui até o quarto onde Henry dormia e troquei a roupa dele, seu sono era pesado, pois ele não acordou. Eu o enrolei na manta azul e o carreguei até a sala;

—Com quantos anos ele vai começar na escola? Porque seria meio estanho eles pintando e aparecer vários animais – Falei.

Daniel riu.

—Até onde der nós o educaremos em casa. Francesca é professora.

—E depois?

—Ele vai para Shoreline. A escola de Francesca. Onde vai aprender matérias normais e também vai aprender sobre nosso mundo. Para ele será mais fácil. Sempre conviveu com anjos.

—Os outros nelfins não convivem? – Perguntei surpresa.

—Não. O nelfim fica com o pai humano.

—Por quê?

—O anjo não pode se responsabilizar por tal ato.

—Mas você...

—Eu? É diferente...

—Porque eu estava morta.

—Não. Também. Mas mesmo que estivesse viva eu não faria diferente. Não sou como os outros anjos. Henry é meu filho também e eu não o cuidaria de longe.

—Quebraria as regras?

—O que eu teria a perder?

Eu ri.

—De qualquer modo eles não sabem sobre Henry nós o escondemos. Pelo menos eles não sabiam. Não sei mais se sabem ou não.

—Acha que podem vir atrás de Henry também? – Perguntei receosa.

—Só depois que nos resolvermos com Cam.

—De qualquer jeito alguém vai tirar Henry de nós.

—De mim – Corrigiu ele.

— Como assim?

—Você ainda não viu? Não é só Henry que eles querem, é você também. Não vão levar só um vão levar os dois. A principal ideia é minha rendição. Eles sabem que eu faria o possível e o impossível por vocês.

Passei a mão em seu rosto.

—Daniel...

Fomos interrompidos pelo barulho de elices.

—Vamos- Falou Daniel.

Ele pegou as duas mochilas e eu levei Henry.

Mós permanecemos em silêncio apenas trocando olhares.

—Mamãe – Henry acordou – Onde estamos?

—Indo para casa

—Eba! – Ele vibrou e então viu Daniel e bateu palminhas se sentando em meu colo – Papai! Você vem junto!

Daniel gostava de ser chamado de pai tanto quanto eu de mãe. Ele passou a mão no rostinho dele.

—É claro que sim – Ele disse – Tia Gabbe está louca por te ver.

—Tia Gabbe!

Sr.Cole começou a pousa o helicóptero depois de algumas horas quando já estava anoitecendo.

Henry estava ansioso por voltar.

Sr.Cole pegou uma mala e Daniel outra, eu sai como sempre carregando Henry.

Nós entramos na sala e Gabbe veio direto.

—Oi, meu pequenino! – Ela pegou Henry,

—Tia Gabbe! – Ele a abraçou.

Gabbe me deu um beijo na bochecha,

—Tudo bem, Luce? – Me perguntou.

—Sim. E por aqui?

—Indo – Ela sorriu.

Eu cumprimentei os outros.

—Luce – Falou Francesca- Podemos conversar.

—Claro.

—Não demore, Mamãe! – Falou Henry.

Sorri.

—Pode deixar, pequeno.

Francesca me conduziu até a cozinha.

Ela me pediu para sentar e sentou também.

—Luce, preciso que você me conte todos os sonhos. Com todos os detalhes.

Eu senti meus olhos arderem quando as lembranças dos sonhos vieram.

—O 1° começou quando ‘’acordei’’ nessa nova vida.

—E como ele era?

Eu me sentia na psicóloga.

—Era escuro.Frio, E era chuvoso. Daniel estava lá, com as grandes e majestosas asas brancas abertas envoltas em um bebê recém nascido de olhos avelã, na época eu não sabia quem era Henry nem Daniel, eu chamava Daniel de ‘O Anjo’. No sonho, Daniel sorria, por segundos. Ele ficou com os olhos assustados e tudo explodiu. Embora uma única vez eu o tenha visto voar com Henry para longe e voltar e me abraçar até tudo explodir.

—Foi o dia que Henry nasceu e você morreu. – Era estranho como ela falava, normalmente. Normalmente Daniel não conseguia falar.

Apenas assenti.

—E os outros?

—Em outro eu descobri quem Cam era... Normalmente sonho com ele...

Passei uma hora e meia falando com Francesca, acho eu. E eu sei que algumas lágrimas caíram e eu as limpava teimosamente.

—Só isso?

—Até agora sim.

—Se tiver outro eu preciso que me conte.

—Pode deixar.

Eu me levantei e abracei Francesca.

—Obrigada – Falei.

—Pelo o quê, querida? – Por tudo.

Eu sai da cozinha e vi que Henry estava brincando com as tias.

Eu não fui até ele apenas porque precisava pensar um pouco.

Eu fui até meu quarto e o de Daniel e segui até nossa banheiro, lavei meu rosto e sequei.

Quando voltei para o quarto Daniel estava lá e me abraçou.

—Francesca falou com você? – Perguntou

—Sim. Sobre os sonhos. Eu odeio relembra-los.

—Eu sei. Mas agora Francesca já sabe o que precisava.

—Espero ter ajudado.

—É claro que sim.

—Isso vai acabar logo?

—Não sei, Luce. Eu tenho que derrotar Cam e seu exercito. Mas não é só eles que a querem, os párias também, assim que souberem que você voltou.

—Vou ter que viver escondida. E Henry também.

Ele assentiu.

—Não queria isso para você Luce. Eu nunca devia ter interferido em sua vida.

—Se não tivesse Henry não existiria.

—Ele está em perigo também.

—Se você fosse embora e me deixasse sozinha com ele seria pior. Eu morreria sem você.

—Queria ter uma forma de mudar isso, se eu fosse mortal...

—Mas não é.

—Mas se eu fosse viveríamos uma vida normal.

—Escute. – Falei tocando seu rosto obrigando-o a me encarar- Nossas vidas não são normais. Temos vários obstáculos pela frente. Cam, os Parias. Aquele Cara Lá Em Cima e o debaixo. Mas eu te amo e eu espero que me ama igualmente. Esse amor sofreu todas vezes que foi interrompido. Mas sei que o amo o suficiente e amo Henry o suficiente para ter certeza de que tudo vai ficar bem.

Em vez de falar algo ele me puxou para si e me beijou intensamente.

Daniel é do tipo que demonstra em atitudes.

Ele passou a mão por debaixo de minha blusa conforme o beijo era mais intenso e a tirou sem interrompe-lo, desabotoei sua camisa e a tirei, nós dois caímos na cama.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai? mereço reviews?
Beijos